A série consegue trazer para debate e reflexão temas como machismo, racismo, maternidade, e principalmente a interseccionalidade. As personagens são mais complexas do que bem e mal. Por mais que ações das mesmas sejam condenáveis, a série mostra que todos elas possuem seus dilemas. As relações raciais e o racismo também marcam presença.
Desde ao ingresso da Lexie na faculdade com uma redação plagiada de uma menina negra, com direito a discurso de meritocracia. A relação dela e da sua família com seu namorado. Até mesmo ao fato de que uma criança asiática é abandonada, e não há nenhum ou pouco esforço para encontrar a mãe, que como a série aborda, não demora para procura-la. Ou seja, a existência da criança é subnotificada, tanto que conseguem rapidamente uma nova família para ela. O mesmo aconteceria com uma criança branca?
Destaque para o elenco, todos os personagens passam muita veracidade, principalmente para as atrizes das fases jovens da Elena e da Mia Vale a pena conferir esse drama que se passa nos anos 90, mas infelizmente traz temas pertinentes para se refletir na modernidade.
Um desfecho digno com a proposta de Elite. Por mais que ainda existam cliches e ações bem previsíveis, os personagens e seus dramas ainda salvam a série.
Uma obra bastante ligeira mas também interessante. Há muitos clichês e ações previsíveis, mas nada que foge a realidade da vida de adolescentes. Ainda bem que possui poucos personagens, e os que são apresentados tem função/contexto, já que a série poderia ser um desastre se trouxesse mais dos que são apresentados. No mais, vale a pena acompanhar.
Um ponto que me incomodou bastante é o sotaque dos personagens, principalmente porque não há uma convergência. A mãe a filha trazem o sotaque em algumas falas, os dois filhos não, e o pai vai entre um e outro. A história não traz muitas informações sobre a descendencia/nacionalidade dos personagens, e eu nem sou especialista em línguas/bilinguismo, mas deixa um aspecto bem artificial.
O grande mérito de Elite ainda continua sendo o dimensionamento dos personagens, que vão ganhando níveis e não ficam no vilão/mocinho. Como na temporada anterior, a série ainda tem algumas convenções de roteiros, e que dessa vez interferem bem mais na trama. A fórmula de desvendar um fato X com cenas do passado/presente funciona inesperadamente bem. Ainda assim, continua uma série teen com uma identidade bem marcada e desenvolvimento atrativo.
Uma surpresa frente ao que era esperado. A temporada cai em alguns clichês e convenções, mas tem um desenrolar mais que satisfatório. Há espaço para dimensionamento e profundidade dos personagens, a relação entre eles flui normalmente. Além de trazer naturalmente discussões e assuntos sociais pertinentes. Fotografia expressiva e trabalho de montagem imersivo. Vale a pena conferir.
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Pequenos Incêndios Por Toda Parte
4.3 526 Assista AgoraA série consegue trazer para debate e reflexão temas como machismo, racismo, maternidade, e principalmente a interseccionalidade. As personagens são mais complexas do que bem e mal. Por mais que ações das mesmas sejam condenáveis, a série mostra que todos elas possuem seus dilemas.
As relações raciais e o racismo também marcam presença.
Desde ao ingresso da Lexie na faculdade com uma redação plagiada de uma menina negra, com direito a discurso de meritocracia. A relação dela e da sua família com seu namorado. Até mesmo ao fato de que uma criança asiática é abandonada, e não há nenhum ou pouco esforço para encontrar a mãe, que como a série aborda, não demora para procura-la. Ou seja, a existência da criança é subnotificada, tanto que conseguem rapidamente uma nova família para ela. O mesmo aconteceria com uma criança branca?
Destaque para o elenco, todos os personagens passam muita veracidade, principalmente para as atrizes das fases jovens da Elena e da Mia
Vale a pena conferir esse drama que se passa nos anos 90, mas infelizmente traz temas pertinentes para se refletir na modernidade.
Elite (3ª Temporada)
3.8 300Um desfecho digno com a proposta de Elite. Por mais que ainda existam cliches e ações bem previsíveis, os personagens e seus dramas ainda salvam a série.
Muito interessante o uso do pó florescente para fazer duas revelações. Bem surpreendente.
Com Amor, Victor (1ª Temporada)
4.0 180 Assista AgoraUma obra bastante ligeira mas também interessante. Há muitos clichês e ações previsíveis, mas nada que foge a realidade da vida de adolescentes. Ainda bem que possui poucos personagens, e os que são apresentados tem função/contexto, já que a série poderia ser um desastre se trouxesse mais dos que são apresentados. No mais, vale a pena acompanhar.
Um ponto que me incomodou bastante é o sotaque dos personagens, principalmente porque não há uma convergência. A mãe a filha trazem o sotaque em algumas falas, os dois filhos não, e o pai vai entre um e outro. A história não traz muitas informações sobre a descendencia/nacionalidade dos personagens, e eu nem sou especialista em línguas/bilinguismo, mas deixa um aspecto bem artificial.
Elite (2ª Temporada)
3.8 282 Assista AgoraO grande mérito de Elite ainda continua sendo o dimensionamento dos personagens, que vão ganhando níveis e não ficam no vilão/mocinho. Como na temporada anterior, a série ainda tem algumas convenções de roteiros, e que dessa vez interferem bem mais na trama. A fórmula de desvendar um fato X com cenas do passado/presente funciona inesperadamente bem. Ainda assim, continua uma série teen com uma identidade bem marcada e desenvolvimento atrativo.
Elite (1ª Temporada)
3.7 549 Assista AgoraUma surpresa frente ao que era esperado. A temporada cai em alguns clichês e convenções, mas tem um desenrolar mais que satisfatório. Há espaço para dimensionamento e profundidade dos personagens, a relação entre eles flui normalmente. Além de trazer naturalmente discussões e assuntos sociais pertinentes. Fotografia expressiva e trabalho de montagem imersivo. Vale a pena conferir.