Uma das coisas mais difíceis de se ver até o final. Muita vergonha alheia. Não por eles serem gays ou irmãos, mas pelo absurdo de tudo. É uma tentativa tão bizarra de extrair beleza e sentimentalidade de onde não tem nada (como na cena que segue ao funeral da mãe e eles começam a se pegar; péssima execução, parece que eles ficaram com tesão pq a mãe morreu!). O idílio em si que constitui o filme não me desagrada, mas tudo é despropositado e sem gosto. Atuações grotescas, roteiro nonsense, direção de arte e fotografia horrorosas, quando não inexistentes.
O "grande" do título é mais um indice quantitativo do que qualitativo. A ideia de beleza q o filme tenta passar, em última instância, é fiel às limitações da personagem título: exagero, brilho opaco e falta de imaginação. É uma tentativa desesperada de esmurrar os olhos do espectador com "beleza" e "profundidade" do pior tipo q o cinema europeu atual tem a oferecer. Ostentação vulgar - com exceção do casal de nobres arruinados e a tomada da princesa relembrando, silenciosamente, os tempos áureos. É o pior de Fellini, mas com a presunção nova-iorquina e rasteira de Woody Allen - e a paleta é do Lurhman pra piorar as coisas.
A denúncia em si é interessante - assim como a ideia de duplicar a narrativa em dois períodos históricos, supostamente díspares quanto às questões sociais - mas a história é meio forçada. Não que isso em si seja um problema: essa pequena teia de personagens dando voltas em si mesmo podia até ser legal, mas as atuações são péssimas, beirando o caricatural. É tudo muito cru - mas num mal sentido, infelizmente. As sacadas são boas, mas a execução falha bastante (e o que é essa a trilha sonora trollada?). Mas sei lá, vai ver que a mensagem é mais importante do que o meio...
Achei meio burocrático, apesar de curtir o feeling de burguesia injustiçada. Mas esperava mais canalhice da Bette Davis - o grande vilão acabou sendo aquele cabelo horroroso dela
A putaria não me incomoda, poderia até ter vindo mais cedo (o início é um tanto desnecessário). Mas gosto da posição do LaBruce. Acho ele também muito rigoroso na maneira com a qual ele lida com os conceitos. O filme não é uma bula prescritiva ou uma descrição com pretensões de apuro. Acho que ele consegue achar um jeito divertido e irreverente de fazer ressoar as contradições e dificuldades do imaginário revolucionário ocidental. Mas, novamente, faço coro aos que acham o pacing do filme um tanto lento e gratuito. O epílogo também é dispensável. Mas a protagonista vende muito bem seu papel de "Divine" marxista. É um filme que sabe muito bem colocar suas aspas e itálicos apesar de tudo.
Acho que é a coisa mais fumada que eu já assisti. Nada supera as canções do filme e as manifestações antropomórficas dos animais. Detalhe: a Wikipedia diz que a mulher que fez a Tylette, a Gata, fazia voodoo para sabotar a produção. Como não amar a decadência de Elizabeth Taylor? Não é guilty pleasure, é trash mesmo. <3
Judas Kiss
2.6 69Muito ruim, mas vale como trash (mas nem tanto assim)
Do Começo ao Fim
3.0 1,3KUma das coisas mais difíceis de se ver até o final. Muita vergonha alheia. Não por eles serem gays ou irmãos, mas pelo absurdo de tudo. É uma tentativa tão bizarra de extrair beleza e sentimentalidade de onde não tem nada (como na cena que segue ao funeral da mãe e eles começam a se pegar; péssima execução, parece que eles ficaram com tesão pq a mãe morreu!). O idílio em si que constitui o filme não me desagrada, mas tudo é despropositado e sem gosto. Atuações grotescas, roteiro nonsense, direção de arte e fotografia horrorosas, quando não inexistentes.
A Grande Beleza
3.9 463 Assista AgoraO "grande" do título é mais um indice quantitativo do que qualitativo. A ideia de beleza q o filme tenta passar, em última instância, é fiel às limitações da personagem título: exagero, brilho opaco e falta de imaginação. É uma tentativa desesperada de esmurrar os olhos do espectador com "beleza" e "profundidade" do pior tipo q o cinema europeu atual tem a oferecer. Ostentação vulgar - com exceção do casal de nobres arruinados e a tomada da princesa relembrando, silenciosamente, os tempos áureos. É o pior de Fellini, mas com a presunção nova-iorquina e rasteira de Woody Allen - e a paleta é do Lurhman pra piorar as coisas.
Quanto Vale ou É por Quilo?
4.0 253A denúncia em si é interessante - assim como a ideia de duplicar a narrativa em dois períodos históricos, supostamente díspares quanto às questões sociais - mas a história é meio forçada. Não que isso em si seja um problema: essa pequena teia de personagens dando voltas em si mesmo podia até ser legal, mas as atuações são péssimas, beirando o caricatural. É tudo muito cru - mas num mal sentido, infelizmente. As sacadas são boas, mas a execução falha bastante (e o que é essa a trilha sonora trollada?). Mas sei lá, vai ver que a mensagem é mais importante do que o meio...
Nascida Para o Mal
4.1 30Achei meio burocrático, apesar de curtir o feeling de burguesia injustiçada. Mas esperava mais canalhice da Bette Davis - o grande vilão acabou sendo aquele cabelo horroroso dela
Os Excêntricos Tenenbaums
4.1 856 Assista AgoraBem hipsterzinho. Talvez fizesse mais sentido há alguns anos atrás. Prefiro o Moonrise Kingdom particularmente. Mas tem lá seu charme.
O Exército dos Frutas
3.4 74A putaria não me incomoda, poderia até ter vindo mais cedo (o início é um tanto desnecessário). Mas gosto da posição do LaBruce. Acho ele também muito rigoroso na maneira com a qual ele lida com os conceitos.
O filme não é uma bula prescritiva ou uma descrição com pretensões de apuro. Acho que ele consegue achar um jeito divertido e irreverente de fazer ressoar as contradições e dificuldades do imaginário revolucionário ocidental. Mas, novamente, faço coro aos que acham o pacing do filme um tanto lento e gratuito. O epílogo também é dispensável. Mas a protagonista vende muito bem seu papel de "Divine" marxista. É um filme que sabe muito bem colocar suas aspas e itálicos apesar de tudo.
O Pássaro Azul
3.5 16Acho que é a coisa mais fumada que eu já assisti. Nada supera as canções do filme e as manifestações antropomórficas dos animais.
Detalhe: a Wikipedia diz que a mulher que fez a Tylette, a Gata, fazia voodoo para sabotar a produção.
Como não amar a decadência de Elizabeth Taylor? Não é guilty pleasure, é trash mesmo. <3
Manon 70
3.4 8 Assista AgoraPor mais que o filme seja meio canastra, a Deneuve é linda. E o Fremy tem uma cara de corno manso que é bem charmosa, diga-se de passagem...
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraMuito intelectualizado, mas os personagens são desmedidos e não funcionam.