Henrique

A história é boa, e pra quem assistiu aos filmes principais desse "universo" (The Conjuring; The Conjuring 2), e gosta do mesmo, este filme é um mal necessário(desculpa o trocadilho rsrs). ]Toda ambientação do filme é show de bola, as atuações são meia boca, e os jumpscare já não assustam mais pois você já sabe exatamente quando eles vão acontecer. A Freira é mais um daqueles filmes que se você tirasse a trilha sonora nas cenas mais "horripilantes" ia acabar dando risada ao invés de se assustar. Confesso que mesmo assim gostei de algumas(poucas) cenas.
Sobre a Freira(Valak): dava medo somente nas primeiras cenas que ela apareceu em The Conjuring 2 - a cena em que Lorraine está na sala com o quadro da freira é uma das melhores da franquia -, por aqui, a mesma não assusta pois aparece demasiadamente. Perdemos aquele "medo" do subjetivo, daquilo que a gente não sabe bem quem é ou que é, pois bastava aparecer a sombra da freira e já sabíamos que em seguida veríamos novamente aquela sua face linda que lembra muito o querido palhaço do filme Terrifier(2017). Até mesmo as cenas em que a Madre Superiora aparece e fala com o padre consegue causar mais arrepios que a Freira.

Excelente filme que não precisa apelar pro famoso "jumpscare" para assustar. A sacada de diminuir o volume ou simplesmente tirar a trilha sonora nos momentos de tensão do filme foi bem corajoso e deu super certo. A atuação de Toni Collette deixa tudo mais real e deixa o espectador angustiado. Filme que lembra muito a saga Exorcista.
Em meio a tantos filmes ruins do gênero, um "suspiro" desses caiu muito bem.

Filme com uma ótima ideia, excelentes atuações e que tinha (quase)tudo para ser um dos melhores do gênero, mas que se perdeu e deixou muitas pontas soltas. Faltou um pouco mais de ousadia e explorar mais o tema.