Achei o filme muito picotado... poderia ter mais uns 20 minutos tranquilamente. Talvez explorando melhor a terra oca, a manipulação lá do crânio do ghidorah, etc.
Não é um filme excelente. Talvez, se for relançado mais umas 3x, chega a esse patamar. Como dei 2.5 pro filme de 2017, darei 3.5 pra esse. É um grande avanço. Mas é mais uma missão do que um filme.
Esse filme tem alguns problemas enormes, a começar pela sua concepção.
Mas antes, um apanhado histórico:
O filme de 2011 é uma obra prima, ponto. Atuação magistral de Rooney Mara + uma direção espetacular do Fincher + trilha sonora belíssima + tantas outras coisas. O filme foi caro, custou quase 100mi de dólares, o que levaria a uma grande expectativa por parte dos produtores. O filme tem quase 3 horas e a sua faixa etária é para adultos, tendo em vista as cenas bastante impactantes de violência sexual e outras coisas. Porém, mesmo com um público restrito e com a longa duração, o filme foi um sucesso de crítica e bilheteria (arrecadou quase 250mi de dólares).
A ideia (rumores) era que o Fincher fizesse as duas adaptações seguintes relativas à trilogia original de Stieg Larson, porém a ideia entrava em conflito com o desejo de abranger a faixa etária - isto é, diminuir o impacto das cenas, tornar o filme menos adulto - e baratear as produções. Rooney Mara demonstrava (ainda demonstra) bastante afeto pela personagem, chegando a manter o piercing no mamilo na esperança de uma(s) sequência(s).
Somente em 2017 foi anunciado que sairia outro filme, dessa vez, relativo ao quarto livro (este já escrito por David Lagercrantz). Para a tristeza de muitos, não seria com Fincher. Para uma maior tristeza ainda, o novo diretor, Fede Alvarez, confirmara em seu twitter que não manteria o elenco. Decisão extremamente arriscada, mas não foi o determinante para o fracasso de A Garota na Teia de Aranha.
Pois bem, a Sony conseguiu o que queria: barateou o filme (custou 43mi de dólares), não chegou nem a duas horas de duração e entregou uma trama bem mais "leve" e simples. Resultado: fracasso de bilheteria (arrecadou "míseros" 35mi de dólares) e de crítica.
Talvez o único ponto forte deste filme tenha sido a atuação de Claire Foy, que deu o seu máximo. Foi uma muito boa Lisbeth, mas Rooney e Noomi foram ÓTIMAS Lisbeths, e isso pesa. As outras atuações deste filme são, no máximo, medianas. Mikael virou um personagem secundário/terciário, e ele deveria ser algo bem diferente disso.
Como já dito, a trama é simplória, cheia de furos e MUITO diferente do livro base. Lisbeth, dessa vez, teve que ser quase uma Vingadora, salvando o mundo inteiro, o que foge bastante dos padrões de trama da série Millennium.
Mas não é um filme ruim. É regular, 6/10. Porém, comparado ao de 2011 e à trilogia sueca, é muito ruim.
Infelizmente, é um triste fim para adaptações cinematográficas da série em um futuro próximo. A única notícia boa é que, este ano, a Amazon demonstrou interesse em uma série focada em Lisbeth. Quem eu gostaria de ver no papel caso Rooney não quisesse/pudesse: Alicia Vilkander.
é meio que um "sonho" ou uma visão de vida ideal do zelador. Ele imagina como seria sua vida se fosse de outra forma, com pessoas ideais (lembra do diálogo no carro? "você é ideal"), e a trama é observada, na maior parte do filme pela Lucy/Amy/Qualquer-outro-nome-que-estou-esquecendo, mulher ideal da sua jornada onírica
Do início até o fim do jantar é uma verdadeira obra de arte!
Assim como a série Normal People, é um romance honesto, com um final agridoce, mas com uma certa esperança. Claro que Normal People é mais bem trabalhada, até por ser uma série e por ter realizadores bem mais capacitados, mas Chemical Hearts não é ruim.
Longe disso, na verdade. Temos que nos acostumar com finais do tipo. A vida é assim. Não dá pra ficar o tempo todo se iludindo com romances ideais e com personalidades que se transformam em um dia ou com um gesto. O próprio Henry sentiu isso na pele no filme, e mais somado ao "Limbo" da transição da adolescência.
Ele entendeu que os romances não eram como o dos seus parentes, nem como os sonetos de Pablo Neruda. assim como entendeu que Grace não se soltaria do seu passado nem tão cedo, afinal, foi uma tragédia com alguém que ela amava profundamente. O beijo na bochecha no final, assim como o poema colado, dão uma certa esperança de que eles podem um dia se relacionar de novo.
Ah, acho que o maior problema do filme é que ele pareceu um pouco recortado demais. Algumas cenas ficaram um pouco desconexas e confusas. Talvez uns 20-25 minutos a mais tivessem melhorado este aspecto.
Impressionante como a Saoirse Ronan já é uma atriz monstruosa, podendo entrar facilmente num top 3 de atrizes da década de 90. Quatro indicações ao Oscar não é pra qualquer um. E é notório o quanto a Greta Gerwig consegue explorar todo o potencial dela.
Não há muito o que falar sobre. É uma obra de arte. É um daqueles filmes que toca sua alma, te traz um turbilhão de emoções. Na verdade, não é só uma obra de arte. Transcende a arte.
O pior desse filme não é nem falta de história, é o design de produção TERRÍVEL. É inadmissível um filme se passar no século 18 (eu acho) e ter elementos ultra modernos em cena (algumas roupas, roupa de cama e travesseiro, arquitetura da casa, etc).
Só o que salva é a fotografia, ambientação e trilha sonora.
Não fiz nenhum comentário neste site até hoje, mas julgo necessário fazer para este filme.
Fincher: tenho certeza que lia sorrindo o livro homônimo do Stieg Larsson. Já via em Lisbeth nos seus ideais de herói ou heroína fincheriana. E isso levou à um filme muito bem dirigido. Do seguimento da trama aos cortes, em tudo dá pra se ver o dedo do Fincher. No aspecto visual, vê-se principalmente nas cenas de perfeita simetria e na paleta escura de cores em 90% do filme.
Rooney Mara: este filme me fez amar essa atriz. Sério, afirmo com tranquilidade ser uma das melhores atuações desta década. Todo o ideal de herói ou heroína Fincheriana é muito bem abraçado e apresentado pela atriz, desde o visual às atitudes propriamente ditas.
Aquela cena após o sexo da Lisbeth e do Mikael onde ela diz "gosto de trabalhar com você" é MUITO Lisbeth, mas MUITO mesmo. É uma das maiores demonstrações de carinho da personagem.
Daniel Craig: é um grande ator, mas é impossível não tirar a imagem de 007 dele. Algumas cenas se aproveitam bem disso. Outras dão a impressão que o Daniel não está dando o seu melhor para o Mikael. Mas, em geral, é uma boa atuação.
After: Depois do Desencontro
1.9 103 Assista AgoraTirem as cenas de sexo e sobra 30 minutos de filme
The Nowhere Inn
3.3 7Annie Clark transpira arte. Prato cheio para os fãs
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio
3.2 960 Assista AgoraÉ bom, mas eu esperava mais. Um pouco longe da qualidade do primeiro. Acho que a saga tá começando a se desgastar... seria hora de parar?
Godzilla vs. Kong
3.1 795 Assista AgoraAchei o filme muito picotado... poderia ter mais uns 20 minutos tranquilamente. Talvez explorando melhor a terra oca, a manipulação lá do crânio do ghidorah, etc.
After: Depois da Verdade
2.1 187 Assista AgoraNão falando na (óbvia) parte problemática de romantizar um relacionamento tóxico, o filme não tem continuidade, direção, motivo.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KNão é um filme excelente. Talvez, se for relançado mais umas 3x, chega a esse patamar. Como dei 2.5 pro filme de 2017, darei 3.5 pra esse. É um grande avanço. Mas é mais uma missão do que um filme.
Para Todos os Garotos: Agora e Para Sempre
3.4 299 Assista AgoraAnda, anda, anda e não sai do canto. Poderia ser um filme de 25-30 minutos que teria o mesmo resultado.
Monster Hunter
2.4 407 Assista AgoraNão consegui ir até o fim. Horroroso, insuportável. Uma estrela e meia pelos monstros.
Psycho Goreman
3.2 56Melhor que 95% dos filmes da DC!
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista Agorafanboy da DC: "prefiro a DC porque não tem filme engraçado, é tudo sério"
DC: Mulher-Maravilha 1984
Noturno
2.9 212 Assista AgoraBem legal.
Porém achei que tentaram imitar vários aspectos de Hereditário, como a iluminação, efeitos e trilha sonora, etc.
Black Mountain Side
2.5 15muito bom! Lovecraft, com certeza, gostaria
Millennium: A Garota na Teia de Aranha
3.1 309 Assista AgoraEsse filme tem alguns problemas enormes, a começar pela sua concepção.
Mas antes, um apanhado histórico:
O filme de 2011 é uma obra prima, ponto. Atuação magistral de Rooney Mara + uma direção espetacular do Fincher + trilha sonora belíssima + tantas outras coisas. O filme foi caro, custou quase 100mi de dólares, o que levaria a uma grande expectativa por parte dos produtores. O filme tem quase 3 horas e a sua faixa etária é para adultos, tendo em vista as cenas bastante impactantes de violência sexual e outras coisas. Porém, mesmo com um público restrito e com a longa duração, o filme foi um sucesso de crítica e bilheteria (arrecadou quase 250mi de dólares).
A ideia (rumores) era que o Fincher fizesse as duas adaptações seguintes relativas à trilogia original de Stieg Larson, porém a ideia entrava em conflito com o desejo de abranger a faixa etária - isto é, diminuir o impacto das cenas, tornar o filme menos adulto - e baratear as produções. Rooney Mara demonstrava (ainda demonstra) bastante afeto pela personagem, chegando a manter o piercing no mamilo na esperança de uma(s) sequência(s).
Somente em 2017 foi anunciado que sairia outro filme, dessa vez, relativo ao quarto livro (este já escrito por David Lagercrantz). Para a tristeza de muitos, não seria com Fincher. Para uma maior tristeza ainda, o novo diretor, Fede Alvarez, confirmara em seu twitter que não manteria o elenco. Decisão extremamente arriscada, mas não foi o determinante para o fracasso de A Garota na Teia de Aranha.
Pois bem, a Sony conseguiu o que queria: barateou o filme (custou 43mi de dólares), não chegou nem a duas horas de duração e entregou uma trama bem mais "leve" e simples. Resultado: fracasso de bilheteria (arrecadou "míseros" 35mi de dólares) e de crítica.
Talvez o único ponto forte deste filme tenha sido a atuação de Claire Foy, que deu o seu máximo. Foi uma muito boa Lisbeth, mas Rooney e Noomi foram ÓTIMAS Lisbeths, e isso pesa. As outras atuações deste filme são, no máximo, medianas. Mikael virou um personagem secundário/terciário, e ele deveria ser algo bem diferente disso.
Como já dito, a trama é simplória, cheia de furos e MUITO diferente do livro base. Lisbeth, dessa vez, teve que ser quase uma Vingadora, salvando o mundo inteiro, o que foge bastante dos padrões de trama da série Millennium.
Mas não é um filme ruim. É regular, 6/10. Porém, comparado ao de 2011 e à trilogia sueca, é muito ruim.
Infelizmente, é um triste fim para adaptações cinematográficas da série em um futuro próximo. A única notícia boa é que, este ano, a Amazon demonstrou interesse em uma série focada em Lisbeth. Quem eu gostaria de ver no papel caso Rooney não quisesse/pudesse: Alicia Vilkander.
A Babá: Rainha da Morte
2.8 376 Assista Agoraadorei, muito ruim
Amor Garantido
2.8 170um dos piores enredos de comédia romântica deste milênio
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraMinha interpretação:
é meio que um "sonho" ou uma visão de vida ideal do zelador. Ele imagina como seria sua vida se fosse de outra forma, com pessoas ideais (lembra do diálogo no carro? "você é ideal"), e a trama é observada, na maior parte do filme pela Lucy/Amy/Qualquer-outro-nome-que-estou-esquecendo, mulher ideal da sua jornada onírica
Do início até o fim do jantar é uma verdadeira obra de arte!
Tudo Pela Arte
2.9 13que edição terrível!
A Química que Há Entre Nós
3.0 167 Assista AgoraAssim como a série Normal People, é um romance honesto, com um final agridoce, mas com uma certa esperança. Claro que Normal People é mais bem trabalhada, até por ser uma série e por ter realizadores bem mais capacitados, mas Chemical Hearts não é ruim.
Longe disso, na verdade. Temos que nos acostumar com finais do tipo. A vida é assim. Não dá pra ficar o tempo todo se iludindo com romances ideais e com personalidades que se transformam em um dia ou com um gesto. O próprio Henry sentiu isso na pele no filme, e mais somado ao "Limbo" da transição da adolescência.
Ele entendeu que os romances não eram como o dos seus parentes, nem como os sonetos de Pablo Neruda. assim como entendeu que Grace não se soltaria do seu passado nem tão cedo, afinal, foi uma tragédia com alguém que ela amava profundamente. O beijo na bochecha no final, assim como o poema colado, dão uma certa esperança de que eles podem um dia se relacionar de novo.
Ah, acho que o maior problema do filme é que ele pareceu um pouco recortado demais. Algumas cenas ficaram um pouco desconexas e confusas. Talvez uns 20-25 minutos a mais tivessem melhorado este aspecto.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraImpressionante como a Saoirse Ronan já é uma atriz monstruosa, podendo entrar facilmente num top 3 de atrizes da década de 90. Quatro indicações ao Oscar não é pra qualquer um. E é notório o quanto a Greta Gerwig consegue explorar todo o potencial dela.
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 899 Assista AgoraNão há muito o que falar sobre. É uma obra de arte.
É um daqueles filmes que toca sua alma, te traz um turbilhão de emoções.
Na verdade, não é só uma obra de arte. Transcende a arte.
Maria e João: O Conto das Bruxas
2.6 527O pior desse filme não é nem falta de história, é o design de produção TERRÍVEL. É inadmissível um filme se passar no século 18 (eu acho) e ter elementos ultra modernos em cena (algumas roupas, roupa de cama e travesseiro, arquitetura da casa, etc).
Só o que salva é a fotografia, ambientação e trilha sonora.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraNão fiz nenhum comentário neste site até hoje, mas julgo necessário fazer para este filme.
Fincher: tenho certeza que lia sorrindo o livro homônimo do Stieg Larsson. Já via em Lisbeth nos seus ideais de herói ou heroína fincheriana. E isso levou à um filme muito bem dirigido. Do seguimento da trama aos cortes, em tudo dá pra se ver o dedo do Fincher. No aspecto visual, vê-se principalmente nas cenas de perfeita simetria e na paleta escura de cores em 90% do filme.
Rooney Mara: este filme me fez amar essa atriz. Sério, afirmo com tranquilidade ser uma das melhores atuações desta década. Todo o ideal de herói ou heroína Fincheriana é muito bem abraçado e apresentado pela atriz, desde o visual às atitudes propriamente ditas.
Aquela cena após o sexo da Lisbeth e do Mikael onde ela diz "gosto de trabalhar com você" é MUITO Lisbeth, mas MUITO mesmo. É uma das maiores demonstrações de carinho da personagem.
Daniel Craig: é um grande ator, mas é impossível não tirar a imagem de 007 dele. Algumas cenas se aproveitam bem disso. Outras dão a impressão que o Daniel não está dando o seu melhor para o Mikael. Mas, em geral, é uma boa atuação.
Cena final: foi duro.
Tava esperando muito ver os dois juntos, de alguma forma, mas, pelo embasamento dos livros, sabia que aquilo não ocorreria ali.
Para quem é apaixonado por este filme, como eu, A Garota na Teia de Aranha (2018) é uma decepção.