O resultado atingido nas cenas de ação no espaço é impressionante, causando uma grande sensação de interatividade e fazendo prender a respiração em momentos tensos e eletrizantes. Mas infelizmente fica nisso. Um grande excercicio de malabarismo cinematográfico em prol da adrenalina e do entretenimento. Se torna quase patético quando tenta exprimir lições de vida, mas vale pela experiência proporcionada pelas cenas.
Sem precisar de pirotecnias, reviravoltas forçadas e exageros, como é do seu feitio, Polanski constrói um grande filme com uma dose elegante de suspense. O roteiro cria uma situação um tanto Hitchockiana onde o personagem está em uma llha onde gradativamente todos se tornam suspeitos e não confiáveis. A direção tem a marca da competência do Polanski com cenas incríveis como a da fuga nas barcas e o bilhete passando de mão em mão até o rosto da personagem ao recebe-lo ser visto de baixo pra cima. O final faz lembrar "O Grande Golpe" de Kubrick.
Pior filme do Allen (dentre os que já assisti). É difícil vê-lo errando tão feio assim. Uma trama estéril, um roteiro sem inspiração (o que é raro no universo Allen) e uma Scarlett Johansson que definitivamente não se achou no personagem, parecendo uma imitação barata e caricata de alguns tipos femininos da filmografia do diretor. Nem mesmo as piadas salvam dessa vez...Até os melhores deslizam.
O roteiro cai em lugares comuns vez ou outra, mas consegue se manter minimamente digno e longe de forçações mais gritantes comuns em populares do gênero. Não chega ser um grande filme, mas mantem o interesse o suficiente pra ser um entretenimento razoável.
A arte de criar suspense, de contar uma história e levar o expectador aonde quer; Em um momento do filme, você se dá conta de que sente simpatia pelo cara que planeja um assassinato, e chega a torcer por ele(como na cena da cabine telefônica). E quando você menos espera, o filme muda seu ponto de vista, e lá está você torcendo pelo detetive. Cada plano, cada sequência tem a marca infalível de quem sabia exatamente onde pôr a câmera e como movê-la em relação ao movimento dos personagens dentro do apartamento. É um domínio absoluto sobre a linguagem cinematográfica e a contação de histórias. Em uma palavra; Hitchcock.
O que sobra por trás de toda estética meio futurista, meio noir é um filme incrivelmente fraco, com cenas que beiram o patético e sem muita razão de existir. Muito aparato deslocado pra pouco ou nenhum filme.
O filme não dá um corpo sólido a todas as suas ambições e por vezes parece sem coesão, mas traz ideias interessantes como a bateria guiando a trilha sonora. Vale pela crítica á indústria de filmes de heróis que se auto multiplicam como uma praga, emburrecem as pessoas e empobrecem as salas de cinema mundo á fora. Assim como peca pelo excesso de virtuosismo na direção e por tornar a sua critica explicita e mastigada demais em alguns momentos.
Não é que o filme não tenha seus méritos, mas eles se diluem na avalanche de recursos utilizados abusiva e cansativamente ao longo do filme - alguns com resultado duvidoso, outros com resultado sofrivel - transformando o msm num exercício exagerado de estilo, onde no fim, se espremer, não sai nada. Está tão longe do Guy Ritchie, quanto este do Tarantino.
A história meio mal contada e frágil da personagem de Carmem Maura é na verdade apenas uma estrutura que servirá de base para o desenvolvimento de temas envoltos em uma forte carga emocional; segredos de família, traumas, perdas, abuso e tudo, como de costume no universo Almodóvar, sob uma ótica essencialmente feminina.
Melhor filme dos Coen. Narrativa de mestre, alimenta sem pressa as expectativa de um grande duelo eminente e de um desfecho que sublime os desejos de justiça do espectador, e subverte todas elas trazendo a desesperança e o amargo sabor da realidade embrulhados de presente no final. Grande direção e Javier Barden impagável como assassino patológico e indiferente.
Mais uma ótima direção dos Coen. A crítica ao espírito machista ganha uma obviedade desnecessária, sendo mastigada demais ao longo das cenas. Jeff Bridges apesar de investir numa atuação um tanto caricata, não deixa de estar sensacional, mas quem rouba a cena é a Hailee Steinfield, grande construção da personagem.
Longe de ser o melhor filme do Allen, vale pela crítica sobre um universo que o diretor conhece muito bem; o da patológica vaidade Gourmet da alta sociedade, e claro, pelas atuações incríveis de Cate Blanchett (um tanto quanto "over" no final, mas por culpa do roteiro) e da Sally Hawkins, que está perfeita.
"Cores de Almodóvar". Se você não sabe porque a Calcanhoto colocou isso na letra, assista esse filme. No primeiro terço do filme, onde a narrativa é mais clássica, Almodóvar apresenta sua estética de modo brilhante. E é nessa parte do filme que a direção se mostra espetacular. Da metade para frente, o ritmo se torna gradativamente mais histérico e o foco passa a ser os diálogos e a sequência um tanto quanto "nosense" de acontecimentos. O filme aborda a desilusão feminina ante á indiferença masculina, pelo ponto de vista delas, é claro. Mas não evolui nem se aprofunda tanto no tema. Investe em um humor as vezes sensacional, noutras duvidoso, e no fim das contas, os 89 minutos passam rápido e valem muito a pena pela direção, trilha sonora e atuações que juntas resultam num estilo muito especial de fazer cinema; o estilo Almodóvar.
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Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraO resultado atingido nas cenas de ação no espaço é impressionante, causando uma grande sensação de interatividade e fazendo prender a respiração em momentos tensos e eletrizantes. Mas infelizmente fica nisso. Um grande excercicio de malabarismo cinematográfico em prol da adrenalina e do entretenimento. Se torna quase patético quando tenta exprimir lições de vida, mas vale pela experiência proporcionada pelas cenas.
O Escritor Fantasma
3.6 582 Assista AgoraSem precisar de pirotecnias, reviravoltas forçadas e exageros, como é do seu feitio, Polanski constrói um grande filme com uma dose elegante de suspense. O roteiro cria uma situação um tanto Hitchockiana onde o personagem está em uma llha onde gradativamente todos se tornam suspeitos e não confiáveis. A direção tem a marca da competência do Polanski com cenas incríveis como a da fuga nas barcas e o bilhete passando de mão em mão até o rosto da personagem ao recebe-lo ser visto de baixo pra cima. O final faz lembrar "O Grande Golpe" de Kubrick.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraEstiloso, com algumas boas cenas, mas tudo completamente gratuito e vazio.
Scoop - O Grande Furo
3.4 386 Assista AgoraPior filme do Allen (dentre os que já assisti). É difícil vê-lo errando tão feio assim. Uma trama estéril, um roteiro sem inspiração (o que é raro no universo Allen) e uma Scarlett Johansson que definitivamente não se achou no personagem, parecendo uma imitação barata e caricata de alguns tipos femininos da filmografia do diretor. Nem mesmo as piadas salvam dessa vez...Até os melhores deslizam.
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraO roteiro cai em lugares comuns vez ou outra, mas consegue se manter minimamente digno e longe de forçações mais gritantes comuns em populares do gênero. Não chega ser um grande filme, mas mantem o interesse o suficiente pra ser um entretenimento razoável.
Disque M Para Matar
4.4 681 Assista AgoraA arte de criar suspense, de contar uma história e levar o expectador aonde quer; Em um momento do filme, você se dá conta de que sente simpatia pelo cara que planeja um assassinato, e chega a torcer por ele(como na cena da cabine telefônica). E quando você menos espera, o filme muda seu ponto de vista, e lá está você torcendo pelo detetive. Cada plano, cada sequência tem a marca infalível de quem sabia exatamente onde pôr a câmera e como movê-la em relação ao movimento dos personagens dentro do apartamento. É um domínio absoluto sobre a linguagem cinematográfica e a contação de histórias. Em uma palavra; Hitchcock.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraO que sobra por trás de toda estética meio futurista, meio noir é um filme incrivelmente fraco, com cenas que beiram o patético e sem muita razão de existir. Muito aparato deslocado pra pouco ou nenhum filme.
Dr. Fantástico
4.2 665 Assista AgoraPeter Sellers e George C Scott impagáveis!
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraO filme não dá um corpo sólido a todas as suas ambições e por vezes parece sem coesão, mas traz ideias interessantes como a bateria guiando a trilha sonora. Vale pela crítica á indústria de filmes de heróis que se auto multiplicam como uma praga, emburrecem as pessoas e empobrecem as salas de cinema mundo á fora. Assim como peca pelo excesso de virtuosismo na direção e por tornar a sua critica explicita e mastigada demais em alguns momentos.
2 Coelhos
4.0 2,7K Assista AgoraNão é que o filme não tenha seus méritos, mas eles se diluem na avalanche de recursos utilizados abusiva e cansativamente ao longo do filme - alguns com resultado duvidoso, outros com resultado sofrivel - transformando o msm num exercício exagerado de estilo, onde no fim, se espremer, não sai nada. Está tão longe do Guy Ritchie, quanto este do Tarantino.
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4.1 1,1K Assista AgoraA história meio mal contada e frágil da personagem de Carmem Maura é na verdade apenas uma estrutura que servirá de base para o desenvolvimento de temas envoltos em uma forte carga emocional; segredos de família, traumas, perdas, abuso e tudo, como de costume no universo Almodóvar, sob uma ótica essencialmente feminina.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraMelhor filme dos Coen. Narrativa de mestre, alimenta sem pressa as expectativa de um grande duelo eminente e de um desfecho que sublime os desejos de justiça do espectador, e subverte todas elas trazendo a desesperança e o amargo sabor da realidade embrulhados de presente no final. Grande direção e Javier Barden impagável como assassino patológico e indiferente.
A Vila
3.3 1,6KShyamalan no dicionário = pretensiosismo
Bravura Indômita
3.9 1,4K Assista AgoraMais uma ótima direção dos Coen. A crítica ao espírito machista ganha uma obviedade desnecessária, sendo mastigada demais ao longo das cenas. Jeff Bridges apesar de investir numa atuação um tanto caricata, não deixa de estar sensacional, mas quem rouba a cena é a Hailee Steinfield, grande construção da personagem.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraLonge de ser o melhor filme do Allen, vale pela crítica sobre um universo que o diretor conhece muito bem; o da patológica vaidade Gourmet da alta sociedade, e claro, pelas atuações incríveis de Cate Blanchett (um tanto quanto "over" no final, mas por culpa do roteiro) e da Sally Hawkins, que está perfeita.
Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos
4.0 550 Assista Agora"Cores de Almodóvar". Se você não sabe porque a Calcanhoto colocou isso na letra, assista esse filme. No primeiro terço do filme, onde a narrativa é mais clássica, Almodóvar apresenta sua estética de modo brilhante. E é nessa parte do filme que a direção se mostra espetacular. Da metade para frente, o ritmo se torna gradativamente mais histérico e o foco passa a ser os diálogos e a sequência um tanto quanto "nosense" de acontecimentos. O filme aborda a desilusão feminina ante á indiferença masculina, pelo ponto de vista delas, é claro. Mas não evolui nem se aprofunda tanto no tema. Investe em um humor as vezes sensacional, noutras duvidoso, e no fim das contas, os 89 minutos passam rápido e valem muito a pena pela direção, trilha sonora e atuações que juntas resultam num estilo muito especial de fazer cinema; o estilo Almodóvar.