Pensando em 1995 é um puta filme, principalmente pelo feito das quatro protagonistas serem mulheres pretas fortes e consolidadas e debater algo que até hoje está em voga, a solidão da mulher preta!!! E a maneira como o afeto transpassa a nós pretos de uma maneira tão complexa.
Fascinado por Cruella. Que trilha sonora RICA!!! A Emma impecável como sempre! Roteiro e direção de parabéns, fazia tempo que um filme me dava a sensação que tudo poderia acontecer, foi ótimo! Acredito que seja o melhor live action da Disney, simplesmente por não subestimar tudo o que a personagem pedia, eles não são condescendentes com a maldade dela, mas sim honestos, e não querem recontar uma história, mas sim, contar uma, que é o que os live actions deveriam ser, não recontar, mas sim contar!
As referências; A trilha e toda a atmosfera do começo dos anos 2000 levam o filme a patamar tão gostoso de identificação individual, principalmente aqueles que são, como eu, amantes do Hip-Hop e do R&B! Foi um filme aconchegante que com toda certeza irei rever várias e várias vezes!
Inicio do meu mergulho no monumento que era Christopher Wallace! Achei um filme extremamente melódico, com o pico em sua cena final, e não tinham nem como ser diferente quando a história é sobre B.I.G. É bem angustiante observar a teia se afunilando, em relação ao Chris e o Tupac, porém observar a grandiosidade particular de cada um, apaga qualquer angustia. Foi um bom começo!
O que temos aqui é mais do que variantes ou justiça a ser feito, o que temos aqui é visão! Eu me lembro nitidamente da sensação que eu tive no exato segundo que eu sai do cinema em 2017: FRUSTRAÇÃO! Frustração como fã de quadrinho; Frustração como fã da DC; Frustração como fã do Snyder. E não por ele ter feito um trampo ruim, mas por ele não ter conseguido finalizar o trampo dele. Foi uma luta até chegarmos em 2021 e podermos ver a visão do Snyder da forma mais livre possível, e é uma vitória. Agora tirando essa parte de desabafo. Estamos diante de um épico, e não só um épico a altura de Tolkien, contos de Merlim ou qualquer outro clássico, as normas são as mesmas mas o aparelho usado é extramente bem remendado! Em vários momentos eu sentia o impossível, o Snyder conseguiu invocar as animações, os quadrinhos e ao mesmo tempo o cinema e literatura épica no mesmo espaço, no mesmo conjunto, tudo está ali orquestrado e se movendo em cada cena ou situação. São quatro horas? São, mas o todo dessas quatro horas acaba se tornando duas, de tão excelente que tudo acaba se tornando. Tenho ainda sim meus poréns, eu acho que em alguns momentos tentando invocar um humor ou até uma leveza tudo fica meio desengonçado, e algumas falas servidas com um tabu bem quebrado, também me deixaram meio constrangido, não soa natural! Mas isso acaba sendo por menores de uma orquestra inteira bem arranjada, até nos menores detalhes ele conseguiu entregar referências, de lanternas a Robin e afins tudo está ali presente! Eu me senti novamente com 10 anos de idade, completamente abobalhado! Um viva a Zack Snyder!
Tão inesperado quanto o raiar de um novo dia, e ao mesmo tempo tão contemplado quanto uma arte meticulosamente planejada. Perfeito pra um domingo chuvoso de um dia qualquer, melódico mas ao mesmo tempo acolhedor, como um abraço sincero, mas nem tanto assim.
Cara... A única coisa que passava pela minha cabeça era: ''como esse filme é branco''... Sério, teve um momento que realmente me incomodou assistir ele, não tinha nenhum personagem preto, zero... Eu sei lá, quando a gente percebe isso fica um pouco difícil de assistir quando não tem nenhuma representatividade, nenhuma! Mas não olhando pro zero de representatividade e diversidade, até que é um filme gostoso, a ideia das histórias mirabolantes é bem legal, um bom filme, pensando em roteiro.
Sei lá, eu entendo a importância e até achei legal até um certo ponto (perdão pela redundância), mas sei lá, um momento o filme me perdeu e ai quando a gente ta mais consciente assistindo é meio constrangedor as piadas e situações... Mas uma boa comédia.
Genérico em todo o seu significado, o roteiro colocava sempre motivos para entendermos o motivo pelo Chris Pratt ter acordado a Jennifer, porém, sei lá, não comprei a ideia, e quando isso rola é difícil embarcar no filme, mesmo sendo um naufrago no espaço...
Gente eu acho que todos nós devemos fazer o exercício de entrar na sala de cinema, sentar e apenas se divertir sem compromisso e sem sermos presunçosos e pretensiosos. Eu li críticas e ouvi opiniões das quais queriam algo próximo de Coringa, mas, o filme nunca prometeu isso, E QUE BOM! Coringa é uma coisa e Aves de Rapina é outra diferente. Aves de Rapina atira Glitter na sua cara e muita cor e purpurina, E QUE BOM! Que ótimo. São gêneros de narrativa diferente, um mostra a desesperança e o outro a esperança. Mano eu me divertir pra cacete vendo esse filme, e era uma sensação tão gostosa, parecia um episódio de algum desenho antigo, tipo Scooby Doo, e que gostoso foi, eu sai to cinema leve, extremamente leve, e o melhor que esse filme realmente só podia ser da Arlequina, só podia. Não tem confusão narrativa, a história vai e vem acompanhando a mente da personagem, é preguiçoso das pessoas apenas apontarem isso como uma coisa negativa do filme, o que pra mim é a mais divertida, descobrir as coisas com o passar do que a Arlequina vai lembrando ou querendo contar. E as demais personagens, as Aves de Rapina, mano, cada uma teve seu momento, e seu tom na história, deixando sempre um gosto de quero mais, e espero ganhar mais em breve. Eu estou muito feliz e satisfeito com todo o leque de possibilidades narrativas e tons que a DC está dando pra cada um dos seus personagens, isso enriquece o universo e não deixa ele monótono ou como se fosse pra chegar em níveis, como uma outra rival... Enfim, o que tiro disso é que precisamos sair mais de paetês pelas ruas e que as pessoas precisam apenas sentar na cadeira do cinema e curtir e parar de querer achar pelo em ovo.
Apenas uma frase: Let's Make America Great again... Achei do caralho criarem uma trama de detetive em uma Era Trump e colocarem em protagonismo absoluto uma imigrante e com essa temática ir expondo todo o cinismo, o preconceito velado e toda a sujeira da America perante a esse povo que TAMBÉM é americano. E tudo isso em uma trama extremamente americana, mas contada e desenvolvida de forma diferente. E culminando em um final inteligente e ácido. Amei.
Irei teclar uma coisa que me deixa extremamente frustrado hoje em dia nos filmes de gênero Nerd, principalmente franquias antigas e renomadas como Star Wars.
Que é a necessidade enorme de fazer algo extremamente sem personalidade e narcisista.
Eu entendi, compreendi e aceitei a nostalgia no despertar da força, era esperado e é realmente compreensível, no entanto, não apresentar NADA DE NOVO durante TRÊS FILMES, ficar se repetindo, se auto homenageando, com medo e com preguiça só porque uma mitologia apenas já tinha se provado anos atrás... Gente é um absurdo.
Você gastar três filmes pra refazer os passos dos anteriores, e eu nem digo da trilogia clássica, até a bomba dos anos 200 eles pegam referência e isso é triste de mais.
Você gasta dinheiro, você contrata pessoas pra fazer um copia e cola, porque você ACHA que não tem mais o que falar e que essa história apenas se repete só que agora com representatividade... Gente é frustrante.
O legal da premissa dessa nova trilogia, além de sim, da representatividade, era ter uma protagonista que além de mulher, ela veio do nada, do nada, ela não é especial, não, na verdade, o que faz ela especial é ela não ser. Pegam isso constroem junto de vilões que são complexos e que agora poderia vir algo diferente, com dois personagens secundários que poderiam ter formado um puta casalzão LGBT, quase uma Leia e um Han Solo do século 21.
Pegam tudo isso e jogam no lixo, ''porque você precisa respeitar a história'', ''porque o filme é um marco'', ''mas foi feito coisas diferentes''. Porra mano! É frustrante de mais.
Eu ando extremamente decepcionado com essa nova leva de franquias, tenho medo por Matrix, porque pensando em agradar os fãs os roteiristas, produtores e diretores cortam o que faz dessas franquias serem o que elas são: A Criatividade e O Novo.
Todas elas sempre apresentaram O Novo de alguma forma. A visão que eu tenho que hoje em dia na indústria não existe mais O Novo, ele ta bem escondido, encolhido, com medo, medo vindo da indústria que acha que tudo que foi novo já foi apresentado e que agora é hora de requentar. Triste.
Fazem mais de cinco horas que eu sai da sessão, e eu não paro de chorar. Sempre que eu reflito sobre essa obra, as lágrimas esvaem do meu corpo. A relação com o vazio, o lugar de pertencimento, pertencer e sentir pertencido, enfim, realizar o seu sonho, o seu desejo, ser quem você é, ver isso tirado de Guida e Eurídice foi tão violento quanto uma cena de tiroteio. Sentir na pele e dentro do nosso intimo que a vida daquelas mulheres estava sendo roubadas e redirecionadas sem a menor vontade delas, foi desesperador. A fotografia compactuou pra deixar tudo perfeito nesse melodrama tropical, ah uma cena em um plano aberto onde apenas uma silhueta está presente junto de um off que eu apenas não consegui e desidratei. Tudo fecha com a maior chave de ouro possível, DONA FERNANDA MONTENEGRO, e eu não preciso dizer mais nada.
Engraçado, parecia que eu conhecia a Hebe, a imagem, o nome, tudo dela é tão familiar é tão presente no cotidiano do brasileiro, enfim, desde sempre, que parecia que eu sabia de tudo da vida dela, que era como ''A Hebe? Ah a Hebe, então a Hebe foi isso, aquilo e aquilo lá também'', como a nossa cabeça engana e como a gente sempre está errado mas disposto a evoluir. O que eu tiro de conclusão deste filme em um primeiro momento é: Eu não conhecia a estrela do brasil. Mas essas uma hora e pouquinho serviram para abrir meus olhos, eu cheguei em casa e foi como um quebra cabeça que começou pelo filme e em uma pesquisa, depois duas, depois três, eu tive uma vaga ideia da grande, monumental e complexa mulher que é Hebe Camargo, a Estrela do Brasil. No mais, eu adorei o filme. Eu amei o como eles jogavam a câmera nas costas dela e deixava sempre o auditório de frente e deixava ela quase como uma deusa mesmo, com os seus súditos gritando, esperneando junto da censura, só que o público gritava o obvio ''Hebe Eu te Amo'', a censura sentia o mesmo obvio mas gritava o contrário... Parabéns a Andréa, que era a minha maior preocupação, foi o maior deleite dentro desse filme, junto do roteiro e da fotografia linda de viver.
Cansativo é a palavra EXATA que define a conclusão dessa história, MANO... Não tinha necessidade mais de duas horas de filme. Não tinha. Eu entendi lá pelo meio do filme o que o Andy quis fazer, o povo gostou das crianças, o povo praticamente escolheu o elenco adulto, quiseram usar isso até o último, mas sinto dizer, não era mais a hora das crianças... Eu gosto das transições de cada um do seu ''eu'' adulto para o seu ''eu'' criança, mas foi ficando muito, mas muito cansativo com o passar do filme, ter toda a hora essa transição. Eu esperava mais cenas do Pennywise, eu adorei a cena de abertura, todo aquele jogo de câmera na água, foi lindo, a plástica inteira foi linda, mas num grau geral eu sai com dor de cabeça pelos ''Jump scare'', muitos e sem a menor necessidade. Enfim num grau geral foi até que um final razoável, era só não ter alongado o tempo de duração.
Eu me vejo imerso em todas as camadas que esse filme oferece pra gente, e em como uma viagem enlouquecida de ácido eu me vejo paralisado olhando pra tela grande do cinema e pensando em voz alta, quase imperceptível mas ao mesmo tempo alto, que arte. Toda a proposta do filme que é desafiar nós a tirar nossas próprias conclusões sobre tudo aquilo é deliciosa. Eu tirei as minhas, e como um amigo diz, não existe certo ou errado, existe o nosso guia e nossa vivência e experiência perante ao tempo, e a minha me levou pra diversos caminhos com um mesma chegada, coube a mim escolher o caminho, e eu o fiz. Eu achei fascinante o que o Kleber e o Juliano quiseram propor, realmente é um filme de ação e ficção cientifica que somente só poderia ser feito por um BR, e essa identificação é incrível. Eu percebi que eles trouxeram um pouco até mascarada entre camadas um pouco do discurso lá de Aquarius, junto da situação atual do nosso país e isso virou uma coisa tão boa. Eu espero que pelo menos vá pro Oscar ou pra algum Globo de Ouro da vida, esse filme merece, merece por finalmente enterrar o cotidiano miserável que sempre é imposto, e dar luz com brilhantismo a toda não só origem e cultura, de forma digna e magistral, mas tratar o brasileiro como realmente ele é, um povo que não desiste nunca.
Uma clara homenagem a Pretty Woman, trazendo não só quase todo o elenco de volta, como a explosiva parceria entre o Gere e a Roberts, além da comemoração dos nove anos (NA ÉPOCA) de Pretty Woman, no entanto, ficou na promessa. Eu amo a Julia Roberts e amo as comédias românticas dela, porque elas não apenas isso e muitas vezes são mais profundas e exigem algo a mais de nós, o que me alegra, no entanto, nesse filme, eu não sei, parecia que ela tava no automático e a parceria explosiva entre ela e o Gere, parecia mais uma birra chata entre dois chatos. TRISTE. E o gozado que no mesmo ano saiu o incrível Notting Hill, que é mil vezes superior a esse aqui. Aliás o meu favorito da carreira da Julia.
Pra mim que sou viciado e fascinado pela história do cinema e da TV, eu adorei, realmente foi um prato cheio. Eu nem liguei ou senti as quase três horas. Aliás, quanto mais melhor. Ma pensando no grande público, realmente esse filme acaba sendo sem querer ser pra um nicho específico. E sobre isso eu ainda não sei se foi uma boa do Tarantino, ao mesmo tempo que ele nitidamente queria muito fazer uma homenagem pra si mesmo, e vendo todo o saldo da carreira dele e esse sendo o seu penúltimo trabalho, eu acredito que ele mereça ter um pouco de egoísmo e egocentrismo. Eu adoro o como ele trabalha a tensão em todos os seus filmes, mas aqui é muito particular, porque pra quem conhece real toda aquela horrenda história da Sharon Tate com o Manson, quanto mais o filme avançava mais eu ficava apreensivo para o que iria acontecer e quando chegou o momento e rolou tudo aquilo que rolou, PORRA! O Tarantino não podia ter sido tão ele e tão foda ao mesmo tempo. Aliás toda a figura angelical que ele cria em cima da Tate, fazendo ela ter o minimo de falas, em cenas mais contemplativas, solares, quase bíblicas, é uma puta sacada, porque mano, realmente não tem mais o que se dizer ou até se explorar desse caso, a decisão dele sobre tudo, de como abordar a Sharon, foi mais do que respeitável, foi lindo. Eu amei o DiCaprio, sério, indicação realmente mais do que garantida, toda essa dualidade da personagem que ao mesmo tempo é sensível precisa se manter forte em frente uma indústria em transição, ai eu amei. Brad Pit, eu não sei ainda, eu vi e revi o filme e ainda não sei o que falar sobre o Brad Pit, porque ao mesmo tempo que eu gosto eu tenho ainda dúvidas sobre. Enfim, adorei o filme, amei a trilha sonora, preciso nem falar da ambientação, enfim, valeu pro tudo.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraA longitude dessa obra é enorme!
É o que eu tenho a dizer...
Falando de Amor
3.2 36 Assista AgoraPensando em 1995 é um puta filme, principalmente pelo feito das quatro protagonistas serem mulheres pretas fortes e consolidadas e debater algo que até hoje está em voga, a solidão da mulher preta!!! E a maneira como o afeto transpassa a nós pretos de uma maneira tão complexa.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraFascinado por Cruella.
Que trilha sonora RICA!!!
A Emma impecável como sempre!
Roteiro e direção de parabéns, fazia tempo que um filme me dava a sensação que tudo poderia acontecer, foi ótimo!
Acredito que seja o melhor live action da Disney, simplesmente por não subestimar tudo o que a personagem pedia, eles não são condescendentes com a maldade dela, mas sim honestos, e não querem recontar uma história, mas sim, contar uma, que é o que os live actions deveriam ser, não recontar, mas sim contar!
No Embalo do Amor
3.1 17As referências;
A trilha e toda a atmosfera do começo dos anos 2000 levam o filme a patamar tão gostoso de identificação individual, principalmente aqueles que são, como eu, amantes do Hip-Hop e do R&B!
Foi um filme aconchegante que com toda certeza irei rever várias e várias vezes!
Notorious B.I.G. - Nenhum Sonho é Grande Demais
3.7 99Inicio do meu mergulho no monumento que era Christopher Wallace!
Achei um filme extremamente melódico, com o pico em sua cena final, e não tinham nem como ser diferente quando a história é sobre B.I.G.
É bem angustiante observar a teia se afunilando, em relação ao Chris e o Tupac, porém observar a grandiosidade particular de cada um, apaga qualquer angustia.
Foi um bom começo!
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KO que temos aqui é mais do que variantes ou justiça a ser feito, o que temos aqui é visão!
Eu me lembro nitidamente da sensação que eu tive no exato segundo que eu sai do cinema em 2017: FRUSTRAÇÃO!
Frustração como fã de quadrinho;
Frustração como fã da DC;
Frustração como fã do Snyder.
E não por ele ter feito um trampo ruim, mas por ele não ter conseguido finalizar o trampo dele.
Foi uma luta até chegarmos em 2021 e podermos ver a visão do Snyder da forma mais livre possível, e é uma vitória.
Agora tirando essa parte de desabafo.
Estamos diante de um épico, e não só um épico a altura de Tolkien, contos de Merlim ou qualquer outro clássico, as normas são as mesmas mas o aparelho usado é extramente bem remendado!
Em vários momentos eu sentia o impossível, o Snyder conseguiu invocar as animações, os quadrinhos e ao mesmo tempo o cinema e literatura épica no mesmo espaço, no mesmo conjunto, tudo está ali orquestrado e se movendo em cada cena ou situação.
São quatro horas? São, mas o todo dessas quatro horas acaba se tornando duas, de tão excelente que tudo acaba se tornando.
Tenho ainda sim meus poréns, eu acho que em alguns momentos tentando invocar um humor ou até uma leveza tudo fica meio desengonçado, e algumas falas servidas com um tabu bem quebrado, também me deixaram meio constrangido, não soa natural!
Mas isso acaba sendo por menores de uma orquestra inteira bem arranjada, até nos menores detalhes ele conseguiu entregar referências, de lanternas a Robin e afins tudo está ali presente!
Eu me senti novamente com 10 anos de idade, completamente abobalhado!
Um viva a Zack Snyder!
O Amor de Sylvie
3.6 41 Assista AgoraTão inesperado quanto o raiar de um novo dia, e ao mesmo tempo tão contemplado quanto uma arte meticulosamente planejada.
Perfeito pra um domingo chuvoso de um dia qualquer, melódico mas ao mesmo tempo acolhedor, como um abraço sincero, mas nem tanto assim.
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas
4.2 2,2K Assista AgoraCara... A única coisa que passava pela minha cabeça era: ''como esse filme é branco''...
Sério, teve um momento que realmente me incomodou assistir ele, não tinha nenhum personagem preto, zero... Eu sei lá, quando a gente percebe isso fica um pouco difícil de assistir quando não tem nenhuma representatividade, nenhuma!
Mas não olhando pro zero de representatividade e diversidade, até que é um filme gostoso, a ideia das histórias mirabolantes é bem legal, um bom filme, pensando em roteiro.
Loucademia de Polícia
3.4 377 Assista AgoraSei lá, eu entendo a importância e até achei legal até um certo ponto (perdão pela redundância), mas sei lá, um momento o filme me perdeu e ai quando a gente ta mais consciente assistindo é meio constrangedor as piadas e situações... Mas uma boa comédia.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraGenérico em todo o seu significado, o roteiro colocava sempre motivos para entendermos o motivo pelo Chris Pratt ter acordado a Jennifer, porém, sei lá, não comprei a ideia, e quando isso rola é difícil embarcar no filme, mesmo sendo um naufrago no espaço...
Amazing Grace
4.1 18 Assista AgoraMonumental em todo o seu significado... Eu estou sem palavras, apenas e somente, sem palavras.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KGente eu acho que todos nós devemos fazer o exercício de entrar na sala de cinema, sentar e apenas se divertir sem compromisso e sem sermos presunçosos e pretensiosos. Eu li críticas e ouvi opiniões das quais queriam algo próximo de Coringa, mas, o filme nunca prometeu isso, E QUE BOM! Coringa é uma coisa e Aves de Rapina é outra diferente.
Aves de Rapina atira Glitter na sua cara e muita cor e purpurina, E QUE BOM! Que ótimo. São gêneros de narrativa diferente, um mostra a desesperança e o outro a esperança.
Mano eu me divertir pra cacete vendo esse filme, e era uma sensação tão gostosa, parecia um episódio de algum desenho antigo, tipo Scooby Doo, e que gostoso foi, eu sai to cinema leve, extremamente leve, e o melhor que esse filme realmente só podia ser da Arlequina, só podia.
Não tem confusão narrativa, a história vai e vem acompanhando a mente da personagem, é preguiçoso das pessoas apenas apontarem isso como uma coisa negativa do filme, o que pra mim é a mais divertida, descobrir as coisas com o passar do que a Arlequina vai lembrando ou querendo contar.
E as demais personagens, as Aves de Rapina, mano, cada uma teve seu momento, e seu tom na história, deixando sempre um gosto de quero mais, e espero ganhar mais em breve.
Eu estou muito feliz e satisfeito com todo o leque de possibilidades narrativas e tons que a DC está dando pra cada um dos seus personagens, isso enriquece o universo e não deixa ele monótono ou como se fosse pra chegar em níveis, como uma outra rival...
Enfim, o que tiro disso é que precisamos sair mais de paetês pelas ruas e que as pessoas precisam apenas sentar na cadeira do cinema e curtir e parar de querer achar pelo em ovo.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraApenas uma frase:
Let's Make America Great again...
Achei do caralho criarem uma trama de detetive em uma Era Trump e colocarem em protagonismo absoluto uma imigrante e com essa temática ir expondo todo o cinismo, o preconceito velado e toda a sujeira da America perante a esse povo que TAMBÉM é americano. E tudo isso em uma trama extremamente americana, mas contada e desenvolvida de forma diferente. E culminando em um final inteligente e ácido.
Amei.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraIrei teclar uma coisa que me deixa extremamente frustrado hoje em dia nos filmes de gênero Nerd, principalmente franquias antigas e renomadas como Star Wars.
Que é a necessidade enorme de fazer algo extremamente sem personalidade e narcisista.
Eu entendi, compreendi e aceitei a nostalgia no despertar da força, era esperado e é realmente compreensível, no entanto, não apresentar NADA DE NOVO durante TRÊS FILMES, ficar se repetindo, se auto homenageando, com medo e com preguiça só porque uma mitologia apenas já tinha se provado anos atrás... Gente é um absurdo.
Você gastar três filmes pra refazer os passos dos anteriores, e eu nem digo da trilogia clássica, até a bomba dos anos 200 eles pegam referência e isso é triste de mais.
Você gasta dinheiro, você contrata pessoas pra fazer um copia e cola, porque você ACHA que não tem mais o que falar e que essa história apenas se repete só que agora com representatividade... Gente é frustrante.
O legal da premissa dessa nova trilogia, além de sim, da representatividade, era ter uma protagonista que além de mulher, ela veio do nada, do nada, ela não é especial, não, na verdade, o que faz ela especial é ela não ser. Pegam isso constroem junto de vilões que são complexos e que agora poderia vir algo diferente, com dois personagens secundários que poderiam ter formado um puta casalzão LGBT, quase uma Leia e um Han Solo do século 21.
Pegam tudo isso e jogam no lixo, ''porque você precisa respeitar a história'', ''porque o filme é um marco'', ''mas foi feito coisas diferentes''.
Porra mano! É frustrante de mais.
Eu ando extremamente decepcionado com essa nova leva de franquias, tenho medo por Matrix, porque pensando em agradar os fãs os roteiristas, produtores e diretores cortam o que faz dessas franquias serem o que elas são: A Criatividade e O Novo.
Todas elas sempre apresentaram O Novo de alguma forma. A visão que eu tenho que hoje em dia na indústria não existe mais O Novo, ele ta bem escondido, encolhido, com medo, medo vindo da indústria que acha que tudo que foi novo já foi apresentado e que agora é hora de requentar. Triste.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraUma construção melancólica e lírica do fim.
Em música, em roteiro, em atuação, em fotografia, em tudo.
Simplesmente perfeito em todos os sentidos.
A Vida Invisível
4.3 642Fazem mais de cinco horas que eu sai da sessão, e eu não paro de chorar. Sempre que eu reflito sobre essa obra, as lágrimas esvaem do meu corpo.
A relação com o vazio, o lugar de pertencimento, pertencer e sentir pertencido, enfim, realizar o seu sonho, o seu desejo, ser quem você é, ver isso tirado de Guida e Eurídice foi tão violento quanto uma cena de tiroteio.
Sentir na pele e dentro do nosso intimo que a vida daquelas mulheres estava sendo roubadas e redirecionadas sem a menor vontade delas, foi desesperador.
A fotografia compactuou pra deixar tudo perfeito nesse melodrama tropical, ah uma cena em um plano aberto onde apenas uma silhueta está presente junto de um off que eu apenas não consegui e desidratei.
Tudo fecha com a maior chave de ouro possível, DONA FERNANDA MONTENEGRO, e eu não preciso dizer mais nada.
Coringa
4.4 4,1K Assista Agora"Todo Vilão é o herói em sua própria historia." - Batman
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraVisceral é a minha definição.
E tragam o Oscar do Phoenix logo.
Hebe: A Estrela do Brasil
3.4 182Engraçado, parecia que eu conhecia a Hebe, a imagem, o nome, tudo dela é tão familiar é tão presente no cotidiano do brasileiro, enfim, desde sempre, que parecia que eu sabia de tudo da vida dela, que era como ''A Hebe? Ah a Hebe, então a Hebe foi isso, aquilo e aquilo lá também'', como a nossa cabeça engana e como a gente sempre está errado mas disposto a evoluir.
O que eu tiro de conclusão deste filme em um primeiro momento é: Eu não conhecia a estrela do brasil. Mas essas uma hora e pouquinho serviram para abrir meus olhos, eu cheguei em casa e foi como um quebra cabeça que começou pelo filme e em uma pesquisa, depois duas, depois três, eu tive uma vaga ideia da grande, monumental e complexa mulher que é Hebe Camargo, a Estrela do Brasil.
No mais, eu adorei o filme. Eu amei o como eles jogavam a câmera nas costas dela e deixava sempre o auditório de frente e deixava ela quase como uma deusa mesmo, com os seus súditos gritando, esperneando junto da censura, só que o público gritava o obvio ''Hebe Eu te Amo'', a censura sentia o mesmo obvio mas gritava o contrário...
Parabéns a Andréa, que era a minha maior preocupação, foi o maior deleite dentro desse filme, junto do roteiro e da fotografia linda de viver.
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraCansativo é a palavra EXATA que define a conclusão dessa história, MANO... Não tinha necessidade mais de duas horas de filme. Não tinha. Eu entendi lá pelo meio do filme o que o Andy quis fazer, o povo gostou das crianças, o povo praticamente escolheu o elenco adulto, quiseram usar isso até o último, mas sinto dizer, não era mais a hora das crianças... Eu gosto das transições de cada um do seu ''eu'' adulto para o seu ''eu'' criança, mas foi ficando muito, mas muito cansativo com o passar do filme, ter toda a hora essa transição. Eu esperava mais cenas do Pennywise, eu adorei a cena de abertura, todo aquele jogo de câmera na água, foi lindo, a plástica inteira foi linda, mas num grau geral eu sai com dor de cabeça pelos ''Jump scare'', muitos e sem a menor necessidade. Enfim num grau geral foi até que um final razoável, era só não ter alongado o tempo de duração.
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraEu me vejo imerso em todas as camadas que esse filme oferece pra gente, e em como uma viagem enlouquecida de ácido eu me vejo paralisado olhando pra tela grande do cinema e pensando em voz alta, quase imperceptível mas ao mesmo tempo alto, que arte.
Toda a proposta do filme que é desafiar nós a tirar nossas próprias conclusões sobre tudo aquilo é deliciosa. Eu tirei as minhas, e como um amigo diz, não existe certo ou errado, existe o nosso guia e nossa vivência e experiência perante ao tempo, e a minha me levou pra diversos caminhos com um mesma chegada, coube a mim escolher o caminho, e eu o fiz.
Eu achei fascinante o que o Kleber e o Juliano quiseram propor, realmente é um filme de ação e ficção cientifica que somente só poderia ser feito por um BR, e essa identificação é incrível. Eu percebi que eles trouxeram um pouco até mascarada entre camadas um pouco do discurso lá de Aquarius, junto da situação atual do nosso país e isso virou uma coisa tão boa.
Eu espero que pelo menos vá pro Oscar ou pra algum Globo de Ouro da vida, esse filme merece, merece por finalmente enterrar o cotidiano miserável que sempre é imposto, e dar luz com brilhantismo a toda não só origem e cultura, de forma digna e magistral, mas tratar o brasileiro como realmente ele é, um povo que não desiste nunca.
Noiva em Fuga
3.0 369Uma clara homenagem a Pretty Woman, trazendo não só quase todo o elenco de volta, como a explosiva parceria entre o Gere e a Roberts, além da comemoração dos nove anos (NA ÉPOCA) de Pretty Woman, no entanto, ficou na promessa. Eu amo a Julia Roberts e amo as comédias românticas dela, porque elas não apenas isso e muitas vezes são mais profundas e exigem algo a mais de nós, o que me alegra, no entanto, nesse filme, eu não sei, parecia que ela tava no automático e a parceria explosiva entre ela e o Gere, parecia mais uma birra chata entre dois chatos. TRISTE.
E o gozado que no mesmo ano saiu o incrível Notting Hill, que é mil vezes superior a esse aqui. Aliás o meu favorito da carreira da Julia.
Alguém Especial
3.4 305 Assista AgoraCurti.
Uma comédia bem good vibe pra ver em um dia cansativo. Adoro Gina Rodriguez como bom órfão recente de Jane the Virgin.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraPra mim que sou viciado e fascinado pela história do cinema e da TV, eu adorei, realmente foi um prato cheio. Eu nem liguei ou senti as quase três horas. Aliás, quanto mais melhor.
Ma pensando no grande público, realmente esse filme acaba sendo sem querer ser pra um nicho específico. E sobre isso eu ainda não sei se foi uma boa do Tarantino, ao mesmo tempo que ele nitidamente queria muito fazer uma homenagem pra si mesmo, e vendo todo o saldo da carreira dele e esse sendo o seu penúltimo trabalho, eu acredito que ele mereça ter um pouco de egoísmo e egocentrismo.
Eu adoro o como ele trabalha a tensão em todos os seus filmes, mas aqui é muito particular, porque pra quem conhece real toda aquela horrenda história da Sharon Tate com o Manson, quanto mais o filme avançava mais eu ficava apreensivo para o que iria acontecer e quando chegou o momento e rolou tudo aquilo que rolou, PORRA! O Tarantino não podia ter sido tão ele e tão foda ao mesmo tempo.
Aliás toda a figura angelical que ele cria em cima da Tate, fazendo ela ter o minimo de falas, em cenas mais contemplativas, solares, quase bíblicas, é uma puta sacada, porque mano, realmente não tem mais o que se dizer ou até se explorar desse caso, a decisão dele sobre tudo, de como abordar a Sharon, foi mais do que respeitável, foi lindo.
Eu amei o DiCaprio, sério, indicação realmente mais do que garantida, toda essa dualidade da personagem que ao mesmo tempo é sensível precisa se manter forte em frente uma indústria em transição, ai eu amei.
Brad Pit, eu não sei ainda, eu vi e revi o filme e ainda não sei o que falar sobre o Brad Pit, porque ao mesmo tempo que eu gosto eu tenho ainda dúvidas sobre.
Enfim, adorei o filme, amei a trilha sonora, preciso nem falar da ambientação, enfim, valeu pro tudo.