Últimas opiniões enviadas
-
Voltei pra assistir esse filme depois de já tê-lo visto há uns dois anos. Continua um filmão. Trilha, fotografia, tudo. Finalmente, a equipe criativa da Toho preferiu investir numa trama menos do mesmo. As arapucas da burocracia japonesa são o foco — e o bichão radioativo, o terrível background dela.
Gosto de como resgataram a crítica do Godzilla original de 1954 nesse. Gosto de como o filme tece os nervos aflorados sob a burocracia decidindo lentamente quem vive e quem morre. Gosto que o próprio Godzilla, aqui, não é mais um bichão posudo, mas um personagem doente, triste, que sente (e transmite) a dor da existência. Tudo funciona (às vezes, só o CGI que é de se duvidar).
Aviso: o roteiro, decolonialíssimo, vai causar óbvios estranhamentos nos amantes da brega Hollywood... Esse é um filme que só a mente criativa japonesa poderia conceber.
-
Megatubarão
841
-
A primeira vez que vi, achei bem mais interessante que essa segunda vez. Ainda assim, de longe, é o melhor filme de tubarão gigante que já vi. Ou o menos pior... Os efeitos do bichão são bonitos, pra nego nenhum botar em dúvida. A história funciona, e o primeiro plot realmente cata a gente de surpresa. Há personagens estereotipados a ponto de chatos, como o inconveniente DJ, o negão espalhafatoso que, em filmes americanos de protagonismo branco, funciona mais ou menos como o cara gay escandaloso, ou a mulher bonita, histérica e medrosa... Fora outros estereótipos preguiçosos que francamente. Sono. Mas as cenas, a ação, a claustrofobia e a lei do retorno valem a pena pra quem busca se entreter com filme de bicho qualquer coisa que pareça algo um pouquinho mais que qualquer coisa.
Últimos recados
- Nenhum recado para Julian.
Top já está no título. É top mesmo. Não pela nostalgia dos órfãos do original — inclusive, a presença do Val Kilmer é bastante exígua —, mas pela releitura de uma história que, dado o tempo entre um e outro filme, parecia não ter mais o que contar.
Gosto do jeitão poveiro do filme. Explode, plot, beijo, ação, tiro, explode, caiu, cá-bum! Até o Deus ex machina a gente ignora. O filme é bão mesmo, com atuações legais, roteiro fechando conflitos legais e uma trilhazona porreta — que se não resgatou o premiado Giorgio Moroder do original, trouxe agora a incontestável dupla Zimmer + Gaga. Só veja.