Paulo Roberto

Em "Nova York, eu te amo" Os pontos positivos se sobressaem mais uma vez. Determinados curtas são muito tocantes, se não se comoveram é porque são pouco ou nada sensíveis aos temas tocados. Assim como "Paris, je t'aime" ambos filmes obras de artes de projeto ambicioso e pouco valorizado nessa sociedade superficial, com valores cinematográficos medíocres para dizer mínimo e ser piedoso ao extremo com críticos daqui. Ao criticarem superficialmente algo inovador e excepcional acostumados provavelmente a formula patética de Hollywood. Meu desprezo total e antipatia total a quem desprezou, não faço média com idiotas e sim com boas ideias. Mesmo que seja o único no planeta. E isso é uma ótima ideia cinematográfica nesse mercado previsível. Esse filme é algo experimental e muito fascinante do mega projeto as "Cidades do Amor". Só me falta ver "Rio, eu te amo". Que registrem a beleza das grandes cidades do mundo. Diversas visões, interpretações, histórias pequenas e importantes da humanidade. Amplo espaço para diversos diretores no mundo todo, atores do mundo todo e isso é um patrimônio inigualável cinematográfico de todos.