Eu entendi o que fizeram e respeito. Mas infelizmente, não gostei! Sei que o maniqueísmo morreu nos anos 80/90, mas Star Wars se passou, há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante!
No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, sem poder ver uns aos outros ou a si próprios. Atrás dos prisioneiros há uma fogueira, separada deles por uma parede baixa, por detrás da qual passam pessoas carregando objetos que representam "homens e outras coisas viventes". As pessoas caminham por detrás da parede de modo que os seus corpos não projetam sombras, mas sim os objetos que carregam. Os prisioneiros não podem ver o que se passa atrás deles e vêem apenas as sombras que são projetadas na parede em frente a eles. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros seja libertado e forçado a olhar o fogo e os objetos que faziam as sombras (uma nova realidade, um conhecimento novo). A luz iria ferir os seus olhos e ele não poderia ver bem. Se lhe disserem que o presente era real e que as imagens que anteriormente via não o eram, ele não acreditaria. Na sua confusão, o prisioneiro tentaria voltar para a caverna, para aquilo a que estava acostumado e podia ver.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, os seus olhos, agora acostumados à luz, ficariam cegos devido à escuridão, assim como tinham ficado cegos com a luz. Os outros prisioneiros, ao ver isto, concluiriam que sair da caverna tinha causado graves danos ao companheiro e, por isso, não deveriam sair dali nunca. Se o pudessem fazer, matariam quem tentasse tirá-los da caverna.
Uma surpresa, muito boa. O primeiro "musical de ação" que eu vi. Não é daqueles filmes, que você vai parar, analisar pra ver onde se perdeu, quais atuações foram boas, quais não foram, enfim. É só tacar o foda-se e se divertir! Obrigado Edgar Wright!
Pra resumir, porque várias pessoas já disseram praticamente, a mesma coisa: Com uma ótima premissa, o filme inicia muito bem, porém, no meio, por questões óbvias, tempo e orçamento, acelera demais, e tira do espectador aquele desenvolvimento que gostaríamos de ver. No fim, se salva um pouco. Afinal, Caster se torna, de fato, um Deus e ele sabe de tudo que vai acontecer. se deixa destruir porque através do amor, por sua esposa e por seu melhor amigo, recupera sua humanidade que eu arrisco a dizer, sempre esteve ali.
Mais uma vez, Refn trás uma reflexão sobre, como até os piores seres humanos, podem sentir remorso pelas escolhas que fizeram e arrependimento por quem se tornaram!
Engraçado e ao mesmo tempo, triste. Reflexivamente sério e comovente, com montagem e figurino deslumbrantes pode se pensar, que o elenco ficaria em segundo plano, mas é exatamente nesse quesito que o filme mais se destaca. Bryan Cranston, Helen Mirren e Elle Fanning estão memoráveis. Em alguns momentos parece, que o próprio Trumbo escreveu o roteiro. Tenho certeza que ele ficaria orgulhoso deste filme, afinal era um sujeito que sabia ver quando algo era bom!
O fato de ele, aparentemente, querer transar com a irmã é consequência dessa patologia. E ele a evita, porque é incapaz de sentir amor por outra pessoa. Não acredito em um amor reprimido. Acredito, que o mais próximo de amor que ele chegou foi com a Marianne, a morena colega de trabalho dele. Por isso ele broxou! Acredito que o título Shame seja em relação a essa vida dupla que ele leva, tendo em vista que sozinho é uma pessoa, enquanto que acompanhado é outra completamente diferente! Ele tem vergonha, do lixo de ser humano que é.
The Hateful Eight é o filme mais diferentemente igual do Tarantino. Ao mesmo tempo é esteriótipadamente original. Lembra muito o estilo de Reservoir Dogs, mas com uma eloquência muito mais exagerada. Sim, é possível. É a maneira do Tarantino de dizer, o que acha daquela 'fase' da história dos Estados Unidos. Eu curto muito a visão dele. Parece que ele pegou um por um, colocou tudo num saco, balançou muito, depois abriu pra ver no que dava! Vale a pena, mas é o filme dele, que menos gostei até hoje.
Se pudéssemos escolher ser algo diferente do que somos, certamente, escolheríamos ser melhores. Superiores. Talvez, isso seja algo que está arraigado em nosso subconsciente. Impregnado na natureza humana. Temos plena noção de que somos, destruidores, mentirosos e egoístas. Fatalmente, a habilidade de deliberar sobre suas ações é algo que enche os olhos. Somente um ser inumano, seria tão inocente, a ponto de humanizar suas experiências. No fim, acontece o que se vê nos jornais todos os dias. Mais uma tristeza, mais uma barbárie, mais um arrependimento... Pq somos assim?
Segue minha crítica sobre Mad Max: Estrada da Fúria. Obs. Para quem ainda não assistiu, aconselho a assistir primeiro antes de ler! Na contra mão do politicamente correto, George Miller mais uma vez vem, e não só bota o pau na mesa, como quebra a mesa, sem dó! Desde o ano passado, quando assisti o trailer exclusivo na CCXP, aquele mesmo da cena da tempestade de areia, pensei que se Mad Max seguisse o mesmo caminho de vários outros filmes, em que os trailers são extremamente atraentes e fodas, nada mais justo, afinal é pra isso que eles servem, seria um grande fiasco. Ledo engano meus caros. O filme não poderia ter subtítulo mais autoexplicativo e bota auto nisso. Logo no começo Max se apresenta aos menos informados, deixa claro a que veio e faz sua primeira e única refeição em todo o filme. A partir daí, é dada a largada e a constância. Com um ritmo frenético e extremamente confiante, é surpreendente como esse caleidoscópio de violência e bizarrices não é cansativo. Aos que possam vir reclamar de uma eventual falta de história ou explicação, por favor, não há tempo a perder. Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), o líder local, rege com punho de ferro e discurso de esperança, àqueles que não têm para quem, ou onde correr, e como um bom messias, promete a salvação enquanto trama apenas, de certo modo, a perpetuação de sua linhagem. Em certo ponto, fica claro o quanto ele se apropria não só do corpo, mas também da alma, dos seus fanáticos e fiéis subordinados. O destaque maior, fica para o trio composto por Imperatriz Furiosa (Charlize Theron), Nux (Nicholas Hoult) e Max Rockatansky (Tom Hardy) que mostram uma química incrível. Ainda que os dois primeiros tenham uma ligeira vantagem, Theron está estupenda em um papel extremamente difícil e importante, enquanto Hoults praticamente personifica, todo o sofrimento, falta de amor e até mesmo inocência, presentes no filme o tempo todo, não seria a mesma coisa se o calado e objetivo Max não estivesse lá, pulando, batendo e até mesmo coordenando a alucinada fuga. Existem ainda, diversas nuances símiles, como por exemplo: O momento em que Max lava o rosto no caminhão pipa e ao invés de água, outro líquido sai, ou quando os “Garotos de Meia-Vida” vão, cada um pegar seus respectivos instrumentos de combate. A fotografia é linda, e somada a uma direção milimétrica, nos leva a outro patamar, seja ele novo ou velho. Conforme vai trazendo as cenas principais, para mais perto da realidade, sem se tornar refém de efeitos especiais, extremos. Chegamos ao fim do arco-íris de petróleo e fogo, e como recompensa, aquela sensação de estarmos assistindo uma animação de computador é zero. Não poderia deixar de citar a trilha sonora, maravilhosamente impreguinante, na dose certa. Não se importando mais uma vez com o que vão achar, Miller a transporta do campo do sonoro, para o físico, mostrando sem medo, aquele trio elétrico pós-apocalíptico, ao som de tambores e um guitarrista incansável, com uma guitarra em forma de machado que lança fogo! Se depois de tudo isso, você ainda sair do cinema pedindo mais profundidade de roteiro, mais profundidade no desenvolvimento dos personagens, eu lhe digo que o simples também tem conteúdo. Tu eis de ser compreendido, ainda que não afável. Vão até o cinema e testemunhem!
|||||||||||Crítica X-Men: Dias de um Futuro Esquecido ||||||||||
70% é um ótimo aproveitamento!
Pois é, o mundo acabou! A luta entre Homo Sapiens e Homo Superior finalmente destruiu tudo que era importante para ambos.
Assim começa X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, e nossa, como começa bem. Já nos primeiros segundos, até mesmo os menos perceptivos e/ou conhecedores do universo, se dão conta do quão ambicioso será o filme! Na trama, Wolverine é enviado ao passado – diga-se de passagem, muito bem ambientado – com o objetivo de convencer o jovem Professor X (James McAvoy), que estava desacreditado e amargurado, a trabalhar novamente com seu antigo companheiro Magneto (Michael Fassbender), que todos nós já sabemos como pensa, em prol de um bem maior.
A partir daí, diversas situações ocorrem de maneira bem equilibrada. Contextos históricos são muito bem introduzidos e o alívio cômico também, não apenas, mas principalmente, por conta do Mercúrio, é muito divertido.
Todas as cenas de luta/ação são muito boas: com destaque para os poderes da Blink e a forma com que eles são usados em batalha. A seriedade e o amadurecimento muito convincente daqueles X-Men, antes adolescentes indecisos e assustados, porém agora mutantes experientes na arte de sobrevivência é interessantemente explorada. O próprio Mercúrio - para quem tinha alguma preocupação com os problemas de direito do personagem, pode relaxar, eles deram um jeito - e sua cena memorável também são pontos altos.
O que também não pode deixar de ser mencionado é a maneira como o roteiro é muito bem amarrado e a confiança que tiveram em deixar certas coisas “descartáveis”, de lado!
Mística, está deslumbrante, sua importância para a história só se compara as cenas em que participa, chegando a dar vislumbres daquela personagem sensual, profana e egoísta dos gibis. A atuação de Peter Dinklage faz jus a todos os elogios e prêmios que vem ganhando!
Para aqueles que tinham medo de uma “Wolverinização” do filme, por causa de Bryan Singer estar na direção, podem ficar tranquilos. O personagem está lá, não está tão over e é colocado em seu lugar. Algo bem positivo, já que o filme anterior provou não precisar do personagem para ter qualidade.
Conforme o filme vai chegando ao fim, mais uma cena é bem introduzida e o desfecho é muito aceitável, principalmente porque já fomos apresentados às personalidades de todos. O único problema é uma “cena estranha” que aparece logo após o clímax, nos anos 70 que trouxe um incômodo tão grande, a ponto de quase fazer tudo cair por terra. Se não fossem as ótimas surpresas nas cenas finais, talvez isso tivesse ocorrido. Confesso que mesmo assim, ainda fiquei um pouco confuso!
A cena pós-créditos é muito, mas muito interessante. Mesmo sem fazer ligação alguma com o próximo filme, na verdade parece mais uma introdução para os que não conhecem o Universo.
No começo, o espectador é brindado apenas com alguns sons em crescente, que logo são complementados com imagens, que de tão insanas, abrem muitas possibilidades. Logo em seguida, como se já não tivesse sido o suficiente, você se depara com duas últimas surpresas: Uma primeira, extremamente polêmica e interessante em mesmo nível e uma segunda, menos perceptível e talvez mais empolgante ainda!
Mesmo depois de ter ficado de pé, das 19h15 até as 22h00, encarando gritos histéricos de fãs, empurrões de seguranças e em seguida encarar um filme de quase 150 min, se não me engano, saí muito feliz por aquela “cagada” de X-Men: O Confronto Final ter sido, literalmente apagada da memória, e só darei esta nota por conta daquela “cena estranha”. E tenho certeza, assim que assistirem vocês me entenderão!
|||||||||||Crítica X-Men: Dias de um Futuro Esquecido ||||||||||
70% é um ótimo aproveitamento!
Pois é, o mundo acabou! A luta entre Homo Sapiens e Homo Superior finalmente destruiu tudo que era importante para ambos.
Assim começa X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, e nossa, como começa bem. Já nos primeiros segundos, até mesmo os menos perceptivos e/ou conhecedores do universo, se dão conta do quão ambicioso será o filme! Na trama, Wolverine é enviado ao passado – diga-se de passagem, muito bem ambientado – com o objetivo de convencer o jovem Professor X (James McAvoy), que estava desacreditado e amargurado, a trabalhar novamente com seu antigo companheiro Magneto (Michael Fassbender), que todos nós já sabemos como pensa, em prol de um bem maior.
A partir daí, diversas situações ocorrem de maneira bem equilibrada. Contextos históricos são muito bem introduzidos e o alívio cômico também, não apenas, mas principalmente, por conta do Mercúrio, é muito divertido.
Todas as cenas de luta/ação são muito boas: com destaque para os poderes da Blink e a forma com que eles são usados em batalha. A seriedade e o amadurecimento muito convincente daqueles X-Men, antes adolescentes indecisos e assustados, porém agora mutantes experientes na arte de sobrevivência é interessantemente explorada. O próprio Mercúrio - para quem tinha alguma preocupação com os problemas de direito do personagem, pode relaxar, eles deram um jeito - e sua cena memorável também são pontos altos.
O que também não pode deixar de ser mencionado é a maneira como o roteiro é muito bem amarrado e a confiança que tiveram em deixar certas coisas “descartáveis”, de lado!
Mística, está deslumbrante, sua importância para a história só se compara as cenas em que participa, chegando a dar vislumbres daquela personagem sensual, profana e egoísta dos gibis. A atuação de Peter Dinklage faz jus a todos os elogios e prêmios que vem ganhando!
Para aqueles que tinham medo de uma “Wolverinização” do filme, por causa de Bryan Singer estar na direção, podem ficar tranquilos. O personagem está lá, não está tão over e é colocado em seu lugar. Algo bem positivo, já que o filme anterior provou não precisar do personagem para ter qualidade.
Conforme o filme vai chegando ao fim, mais uma cena é bem introduzida e o desfecho é muito aceitável, principalmente porque já fomos apresentados às personalidades de todos. O único problema é uma “cena estranha” que aparece logo após o clímax, nos anos 70 que trouxe um incômodo tão grande, a ponto de quase fazer tudo cair por terra. Se não fossem as ótimas surpresas nas cenas finais, talvez isso tivesse ocorrido. Confesso que mesmo assim, ainda fiquei um pouco confuso!
A cena pós-créditos é muito, mas muito interessante. Mesmo sem fazer ligação alguma com o próximo filme, na verdade parece mais uma introdução para os que não conhecem o Universo.
No começo, o espectador é brindado apenas com alguns sons em crescente, que logo são complementados com imagens, que de tão insanas, abrem muitas possibilidades. Logo em seguida, como se já não tivesse sido o suficiente, você se depara com duas últimas surpresas: Uma primeira, extremamente polêmica e interessante em mesmo nível e uma segunda, menos perceptível e talvez mais empolgante ainda!
Mesmo depois de ter ficado de pé, das 19h15 até as 22h00, encarando gritos histéricos de fãs, empurrões de seguranças e em seguida encarar um filme de quase 150 min, se não me engano, saí muito feliz por aquela “cagada” de X-Men: O Confronto Final ter sido, literalmente apagada da memória, e só darei esta nota por conta daquela “cena estranha”. E tenho certeza, assim que assistirem vocês me entenderão!
No Japão, com Bryan Cranston (Breaking Bad), Ken Watanabe (O Ultimo Samurai), Aaron Taylor-Johnson (Kick Ass 2) e Elizabeth Olsen(Oldboy) no elenco, sessão IMAX-3D e o Godzilla. Tinha tudo para ser perfeito, mas alguns aspectos incomodaram.
Desde o início das filmagens, já se dizia que o diretor Gareth Edwards tinha a intenção de homenagear o filme de 1954, e isso foi feito com maestria. Um desses momentos é a menção aos testes com bombas atômicas (Hiroshima e Nagasaki) e outro é quando o personagem de Ken Watanabe chama o monstro de Gojira, seu nome original!
O filme começa com uma boa interação: um pesquisador vai até uma escavação onde algo surreal foi encontrado. Logo depois somos apresentados a uma família americana que mora no Japão, por conta do trabalho em uma usina nuclear, e algo inesperado acontece....
Chamar de monstros, principalmente neste caso, não define a real natureza desses seres colossais. Eles de fato, não são monstros, são apenas animais que agem de acordo com seus instintos e nós, no máximo, tentamos sobreviver.
Gostei bastante das explicações a respeito da existência desses seres, gostei também da maneira como eles são “parceladamente” introduzidos e principalmente da naturalidade de suas intenções, como disse antes, eles não são monstros do mal, são apenas animais.
Não há necessidade de falar dos efeitos, das tomadas, da qualidade e liberdade com que o diretor trabalhou/passeou neste filme. Gareth conseguiu transpassar tudo para o telespectador de maneira bem natural. Conseguir trabalhar estes pontos em um filme de escalas colossais é realmente sensacional.
O que incomodou, foi a irrelevância do casal interpretado por Aaron Taylor e Elizabeth Olsen. Já Bryan Cranston, que aparece bem menos que os outros, por não ser o personagem principal, mais uma vez nos mostrou uma de suas atuações fenomenais, trazendo bastante destaque ao seu personagem.
Outros pontos negativos são que a motivação me pareceu forçada, a química do casal não vingou e partes que poderiam ter sido mais “adultas” – isto é ou não é um filme de desastre? - não foram. Sou obrigado a repetir, que se talvez a personagem de Elizabeth não estivesse no filme, nada teria mudado. Watanabe e Cranston são os pontos fortes nas atuações humanas.
Existiu também certo exagero em tentar transformar Godzilla em algo que ele não é, um herói! O exagero é tanto, que em alguns momentos é como se ele estivesse ali para salvar o mundo, assim como um animal de estimação dá a vida pelo seu dono. Me lembrou um desenho que passava, no Cartoon Network em meados dos anos 2000!
Alguns clichês e talvez, a mesmice a respeito do desenrolar da trama são aceitáveis. Afinal, o que nós, seres humanos, faríamos em uma situação cataclísmica dessas?
Mais do que um simples Blockbuster, Godzilla nos faz refletir, como de fato não temos o controle de nada em nosso próprio planeta e como devemos tratá-lo da forma menos destrutiva. Acho essa, uma questão que sempre vale a pena ser levantada. Ou será que vamos precisar de “monstros” pra ver que a situação não anda nada boa?!
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70% é um ótimo aproveitamento!
Pois é, o mundo acabou! A luta entre Homo Sapiens e Homo Superior finalmente destruiu tudo que era importante para ambos.
Assim começa X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, e nossa, como começa bem. Já nos primeiros segundos, até mesmo os menos perceptivos e/ou conhecedores do universo, se dão conta do quão ambicioso será o filme! Na trama, Wolverine é enviado ao passado – diga-se de passagem, muito bem ambientado – com o objetivo de convencer o jovem Professor X (James McAvoy), que estava desacreditado e amargurado, a trabalhar novamente com seu antigo companheiro Magneto (Michael Fassbender), que todos nós já sabemos como pensa, em prol de um bem maior.
A partir daí, diversas situações ocorrem de maneira bem equilibrada. Contextos históricos são muito bem introduzidos e o alívio cômico também, não apenas, mas principalmente, por conta do Mercúrio, é muito divertido.
Todas as cenas de luta/ação são muito boas: com destaque para os poderes da Blink e a forma com que eles são usados em batalha. A seriedade e o amadurecimento muito convincente daqueles X-Men, antes adolescentes indecisos e assustados, porém agora mutantes experientes na arte de sobrevivência é interessantemente explorada. O próprio Mercúrio - para quem tinha alguma preocupação com os problemas de direito do personagem, pode relaxar, eles deram um jeito - e sua cena memorável também são pontos altos.
O que também não pode deixar de ser mencionado é a maneira como o roteiro é muito bem amarrado e a confiança que tiveram em deixar certas coisas “descartáveis”, de lado!
Mística, está deslumbrante, sua importância para a história só se compara as cenas em que participa, chegando a dar vislumbres daquela personagem sensual, profana e egoísta dos gibis. A atuação de Peter Dinklage faz jus a todos os elogios e prêmios que vem ganhando!
Para aqueles que tinham medo de uma “Wolverinização” do filme, por causa de Bryan Singer estar na direção, podem ficar tranquilos. O personagem está lá, não está tão over e é colocado em seu lugar. Algo bem positivo, já que o filme anterior provou não precisar do personagem para ter qualidade.
Conforme o filme vai chegando ao fim, mais uma cena é bem introduzida e o desfecho é muito aceitável, principalmente porque já fomos apresentados às personalidades de todos. O único problema é uma “cena estranha” que aparece logo após o clímax, nos anos 70 que trouxe um incômodo tão grande, a ponto de quase fazer tudo cair por terra. Se não fossem as ótimas surpresas nas cenas finais, talvez isso tivesse ocorrido. Confesso que mesmo assim, ainda fiquei um pouco confuso!
A cena pós-créditos é muito, mas muito interessante. Mesmo sem fazer ligação alguma com o próximo filme, na verdade parece mais uma introdução para os que não conhecem o Universo.
No começo, o espectador é brindado apenas com alguns sons em crescente, que logo são complementados com imagens, que de tão insanas, abrem muitas possibilidades. Logo em seguida, como se já não tivesse sido o suficiente, você se depara com duas últimas surpresas: Uma primeira, extremamente polêmica e interessante em mesmo nível e uma segunda, menos perceptível e talvez mais empolgante ainda!
Mesmo depois de ter ficado de pé, das 19h15 até as 22h00, encarando gritos histéricos de fãs, empurrões de seguranças e em seguida encarar um filme de quase 150 min, se não me engano, saí muito feliz por aquela “cagada” de X-Men: O Confronto Final ter sido, literalmente apagada da memória, e só darei esta nota por conta daquela “cena estranha”. E tenho certeza, assim que assistirem vocês me entenderão!
O que se vê nos trailers não necessariamente é o que acontece ou, pelo menos, não na ordem que esperávamos que acontecesse. Se alguém ainda tem alguma dúvida a respeito disso, basta assistir a Homem de Ferro 3, 47 Ronins, 300 - A Ascensão do Império e agora o Espetacular Homem Aranha 2. Isso se for falar, para facilitar, apenas do ano passado pra cá, pois já há algum tempo venho me sentindo ludibriado em certos aspectos. No começo tudo bem, mas fora esses exemplos acima existem outros e começo a ficar um tanto quanto incomodado!
O filme é muito visual, as tomadas em primeira pessoa são excelentes e imersivas, os efeitos especiais são impecáveis e, sobre o 3D, que foi muito elogiado por uma grande maioria de sites e pessoas conhecidas que assistiram, não posso falar muito, porque a verdade é que não sou muito fã. Acho em certos momentos desnecessário e meio cansativo, por isso prefiro aceitar as opiniões alheias e principalmente as profissionais!
Sobre o casal Gwen e Peter, começam bem, mas aí, ora me lembram de Edward e Bella, ora me lembram Ross e Rachel, é complicado. Senti falta de uma pegada mais adulta entre os dois! Ficou uma sensação de desperdício de talento, tendo em vista que ambos são ótimos atores!
Os vilões, aaaaaaah os vilões. Não se comparam à lástima que foram os do último filme do Sam Raimi, porém não me agradaram.
A maneira que o Electro é introduzido é infantil (sim, mais uma vez), boba e preguiçosa! Ele passa de um tremendo idiota nerd que sofre bullying à maior ameaça de todos os tempos desde o Lagarto, por um motivo que de longe, não convence!
Toda aquela polêmica em cima da mudança da origem do Duende Verde, pouco me importa, sou adepto a mudanças e criações novas. Todos querem deixar sua marca quando criam. Apenas copiar seria fácil e chato demais. A questão é, se for pra criar, tem que pensar, e fazer direito. Senti um certo nojo e não foi da cara dele. Resumo sua participação, ao Peçonha! (Bane no Batman de Joel Schumacher).
O Rhino, ai ai ai, o Rhino... Deixo pra vocês tomarem suas próprias conclusões.... rs rs rs Só prestem atenção no ator que o interpreta!
Pra finalizar, sinto que a intenção foi muito boa, Marc Webb, Andrew Garfield e a Emma Stone fizeram o que podiam com o roteiro que tinham em mãos.
O problema foi a pressa. Eu nunca tinha visto tanta ação bem feita e piadas muito bem pontuadas serem desperdiçadas dessa maneira. Por mais criativo, inteligente e rápido que o Coiote possa ser, a gente sabe que ele jamais vai pegar o Papa-Léguas.
Talvez seja o momento de mudar um pouco o modo de pensar. Pretensão minha, claro. Só que visar apenas lucros e esquecer da qualidade, irá, parafraseando Agent Smith, inevitavelmente, transformar qualquer tipo de obra cinematográfica em apenas entretenimento, figuramente barato!
|||||||||||Crítica X-Men: Dias de um Futuro Esquecido ||||||||||
70% é um ótimo aproveitamento!
Pois é, o mundo acabou! A luta entre Homo Sapiens e Homo Superior finalmente destruiu tudo que era importante para ambos.
Assim começa X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, e nossa, como começa bem. Já nos primeiros segundos, até mesmo os menos perceptivos e/ou conhecedores do universo, se dão conta do quão ambicioso será o filme! Na trama, Wolverine é enviado ao passado – diga-se de passagem, muito bem ambientado – com o objetivo de convencer o jovem Professor X (James McAvoy), que estava desacreditado e amargurado, a trabalhar novamente com seu antigo companheiro Magneto (Michael Fassbender), que todos nós já sabemos como pensa, em prol de um bem maior.
A partir daí, diversas situações ocorrem de maneira bem equilibrada. Contextos históricos são muito bem introduzidos e o alívio cômico também, não apenas, mas principalmente, por conta do Mercúrio, é muito divertido.
Todas as cenas de luta/ação são muito boas: com destaque para os poderes da Blink e a forma com que eles são usados em batalha. A seriedade e o amadurecimento muito convincente daqueles X-Men, antes adolescentes indecisos e assustados, porém agora mutantes experientes na arte de sobrevivência é interessantemente explorada. O próprio Mercúrio - para quem tinha alguma preocupação com os problemas de direito do personagem, pode relaxar, eles deram um jeito - e sua cena memorável também são pontos altos.
O que também não pode deixar de ser mencionado é a maneira como o roteiro é muito bem amarrado e a confiança que tiveram em deixar certas coisas “descartáveis”, de lado!
Mística, está deslumbrante, sua importância para a história só se compara as cenas em que participa, chegando a dar vislumbres daquela personagem sensual, profana e egoísta dos gibis. A atuação de Peter Dinklage faz jus a todos os elogios e prêmios que vem ganhando!
Para aqueles que tinham medo de uma “Wolverinização” do filme, por causa de Bryan Singer estar na direção, podem ficar tranquilos. O personagem está lá, não está tão over e é colocado em seu lugar. Algo bem positivo, já que o filme anterior provou não precisar do personagem para ter qualidade.
Conforme o filme vai chegando ao fim, mais uma cena é bem introduzida e o desfecho é muito aceitável, principalmente porque já fomos apresentados às personalidades de todos. O único problema é uma “cena estranha” que aparece logo após o clímax, nos anos 70 que trouxe um incômodo tão grande, a ponto de quase fazer tudo cair por terra. Se não fossem as ótimas surpresas nas cenas finais, talvez isso tivesse ocorrido. Confesso que mesmo assim, ainda fiquei um pouco confuso!
A cena pós-créditos é muito, mas muito interessante. Mesmo sem fazer ligação alguma com o próximo filme, na verdade parece mais uma introdução para os que não conhecem o Universo.
No começo, o espectador é brindado apenas com alguns sons em crescente, que logo são complementados com imagens, que de tão insanas, abrem muitas possibilidades. Logo em seguida, como se já não tivesse sido o suficiente, você se depara com duas últimas surpresas: Uma primeira, extremamente polêmica e interessante em mesmo nível e uma segunda, menos perceptível e talvez mais empolgante ainda!
Mesmo depois de ter ficado de pé, das 19h15 até as 22h00, encarando gritos histéricos de fãs, empurrões de seguranças e em seguida encarar um filme de quase 150 min, se não me engano, saí muito feliz por aquela “cagada” de X-Men: O Confronto Final ter sido, literalmente apagada da memória, e só darei esta nota por conta daquela “cena estranha”. E tenho certeza, assim que assistirem vocês me entenderão!
No Japão, com Bryan Cranston (Breaking Bad), Ken Watanabe (O Ultimo Samurai), Aaron Taylor-Johnson (Kick Ass 2) e Elizabeth Olsen(Oldboy) no elenco, sessão IMAX-3D e o Godzilla. Tinha tudo para ser perfeito, mas alguns aspectos incomodaram.
Desde o início das filmagens, já se dizia que o diretor Gareth Edwards tinha a intenção de homenagear o filme de 1954, e isso foi feito com maestria. Um desses momentos é a menção aos testes com bombas atômicas (Hiroshima e Nagasaki) e outro é quando o personagem de Ken Watanabe chama o monstro de Gojira, seu nome original!
O filme começa com uma boa interação: um pesquisador vai até uma escavação onde algo surreal foi encontrado. Logo depois somos apresentados a uma família americana que mora no Japão, por conta do trabalho em uma usina nuclear, e algo inesperado acontece....
Chamar de monstros, principalmente neste caso, não define a real natureza desses seres colossais. Eles de fato, não são monstros, são apenas animais que agem de acordo com seus instintos e nós, no máximo, tentamos sobreviver.
Gostei bastante das explicações a respeito da existência desses seres, gostei também da maneira como eles são “parceladamente” introduzidos e principalmente da naturalidade de suas intenções, como disse antes, eles não são monstros do mal, são apenas animais.
Não há necessidade de falar dos efeitos, das tomadas, da qualidade e liberdade com que o diretor trabalhou/passeou neste filme. Gareth conseguiu transpassar tudo para o telespectador de maneira bem natural. Conseguir trabalhar estes pontos em um filme de escalas colossais é realmente sensacional.
O que incomodou, foi a irrelevância do casal interpretado por Aaron Taylor e Elizabeth Olsen. Já Bryan Cranston, que aparece bem menos que os outros, por não ser o personagem principal, mais uma vez nos mostrou uma de suas atuações fenomenais, trazendo bastante destaque ao seu personagem.
Outros pontos negativos são que a motivação me pareceu forçada, a química do casal não vingou e partes que poderiam ter sido mais “adultas” – isto é ou não é um filme de desastre? - não foram. Sou obrigado a repetir, que se talvez a personagem de Elizabeth não estivesse no filme, nada teria mudado. Watanabe e Cranston são os pontos fortes nas atuações humanas.
Existiu também certo exagero em tentar transformar Godzilla em algo que ele não é, um herói! O exagero é tanto, que em alguns momentos é como se ele estivesse ali para salvar o mundo, assim como um animal de estimação dá a vida pelo seu dono. Me lembrou um desenho que passava, no Cartoon Network em meados dos anos 2000!
Alguns clichês e talvez, a mesmice a respeito do desenrolar da trama são aceitáveis. Afinal, o que nós, seres humanos, faríamos em uma situação cataclísmica dessas?
Mais do que um simples Blockbuster, Godzilla nos faz refletir, como de fato não temos o controle de nada em nosso próprio planeta e como devemos tratá-lo da forma menos destrutiva. Acho essa, uma questão que sempre vale a pena ser levantada. Ou será que vamos precisar de “monstros” pra ver que a situação não anda nada boa?!
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraEu entendi o que fizeram e respeito.
Mas infelizmente, não gostei!
Sei que o maniqueísmo morreu nos anos 80/90, mas Star Wars se passou, há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante!
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraA Alegoria da Caverna, moderna...
No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, sem poder ver uns aos outros ou a si próprios. Atrás dos prisioneiros há uma fogueira, separada deles por uma parede baixa, por detrás da qual passam pessoas carregando objetos que representam "homens e outras coisas viventes". As pessoas caminham por detrás da parede de modo que os seus corpos não projetam sombras, mas sim os objetos que carregam. Os prisioneiros não podem ver o que se passa atrás deles e vêem apenas as sombras que são projetadas na parede em frente a eles. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros seja libertado e forçado a olhar o fogo e os objetos que faziam as sombras (uma nova realidade, um conhecimento novo). A luz iria ferir os seus olhos e ele não poderia ver bem. Se lhe disserem que o presente era real e que as imagens que anteriormente via não o eram, ele não acreditaria. Na sua confusão, o prisioneiro tentaria voltar para a caverna, para aquilo a que estava acostumado e podia ver.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, os seus olhos, agora acostumados à luz, ficariam cegos devido à escuridão, assim como tinham ficado cegos com a luz. Os outros prisioneiros, ao ver isto, concluiriam que sair da caverna tinha causado graves danos ao companheiro e, por isso, não deveriam sair dali nunca. Se o pudessem fazer, matariam quem tentasse tirá-los da caverna.
Entre o Céu e o Inferno
3.7 345 Assista AgoraA redenção está ao alcance de todos!
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraA visão de Aronofsky, sobre como Deus trata os humanos, e vice versa!
Com uma pitadinha, do que o fanatismo trás...
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraUma surpresa, muito boa. O primeiro "musical de ação" que eu vi.
Não é daqueles filmes, que você vai parar, analisar pra ver onde se perdeu, quais atuações foram boas, quais não foram, enfim.
É só tacar o foda-se e se divertir!
Obrigado Edgar Wright!
Transcendence: A Revolução
3.2 1,1K Assista AgoraPra resumir, porque várias pessoas já disseram praticamente, a mesma coisa:
Com uma ótima premissa, o filme inicia muito bem, porém, no meio, por questões óbvias, tempo e orçamento, acelera demais, e tira do espectador aquele desenvolvimento que gostaríamos de ver. No fim, se salva um pouco. Afinal, Caster se torna, de fato, um Deus e ele sabe de tudo que vai acontecer. se deixa destruir porque através do amor, por sua esposa e por seu melhor amigo, recupera sua humanidade que eu arrisco a dizer, sempre esteve ali.
John Wick: Um Novo Dia Para Matar
3.9 1,1K Assista AgoraSimples e divertido.
Não precisa de mais do que isso!
Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraUm dos maiores clichês que já vi na minha vida!
Mais Forte Que o Mundo: A História de José Aldo
3.5 267Parabéns Afonso Poyart, vc é foda!
Apenas Deus Perdoa
3.0 628 Assista AgoraMais uma vez, Refn trás uma reflexão sobre, como até os piores seres humanos, podem sentir remorso pelas escolhas que fizeram e arrependimento por quem se tornaram!
As vezes, nós mesmos não conseguimos nos perdoar. Realmente, só Deus perdoa.
Menina de Ouro
4.2 1,8K Assista AgoraMinha querida, meu sangue!
Trumbo: Lista Negra
3.9 376Engraçado e ao mesmo tempo, triste. Reflexivamente sério e comovente, com montagem e figurino deslumbrantes pode se pensar, que o elenco ficaria em segundo plano, mas é exatamente nesse quesito que o filme mais se destaca. Bryan Cranston, Helen Mirren e Elle Fanning estão memoráveis.
Em alguns momentos parece, que o próprio Trumbo escreveu o roteiro. Tenho certeza que ele ficaria orgulhoso deste filme, afinal era um sujeito que sabia ver quando algo era bom!
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraPra mim, Shame é sobre um cara doente, que não procura ajuda!
O fato de ele, aparentemente, querer transar com a irmã é consequência dessa patologia.
E ele a evita, porque é incapaz de sentir amor por outra pessoa. Não acredito em um amor reprimido.
Acredito, que o mais próximo de amor que ele chegou foi com a Marianne, a morena colega de trabalho dele. Por isso ele broxou!
Acredito que o título Shame seja em relação a essa vida dupla que ele leva, tendo em vista que sozinho é uma pessoa, enquanto que acompanhado é outra completamente diferente!
Ele tem vergonha, do lixo de ser humano que é.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraThe Hateful Eight é o filme mais diferentemente igual do Tarantino. Ao mesmo tempo é esteriótipadamente original. Lembra muito o estilo de Reservoir Dogs, mas com uma eloquência muito mais exagerada. Sim, é possível.
É a maneira do Tarantino de dizer, o que acha daquela 'fase' da história dos Estados Unidos. Eu curto muito a visão dele. Parece que ele pegou um por um, colocou tudo num saco, balançou muito, depois abriu pra ver no que dava!
Vale a pena, mas é o filme dele, que menos gostei até hoje.
Jogada Mortal
4.0 8Eu procurei esse filme durante 15 anos, não acredito que finalmente achei!
Sob a Pele
3.2 1,4KSe pudéssemos escolher ser algo diferente do que somos, certamente, escolheríamos ser melhores. Superiores. Talvez, isso seja algo que está arraigado em nosso subconsciente. Impregnado na natureza humana.
Temos plena noção de que somos, destruidores, mentirosos e egoístas.
Fatalmente, a habilidade de deliberar sobre suas ações é algo que enche os olhos.
Somente um ser inumano, seria tão inocente, a ponto de humanizar suas experiências.
No fim, acontece o que se vê nos jornais todos os dias. Mais uma tristeza, mais uma barbárie, mais um arrependimento... Pq somos assim?
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraSegue minha crítica sobre Mad Max: Estrada da Fúria.
Obs. Para quem ainda não assistiu, aconselho a assistir primeiro antes de ler!
Na contra mão do politicamente correto, George Miller mais uma vez vem, e não só bota o pau na mesa, como quebra a mesa, sem dó!
Desde o ano passado, quando assisti o trailer exclusivo na CCXP, aquele mesmo da cena da tempestade de areia, pensei que se Mad Max seguisse o mesmo caminho de vários outros filmes, em que os trailers são extremamente atraentes e fodas, nada mais justo, afinal é pra isso que eles servem, seria um grande fiasco. Ledo engano meus caros.
O filme não poderia ter subtítulo mais autoexplicativo e bota auto nisso. Logo no começo Max se apresenta aos menos informados, deixa claro a que veio e faz sua primeira e única refeição em todo o filme. A partir daí, é dada a largada e a constância. Com um ritmo frenético e extremamente confiante, é surpreendente como esse caleidoscópio de violência e bizarrices não é cansativo. Aos que possam vir reclamar de uma eventual falta de história ou explicação, por favor, não há tempo a perder.
Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), o líder local, rege com punho de ferro e discurso de esperança, àqueles que não têm para quem, ou onde correr, e como um bom messias, promete a salvação enquanto trama apenas, de certo modo, a perpetuação de sua linhagem. Em certo ponto, fica claro o quanto ele se apropria não só do corpo, mas também da alma, dos seus fanáticos e fiéis subordinados.
O destaque maior, fica para o trio composto por Imperatriz Furiosa (Charlize Theron), Nux (Nicholas Hoult) e Max Rockatansky (Tom Hardy) que mostram uma química incrível. Ainda que os dois primeiros tenham uma ligeira vantagem, Theron está estupenda em um papel extremamente difícil e importante, enquanto Hoults praticamente personifica, todo o sofrimento, falta de amor e até mesmo inocência, presentes no filme o tempo todo, não seria a mesma coisa se o calado e objetivo Max não estivesse lá, pulando, batendo e até mesmo coordenando a alucinada fuga.
Existem ainda, diversas nuances símiles, como por exemplo: O momento em que Max lava o rosto no caminhão pipa e ao invés de água, outro líquido sai, ou quando os “Garotos de Meia-Vida” vão, cada um pegar seus respectivos instrumentos de combate.
A fotografia é linda, e somada a uma direção milimétrica, nos leva a outro patamar, seja ele novo ou velho.
Conforme vai trazendo as cenas principais, para mais perto da realidade, sem se tornar refém de efeitos especiais, extremos. Chegamos ao fim do arco-íris de petróleo e fogo, e como recompensa, aquela sensação de estarmos assistindo uma animação de computador é zero.
Não poderia deixar de citar a trilha sonora, maravilhosamente impreguinante, na dose certa. Não se importando mais uma vez com o que vão achar, Miller a transporta do campo do sonoro, para o físico, mostrando sem medo, aquele trio elétrico pós-apocalíptico, ao som de tambores e um guitarrista incansável, com uma guitarra em forma de machado que lança fogo!
Se depois de tudo isso, você ainda sair do cinema pedindo mais profundidade de roteiro, mais profundidade no desenvolvimento dos personagens, eu lhe digo que o simples também tem conteúdo.
Tu eis de ser compreendido, ainda que não afável.
Vão até o cinema e testemunhem!
https://www.facebook.com/movieopiniao/posts/1581328438784784?notif_t=notify_me
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X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista Agora|||||||||||Crítica X-Men: Dias de um Futuro Esquecido ||||||||||
70% é um ótimo aproveitamento!
Pois é, o mundo acabou!
A luta entre Homo Sapiens e Homo Superior finalmente destruiu tudo que era importante para ambos.
Assim começa X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, e nossa, como começa bem. Já nos primeiros segundos, até mesmo os menos perceptivos e/ou conhecedores do universo, se dão conta do quão ambicioso será o filme!
Na trama, Wolverine é enviado ao passado – diga-se de passagem, muito bem ambientado – com o objetivo de convencer o jovem Professor X (James McAvoy), que estava desacreditado e amargurado, a trabalhar novamente com seu antigo companheiro Magneto (Michael Fassbender), que todos nós já sabemos como pensa, em prol de um bem maior.
A partir daí, diversas situações ocorrem de maneira bem equilibrada. Contextos históricos são muito bem introduzidos e o alívio cômico também, não apenas, mas principalmente, por conta do Mercúrio, é muito divertido.
Todas as cenas de luta/ação são muito boas: com destaque para os poderes da Blink e a forma com que eles são usados em batalha. A seriedade e o amadurecimento muito convincente daqueles X-Men, antes adolescentes indecisos e assustados, porém agora mutantes experientes na arte de sobrevivência é interessantemente explorada. O próprio Mercúrio - para quem tinha alguma preocupação com os problemas de direito do personagem, pode relaxar, eles deram um jeito - e sua cena memorável também são pontos altos.
O que também não pode deixar de ser mencionado é a maneira como o roteiro é muito bem amarrado e a confiança que tiveram em deixar certas coisas “descartáveis”, de lado!
Mística, está deslumbrante, sua importância para a história só se compara as cenas em que participa, chegando a dar vislumbres daquela personagem sensual, profana e egoísta dos gibis. A atuação de Peter Dinklage faz jus a todos os elogios e prêmios que vem ganhando!
Para aqueles que tinham medo de uma “Wolverinização” do filme, por causa de Bryan Singer estar na direção, podem ficar tranquilos. O personagem está lá, não está tão over e é colocado em seu lugar. Algo bem positivo, já que o filme anterior provou não precisar do personagem para ter qualidade.
Conforme o filme vai chegando ao fim, mais uma cena é bem introduzida e o desfecho é muito aceitável, principalmente porque já fomos apresentados às personalidades de todos. O único problema é uma “cena estranha” que aparece logo após o clímax, nos anos 70 que trouxe um incômodo tão grande, a ponto de quase fazer tudo cair por terra. Se não fossem as ótimas surpresas nas cenas finais, talvez isso tivesse ocorrido. Confesso que mesmo assim, ainda fiquei um pouco confuso!
A cena pós-créditos é muito, mas muito interessante. Mesmo sem fazer ligação alguma com o próximo filme, na verdade parece mais uma introdução para os que não conhecem o Universo.
No começo, o espectador é brindado apenas com alguns sons em crescente, que logo são complementados com imagens, que de tão insanas, abrem muitas possibilidades. Logo em seguida, como se já não tivesse sido o suficiente, você se depara com duas últimas surpresas: Uma primeira, extremamente polêmica e interessante em mesmo nível e uma segunda, menos perceptível e talvez mais empolgante ainda!
Mesmo depois de ter ficado de pé, das 19h15 até as 22h00, encarando gritos histéricos de fãs, empurrões de seguranças e em seguida encarar um filme de quase 150 min, se não me engano, saí muito feliz por aquela “cagada” de X-Men: O Confronto Final ter sido, literalmente apagada da memória, e só darei esta nota por conta daquela “cena estranha”. E tenho certeza, assim que assistirem vocês me entenderão!
https://www.facebook.com/movieopiniao/posts/1436745513243078
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista Agora|||||||||||Crítica X-Men: Dias de um Futuro Esquecido ||||||||||
70% é um ótimo aproveitamento!
Pois é, o mundo acabou!
A luta entre Homo Sapiens e Homo Superior finalmente destruiu tudo que era importante para ambos.
Assim começa X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, e nossa, como começa bem. Já nos primeiros segundos, até mesmo os menos perceptivos e/ou conhecedores do universo, se dão conta do quão ambicioso será o filme!
Na trama, Wolverine é enviado ao passado – diga-se de passagem, muito bem ambientado – com o objetivo de convencer o jovem Professor X (James McAvoy), que estava desacreditado e amargurado, a trabalhar novamente com seu antigo companheiro Magneto (Michael Fassbender), que todos nós já sabemos como pensa, em prol de um bem maior.
A partir daí, diversas situações ocorrem de maneira bem equilibrada. Contextos históricos são muito bem introduzidos e o alívio cômico também, não apenas, mas principalmente, por conta do Mercúrio, é muito divertido.
Todas as cenas de luta/ação são muito boas: com destaque para os poderes da Blink e a forma com que eles são usados em batalha. A seriedade e o amadurecimento muito convincente daqueles X-Men, antes adolescentes indecisos e assustados, porém agora mutantes experientes na arte de sobrevivência é interessantemente explorada. O próprio Mercúrio - para quem tinha alguma preocupação com os problemas de direito do personagem, pode relaxar, eles deram um jeito - e sua cena memorável também são pontos altos.
O que também não pode deixar de ser mencionado é a maneira como o roteiro é muito bem amarrado e a confiança que tiveram em deixar certas coisas “descartáveis”, de lado!
Mística, está deslumbrante, sua importância para a história só se compara as cenas em que participa, chegando a dar vislumbres daquela personagem sensual, profana e egoísta dos gibis. A atuação de Peter Dinklage faz jus a todos os elogios e prêmios que vem ganhando!
Para aqueles que tinham medo de uma “Wolverinização” do filme, por causa de Bryan Singer estar na direção, podem ficar tranquilos. O personagem está lá, não está tão over e é colocado em seu lugar. Algo bem positivo, já que o filme anterior provou não precisar do personagem para ter qualidade.
Conforme o filme vai chegando ao fim, mais uma cena é bem introduzida e o desfecho é muito aceitável, principalmente porque já fomos apresentados às personalidades de todos. O único problema é uma “cena estranha” que aparece logo após o clímax, nos anos 70 que trouxe um incômodo tão grande, a ponto de quase fazer tudo cair por terra. Se não fossem as ótimas surpresas nas cenas finais, talvez isso tivesse ocorrido. Confesso que mesmo assim, ainda fiquei um pouco confuso!
A cena pós-créditos é muito, mas muito interessante. Mesmo sem fazer ligação alguma com o próximo filme, na verdade parece mais uma introdução para os que não conhecem o Universo.
No começo, o espectador é brindado apenas com alguns sons em crescente, que logo são complementados com imagens, que de tão insanas, abrem muitas possibilidades. Logo em seguida, como se já não tivesse sido o suficiente, você se depara com duas últimas surpresas: Uma primeira, extremamente polêmica e interessante em mesmo nível e uma segunda, menos perceptível e talvez mais empolgante ainda!
Mesmo depois de ter ficado de pé, das 19h15 até as 22h00, encarando gritos histéricos de fãs, empurrões de seguranças e em seguida encarar um filme de quase 150 min, se não me engano, saí muito feliz por aquela “cagada” de X-Men: O Confronto Final ter sido, literalmente apagada da memória, e só darei esta nota por conta daquela “cena estranha”. E tenho certeza, assim que assistirem vocês me entenderão!
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Godzilla
3.1 2,1K Assista Agora|||||||||||||||| CRÍTICA GODZILLA ||||||||||||||||||
Monstros? Animais? Humanos? Homenagem!
No Japão, com Bryan Cranston (Breaking Bad), Ken Watanabe (O Ultimo Samurai), Aaron Taylor-Johnson (Kick Ass 2) e Elizabeth Olsen(Oldboy) no elenco, sessão IMAX-3D e o Godzilla. Tinha tudo para ser perfeito, mas alguns aspectos incomodaram.
Desde o início das filmagens, já se dizia que o diretor Gareth Edwards tinha a intenção de homenagear o filme de 1954, e isso foi feito com maestria. Um desses momentos é a menção aos testes com bombas atômicas (Hiroshima e Nagasaki) e outro é quando o personagem de Ken Watanabe chama o monstro de Gojira, seu nome original!
O filme começa com uma boa interação: um pesquisador vai até uma escavação onde algo surreal foi encontrado. Logo depois somos apresentados a uma família americana que mora no Japão, por conta do trabalho em uma usina nuclear, e algo inesperado acontece....
Chamar de monstros, principalmente neste caso, não define a real natureza desses seres colossais. Eles de fato, não são monstros, são apenas animais que agem de acordo com seus instintos e nós, no máximo, tentamos sobreviver.
Gostei bastante das explicações a respeito da existência desses seres, gostei também da maneira como eles são “parceladamente” introduzidos e principalmente da naturalidade de suas intenções, como disse antes, eles não são monstros do mal, são apenas animais.
Não há necessidade de falar dos efeitos, das tomadas, da qualidade e liberdade com que o diretor trabalhou/passeou neste filme. Gareth conseguiu transpassar tudo para o telespectador de maneira bem natural. Conseguir trabalhar estes pontos em um filme de escalas colossais é realmente sensacional.
O que incomodou, foi a irrelevância do casal interpretado por Aaron Taylor e Elizabeth Olsen. Já Bryan Cranston, que aparece bem menos que os outros, por não ser o personagem principal, mais uma vez nos mostrou uma de suas atuações fenomenais, trazendo bastante destaque ao seu personagem.
Outros pontos negativos são que a motivação me pareceu forçada, a química do casal não vingou e partes que poderiam ter sido mais “adultas” – isto é ou não é um filme de desastre? - não foram. Sou obrigado a repetir, que se talvez a personagem de Elizabeth não estivesse no filme, nada teria mudado. Watanabe e Cranston são os pontos fortes nas atuações humanas.
Existiu também certo exagero em tentar transformar Godzilla em algo que ele não é, um herói! O exagero é tanto, que em alguns momentos é como se ele estivesse ali para salvar o mundo, assim como um animal de estimação dá a vida pelo seu dono. Me lembrou um desenho que passava, no Cartoon Network em meados dos anos 2000!
Alguns clichês e talvez, a mesmice a respeito do desenrolar da trama são aceitáveis. Afinal, o que nós, seres humanos, faríamos em uma situação cataclísmica dessas?
Mais do que um simples Blockbuster, Godzilla nos faz refletir, como de fato não temos o controle de nada em nosso próprio planeta e como devemos tratá-lo da forma menos destrutiva. Acho essa, uma questão que sempre vale a pena ser levantada. Ou será que vamos precisar de “monstros” pra ver que a situação não anda nada boa?!
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X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista Agora|||||||||||Crítica X-Men: Dias de um Futuro Esquecido ||||||||||
70% é um ótimo aproveitamento!
Pois é, o mundo acabou!
A luta entre Homo Sapiens e Homo Superior finalmente destruiu tudo que era importante para ambos.
Assim começa X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, e nossa, como começa bem. Já nos primeiros segundos, até mesmo os menos perceptivos e/ou conhecedores do universo, se dão conta do quão ambicioso será o filme!
Na trama, Wolverine é enviado ao passado – diga-se de passagem, muito bem ambientado – com o objetivo de convencer o jovem Professor X (James McAvoy), que estava desacreditado e amargurado, a trabalhar novamente com seu antigo companheiro Magneto (Michael Fassbender), que todos nós já sabemos como pensa, em prol de um bem maior.
A partir daí, diversas situações ocorrem de maneira bem equilibrada. Contextos históricos são muito bem introduzidos e o alívio cômico também, não apenas, mas principalmente, por conta do Mercúrio, é muito divertido.
Todas as cenas de luta/ação são muito boas: com destaque para os poderes da Blink e a forma com que eles são usados em batalha. A seriedade e o amadurecimento muito convincente daqueles X-Men, antes adolescentes indecisos e assustados, porém agora mutantes experientes na arte de sobrevivência é interessantemente explorada. O próprio Mercúrio - para quem tinha alguma preocupação com os problemas de direito do personagem, pode relaxar, eles deram um jeito - e sua cena memorável também são pontos altos.
O que também não pode deixar de ser mencionado é a maneira como o roteiro é muito bem amarrado e a confiança que tiveram em deixar certas coisas “descartáveis”, de lado!
Mística, está deslumbrante, sua importância para a história só se compara as cenas em que participa, chegando a dar vislumbres daquela personagem sensual, profana e egoísta dos gibis. A atuação de Peter Dinklage faz jus a todos os elogios e prêmios que vem ganhando!
Para aqueles que tinham medo de uma “Wolverinização” do filme, por causa de Bryan Singer estar na direção, podem ficar tranquilos. O personagem está lá, não está tão over e é colocado em seu lugar. Algo bem positivo, já que o filme anterior provou não precisar do personagem para ter qualidade.
Conforme o filme vai chegando ao fim, mais uma cena é bem introduzida e o desfecho é muito aceitável, principalmente porque já fomos apresentados às personalidades de todos. O único problema é uma “cena estranha” que aparece logo após o clímax, nos anos 70 que trouxe um incômodo tão grande, a ponto de quase fazer tudo cair por terra. Se não fossem as ótimas surpresas nas cenas finais, talvez isso tivesse ocorrido. Confesso que mesmo assim, ainda fiquei um pouco confuso!
A cena pós-créditos é muito, mas muito interessante. Mesmo sem fazer ligação alguma com o próximo filme, na verdade parece mais uma introdução para os que não conhecem o Universo.
No começo, o espectador é brindado apenas com alguns sons em crescente, que logo são complementados com imagens, que de tão insanas, abrem muitas possibilidades. Logo em seguida, como se já não tivesse sido o suficiente, você se depara com duas últimas surpresas: Uma primeira, extremamente polêmica e interessante em mesmo nível e uma segunda, menos perceptível e talvez mais empolgante ainda!
Mesmo depois de ter ficado de pé, das 19h15 até as 22h00, encarando gritos histéricos de fãs, empurrões de seguranças e em seguida encarar um filme de quase 150 min, se não me engano, saí muito feliz por aquela “cagada” de X-Men: O Confronto Final ter sido, literalmente apagada da memória, e só darei esta nota por conta daquela “cena estranha”. E tenho certeza, assim que assistirem vocês me entenderão!
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O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraO ESPETACULÓCIO HOMEM ARANHA 2
O que se vê nos trailers não necessariamente é o que acontece ou, pelo menos, não na ordem que esperávamos que acontecesse. Se alguém ainda tem alguma dúvida a respeito disso, basta assistir a Homem de Ferro 3, 47 Ronins, 300 - A Ascensão do Império e agora o Espetacular Homem Aranha 2.
Isso se for falar, para facilitar, apenas do ano passado pra cá, pois já há algum tempo venho me sentindo ludibriado em certos aspectos. No começo tudo bem, mas fora esses exemplos acima existem outros e começo a ficar um tanto quanto incomodado!
O filme é muito visual, as tomadas em primeira pessoa são excelentes e imersivas, os efeitos especiais são impecáveis e, sobre o 3D, que foi muito elogiado por uma grande maioria de sites e pessoas conhecidas que assistiram, não posso falar muito, porque a verdade é que não sou muito fã. Acho em certos momentos desnecessário e meio cansativo, por isso prefiro aceitar as opiniões alheias e principalmente as profissionais!
Sobre o casal Gwen e Peter, começam bem, mas aí, ora me lembram de Edward e Bella, ora me lembram Ross e Rachel, é complicado. Senti falta de uma pegada mais adulta entre os dois! Ficou uma sensação de desperdício de talento, tendo em vista que ambos são ótimos atores!
Os vilões, aaaaaaah os vilões. Não se comparam à lástima que foram os do último filme do Sam Raimi, porém não me agradaram.
A maneira que o Electro é introduzido é infantil (sim, mais uma vez), boba e preguiçosa! Ele passa de um tremendo idiota nerd que sofre bullying à maior ameaça de todos os tempos desde o Lagarto, por um motivo que de longe, não convence!
Toda aquela polêmica em cima da mudança da origem do Duende Verde, pouco me importa, sou adepto a mudanças e criações novas. Todos querem deixar sua marca quando criam. Apenas copiar seria fácil e chato demais. A questão é, se for pra criar, tem que pensar, e fazer direito. Senti um certo nojo e não foi da cara dele. Resumo sua participação, ao Peçonha! (Bane no Batman de Joel Schumacher).
O Rhino, ai ai ai, o Rhino... Deixo pra vocês tomarem suas próprias conclusões.... rs rs rs
Só prestem atenção no ator que o interpreta!
Pra finalizar, sinto que a intenção foi muito boa, Marc Webb, Andrew Garfield e a Emma Stone fizeram o que podiam com o roteiro que tinham em mãos.
O problema foi a pressa. Eu nunca tinha visto tanta ação bem feita e piadas muito bem pontuadas serem desperdiçadas dessa maneira. Por mais criativo, inteligente e rápido que o Coiote possa ser, a gente sabe que ele jamais vai pegar o Papa-Léguas.
Talvez seja o momento de mudar um pouco o modo de pensar. Pretensão minha, claro.
Só que visar apenas lucros e esquecer da qualidade, irá, parafraseando Agent Smith, inevitavelmente, transformar qualquer tipo de obra cinematográfica em apenas entretenimento, figuramente barato!
https://www.facebook.com/movieopiniao/photos/a.1432264673691162.1073741828.1432260483691581/1432883156962647/?type=1&theater
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista Agora|||||||||||Crítica X-Men: Dias de um Futuro Esquecido ||||||||||
70% é um ótimo aproveitamento!
Pois é, o mundo acabou!
A luta entre Homo Sapiens e Homo Superior finalmente destruiu tudo que era importante para ambos.
Assim começa X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, e nossa, como começa bem. Já nos primeiros segundos, até mesmo os menos perceptivos e/ou conhecedores do universo, se dão conta do quão ambicioso será o filme!
Na trama, Wolverine é enviado ao passado – diga-se de passagem, muito bem ambientado – com o objetivo de convencer o jovem Professor X (James McAvoy), que estava desacreditado e amargurado, a trabalhar novamente com seu antigo companheiro Magneto (Michael Fassbender), que todos nós já sabemos como pensa, em prol de um bem maior.
A partir daí, diversas situações ocorrem de maneira bem equilibrada. Contextos históricos são muito bem introduzidos e o alívio cômico também, não apenas, mas principalmente, por conta do Mercúrio, é muito divertido.
Todas as cenas de luta/ação são muito boas: com destaque para os poderes da Blink e a forma com que eles são usados em batalha. A seriedade e o amadurecimento muito convincente daqueles X-Men, antes adolescentes indecisos e assustados, porém agora mutantes experientes na arte de sobrevivência é interessantemente explorada. O próprio Mercúrio - para quem tinha alguma preocupação com os problemas de direito do personagem, pode relaxar, eles deram um jeito - e sua cena memorável também são pontos altos.
O que também não pode deixar de ser mencionado é a maneira como o roteiro é muito bem amarrado e a confiança que tiveram em deixar certas coisas “descartáveis”, de lado!
Mística, está deslumbrante, sua importância para a história só se compara as cenas em que participa, chegando a dar vislumbres daquela personagem sensual, profana e egoísta dos gibis. A atuação de Peter Dinklage faz jus a todos os elogios e prêmios que vem ganhando!
Para aqueles que tinham medo de uma “Wolverinização” do filme, por causa de Bryan Singer estar na direção, podem ficar tranquilos. O personagem está lá, não está tão over e é colocado em seu lugar. Algo bem positivo, já que o filme anterior provou não precisar do personagem para ter qualidade.
Conforme o filme vai chegando ao fim, mais uma cena é bem introduzida e o desfecho é muito aceitável, principalmente porque já fomos apresentados às personalidades de todos. O único problema é uma “cena estranha” que aparece logo após o clímax, nos anos 70 que trouxe um incômodo tão grande, a ponto de quase fazer tudo cair por terra. Se não fossem as ótimas surpresas nas cenas finais, talvez isso tivesse ocorrido. Confesso que mesmo assim, ainda fiquei um pouco confuso!
A cena pós-créditos é muito, mas muito interessante. Mesmo sem fazer ligação alguma com o próximo filme, na verdade parece mais uma introdução para os que não conhecem o Universo.
No começo, o espectador é brindado apenas com alguns sons em crescente, que logo são complementados com imagens, que de tão insanas, abrem muitas possibilidades. Logo em seguida, como se já não tivesse sido o suficiente, você se depara com duas últimas surpresas: Uma primeira, extremamente polêmica e interessante em mesmo nível e uma segunda, menos perceptível e talvez mais empolgante ainda!
Mesmo depois de ter ficado de pé, das 19h15 até as 22h00, encarando gritos histéricos de fãs, empurrões de seguranças e em seguida encarar um filme de quase 150 min, se não me engano, saí muito feliz por aquela “cagada” de X-Men: O Confronto Final ter sido, literalmente apagada da memória, e só darei esta nota por conta daquela “cena estranha”. E tenho certeza, assim que assistirem vocês me entenderão!
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Godzilla
3.1 2,1K Assista Agora|||||||||||||||| CRÍTICA GODZILLA ||||||||||||||||||
Monstros? Animais? Humanos? Homenagem!
No Japão, com Bryan Cranston (Breaking Bad), Ken Watanabe (O Ultimo Samurai), Aaron Taylor-Johnson (Kick Ass 2) e Elizabeth Olsen(Oldboy) no elenco, sessão IMAX-3D e o Godzilla. Tinha tudo para ser perfeito, mas alguns aspectos incomodaram.
Desde o início das filmagens, já se dizia que o diretor Gareth Edwards tinha a intenção de homenagear o filme de 1954, e isso foi feito com maestria. Um desses momentos é a menção aos testes com bombas atômicas (Hiroshima e Nagasaki) e outro é quando o personagem de Ken Watanabe chama o monstro de Gojira, seu nome original!
O filme começa com uma boa interação: um pesquisador vai até uma escavação onde algo surreal foi encontrado. Logo depois somos apresentados a uma família americana que mora no Japão, por conta do trabalho em uma usina nuclear, e algo inesperado acontece....
Chamar de monstros, principalmente neste caso, não define a real natureza desses seres colossais. Eles de fato, não são monstros, são apenas animais que agem de acordo com seus instintos e nós, no máximo, tentamos sobreviver.
Gostei bastante das explicações a respeito da existência desses seres, gostei também da maneira como eles são “parceladamente” introduzidos e principalmente da naturalidade de suas intenções, como disse antes, eles não são monstros do mal, são apenas animais.
Não há necessidade de falar dos efeitos, das tomadas, da qualidade e liberdade com que o diretor trabalhou/passeou neste filme. Gareth conseguiu transpassar tudo para o telespectador de maneira bem natural. Conseguir trabalhar estes pontos em um filme de escalas colossais é realmente sensacional.
O que incomodou, foi a irrelevância do casal interpretado por Aaron Taylor e Elizabeth Olsen. Já Bryan Cranston, que aparece bem menos que os outros, por não ser o personagem principal, mais uma vez nos mostrou uma de suas atuações fenomenais, trazendo bastante destaque ao seu personagem.
Outros pontos negativos são que a motivação me pareceu forçada, a química do casal não vingou e partes que poderiam ter sido mais “adultas” – isto é ou não é um filme de desastre? - não foram. Sou obrigado a repetir, que se talvez a personagem de Elizabeth não estivesse no filme, nada teria mudado. Watanabe e Cranston são os pontos fortes nas atuações humanas.
Existiu também certo exagero em tentar transformar Godzilla em algo que ele não é, um herói! O exagero é tanto, que em alguns momentos é como se ele estivesse ali para salvar o mundo, assim como um animal de estimação dá a vida pelo seu dono. Me lembrou um desenho que passava, no Cartoon Network em meados dos anos 2000!
Alguns clichês e talvez, a mesmice a respeito do desenrolar da trama são aceitáveis. Afinal, o que nós, seres humanos, faríamos em uma situação cataclísmica dessas?
Mais do que um simples Blockbuster, Godzilla nos faz refletir, como de fato não temos o controle de nada em nosso próprio planeta e como devemos tratá-lo da forma menos destrutiva. Acho essa, uma questão que sempre vale a pena ser levantada. Ou será que vamos precisar de “monstros” pra ver que a situação não anda nada boa?!
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