Muito original o filme. Não só pela narrativa não-linear, mas pela proposta e mensagem do enredo e por todas as cenas criativas, como aquelas que só se passam na cabeça do protagonista
(aquela cena em que ele dança com todos na rua é show)
. O filme tem essa ideia agridoce sobre o amor, tão rara nas comédias românticas por aí. Há certas cobranças desnecessárias sobre o filme. Pessoas reclamam "Ah, quem é aquele cara que casou com a Summer", "Por qual motivo eles acabaram mesmo", "A personagem dela é vazia, sem sentido, não da pra entender as suas atitudes contraditórias..."
O filme é centrado no cara. Não faz muito sentido mostrar a visão dela. Ela só gostava dele, mas não o suficiente, ponto. A história centra nas ilusões do chamado amor, sobre o pensamento errôneo de que a vida só faz sentido quando se encontra alguém, e colocar toda a responsabilidade quanto à felicidade sobre essa pessoa... Acho que a questão menos relevante do filme é saber quem está certo: Acreditar no amor, ou não. Até porque, no final, Summer e Tom não chegam bem a um pensamento comum, mas assumem os pensamentos um do outro.
Bem, não é uma revolução completa dos padrões Disney de cinema, mas até que o filme quebra certos paradigmas. Bem melhor que A princesa e o Sapo e o Enrolados... A cena da música "Do you want to build a snowman" ficou linda... e a Let it Go também é um dos pontos fortes do filme, tendo em vista o significado da música, toda essa questão da libertação, de romper com os padrões e com os costumes, algo que a Disney está tentando fazer... Claro, tem o romance do filme, mas o que sustenta a história é o amor entre as duas irmãs (e o que sustenta as risadas é o Olaf).
Excelente filme. Entendo pouquíssimo de cinema, mas acharia justo se o diretor deste filme fosse indicado à melhor direção, no lugar do Alexander Payne (diretor do incontestavelmente bom, Nebraska), devido às ótimas sequências do filme. É ligeiramente difícil avaliar a atuação de personagens quase caricatos como esses, com todos os sotaques e maneirismos excessivos. Matthew é o destaque para mim. Não exagera no jeitão de seu personagem e transita bem entre o homofóbico do início e o altruísta do final (mérito que acredito ser tanto do ator como do diretor). Sem dúvida, muito do peso de sua virtória no Oscar está na sua perda de peso e na sua evolução na carreira, considerando alguns de seus trabalhos da década passada. Por exemplo: Suponhamos, que num universo paralelo, McConaughey sempre fora magrinho. E que ele não tivesse feito uma porção de comédias românticas. Nesse universo paralelo, quem, sem sombra de dúvida teria levado a estatueta seria o DiCaprio. A transformação física do Leto é incrível. Apesar de se sustentar mais nessa mudança do que na sua atuação, acho o Oscar dele totalmente válido. Única coisa que me incomodou de verdade foi a atuação de Jennifer Garner. Sua expressão durante o filme todo foi basicamente a mesma...
Quando vejo filmes como Gravidade ou Avatar e até mesmo Life of Pi indicados ao Oscar de melhor filme, concluo que este prêmio é dado não necessariamente a produções de excelente enredo, e com excelentes atores, mas também à filmes com importante relevância cinematográfica, que trazem novos efeitos, ou coisas nunca vistas antes na sétima arte, e toda essa revolução gráfica e técnica... Por isso não invalido a indicação a melhor filme, e nem ficaria revoltado se ele ganhasse, afinal Gravidade é um deslumbre, e a fidelidade do diretor a muitos (não todos) dos detalhes é admirável. Mas infelizmente, o filme não vai além daí. A história é simplória e previsível. O filme todo tem aquela velha lição de superação, de momentos em que você quer desistir, mas resolve ir além... Tudo soa artificial e forçado... A história da filha da Dr. Stone, a camaradagem caipiresca do George Clooney, as situações de risco iminente, tudo, tudo, tudo... Dos indicados, este é o mais curto, e mais insuportavelmente longo... E o de roteiro mais fraco sem dúvida. Tudo uma grande e mal elaborada desculpa para uma experiência cinematográfica puramente gráfica.
Não entendi muito a indicação da Sandra Bullock. Ela só estava OK.
Que filme tocante... Como já foi dito, a atuação do Bruce Dern convence nos primeiros minutos. A belíssima fotografia em preto-e-branco retrata bem este mundo de pessoas velhas, lacônicas, de personalidade um tanto bovinas... Incrível como de um roteiro com uma premissa tão simples, possa se tirar tantas coisas. Falar desse período da vida, tão difícil, quando tudo o que se quer é ter deixado um legado para trás... Quando Woody vê a vida esvair-se rapidamente, e se apega a qualquer oportunidade de fazer algo diferente, e deixar seu nome... Lindas as cenas de relações familiares. Impressionante como o filme consegue equilibrar a comédia e o drama... Perfeito! E como todos já disseram, que fofinho a June Squibb dizendo: "You can all go fuck yourselves!"
Acho que um dos maiores feitos desse filme é pegar a figura de um sujeito tão sem escrúpulos, com uma moral tão deficiente, e fazer o com que o espectador crie certa simpatia com o personagem, e até torça por ele! Isso se deve pela direção frenética e agitada do Scorcese, mas principalmente se deve à atuação colossal, espetacular do DiCaprio. Filmaço! DiCaprio se entrega aqui a uma das melhores atuações da sua carreira (se não a melhor). Apesar das três horas, o filme não se torna cansativo, é bem dinâmico, envolvente, surtado... Só não entendi a indicação do Jonah Hill ao Oscar. Ele segurou bem seu papel, mas nada que merecesse uma indicação... No mais, nada a reclamar.
O filme é muito bom, muito bonito e tal, mas sinto-me na obrigação social de tentar tirá-lo um pouco do pedestal de perfeição em que o colocaram ultimamente.
Me incomoda uma coisinha de nada, um filme sobre escravidão tão aclamado como este focar na história de um só escravo (e um escravo culto, letrado e musicista!) e deixar todos os outros escravos como meros retratos da crueldade daquele período. A própria personagem da Lupita, de tão coadjuvante, parece ser sem personalidade, sem identidade. Só está ali para mostrar a crueldade do personagem do Fassbender e sua esposa. Me incomodou também o final, onde aparece um bonitão idealista abolicionista (Pitt), que desafia o "coronel" (Fassbender) e de forma totalmente didática e acadêmica apresenta seus ideais humanistas. Ficou meio forçado. E aquele sotaque do Brad Pitt também. Só não reclamo mais porque já que o filme foi baseado em uma história real, realmente aconteceu esse episódio deste abolicionista bondoso. Por último, vi alguns elogios à atuação do Paul Dano. Pra mim, ele fez o mesmo personagem que havia feito em Little Miss Sunshine (mais especificamente na cena em que ele descobre seu daltonismo), só que dessa vez com um maior número de falas. Mas vamos aos pontos positivos: A fotografia é linda. Os enquadramentos no amanhecer , na natureza, no protagonista, entre outros, não são gratuitos, só embelezam o filme. Aliás o Chiwetel Ejiofor está de fato excepcional em seu papel. A trilha sonora é boa, e é lindíssima a cena em que os escravos cantam e a câmera foca no Solomon.
Realmente um filme encantador. Não fala só de como a tecnologia pode afastar as pessoas, acho até que isso é um mero pano de fundo. Ele fala principalmente sobre a solidão, a dor de se afastar de alguém com quem você viveu e fez uma história... de como essa dor nos machuca e fragiliza e nos deixa com uma carência insuportável de afeto... de como é improvável um relacionamento em que o outro é uma cópia das suas ideias, gostos e opiniões. Joaquim Phoenix estava excepcional em seu papel. Até chorei em certa cena do filme. Ele consegue retratar bem um sujeito inseguro, melancólico, que foge aos problemas... Aliás, parabéns a ele e a Scarllet, que sustentam as duas horas de filme praticamente sozinhos...
Acredito que o maior exagero não está em superestimar este filme, mas sim em menosprezá-lo. Como já foi dito abaixo, acho que muitas das críticas negativas foram devido às dez indicações. Concordo que indicá-lo em categorias como melhor filme ou melhor roteiro é um pouco demais. Mas isso não significa que o filme seja ruim. Pra mim, o filme cumpriu o seu papel, de ser um filme de comédia, com atuações exageradas e vários closes e etc. Das atuações, achei que a mais destacável foi a do Christian Bale, não pelo fato dele ter ganhado uns quilinhos pro personagem, mas sim porque ele conseguiu dar uma série de maneirismos e expressões que condizem com a personalidade do Irving. Quanto às outras atuações acho que só ficaram OK. Todos cumpriram bem o papel ali, mas nada que merecesse indicações ao Oscar. Trilha sonora empolgante e bem escolhida. O grande problema talvez tenha sido que esse filme foi levado a sério demais. Talvez esperassem um drama policial inteligente, não sei. É um filme descontraído, e creio que desprovido de carga dramática. Até porque mesmo o sofrimento e conflito de alguns personagens é mostrado de forma caricatural, exagerada, para vermos como aqueles personagens são surtados.
Eu não aprendo, nunca aprendo a não criar super expectativas em cima de um filme aclamado quase unanimemente. Fui ver achando que ia ser uma daquelas comédias bem sacadas, que não retrata jovens como pessoas vazias e consumistas. e... enfim, fui ver com uma expectativa enorme. "E de repente, puff!" parafraseando Horacio Slughorn. Decepção.
O roteiro do filme não tem nada de extraordinário. A atuação do amigo lá do Ferris é muito exagerada, sem falar da irmã dele (não entendi se a atuação dela era pra ficar ruim de propósito, ou o diretor queria retratar adolescentes como seres que semicerram os olhos e fazem beicinho o tempo todo). As cenas do diretor são dignas de novelas do Walcyr Carrasco, completamente pastelão. O filme tem cenas tão nonsenses (como a do desfile) que eu até chego a acreditar na teoria que diz que o Ferris é um mero fruto da imaginação do amigo dele, realizando tudo o que ele queria fazer e ser. Única coisa que gostei no filme: O Ferris falando com o público. Aquele ator estava muito bom em seu papel.
Quando assisti às primeiras cenas, pensei, "puta, estou assistindo à HQ". Muito fiel. Tanto a caracterização dos personagens, como também a fotografia do filme, naquele estilo meio Taxi Driver (grande e suja metrópole e tal). A cena de abertura é emblemática. Trilha sonora excelente. Até a cena em que toca Hallellujah (que muitos dizem ser brega), pra mim foi ótima.
Pontos negativos: Pra mim, que li a HQ, entendi quase tudo, assim creio. Mas acho que pra quem não leu, o final deve ser meio vago e o propósito do Ozymandias deve parecer meio vilanesco e desprovido de sentido, não sei. Por falar em Ozymandias, que Veidt gay aquele. Parecia um menino e não o homem da HQ que nasceu rico, largou tudo, e enriqueceu novamente. Aquele Rorschach também tava muito bonito, o que é um tanto estranho.
A melhor animação do Tim Burton, sem dúvida. Poética, de uma beleza suave e melancólica... Mais uma vez vemos o desprezo de Tim Burton pelas pessoas e pelas convenções sociais quando notamos um mundo dos vivos triste e acizentado, e o mundo dos mortos é alegre e colorido. As músicas são boas, boas são as piadas... Lindo!
Pra mim é o menos Tarantino dos Tarantino's movies (Desconsiderando aqui suas parcerias com o Rodriguez). Todos os outros filmes do Tarantino têm para mim uma abertura memorável, e este não. Todo filme dele me prende desde o início. Eu só vim entender sobre o que se tratava exatamente esse filme após uns 40 minutos, se não me engano. Quando vi o trailer achei que ele fosse ser mais agitado, com uma trama mais complexa, mas pra mim não foi nada disso. Se eu demorei pra entender o filme não foi devido sua complexidade, mas devido à falta de informação sobre a trama. Ponto positivo para as atuações e os personagens, de fato tanto os personagens quanto à trama são imprevisíveis.
Os protagonistas têm sua complexidade. A Scarllet é uma garota um tanto vazia, solitária e que espera Deus sabe o que da vida. O personagem do Bill Murray é um "coroa" um tanto frustrado, uma sombra de um artista famoso, e é um cara sozinho, num país onde não conhece a língua e nem alguém interessante (até encontrar a menina lá). O filme fala sobre isso: solidão, sensação de estar flutuando, perdido, sem saber o que fazer em seguida, se distraindo e se divertindo com futilidades... Mas fica nisso. Pra mim, quando terminei de assistir não ficou nada, nenhuma mensagem, nenhuma cena marcante. O filme têm exaustivas cenas que mostram a esquisitice da cultura japonesa. As únicas coisas que ficaram foi a imagem na introdução do título, ver como a Scarllet parece um anjinho mesmo sem maquiagem alguma, ver como o Bill Murray é um excelente ator e faz rir mesmo não estando num filme de comédia e a música do final que achei super foda : "Just Like Honey..."...
Não digo que o filme é ruim. Pode ter significado algo pra algumas pessoas.
Genial. Extremamente original (Onde que você encontra um filme infantil com essa temática? Ainda mais sem um antagonista?)Funciona pra todos os públicos. Piadas pra crianças, piadas que só adultos entendem... Além de referências hilárias à outros filmes como o planeta dos macacos, Náufrago, e talvez até outras que eu não tenha pego... Muito bom.
Acho perfeito. Não só porque marcou minha infância (Assisti inúmeras vezes no VHS o filme e o Geri's Game), mas pela mensagem do filme. Mensagem esta para nós, ditos crescidos e "adultos" não deixarmo-nos oprimir por ninguém. Ter coragem de questionar e mudar a ordem. Perfeito. Funciona pros pirralhos melequentos e pros adultos, além de ter uma boa história e uma boa lição de moral ainda é engraçado...
Fraco. A intenção é boa e tal, salvem a natureza, não venda araras, mas achei ruinzinho. Nem as araras nem os carinhas têm o mínimo carisma. E porra vei, parece que no Brasil só tem samba e todo mundo ama o samba e todos sambam pra tudo. Que coisa estereotipada... Não sei né, vai que no Rio é assim mesmo...
A história beira ao nonsense. Se no livro Sherlock tem um terceiro invisível na testa, no filme ele tem três pares de olhos e ainda tem um processador i7 no cerébro. O cara é uma máquina. Antes de golpear um inimigo ele calcula todo o dano que poderá causar no componente. Além do que Holmes e Watson estão totalmente descaracterizados em relação ao livro (Apesar disso não contar muito como método de avaliação, visto que literatura e cinema são artes distintas, devendo ser analisadas distintamente). O ponto forte do filme, e o que me fez gostar dele, são os diálogos, rápidos e engraçados.
O filme tem cenas que achei extremamente engraçadas de tão nonsenses, como por exemplo, quando os pinguins resgatam os quatro carinhas protagonistas. E a história não é das piores. Mas o filme foge de quase tudo apresentado na segunda sequência. O primeiro é o melhor. ponto.
Não dá pra não comparar com o primeiro. Compare qualquer um com o primeiro e você que todos os outros são bobos. Mas esse ainda ganha. Chega a ser tosco. Aquela filha adolescente dele... que coisa mais idiota. Aqui e ali o filme tem sua graça, mas a trama é dispensável.
É um filme com boas músicas, cenário e personagens extremamente marcantes, mas, como já foi dito, ainda acho-o superestimado. Parte técnica (músicas, bonequinhos ou seja lá como se chamem, cenários) impecável. Quanto à história... só é bizarra.
É como muitos já disseram, não é ruim. Mas não chega a ser bom, Me perdi no final. As únicas coisas que valeram a pena nesse filme foram a "mocinha" do filme que é um deleite aos olhos e - a melhor coisa do filme -:
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraMuito original o filme. Não só pela narrativa não-linear, mas pela proposta e mensagem do enredo e por todas as cenas criativas, como aquelas que só se passam na cabeça do protagonista
(aquela cena em que ele dança com todos na rua é show)
Há certas cobranças desnecessárias sobre o filme. Pessoas reclamam "Ah, quem é aquele cara que casou com a Summer", "Por qual motivo eles acabaram mesmo", "A personagem dela é vazia, sem sentido, não da pra entender as suas atitudes contraditórias..."
O filme é centrado no cara. Não faz muito sentido mostrar a visão dela. Ela só gostava dele, mas não o suficiente, ponto. A história centra nas ilusões do chamado amor, sobre o pensamento errôneo de que a vida só faz sentido quando se encontra alguém, e colocar toda a responsabilidade quanto à felicidade sobre essa pessoa...
Acho que a questão menos relevante do filme é saber quem está certo: Acreditar no amor, ou não. Até porque, no final, Summer e Tom não chegam bem a um pensamento comum, mas assumem os pensamentos um do outro.
Enfim, muito original toda essa maluquice...
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraBem, não é uma revolução completa dos padrões Disney de cinema, mas até que o filme quebra certos paradigmas. Bem melhor que A princesa e o Sapo e o Enrolados...
A cena da música "Do you want to build a snowman" ficou linda... e a Let it Go também é um dos pontos fortes do filme, tendo em vista o significado da música, toda essa questão da libertação, de romper com os padrões e com os costumes, algo que a Disney está tentando fazer...
Claro, tem o romance do filme, mas o que sustenta a história é o amor entre as duas irmãs (e o que sustenta as risadas é o Olaf).
Só acho que a revelação daquele mocinho como vilão ficou um tanto clichê e forçado...
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraExcelente filme. Entendo pouquíssimo de cinema, mas acharia justo se o diretor deste filme fosse indicado à melhor direção, no lugar do Alexander Payne (diretor do incontestavelmente bom, Nebraska), devido às ótimas sequências do filme. É ligeiramente difícil avaliar a atuação de personagens quase caricatos como esses, com todos os sotaques e maneirismos excessivos. Matthew é o destaque para mim. Não exagera no jeitão de seu personagem e transita bem entre o homofóbico do início e o altruísta do final (mérito que acredito ser tanto do ator como do diretor). Sem dúvida, muito do peso de sua virtória no Oscar está na sua perda de peso e na sua evolução na carreira, considerando alguns de seus trabalhos da década passada.
Por exemplo: Suponhamos, que num universo paralelo, McConaughey sempre fora magrinho. E que ele não tivesse feito uma porção de comédias românticas. Nesse universo paralelo, quem, sem sombra de dúvida teria levado a estatueta seria o DiCaprio.
A transformação física do Leto é incrível. Apesar de se sustentar mais nessa mudança do que na sua atuação, acho o Oscar dele totalmente válido.
Única coisa que me incomodou de verdade foi a atuação de Jennifer Garner. Sua expressão durante o filme todo foi basicamente a mesma...
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraQuando vejo filmes como Gravidade ou Avatar e até mesmo Life of Pi indicados ao Oscar de melhor filme, concluo que este prêmio é dado não necessariamente a produções de excelente enredo, e com excelentes atores, mas também à filmes com importante relevância cinematográfica, que trazem novos efeitos, ou coisas nunca vistas antes na sétima arte, e toda essa revolução gráfica e técnica... Por isso não invalido a indicação a melhor filme, e nem ficaria revoltado se ele ganhasse, afinal Gravidade é um deslumbre, e a fidelidade do diretor a muitos (não todos) dos detalhes é admirável.
Mas infelizmente, o filme não vai além daí.
A história é simplória e previsível. O filme todo tem aquela velha lição de superação, de momentos em que você quer desistir, mas resolve ir além... Tudo soa artificial e forçado... A história da filha da Dr. Stone, a camaradagem caipiresca do George Clooney, as situações de risco iminente, tudo, tudo, tudo...
Dos indicados, este é o mais curto, e mais insuportavelmente longo... E o de roteiro mais fraco sem dúvida.
Tudo uma grande e mal elaborada desculpa para uma experiência cinematográfica puramente gráfica.
Não entendi muito a indicação da Sandra Bullock. Ela só estava OK.
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraQue filme tocante... Como já foi dito, a atuação do Bruce Dern convence nos primeiros minutos. A belíssima fotografia em preto-e-branco retrata bem este mundo de pessoas velhas, lacônicas, de personalidade um tanto bovinas... Incrível como de um roteiro com uma premissa tão simples, possa se tirar tantas coisas. Falar desse período da vida, tão difícil, quando tudo o que se quer é ter deixado um legado para trás... Quando Woody vê a vida esvair-se rapidamente, e se apega a qualquer oportunidade de fazer algo diferente, e deixar seu nome... Lindas as cenas de relações familiares. Impressionante como o filme consegue equilibrar a comédia e o drama...
Perfeito!
E como todos já disseram, que fofinho a June Squibb dizendo: "You can all go fuck yourselves!"
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraAcho que um dos maiores feitos desse filme é pegar a figura de um sujeito tão sem escrúpulos, com uma moral tão deficiente, e fazer o com que o espectador crie certa simpatia com o personagem, e até torça por ele! Isso se deve pela direção frenética e agitada do Scorcese, mas principalmente se deve à atuação colossal, espetacular do DiCaprio.
Filmaço! DiCaprio se entrega aqui a uma das melhores atuações da sua carreira (se não a melhor). Apesar das três horas, o filme não se torna cansativo, é bem dinâmico, envolvente, surtado...
Só não entendi a indicação do Jonah Hill ao Oscar. Ele segurou bem seu papel, mas nada que merecesse uma indicação...
No mais, nada a reclamar.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KO filme é muito bom, muito bonito e tal, mas sinto-me na obrigação social de tentar tirá-lo um pouco do pedestal de perfeição em que o colocaram ultimamente.
Me incomoda uma coisinha de nada, um filme sobre escravidão tão aclamado como este focar na história de um só escravo (e um escravo culto, letrado e musicista!) e deixar todos os outros escravos como meros retratos da crueldade daquele período. A própria personagem da Lupita, de tão coadjuvante, parece ser sem personalidade, sem identidade. Só está ali para mostrar a crueldade do personagem do Fassbender e sua esposa. Me incomodou também o final, onde aparece um bonitão idealista abolicionista (Pitt), que desafia o "coronel" (Fassbender) e de forma totalmente didática e acadêmica apresenta seus ideais humanistas. Ficou meio forçado. E aquele sotaque do Brad Pitt também. Só não reclamo mais porque já que o filme foi baseado em uma história real, realmente aconteceu esse episódio deste abolicionista bondoso. Por último, vi alguns elogios à atuação do Paul Dano. Pra mim, ele fez o mesmo personagem que havia feito em Little Miss Sunshine (mais especificamente na cena em que ele descobre seu daltonismo), só que dessa vez com um maior número de falas.
Mas vamos aos pontos positivos: A fotografia é linda. Os enquadramentos no amanhecer , na natureza, no protagonista, entre outros, não são gratuitos, só embelezam o filme. Aliás o Chiwetel Ejiofor está de fato excepcional em seu papel. A trilha sonora é boa, e é lindíssima a cena em que os escravos cantam e a câmera foca no Solomon.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraRealmente um filme encantador. Não fala só de como a tecnologia pode afastar as pessoas, acho até que isso é um mero pano de fundo. Ele fala principalmente sobre a solidão, a dor de se afastar de alguém com quem você viveu e fez uma história... de como essa dor nos machuca e fragiliza e nos deixa com uma carência insuportável de afeto... de como é improvável um relacionamento em que o outro é uma cópia das suas ideias, gostos e opiniões.
Joaquim Phoenix estava excepcional em seu papel. Até chorei em certa cena do filme. Ele consegue retratar bem um sujeito inseguro, melancólico, que foge aos problemas...
Aliás, parabéns a ele e a Scarllet, que sustentam as duas horas de filme praticamente sozinhos...
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraAcredito que o maior exagero não está em superestimar este filme, mas sim em menosprezá-lo. Como já foi dito abaixo, acho que muitas das críticas negativas foram devido às dez indicações. Concordo que indicá-lo em categorias como melhor filme ou melhor roteiro é um pouco demais. Mas isso não significa que o filme seja ruim. Pra mim, o filme cumpriu o seu papel, de ser um filme de comédia, com atuações exageradas e vários closes e etc.
Das atuações, achei que a mais destacável foi a do Christian Bale, não pelo fato dele ter ganhado uns quilinhos pro personagem, mas sim porque ele conseguiu dar uma série de maneirismos e expressões que condizem com a personalidade do Irving. Quanto às outras atuações acho que só ficaram OK. Todos cumpriram bem o papel ali, mas nada que merecesse indicações ao Oscar.
Trilha sonora empolgante e bem escolhida.
O grande problema talvez tenha sido que esse filme foi levado a sério demais. Talvez esperassem um drama policial inteligente, não sei.
É um filme descontraído, e creio que desprovido de carga dramática. Até porque mesmo o sofrimento e conflito de alguns personagens é mostrado de forma caricatural, exagerada, para vermos como aqueles personagens são surtados.
Curtindo a Vida Adoidado
4.2 2,3K Assista AgoraEu não aprendo, nunca aprendo a não criar super expectativas em cima de um filme aclamado quase unanimemente. Fui ver achando que ia ser uma daquelas comédias bem sacadas, que não retrata jovens como pessoas vazias e consumistas. e... enfim, fui ver com uma expectativa enorme. "E de repente, puff!" parafraseando Horacio Slughorn.
Decepção.
O roteiro do filme não tem nada de extraordinário. A atuação do amigo lá do Ferris é muito exagerada, sem falar da irmã dele (não entendi se a atuação dela era pra ficar ruim de propósito, ou o diretor queria retratar adolescentes como seres que semicerram os olhos e fazem beicinho o tempo todo). As cenas do diretor são dignas de novelas do Walcyr Carrasco, completamente pastelão. O filme tem cenas tão nonsenses (como a do desfile) que eu até chego a acreditar na teoria que diz que o Ferris é um mero fruto da imaginação do amigo dele, realizando tudo o que ele queria fazer e ser.
Única coisa que gostei no filme: O Ferris falando com o público. Aquele ator estava muito bom em seu papel.
Watchmen: O Filme
4.0 2,8K Assista AgoraQuando assisti às primeiras cenas, pensei, "puta, estou assistindo à HQ". Muito fiel. Tanto a caracterização dos personagens, como também a fotografia do filme, naquele estilo meio Taxi Driver (grande e suja metrópole e tal).
A cena de abertura é emblemática.
Trilha sonora excelente. Até a cena em que toca Hallellujah (que muitos dizem ser brega), pra mim foi ótima.
Pontos negativos: Pra mim, que li a HQ, entendi quase tudo, assim creio. Mas acho que pra quem não leu, o final deve ser meio vago e o propósito do Ozymandias deve parecer meio vilanesco e desprovido de sentido, não sei.
Por falar em Ozymandias, que Veidt gay aquele. Parecia um menino e não o homem da HQ que nasceu rico, largou tudo, e enriqueceu novamente. Aquele Rorschach também tava muito bonito, o que é um tanto estranho.
Os Excêntricos Tenenbaums
4.1 856 Assista AgoraComplicado. Tenho que assistir de novo pra saber se de fato eu gostei ou não.
Mas que ele é engraçado, isso é.
A Noiva Cadáver
3.8 1,4K Assista AgoraA melhor animação do Tim Burton, sem dúvida. Poética, de uma beleza suave e melancólica... Mais uma vez vemos o desprezo de Tim Burton pelas pessoas e pelas convenções sociais quando notamos um mundo dos vivos triste e acizentado, e o mundo dos mortos é alegre e colorido. As músicas são boas, boas são as piadas...
Lindo!
Jackie Brown
3.8 739 Assista AgoraPra mim é o menos Tarantino dos Tarantino's movies (Desconsiderando aqui suas parcerias com o Rodriguez). Todos os outros filmes do Tarantino têm para mim uma abertura memorável, e este não. Todo filme dele me prende desde o início. Eu só vim entender sobre o que se tratava exatamente esse filme após uns 40 minutos, se não me engano. Quando vi o trailer achei que ele fosse ser mais agitado, com uma trama mais complexa, mas pra mim não foi nada disso. Se eu demorei pra entender o filme não foi devido sua complexidade, mas devido à falta de informação sobre a trama.
Ponto positivo para as atuações e os personagens, de fato tanto os personagens quanto à trama são imprevisíveis.
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraNão é um romance jogado ao acaso, com personagens clichês saídos de tantos filmes.
Os protagonistas têm sua complexidade. A Scarllet é uma garota um tanto vazia, solitária e que espera Deus sabe o que da vida.
O personagem do Bill Murray é um "coroa" um tanto frustrado, uma sombra de um artista famoso, e é um cara sozinho, num país onde não conhece a língua e nem alguém interessante (até encontrar a menina lá).
O filme fala sobre isso: solidão, sensação de estar flutuando, perdido, sem saber o que fazer em seguida, se distraindo e se divertindo com futilidades...
Mas fica nisso.
Pra mim, quando terminei de assistir não ficou nada, nenhuma mensagem, nenhuma cena marcante. O filme têm exaustivas cenas que mostram a esquisitice da cultura japonesa. As únicas coisas que ficaram foi a imagem na introdução do título, ver como a Scarllet parece um anjinho mesmo sem maquiagem alguma, ver como o Bill Murray é um excelente ator e faz rir mesmo não estando num filme de comédia e a música do final que achei super foda : "Just Like Honey..."...
Não digo que o filme é ruim. Pode ter significado algo pra algumas pessoas.
Madagascar
3.7 919 Assista AgoraGenial. Extremamente original (Onde que você encontra um filme infantil com essa temática? Ainda mais sem um antagonista?)Funciona pra todos os públicos.
Piadas pra crianças, piadas que só adultos entendem...
Além de referências hilárias à outros filmes como o planeta dos macacos, Náufrago, e talvez até outras que eu não tenha pego...
Muito bom.
Vida de Inseto
3.8 989 Assista AgoraAcho perfeito. Não só porque marcou minha infância (Assisti inúmeras vezes no VHS o filme e o Geri's Game), mas pela mensagem do filme. Mensagem esta para nós, ditos crescidos e "adultos" não deixarmo-nos oprimir por ninguém. Ter coragem de questionar e mudar a ordem.
Perfeito. Funciona pros pirralhos melequentos e pros adultos, além de ter uma boa história e uma boa lição de moral ainda é engraçado...
Rio
3.6 2,7K Assista AgoraFraco. A intenção é boa e tal, salvem a natureza, não venda araras, mas achei ruinzinho. Nem as araras nem os carinhas têm o mínimo carisma.
E porra vei, parece que no Brasil só tem samba e todo mundo ama o samba e todos sambam pra tudo. Que coisa estereotipada... Não sei né, vai que no Rio é assim mesmo...
Sherlock Holmes
3.8 2,2K Assista AgoraA história beira ao nonsense. Se no livro Sherlock tem um terceiro invisível na testa, no filme ele tem três pares de olhos e ainda tem um processador i7 no cerébro. O cara é uma máquina. Antes de golpear um inimigo ele calcula todo o dano que poderá causar no componente. Além do que Holmes e Watson estão totalmente descaracterizados em relação ao livro (Apesar disso não contar muito como método de avaliação, visto que literatura e cinema são artes distintas, devendo ser analisadas distintamente).
O ponto forte do filme, e o que me fez gostar dele, são os diálogos, rápidos e engraçados.
Madagascar 3: Os Procurados
3.5 1,4K Assista AgoraO filme tem cenas que achei extremamente engraçadas de tão nonsenses, como por exemplo, quando os pinguins resgatam os quatro carinhas protagonistas. E a história não é das piores. Mas o filme foge de quase tudo apresentado na segunda sequência.
O primeiro é o melhor.
ponto.
A Era do Gelo 4
3.5 1,7K Assista AgoraNão dá pra não comparar com o primeiro.
Compare qualquer um com o primeiro e você que todos os outros são bobos.
Mas esse ainda ganha. Chega a ser tosco. Aquela filha adolescente dele... que coisa mais idiota. Aqui e ali o filme tem sua graça, mas a trama é dispensável.
Enrolados
3.8 2,8K Assista AgoraHistória Simplória
O Estranho Mundo de Jack
4.1 1,3K Assista AgoraÉ um filme com boas músicas, cenário e personagens extremamente marcantes, mas, como já foi dito, ainda acho-o superestimado. Parte técnica (músicas, bonequinhos ou seja lá como se chamem, cenários) impecável. Quanto à história... só é bizarra.
Super 8
3.6 2,5K Assista AgoraÉ como muitos já disseram, não é ruim. Mas não chega a ser bom, Me perdi no final.
As únicas coisas que valeram a pena nesse filme foram a "mocinha" do filme que é um deleite aos olhos e - a melhor coisa do filme -:
Os moleques tentando fazer um filme caseiro sobre zumbis. Essas cenas são boas e engraçadas. Se o filme fosse só sobre isso tava perfeito.