Eu entendo que houve uma tentativa de demonstrar o lado dúbio do personagem do Leonardo DiCaprio, o que deixaria a história mais densa e complexa. No entanto, eu senti que o ator não conseguiu entregar isso, visto que, em nenhum momento, o amor de seu personagem pela Mollie se mostra crível. O mesmo acredito que tenha acontecido com o papel de Robert De Niro, quando o trama aborda sua relação com a comunidade nativa.
O que me incomoda muito é o fato de Nolan se vender como o Augusto da técnica cinematográfica, com aquela baboseira toda de "a sala de cinema ideal", e não conseguir, com isso, extrair sequer um sentimento do telespectador e nem traze-lo para dentro da trama. E olhe que ele abordou uma das temáticas mais nefasta da história, ou seja, nem precisava se esforçar tanto.
É difícil achar graça neste filme quando assistimos a ele nos diais atuais. Realmente, tem que encarar como se estivesse nos EUA dos anos 50. Ou então, vê-lo com o intuito de estudar a época, uma vez que a obra reúne vários elementos da cultura popular americana, estes que, por sua vez, tiveram grande penetração por aqui.
De fato, o filme, visualmente, se assemelha bastante ao Psycho, principalmente ao explorar o jogo de sombras sobre os objetos da casa, técnica que cria aquela atmosfera meio barroca e meio expressionista no cenário. No entanto, diferente da obra de Hitchcock, O Que Terá Acontecido a Baby Jane? conta com o antagonismo marcante de duas personagens, estreladas pelas titãs Joan Crawford e Bette Davis, que aqui se rivalizam até no franzir da sobrancelha (marca registrada das duas atrizes, por sinal).
O roteiro é simples: uma estrela mirim malcriada que vê, ressentidamente, o seu declínio, enquanto que sua elegante e talentosa irmã ascende artisticamente. Tão simples que permitiu, sem perder a concisão, o salto temporal entre os primeiros minutos, quando são apresentadas as personagens no período da infância, e o restante do longa, que conta o desfecho da relação entre elas.
Filme, na escala mineira, bão!
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Assassinos da Lua das Flores
4.1 615 Assista AgoraEu entendo que houve uma tentativa de demonstrar o lado dúbio do personagem do Leonardo DiCaprio, o que deixaria a história mais densa e complexa. No entanto, eu senti que o ator não conseguiu entregar isso, visto que, em nenhum momento, o amor de seu personagem pela Mollie se mostra crível. O mesmo acredito que tenha acontecido com o papel de Robert De Niro, quando o trama aborda sua relação com a comunidade nativa.
Oppenheimer
4.0 1,1KO que me incomoda muito é o fato de Nolan se vender como o Augusto da técnica cinematográfica, com aquela baboseira toda de "a sala de cinema ideal", e não conseguir, com isso, extrair sequer um sentimento do telespectador e nem traze-lo para dentro da trama. E olhe que ele abordou uma das temáticas mais nefasta da história, ou seja, nem precisava se esforçar tanto.
Divinas
4.2 219 Assista AgoraMe permitiu conhecer mais sobre esse lado de Paris que, até então, eu só tinha visto em La Haine.
Juventude Transviada
3.9 546 Assista AgoraÉ difícil achar graça neste filme quando assistimos a ele nos diais atuais. Realmente, tem que encarar como se estivesse nos EUA dos anos 50. Ou então, vê-lo com o intuito de estudar a época, uma vez que a obra reúne vários elementos da cultura popular americana, estes que, por sua vez, tiveram grande penetração por aqui.
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 830 Assista AgoraDe fato, o filme, visualmente, se assemelha bastante ao Psycho, principalmente ao explorar o jogo de sombras sobre os objetos da casa, técnica que cria aquela atmosfera meio barroca e meio expressionista no cenário. No entanto, diferente da obra de Hitchcock, O Que Terá Acontecido a Baby Jane? conta com o antagonismo marcante de duas personagens, estreladas pelas titãs Joan Crawford e Bette Davis, que aqui se rivalizam até no franzir da sobrancelha (marca registrada das duas atrizes, por sinal).
O roteiro é simples: uma estrela mirim malcriada que vê, ressentidamente, o seu declínio, enquanto que sua elegante e talentosa irmã ascende artisticamente. Tão simples que permitiu, sem perder a concisão, o salto temporal entre os primeiros minutos, quando são apresentadas as personagens no período da infância, e o restante do longa, que conta o desfecho da relação entre elas.
Filme, na escala mineira, bão!