Preciso respirar bem fundo antes de digitar tudo que tá entalado aqui!
Como fã de carteirinha de Haunting of Hill House, cuja qual já assisti mais de cinco vezes, acho que coloquei muita expectativa em Bly Manor.. Nossa, só eu sei o quanto esperei por esse lançamento... e me decepcionei bonito!
Nem mesmo esse elenco incrível conseguiu segurar essa temporada cheia de personagens rasos e sem graça (inclusive quero deixar claro que as atuações são ótimas, os atores só mereciam papéis e histórias melhores)
O roteiro tem tantas pontas soltas que eu terminei pensando "acho que não entendi, vou ter que começar de novo" E EU REASSISTI TODOS OS EPISÓDIOS pra perceber que sim, eu tinha entendido tudo. A história que era ruim mesmo.
Hill House é especial por ser uma série de terror cujo o foco não é o terror (e sim o drama) e todos sabemos que foi isso que fez a série decolar. Claro que Bly Manor deveria seguir pelo mesmo caminho, mas dessa vez os roteiristas se perderam bonito. São muitos dramas paralelos (todos rasos) e nenhum deles se encaixa direito na história.
Vou começar pela Dani e seu ex namorado fantasma. Qual o intuito desse personagem? Em vida, tudo bem, mas na morte? A Dani realmente precisava de um babaca ao pé do ouvido só por ser uma mulher que se percebeu lésbica às vésperas do casamento? Ele morreu porque foi infantil e não soube escutar o que ela tinha a dizer. QUE QUE ELA TEM A VER COM ISSO PRA SER ASSOMBRADA!?
MAS A CEREJA DO BOLO foi quando ela decidiu encará-lo na fogueira. Bastava queimar os óculos pra ele sumir? Quando eu achei que eles fossem conversar e o personagem ganharia um sentido, o episódio acabou e ele nunca mais apareceu
A Hannah era outra que (aparentemente) estava acorrentada ao ex enquanto viva. Eu fiquei com uma pulga atrás da orelha pensando que iam mostrar o que aconteceu pra ela estar sofrendo, mas simplesmente esqueceram disso e focaram só na morte da personagem no episódio dedicado à ela. Pena.
Peter Quint era nitidamente um babaca, mas tão inteligente e manipulador nos primeiros episódios, que chegava a ser cativante (taí o motivo da Rebeca cair na dele) mas foi se tornando um personagem cada vez mais forçado, os roteiristas pareciam que estavam com preguiça de desenvolvê-lo.. Até finalmente ser assassinado de uma maneira idiota.
Focaram TANTO na casa de bonecas da Flora que eu fiquei esperando um episódio sobre isso, ou talvez algum detalhe escondido que mostrasse uma real ligação entre as bonecas e as pessoas que viviam lá. Nada. Só "focaram" mesmo na boneca da mulher do lago (que inclusive também saia pra passear) mas também esqueceram de atribuir um real significado à isso e pra mim, só ficou parecendo que a menina praticava vodu sem perceber
Sobre a Flora e o Miles eu ainda estou na dúvida se meu problema foi com os atores ou com os personagens. Não que eles precisassem ser carismáticos (até porque né, orfãos assombrados), mas eles são tão sem graça que mesmo nos momentos "misteriosos", tava forçado.
O único drama que realmente valia a pena ser explorado era o da Viola e de sua família. Capricharam tão bonito que a temporada inteira podia ser sobre ela (tanto em vida quanto em morte) que daria certo!
O final da temporada me fez chorar da primeira vez que assisti...
Mas só porque a Jamie é uma das únicas personagens que foram bem construídas e com quem você acaba criando uma empatia real (ah e claro, porque tava tocando I Shall Believe). Só por isso.
No geral: The Haunting of Bly Manor falhou no drama e falhou no terror. Falta muito arroz e feijão (além de roteiristas mais interessados em desenvolver seus personagens) pra chegar no nível de Hauting of Hill House.
Esse é o tipo de filme que eu adoro! Poucos atores (ótimos, por sinal), pouca locação, cotidiano nu e um roteiro simples que sustenta todo o filme. É o que dizem: menos é mais! Quando começou, pensei que seria uma comédia escrachada pela forma que conduziram a tecnologia na história mas me surpreendi quando percebi que o filme tinha a mesma linha de Carnage, do Polanski. O final foi meio previsível
visto que o eclipse era sempre colocado nos cortes entre cena e outra para demonstrar as horas passando. Existem outras maneiras de mostrar isso.
Mas isso não estraga o filme. Pelo contrário. Não consigo pensar em outro final para carregar o peso de todo o resto do roteiro sem que ele fique desequilibrado. Inclusive, ouso dizer que o roteiro de Carnage não consegue se manter na mesma linha ate o fim, como Le Jeu consegue. Ponto pro Cavayé, que acabei de conhecer.
Estou aqui pra definir esse filme como: claustrofóbico. Claustr - o - fobia: substantivo feminino - medo mórbido de permanecer em lugares fechados.
A produção de Hush é teoricamente simples: uma única locação, poucos atores, poucos diálogos, nada muito mirabolante... é notável que os gastos foram todos para a maquiagem. Simples, empolgante e desesperador. Hush é um filme que incomoda. Ele já dá indícios que vai incomodar logo no começo, colocando momentos subjetivos quando menos esperamos, deixando as cenas sem áudio algum. Nenhuma voz, nenhuma ambientação, nenhum foley, nenhum nada. O roteiro, que tem como co-roteirista própria Kate Siegel, é maravilhoso e intrigante. Minha parte preferida dele foi o fato de a Maddie ser escritora se encaixar surpreendentemente no final, quando ela está decidindo o que fazer (aliás, adorei essa parte). Sem contar, claro, que o filme nos deixa desesperados em busca de um final. E quando acontece, pode ter certeza, não é o que você imaginava. Imaginar essa situação "comum" em suspenses (um serial querendo invadir sua casa e te fazendo refém com perseguições psicológicas) já nos causa um desespero alucinante. Imaginar essa situação ainda mais com a condição de surda-muda da personagem principal, nos deixa mais despreparados e desesperados ainda. Medo mórbido de permanecer em lugares fechados. Claustrofobia.
Mais do que um filme sobre sexo, Ninfomaníaca é uma poesia sobre a alma e a essência de uma ninfeta atormentada pelo próprio desejo da satisfação e pela transcendência inalcançável.
Audrey Hepburn marcou uma época com seus traços leves e excêntricos e sua dualidade natural entre o delicado e o expressivo. Era uma mulher que fugia dos padrões Hollywoodianos e que conquistou tudo que estava ao seu alcance. Uma analogia talvez ao papel de Déborah François, que além de se mostrar fã do seu trabalho e ter um rosto assustadoramente parecido, também conquistou tudo que pôde durante os 111 minutos de filme. Que aliás, não vi passar! A direção de arte e o roteiro nos faz mergulhar de verdade nos anos 50, coisa que há um tempo já não acontecia comigo. Em suma, não sei porque demorei dois anos pra ver um filme que eu já sabia que iria gostar. Cheio de referências, cheio de charme, cheio de amor e cheio da típica comédia francesa do século XXI.
Um filme de poucos diálogos mas de muitos olhares com uma pegada Tarantinesca na trilha sonora e uma pegada Baumbachiana na fotografia. Sem contar o poster inspirado no clássico do Moctezuma, né? Não esperei muito de A Girl Walks Home Alone at Night, até porque baixei junto com uma penca de outros filmes, mas achei muito interessante! Além de trazer inúmeras referências culturais, ele nos prende mostrando vários personagens aparentemente distantes, com vidas e interesses diferentes, mas que se encaixam perfeitamente durante os minutos graças à garota - e isso inclui o gato. Poético.
Mad Furiosa, porque quem é Max nessa história? Charlize, além de linda, atraiu todo foco pra ela! Mas o filme não é tudo isso que dizem por aí. Ele beira a bom. O figurino e a maquiagem merecem aplausos de pé, a fotografia está impecável, o elenco está maravilhoso, a trilha sonora está magnífica e pontual mas o roteiro é pecaminoso. Quem não assistiu a primeira versão, fica perdido em meio a flashbacks não explicados durante o filme. Um filme de muita ação, efeitos especiais em excesso e muita maquiagem bonita. Apenas.
E por mais que eu não seja favorável àquela história de "vingança pelas próprias mãos", achei bonito e merecido o que aconteceu ao pai-avô no final do filme.
O fato de não ter trilha sonora, deixa o silêncio consumir mais do que as próprias cenas. O que é bom, já que te dá um tempo pra respirar e engolir o que aconteceu. O enquadramento e a fotografia pastel estão maravilhosas. Sempre aquela simetria, ou os atores centralizados e aquelas cores geladas que remetem à psicologia das crianças. Muito bom.
Elena é um filme delicado, com uma história densa. Além de poético, possui uma das fotografias mais lindas que já vi no cinema nacional. Todas as cenas, incluindo as filmagens caseiras, nos deixam intrigados e ao mesmo tempo, calmos e melancólicos. Elas foram minuciosamente pensadas e elaboradas, com a trilha certa e os monólogos certos. Mas demorei para perceber que se tratava de uma história real </3 Sem dúvidas, conceitual. Sem dúvidas, maravilhoso.
Esse filme não é simplesmente uma adaptação. Ele seguiu fielmente à uma obra de extrema complexidade psicológica e mental. Foi colocado aqui, toda a essência da história, sem ocultar um único detalhe. Maravilhoso!
Muito confete para um filme mediano que, assim como muitos que estão sendo lançados atualmente, dá mais importância ao visual do que à história em si. Aliás, esse foi um filme que abusou demais desses recursos. O que além de pedante, o deixa desgastante. O trailer foi uma enganação total. Mostra um lado obscuro quase obsoleto em um filme que tenta mostrar de todos os modos, que nem todos são tão maus quanto aparentam ser. O resultado foi um amontoado de idéias e recursos, jogados de forma violenta para alcançar todos os tipos de públicos. O começo, quando a Malévola ainda é criança, quando conhece o amor e quando o perde é lindo. Mas achei que o filme foi perdendo a essência ao passar dos minutos. Jolie estava mais linda do que nunca (e o figurino, impecável) mas só ela atuou de verdade. O resto do elenco estava ali só como figurante. P.S.: Coisa mais linda ouvir a Lana em dolby surround 7.1 <3
Melhor atriz para esse papel, impossível. Quem mais além de Anna Karina teria um olhar tão singular e encantador a ponto de deixar um homem apaixonado só por uma simples fotografia? A História é linda, mas o filme em si, poderia ser melhor. Talvez a forma de desenvolvê-lo tenha ficado meio frívola (principalmente nas epifanias das cenas que antecedem o final). Mas o fechamento foi inesperado, fugiu do clichê. Este é um filme que nos mostra as várias visões (não opostas, mas distintas) do amor. E mostra pessoas, pessoas normais, que cometem erros e que não conseguem imaginar a si próprias vivendo uma vida a dois.
"Por que Anna.. Anna.. você fica sozinha consigo mesma?"
Baixei ontem pra assistir, mas antes de apertar o play tive vontade de rever o filme que pra mim, tem o maior gostinho de infância do mundo. Mary Poppins é um filme estadunidense de 1964, que conta a história de uma família inglesa, carente de amor, que aprende a ver beleza nas coisas simples da vida. Claro que de um modo muito mais descontraído. Minha mãe sempre foi apaixonada pela Julie Andrews e eu, por tabela, também aprendi a gostar. Quando criança, eu assista o VHS quase todos os dias e cantava supercalifragilisticexpialidoce até as pessoas a minha volta enjoarem. Eu não assistia esse filme há uns onze anos e acabei esquecendo de boa parte dele, claro. Então tê-lo revisto logo antes foi uma ótima base pro Saving Mr. Banks (principalmente para notar os mínimos detalhes). E sinceramente, eu nunca soube da "história por trás da história". Achei tudo muito perfeito, principalmente a trilha sonora, que usou as músicas originais de forma muito mais suave e tocante. Mas não quero falar das atuações, não quero falar das técnicas. Quero falar do filme, que realmente me tocou. Ele nos mostra como todos têm um alguém pra chamar de herói. A autora, Pamela Lyndon Travers (ou apenas Helen) era teimosa, isso não dá pra discordar. Mas depois de assistir Saving Mr. Banks, os motivos dela ficam claros. Ela só queria proteger a imagem do próprio pai. Sei que ainda estamos em Março, mas pra mim, já é um dos melhores longas de 2014. Ele não é filme de "bastidores" - como a tradução do título mostra (aliás, quem teve a idéia de colocar esse título?). Ele é um filme real, de pessoas reais, com histórias reais. Histórias reais que podem ser confundidas até com a sua própria realidade. O nome aqui no Brasil deveria ser literalmente "Salvando Mr. Banks"... porque é exatamente isso o que a Pamela tentou fazer durante os vinte anos de insistência do Walt Disney. Vale à pena refrescar a memória com o clássico, cantar algumas músicas junto e logo depois assistir ao novo filme da Disney, Saving Mr. Banks. Engraçado, dramático, surpreendente e emocionante.
Você sente a dor de não ter uma mãe e a dor e não ter uma filha.
Nunca vi tanto transtorno num único filme. Chega a ser poético o modo como cada um tenta, de modos diferentes, preencher um vazio ou um trauma. Esse filme nos faz mergulhar (literalmente) na mente da protagonista. O tempo todo, me coloquei em seu lugar e sofri junto com ela. Deve ser realmente algo descomunal saber que de uma forma ou de outra,
você foi responsável pela morte de alguém que deveria amar e que provavelmente teria um papel insubstituível na sua vida..
Nem preciso dizer que me emocionei com o final. Estou tentando me recompor até agora. A maioria das pessoas que viram esse filme julgaram a atuação da Jessica Biel. Ainda estou tentando entender o porquê. O papel dela era de uma mulher com transtornos mentais e emocionais. Tinha verdade até no olhar dela. Ela transbordava amor pela "filha" durante o filme inteiro e não consigo imaginar alguém dando vida à Linda se não ela. Conheci a música Chick Habit pela trilha sonora do Death Proof, não sabia que tinha uma versão em francês dela (e adorei ficar sabendo disso). Maravilhoso, sutil, doce e.. "sofisticado".
Achei que pecaram muito na fotografia e que faltou uma trilha sonora concreta, mas mesmo assim, não deixou de ser uma obra magnífica e irresistível. Não poderiam ter escolhido elenco mais bonito. Todos os atores, sem exceção, tinham uma beleza única. Eu gostei muito que o filme foi divido basicamente em duas partes: a menina que descobre os prazeres da carne e a mulher que se preocupa com os afazerem e que se sente constantemente traída. A Léa estava irreconhecível (e não digo isso só pelo cabelo). Eu a conheci em La Belle Personne, como Junie -doce, sensível, meio depressiva (e talvez até um pouco mentalmente transtornada), depois assisti Inglorious Bastards - o papel era pequeno, mas deu para notar o quão passiva e delicada ela era-, depois vi Les Adieux A La Reine - que provavelmente foi o papel que eu mais gostei dela (ela transbordava paixão e devoção pela pátria e pela rainha Maria Antonieta, doando, possivelmente, até a sua vida pelo país). É notável o quanto essa garota evoluiu dramaturgicamente falando. Léa Seydoux é uma mulher incrível e como há muito tempo não víamos no cinema. Além de ser dona de um belo rosto, consegue entrar num personagem como ninguém. Nunca a imaginaria fazendo um papel deste porte (imponente, decidida), mas depois de assistir, não consigo imaginar outra pessoa dando vida à Emma. Depois desse filme, realmente acredito que ela é a atriz mais versátil do cinema europeu atual. O filme me deixou inteiramente triste e encafifada com a realidade do nosso século. É uma realidade fria, baixa, egoísta, onde ninguém aceita as escolhas dos outros - e faz até a própria pessoa querer repensar ou até mesmo ocultar suas escolhas (ou, como no filme, sua sexualidade). Digo isso principalmente pela cena em que
a Adèle é verbalmente agredida pelo seu grupo de amigas, que "suspeitam" -até então- que ela é homossexual. Acho que foi uma das piores cenas do filme (e infelizmente, a mais real).
Concordo com a maioria dos comentários abaixo que falam das cenas de sexo. Todas as cenas, sem exceções, foram realmente exaustivas. Infelizmente fez parecer que o amor delas era mais carnal, do que sentimental. Principalmente vendo pelo lado da Emma. Senti várias vezes que esse relacionamento não era equilibrado. A Adèle sempre amou mais do que a Emma. Mas de qualquer forma, é um filme muito bom. Não assisti aos outros indicados da Palma de Ouro de 2013, mas acredito que este fez jus ao nome da premiação.
Não sei se era a intenção do diretor, mas para mim, o cinegrafista era amador. Além de leves tremidas, ele parecia estar gravando com uma câmera daquelas convencionais. Eles fizeram um ótimo cenário (ou escolheram um local -não sei-) mas o diretor de fotografia não soube explorar isso bem. A história em si é boa, mas sem querer, esperei muito mais e me decepcionei. O ponto alto do filme é a trilha sonora e o Kevin Bacon. Os fãs da saga vão me detonar agora, mas...... Freddy > Jason
Fratura
3.3 920Pegaram Plano de Voo, tiraram o avião, tiraram a Jodie Foster e colocaram um hospital
E AINDA CONSEGUIRAM FAZER UM FINAL DIFERENTE
Adorei!
A Maldição da Mansão Bly
3.9 923 Assista AgoraPreciso respirar bem fundo antes de digitar tudo que tá entalado aqui!
Como fã de carteirinha de Haunting of Hill House, cuja qual já assisti mais de cinco vezes, acho que coloquei muita expectativa em Bly Manor.. Nossa, só eu sei o quanto esperei por esse lançamento... e me decepcionei bonito!
Nem mesmo esse elenco incrível conseguiu segurar essa temporada cheia de personagens rasos e sem graça (inclusive quero deixar claro que as atuações são ótimas, os atores só mereciam papéis e histórias melhores)
O roteiro tem tantas pontas soltas que eu terminei pensando "acho que não entendi, vou ter que começar de novo" E EU REASSISTI TODOS OS EPISÓDIOS pra perceber que sim, eu tinha entendido tudo. A história que era ruim mesmo.
Hill House é especial por ser uma série de terror cujo o foco não é o terror (e sim o drama) e todos sabemos que foi isso que fez a série decolar. Claro que Bly Manor deveria seguir pelo mesmo caminho, mas dessa vez os roteiristas se perderam bonito. São muitos dramas paralelos (todos rasos) e nenhum deles se encaixa direito na história.
Vou começar pela Dani e seu ex namorado fantasma. Qual o intuito desse personagem? Em vida, tudo bem, mas na morte? A Dani realmente precisava de um babaca ao pé do ouvido só por ser uma mulher que se percebeu lésbica às vésperas do casamento? Ele morreu porque foi infantil e não soube escutar o que ela tinha a dizer. QUE QUE ELA TEM A VER COM ISSO PRA SER ASSOMBRADA!?
MAS A CEREJA DO BOLO foi quando ela decidiu encará-lo na fogueira. Bastava queimar os óculos pra ele sumir? Quando eu achei que eles fossem conversar e o personagem ganharia um sentido, o episódio acabou e ele nunca mais apareceu
A Hannah era outra que (aparentemente) estava acorrentada ao ex enquanto viva. Eu fiquei com uma pulga atrás da orelha pensando que iam mostrar o que aconteceu pra ela estar sofrendo, mas simplesmente esqueceram disso e focaram só na morte da personagem no episódio dedicado à ela. Pena.
Peter Quint era nitidamente um babaca, mas tão inteligente e manipulador nos primeiros episódios, que chegava a ser cativante (taí o motivo da Rebeca cair na dele) mas foi se tornando um personagem cada vez mais forçado, os roteiristas pareciam que estavam com preguiça de desenvolvê-lo.. Até finalmente ser assassinado de uma maneira idiota.
Focaram TANTO na casa de bonecas da Flora que eu fiquei esperando um episódio sobre isso, ou talvez algum detalhe escondido que mostrasse uma real ligação entre as bonecas e as pessoas que viviam lá. Nada. Só "focaram" mesmo na boneca da mulher do lago (que inclusive também saia pra passear) mas também esqueceram de atribuir um real significado à isso e pra mim, só ficou parecendo que a menina praticava vodu sem perceber
Sobre a Flora e o Miles eu ainda estou na dúvida se meu problema foi com os atores ou com os personagens. Não que eles precisassem ser carismáticos (até porque né, orfãos assombrados), mas eles são tão sem graça que mesmo nos momentos "misteriosos", tava forçado.
O único drama que realmente valia a pena ser explorado era o da Viola e de sua família. Capricharam tão bonito que a temporada inteira podia ser sobre ela (tanto em vida quanto em morte) que daria certo!
O final da temporada me fez chorar da primeira vez que assisti...
Mas só porque a Jamie é uma das únicas personagens que foram bem construídas e com quem você acaba criando uma empatia real (ah e claro, porque tava tocando I Shall Believe). Só por isso.
No geral: The Haunting of Bly Manor falhou no drama e falhou no terror. Falta muito arroz e feijão (além de roteiristas mais interessados em desenvolver seus personagens) pra chegar no nível de Hauting of Hill House.
Nada a Esconder
3.6 473 Assista AgoraEsse é o tipo de filme que eu adoro!
Poucos atores (ótimos, por sinal), pouca locação, cotidiano nu e um roteiro simples que sustenta todo o filme. É o que dizem: menos é mais!
Quando começou, pensei que seria uma comédia escrachada pela forma que conduziram a tecnologia na história mas me surpreendi quando percebi que o filme tinha a mesma linha de Carnage, do Polanski.
O final foi meio previsível
visto que o eclipse era sempre colocado nos cortes entre cena e outra para demonstrar as horas passando. Existem outras maneiras de mostrar isso.
The OA (Parte 1)
4.1 981 Assista AgoraSó porque é conceitual, não significa que é bom. Beijão!
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KEstou aqui pra definir esse filme como: claustrofóbico.
Claustr - o - fobia: substantivo feminino - medo mórbido de permanecer em lugares fechados.
A produção de Hush é teoricamente simples: uma única locação, poucos atores, poucos diálogos, nada muito mirabolante... é notável que os gastos foram todos para a maquiagem.
Simples, empolgante e desesperador.
Hush é um filme que incomoda. Ele já dá indícios que vai incomodar logo no começo, colocando momentos subjetivos quando menos esperamos, deixando as cenas sem áudio algum. Nenhuma voz, nenhuma ambientação, nenhum foley, nenhum nada.
O roteiro, que tem como co-roteirista própria Kate Siegel, é maravilhoso e intrigante. Minha parte preferida dele foi o fato de a Maddie ser escritora se encaixar surpreendentemente no final, quando ela está decidindo o que fazer (aliás, adorei essa parte). Sem contar, claro, que o filme nos deixa desesperados em busca de um final. E quando acontece, pode ter certeza, não é o que você imaginava.
Imaginar essa situação "comum" em suspenses (um serial querendo invadir sua casa e te fazendo refém com perseguições psicológicas) já nos causa um desespero alucinante. Imaginar essa situação ainda mais com a condição de surda-muda da personagem principal, nos deixa mais despreparados e desesperados ainda.
Medo mórbido de permanecer em lugares fechados.
Claustrofobia.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraMais do que um filme sobre sexo, Ninfomaníaca é uma poesia sobre a alma e a essência de uma ninfeta atormentada pelo próprio desejo da satisfação e pela transcendência inalcançável.
A Datilógrafa
3.9 296Audrey Hepburn marcou uma época com seus traços leves e excêntricos e sua dualidade natural entre o delicado e o expressivo. Era uma mulher que fugia dos padrões Hollywoodianos e que conquistou tudo que estava ao seu alcance.
Uma analogia talvez ao papel de Déborah François, que além de se mostrar fã do seu trabalho e ter um rosto assustadoramente parecido, também conquistou tudo que pôde durante os 111 minutos de filme. Que aliás, não vi passar!
A direção de arte e o roteiro nos faz mergulhar de verdade nos anos 50, coisa que há um tempo já não acontecia comigo.
Em suma, não sei porque demorei dois anos pra ver um filme que eu já sabia que iria gostar. Cheio de referências, cheio de charme, cheio de amor e cheio da típica comédia francesa do século XXI.
Garota Sombria Caminha Pela Noite
3.7 343 Assista AgoraUm filme de poucos diálogos mas de muitos olhares com uma pegada Tarantinesca na trilha sonora e uma pegada Baumbachiana na fotografia. Sem contar o poster inspirado no clássico do Moctezuma, né?
Não esperei muito de A Girl Walks Home Alone at Night, até porque baixei junto com uma penca de outros filmes, mas achei muito interessante! Além de trazer inúmeras referências culturais, ele nos prende mostrando vários personagens aparentemente distantes, com vidas e interesses diferentes, mas que se encaixam perfeitamente durante os minutos graças à garota - e isso inclui o gato.
Poético.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraMad Furiosa, porque quem é Max nessa história? Charlize, além de linda, atraiu todo foco pra ela!
Mas o filme não é tudo isso que dizem por aí. Ele beira a bom. O figurino e a maquiagem merecem aplausos de pé, a fotografia está impecável, o elenco está maravilhoso, a trilha sonora está magnífica e pontual mas o roteiro é pecaminoso. Quem não assistiu a primeira versão, fica perdido em meio a flashbacks não explicados durante o filme.
Um filme de muita ação, efeitos especiais em excesso e muita maquiagem bonita. Apenas.
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraUm filme pra mostrar que cinegrafistas são filhos da mãe
O Sétimo Selo
4.4 1,0KCenas macabras, diálogos pesados, uma bruta realidade e uma baita aula de história baseada no medo e na teologia medieval. Incrível.
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraAngustiante, frio, cru e pesado.
Tenho ódio de histórias como essa (porque sei que a vida imita a arte).
E por mais que eu não seja favorável àquela história de "vingança pelas próprias mãos", achei bonito e merecido o que aconteceu ao pai-avô no final do filme.
O fato de não ter trilha sonora, deixa o silêncio consumir mais do que as próprias cenas. O que é bom, já que te dá um tempo pra respirar e engolir o que aconteceu.
O enquadramento e a fotografia pastel estão maravilhosas. Sempre aquela simetria, ou os atores centralizados e aquelas cores geladas que remetem à psicologia das crianças.
Muito bom.
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraElena é um filme delicado, com uma história densa.
Além de poético, possui uma das fotografias mais lindas que já vi no cinema nacional. Todas as cenas, incluindo as filmagens caseiras, nos deixam intrigados e ao mesmo tempo, calmos e melancólicos. Elas foram minuciosamente pensadas e elaboradas, com a trilha certa e os monólogos certos.
Mas demorei para perceber que se tratava de uma história real </3
Sem dúvidas, conceitual. Sem dúvidas, maravilhoso.
"Sem a arte, eu prefiro morrer"
Crime e Castigo
4.2 32Esse filme não é simplesmente uma adaptação. Ele seguiu fielmente à uma obra de extrema complexidade psicológica e mental.
Foi colocado aqui, toda a essência da história, sem ocultar um único detalhe.
Maravilhoso!
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraMuito confete para um filme mediano que, assim como muitos que estão sendo lançados atualmente, dá mais importância ao visual do que à história em si. Aliás, esse foi um filme que abusou demais desses recursos. O que além de pedante, o deixa desgastante.
O trailer foi uma enganação total. Mostra um lado obscuro quase obsoleto em um filme que tenta mostrar de todos os modos, que nem todos são tão maus quanto aparentam ser.
O resultado foi um amontoado de idéias e recursos, jogados de forma violenta para alcançar todos os tipos de públicos.
O começo, quando a Malévola ainda é criança, quando conhece o amor e quando o perde é lindo. Mas achei que o filme foi perdendo a essência ao passar dos minutos.
Jolie estava mais linda do que nunca (e o figurino, impecável) mas só ela atuou de verdade. O resto do elenco estava ali só como figurante.
P.S.: Coisa mais linda ouvir a Lana em dolby surround 7.1 <3
Anna
3.7 42Melhor atriz para esse papel, impossível. Quem mais além de Anna Karina teria um olhar tão singular e encantador a ponto de deixar um homem apaixonado só por uma simples fotografia?
A História é linda, mas o filme em si, poderia ser melhor. Talvez a forma de desenvolvê-lo tenha ficado meio frívola (principalmente nas epifanias das cenas que antecedem o final). Mas o fechamento foi inesperado, fugiu do clichê.
Este é um filme que nos mostra as várias visões (não opostas, mas distintas) do amor. E mostra pessoas, pessoas normais, que cometem erros e que não conseguem imaginar a si próprias vivendo uma vida a dois.
"Por que Anna.. Anna.. você fica sozinha consigo mesma?"
Roleta Chinesa
4.0 44Fassbinder quis exagerar em tudo (nos diálogos densos, no elenco, no roteiro, na fotografia, no clímax) e acabou deixando tudo vazio.
Como sempre.
Walt nos Bastidores de Mary Poppins
3.8 580 Assista AgoraBaixei ontem pra assistir, mas antes de apertar o play tive vontade de rever o filme que pra mim, tem o maior gostinho de infância do mundo.
Mary Poppins é um filme estadunidense de 1964, que conta a história de uma família inglesa, carente de amor, que aprende a ver beleza nas coisas simples da vida. Claro que de um modo muito mais descontraído.
Minha mãe sempre foi apaixonada pela Julie Andrews e eu, por tabela, também aprendi a gostar. Quando criança, eu assista o VHS quase todos os dias e cantava supercalifragilisticexpialidoce até as pessoas a minha volta enjoarem.
Eu não assistia esse filme há uns onze anos e acabei esquecendo de boa parte dele, claro. Então tê-lo revisto logo antes foi uma ótima base pro Saving Mr. Banks (principalmente para notar os mínimos detalhes).
E sinceramente, eu nunca soube da "história por trás da história".
Achei tudo muito perfeito, principalmente a trilha sonora, que usou as músicas originais de forma muito mais suave e tocante. Mas não quero falar das atuações, não quero falar das técnicas. Quero falar do filme, que realmente me tocou.
Ele nos mostra como todos têm um alguém pra chamar de herói. A autora, Pamela Lyndon Travers (ou apenas Helen) era teimosa, isso não dá pra discordar. Mas depois de assistir Saving Mr. Banks, os motivos dela ficam claros. Ela só queria proteger a imagem do próprio pai.
Sei que ainda estamos em Março, mas pra mim, já é um dos melhores longas de 2014. Ele não é filme de "bastidores" - como a tradução do título mostra (aliás, quem teve a idéia de colocar esse título?). Ele é um filme real, de pessoas reais, com histórias reais. Histórias reais que podem ser confundidas até com a sua própria realidade. O nome aqui no Brasil deveria ser literalmente "Salvando Mr. Banks"... porque é exatamente isso o que a Pamela tentou fazer durante os vinte anos de insistência do Walt Disney.
Vale à pena refrescar a memória com o clássico, cantar algumas músicas junto e logo depois assistir ao novo filme da Disney, Saving Mr. Banks. Engraçado, dramático, surpreendente e emocionante.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraA história de um homem que se vê à par de um novo mundo.
Perda.
Substituição.
Adaptação.
Que bela homenagem ao cinema mudo!
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraFrozen: o primeiro filme da Disney que ensina às meninas que elas não precisam de homem algum para ser salvas ♥
A Grande Ilusão
3.5 366 Assista grátisVocê sente a dor de não ter uma mãe e a dor e não ter uma filha.
Nunca vi tanto transtorno num único filme.
Chega a ser poético o modo como cada um tenta, de modos diferentes, preencher um vazio ou um trauma.
Esse filme nos faz mergulhar (literalmente) na mente da protagonista. O tempo todo, me coloquei em seu lugar e sofri junto com ela. Deve ser realmente algo descomunal saber que de uma forma ou de outra,
você foi responsável pela morte de alguém que deveria amar e que provavelmente teria um papel insubstituível na sua vida..
Nem preciso dizer que me emocionei com o final. Estou tentando me recompor até agora.
A maioria das pessoas que viram esse filme julgaram a atuação da Jessica Biel. Ainda estou tentando entender o porquê. O papel dela era de uma mulher com transtornos mentais e emocionais. Tinha verdade até no olhar dela. Ela transbordava amor pela "filha" durante o filme inteiro e não consigo imaginar alguém dando vida à Linda se não ela.
Conheci a música Chick Habit pela trilha sonora do Death Proof, não sabia que tinha uma versão em francês dela (e adorei ficar sabendo disso).
Maravilhoso, sutil, doce e.. "sofisticado".
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraAchei que pecaram muito na fotografia e que faltou uma trilha sonora concreta, mas mesmo assim, não deixou de ser uma obra magnífica e irresistível.
Não poderiam ter escolhido elenco mais bonito. Todos os atores, sem exceção, tinham uma beleza única.
Eu gostei muito que o filme foi divido basicamente em duas partes: a menina que descobre os prazeres da carne e a mulher que se preocupa com os afazerem e que se sente constantemente traída.
A Léa estava irreconhecível (e não digo isso só pelo cabelo). Eu a conheci em La Belle Personne, como Junie -doce, sensível, meio depressiva (e talvez até um pouco mentalmente transtornada), depois assisti Inglorious Bastards - o papel era pequeno, mas deu para notar o quão passiva e delicada ela era-, depois vi Les Adieux A La Reine - que provavelmente foi o papel que eu mais gostei dela (ela transbordava paixão e devoção pela pátria e pela rainha Maria Antonieta, doando, possivelmente, até a sua vida pelo país). É notável o quanto essa garota evoluiu dramaturgicamente falando. Léa Seydoux é uma mulher incrível e como há muito tempo não víamos no cinema. Além de ser dona de um belo rosto, consegue entrar num personagem como ninguém. Nunca a imaginaria fazendo um papel deste porte (imponente, decidida), mas depois de assistir, não consigo imaginar outra pessoa dando vida à Emma. Depois desse filme, realmente acredito que ela é a atriz mais versátil do cinema europeu atual.
O filme me deixou inteiramente triste e encafifada com a realidade do nosso século. É uma realidade fria, baixa, egoísta, onde ninguém aceita as escolhas dos outros - e faz até a própria pessoa querer repensar ou até mesmo ocultar suas escolhas (ou, como no filme, sua sexualidade). Digo isso principalmente pela cena em que
a Adèle é verbalmente agredida pelo seu grupo de amigas, que "suspeitam" -até então- que ela é homossexual. Acho que foi uma das piores cenas do filme (e infelizmente, a mais real).
Concordo com a maioria dos comentários abaixo que falam das cenas de sexo. Todas as cenas, sem exceções, foram realmente exaustivas. Infelizmente fez parecer que o amor delas era mais carnal, do que sentimental. Principalmente vendo pelo lado da Emma. Senti várias vezes que esse relacionamento não era equilibrado. A Adèle sempre amou mais do que a Emma.
Mas de qualquer forma, é um filme muito bom. Não assisti aos outros indicados da Palma de Ouro de 2013, mas acredito que este fez jus ao nome da premiação.
O Demônio das Onze Horas
4.2 430 Assista AgoraBonnie e Clyde versão Godard ♥
Sexta-Feira 13
3.4 778 Assista AgoraNão sei se era a intenção do diretor, mas para mim, o cinegrafista era amador. Além de leves tremidas, ele parecia estar gravando com uma câmera daquelas convencionais.
Eles fizeram um ótimo cenário (ou escolheram um local -não sei-) mas o diretor de fotografia não soube explorar isso bem.
A história em si é boa, mas sem querer, esperei muito mais e me decepcionei. O ponto alto do filme é a trilha sonora e o Kevin Bacon.
Os fãs da saga vão me detonar agora, mas...... Freddy > Jason