Achei “sem querer” essa série no catálogo da Netflix, e quando a encontrei fiquei surpreso com a história mostrada na sinopse, e por ser uma série brasileira (que não é comédia). Quando fui ver os episódios para saber quando tempo levaria para assistir, descobri que era uma minissérie – ou uma série curtíssima – apenas 4 episódios de 26 minutos cada. Quando assisti o primeiro capítulo, realmente fiquei surpreso com a série. Em pouco menos de meia hora, a trama chama muito a atenção – apesar de diversas pontas soltas (algo recorrente na série). O segundo capítulo não tem tanta rapidez e intensidade quanto a primeira, chegando a ser lento – a corrida pelas pedras é muito demorada, na minha opinião.
O terceiro capítulo volta a intensidade do primeiro com as cenas no hotel em Venâncio. Principalmente pela cena na qual Matheus aponta a arma para o Gomes. O quarto capítulo inicia com o rapaz quase decepando a mão de João Pedro, ou seja, já começa eletrizante – e, eu realmente estava gostando bastante da série gaúcha. Porém, depois de tudo ser resolvido, a pedra devolvida a João Pedro, começa a cair a intensidade justamente no episódio que tinha tudo para ser eletrizante. O encontro com a Mariana e a convenção de Ufologia de João Pedro foram um “fracasso”, os dois acabaram não dando certo. Outra situação que poderia ser melhor explorada pela série era a questão dos vilões, com exceção de Gomes, foram muito “normais” para uma série que tinha como premissa fugir dessa normalidade, na minha opinião.
As atuações não são dignas de Oscar, porém não deixaram a desejar – principalmente por Eduardo Cardoso (Matheus), Carlos Aleixo (João Pedro) e Marcos Contreras (Gomes). A direção é boa. O roteiro é o ponto alto da trama – consegue desenvolver bem com o pouco tempo utilizado, apesar das pontas soltas. Acredito que essas pontas soltas foram feitas de propósito para uma segunda temporada, o que seria excelente. Já que gostei bastante da série, com exceção do final, pelos motivos apresentados acima.
Sabe aquela série/filme que você vê inúmeras vezes a sinopse, e sempre que a vê, diz: vou assistir, mas escolhe uma outra opção e esse filme/série fica encalhado na sua lista por meses, é exatamente o que aconteceu comigo com a série Neighbors from Hell, eu sempre achei a história engraçada (sinopse), porém nunca assistia. Até que chegou um dia que eu finalmente disse, vou assistir essa parada para ver o que é. O primeiro episódio foi divertido, e resolvi dar chance a série para ela desenvolver. Inclusive é nesse primeiro episódio que acontece a minha cena favorita da série:
na hora de torturar, Balthazor tortura com a música da Britney Spears kkkk
. Não vou mentir aqui, e dizer que foi a melhor série/desenho que eu já assisti, porém é muito bom e recomendo a todos. O humor negro, algo que sempre me agradou, existe na série porém, ao contrário de outras “concorrentes”, não chega a ofender nem os mais politicamente corretos. O que eu achei realmente interessante é a inocência dos demônios, até mesmo de Satã. Parecia que eles eram melhores (moralmente) que as pessoas. Não é raro ver o espanto de Balthazor perante seu chefe Don Killbride ou Tina com Marjoe. Ou seja, parece que as pessoas são mais más do que os demônios. Outra crítica da série mora na xenofobia representada pelo peruano Chevdet. O chefe Don Killbride erra inúmeras vezes o país do empregado, chamado o Peru de Turquia (um trocadilho em inglês, já que Turkey em inglês significa Turquia e Peru, porém o país Peru é Peru mesmo na língua). O maltrato aos animais é visto também na série, no episódio em que Balthy e Don vão jogar golfe, e o que deixa o patrão feliz era acertar o pobre Pazuzu – personagem que é o mais engraçado, porém, infelizmente, pouco utilizado na série (principalmente no início). Portanto, é uma série bem-humorada com um “leve” humor negro e uma pitada de crítica. Realmente a recomendo para todos os fãs de séries de comédia.
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Horizonte B
2.9 10 Assista AgoraAchei “sem querer” essa série no catálogo da Netflix, e quando a encontrei fiquei surpreso com a história mostrada na sinopse, e por ser uma série brasileira (que não é comédia). Quando fui ver os episódios para saber quando tempo levaria para assistir, descobri que era uma minissérie – ou uma série curtíssima – apenas 4 episódios de 26 minutos cada.
Quando assisti o primeiro capítulo, realmente fiquei surpreso com a série. Em pouco menos de meia hora, a trama chama muito a atenção – apesar de diversas pontas soltas (algo recorrente na série). O segundo capítulo não tem tanta rapidez e intensidade quanto a primeira, chegando a ser lento – a corrida pelas pedras é muito demorada, na minha opinião.
O terceiro capítulo volta a intensidade do primeiro com as cenas no hotel em Venâncio. Principalmente pela cena na qual Matheus aponta a arma para o Gomes. O quarto capítulo inicia com o rapaz quase decepando a mão de João Pedro, ou seja, já começa eletrizante – e, eu realmente estava gostando bastante da série gaúcha. Porém, depois de tudo ser resolvido, a pedra devolvida a João Pedro, começa a cair a intensidade justamente no episódio que tinha tudo para ser eletrizante.
O encontro com a Mariana e a convenção de Ufologia de João Pedro foram um “fracasso”, os dois acabaram não dando certo. Outra situação que poderia ser melhor explorada pela série era a questão dos vilões, com exceção de Gomes, foram muito “normais” para uma série que tinha como premissa fugir dessa normalidade, na minha opinião.
As atuações não são dignas de Oscar, porém não deixaram a desejar – principalmente por Eduardo Cardoso (Matheus), Carlos Aleixo (João Pedro) e Marcos Contreras (Gomes). A direção é boa. O roteiro é o ponto alto da trama – consegue desenvolver bem com o pouco tempo utilizado, apesar das pontas soltas.
Acredito que essas pontas soltas foram feitas de propósito para uma segunda temporada, o que seria excelente. Já que gostei bastante da série, com exceção do final, pelos motivos apresentados acima.
Vizinhos do Inferno (1ª Temporada)
3.5 28Sabe aquela série/filme que você vê inúmeras vezes a sinopse, e sempre que a vê, diz: vou assistir, mas escolhe uma outra opção e esse filme/série fica encalhado na sua lista por meses, é exatamente o que aconteceu comigo com a série Neighbors from Hell, eu sempre achei a história engraçada (sinopse), porém nunca assistia.
Até que chegou um dia que eu finalmente disse, vou assistir essa parada para ver o que é. O primeiro episódio foi divertido, e resolvi dar chance a série para ela desenvolver. Inclusive é nesse primeiro episódio que acontece a minha cena favorita da série:
na hora de torturar, Balthazor tortura com a música da Britney Spears kkkk
Não vou mentir aqui, e dizer que foi a melhor série/desenho que eu já assisti, porém é muito bom e recomendo a todos. O humor negro, algo que sempre me agradou, existe na série porém, ao contrário de outras “concorrentes”, não chega a ofender nem os mais politicamente corretos.
O que eu achei realmente interessante é a inocência dos demônios, até mesmo de Satã. Parecia que eles eram melhores (moralmente) que as pessoas. Não é raro ver o espanto de Balthazor perante seu chefe Don Killbride ou Tina com Marjoe. Ou seja, parece que as pessoas são mais más do que os demônios.
Outra crítica da série mora na xenofobia representada pelo peruano Chevdet. O chefe Don Killbride erra inúmeras vezes o país do empregado, chamado o Peru de Turquia (um trocadilho em inglês, já que Turkey em inglês significa Turquia e Peru, porém o país Peru é Peru mesmo na língua).
O maltrato aos animais é visto também na série, no episódio em que Balthy e Don vão jogar golfe, e o que deixa o patrão feliz era acertar o pobre Pazuzu – personagem que é o mais engraçado, porém, infelizmente, pouco utilizado na série (principalmente no início).
Portanto, é uma série bem-humorada com um “leve” humor negro e uma pitada de crítica. Realmente a recomendo para todos os fãs de séries de comédia.