QUE FILME! Nunca mais um filme tão simples e tão profundo havia me emocionando tão intensamente. O drama familiar, as relações ingênua das crianças, o vazio emergente, a pureza dos diálogos. Tudo isso com unida a um elenco magnifico, que com tamanha simplicidade, faz uma atuação poderosa. O último filme que me proporcionou tal sensação foi Projeto Flórida, e assim como Benzinho, foi esnobado no Oscar. QUE FILME, volto a repetir! Viva o cinema nacional!
As referências são bem evidentes, mas não perde originalidade por isso. Sua tensão e seu tom provocante causa desconforto e angústia, te prende na cadeira com cola e te faz ficar, literalmente, em silêncio. Um maravilhoso exemplar do novo modo de fazer e assistir um filme de terror.
Belíssimo e inspirador, apesar do roteiro ser bastante clichê, o que não significa que seja ruim, apenas não tem grandes pontos surpreendentes. E Jake Gyllenhaal já demonstrava o ator excepcional que iria se desenvolver nos anos seguintes.
Incrível como o filme consegue criar uma atmosfera de suspense realística, e como a dúvida está sempre presente. Somos questionados a todo momento sobre a realidade dos fatos, e sobre quem é o dono da verdade. Também nos levar a refletir sobre o poder devastador que uma publicação, carregada de convicção cega, é capaz de fazer com a vida de uma pessoa. Temos que ser mais responsáveis com o que dizemos, cremos ou publicamos.
Aaron Sorkin sendo ele mesmo com muita destreza, em mais um roteiro frenético e carregado de argumentos técnicos e de agilidade. Sua direção impulsiona o ritmo e deixa o filme ainda mais ágil. Porém, é confuso e precisa de fôlego para acompanhá-lo de perto. Chastain fabulosa em mais um forte papel. E sim, a base da história e suas ramificações lembra muito Eu, Tonya.
Um filme para aplaudir de pé e para nos mostrar que errar é humano, e que é pelo erro que seremos reconhecidos e criticados. Margot, você merece uma honraria a altura, assim como Janney! <3
Impressionante e intenso. A atuação mais "Oscar feelings" do Jake Gyllenhaal e, também, a mais dramática e dolorosa. Tatiana Maslany equilibra a balança com mais uma atuação marcante e tão intensa quanto a do Jake. Palmas para esse casalzão da p****.
Quem puder, segue minha página no facebook: https://www.facebook.com/umroteiropordia/
Roteiro falho, não trabalha o problema com autenticidade e foca apenas na premissa do romance. Lily Collins, a melhor do elenco, porém com uma atuação abaixo do esperado! :\
Bora lá! "Homem Aranha- De Volta ao Lar" é uma referência ao Universo Cinematográfico da Marvel (UCM) como um todo, e ainda assim, excepcionalmente original. Poderia ser saturado um novo reboot do Homem Aranha na telonas, mas o que faz deste novo filme um diferencial e está um patamar acima dos demais, concentra-se no nome que subtitula o filme: "De Volta ao Lar". Quando os Vingadores foi anunciado lá por volta de 2008 e a Marvel começou a mostrar seu potencial no cinema, TODO fã ou simples admirador dos filmes da Marvel sonhava com o momento em que o Cabeça de Teia iria compartilhar do mesmo frame que o Homem de Ferro e o Capitão América. Este não era um desejo puramente dos fãs, os executivos e produtores da Marvel Studios sabiam do quão empolgante seria trazer o Homem Aranha para seu universo. Graças a um acordo empresarial (e o fracasso da última franquia do Aranha), a Sony "devolveu" o moleque para seu antigo e verdadeiro lar, e a Marvel não perde tempo (nem dinheiro) e lançou um subtítulo que satiriza a escolha da Sony e impulsiona os anseios dos telespectadores. Logo, o filme inteiro faz jus a esta volta do Peter Parker ao Universo da Marvel, e temos neste filme, um pouco (ainda não totalitária) da essência do Peter dos quadrinhos: garoto humilde, estudante do colegial, nerd convicto, cheio de problemas pessoais. Deixando de lado os quadrinhos e focando apenas no que o UCM construiu nas telonas, vemos um Peter Parker que pode ser comparado a qualquer outro garoto da sua faixa etária (ou até mesmo um ganzelão/coroa) que diante dos Maiores Heróis da Terra, adoraria fazer parte da festa. A escalação do ator também é uma honra para o personagem, pois Tom Holland não só capta o espírito jovem do Peter, como também é um fã assíduo da Marvel. Basicamente, o jovem ator está realizando o sonho de vários outros jovens (e o dele próprio): se divertir ao lado dos Vingadores. Esportivo, sincero e carismático, Tom não exagera nem afeta o personagem, sabe dosar bem seus momentos de drama, ação e diversão. O elenco de apoio também contribui para este sucesso. O novo Homem-Aranha, além de tudo isso, acerta onde muitos filmes da Marvel pecam, um vilão honesto e compreensível. Acreditamos na motivação do Abutre, nos colocamos no lugar dele, nos sentimos na obrigação de compreendê-lo. Não vemos um saturado vilão querendo dominar o mundo, estamos assistindo um cara comum buscando sobreviver no mundo-cão e sustentar sua família. É o vilão mais humano da Marvel, e ninguém melhor que Michael Keaton para interpretar um personagem tão potente. Filme brilhante, falha em alguns aspectos técnicos, principalmente nas cenas de ação, mas é uma produção para alimentar o desejo dos fãs e semear o Homem-Aranha dentro de um universo completamente estabelecido. Será gratificante ver o amadurecimento físico e mental desse jovem personagem no decorrer dos próximos filmes, que aprende a cada dia como sobreviver a uma selva de pedra, combater o crime e ainda ser chamado de "Amigão da Vizinhança"!
Em tempos de polêmicas com JBS e BRF, Operação Carne Fraca e afins, OKJA (novo filme da Netflix) é o filme para refletir o comportamento humano perante a indústria do consumo carnívoro. Uma crítica ácida e bárbara sobre este mercado insaciável e surreal, sem nenhuma responsabilidade para com a vida e a natureza. Um filme com um punhal que atinge diretamente no âmago da questão e abre os olhos de quem ainda considera normal, atos tão cruéis e desumanos. Em termos técnicos, OKJA tem uma fotografia impecável e uma direção segura e audaciosa, com cenas que provocam desconfortos emocionais. O roteiro peca em alguns pontos, principalmente, por querer tratar de vários assuntos, sem poder se aprofundar em todos, o que gera furos preocupantes; mas no geral, o cerne do problema é mostrado com destreza e a mensagem é dolorosamente transmitida. Quanto as atuações, Tilda Swinton dispensa elogios e se venera como a melhor atriz de sua geração. Majestosa e sentimental, cruel e sutil. Jake Gyllenhaal em um papel hilário, desconcertante, afetado e GENIAL. Um dos melhores trabalhos dele, com sede de Oscar. A novata Seo-Heyon Ahn não se intimida em momento algum, e entrega uma garota forte e destemida, habilitada a proteger uma amizade épica sem temer adversidade nenhuma. Aprendemos com OKJA que o mundo não é só uma grande cozinha, onde todos são potenciais refeições de alguém. Enxerguemos o sentimento! Isso muda tudo! OKJA ESTÁ DISPONÍVEL NA NETFLIX, LARGUE A NOVELA E VÁ ASSISTIR ESTA COMOVENTE OBRA PRIMA!
Mais do mesmo, porém, com uma boa execução e um ótimo desfecho. Senti falta de profundidade nos personagens. Ademais, é uma ótima ficção científica sobre aliens contra a humanidade.
Cheio de reviravoltas, algumas previsíveis, mas o final causa espanto pelas cenas fortes. Emily fez uma atuação boa, mas não incrível e surpreendente como dizem (minha opinião tá). Enfim, um filme com o selo "Super Cine" de qualidade!
Era um filme potencial com uma história veemente e uma protagonista vigorosa. Entretanto muito se desperdiça quando o roteiro decide investir no clichê e sempre retoma ao velho "romance na guerra". O horror do ambiente, ou vezes, a bravura da personagem é desvirtuado por uma cena que não agrega valor a história, a não ser mostrar que a personagem, apesar de enfrentar problemas, é uma romântica vivendo um amor. Não quero criticar a verossimilhança da história, pois não conheço profundamente este episódio da segunda guerra, mas acredito que Pavlichenko tenha sido bem mais que o mostrado. A direção deixa a desejar nas cenas da guerra e em alguns momentos em que a câmera parece está capturando um grupo feliz no parque, quando na real eles estariam sobrevivendo a um local hostil e agressivo. Bom entretenimento e um bom começo para conhecer o cinema russo, mas não é o representante legítimo para qualificar o trabalho cinematográfico de lá!
Que a corrida espacial durante a Guerra Fria foi um evento marcante e esplêndido (apesar de simbolizar uma guerra), isso todo mundo já estudou na escola. Porém, o que nenhum livro didático traz é a história por trás de cada episódio dessa corrida. E o que "Estrelas Além do Tempo" entrega é uma admirável e emocionante aula de história, tão quanto original. O filme conta a história de Katherine, Dorothy e Mary, três mulheres que trabalharam na NASA durante os primeiros lançamentos de aeronaves tripuladas no espaço. Katherine é hábil com números desde criança, Dorothy é uma exímia programadora, e Mary uma engenheira visionária. A história já impacta pelo fato de ter-se mulheres num ambiente extremamente sexista como era os grandes centros de estudo da NASA nos anos 60. Ainda, acrescente o fato delas serem três mulheres negras numa sociedade americana marcada pelo preconceito e pelo racismo. Sociedade que fazia questão de separar espaços públicos específicos para brancos e outros para negros. Agora, entende-se que a guerra nunca foi fria para nenhuma dessas mulheres. O que elas enfrentaram para mostrar o potencial que tinham perante uma cultura branca e discriminatória, é exibido de maneira sublime e ríspida. E o diretor Theodore Melfi consegue utilizar de artificios imagéticos para exibir e desestruturar as emoções das personagens, como numa maravilhosa cena que mostra a derrubada de um símbolo de segregação racial que habitava os grandes espaços públicos dos Estados Unidos naquela época: o banheiro exclusivo para negros. O trio de protagonistas é interpretado de maneira deslumbrante por Taraji P. Henson, Octavia Spencer e Janelle Monae. Eu não pensaria muito em indicá-las as categoria de Atriz principal e Coadjuvante. Além da entrega individual de cada uma, as cenas em que contracenam juntas mostram uma sincera interação. "Estrelas Além do Tempo" é mais que um filme sobre a corrida espacial e a Guerra Fria, é uma história emocionante sobre a longa caminhada rumo a uma sociedade mais tolerante e menos preconceituosa em relação as mulheres, e mais ainda, as pessoas negras.
Um filme surreal, irônico, um brinde ao ridículo bem estruturado nos dois primeiros atos. O terceiro ato e o clímax são tenebrosos e com soluções péssimas, que quebra a boa história construída até ali. Radcliffe evoluindo mais nas atuações e Paul Dano excelente como sempre. Fotografia e trilha sonora envolventes. O filme tem uma mensagem a passar, mas não finaliza ela com a mesma competência com que a desenvolveu, por isso não merece nota máxima, nem favoritismo.
Um ótimo exemplar das clássicas comédias de assalto dos anos 80. Fascinante pelo roteiro inteligente, que entrega um arco de personagens bem construído, principalmente no que se refere as revelações da Wanda e do Archie. Trabalho digno da indicação que recebeu ao Oscar. E merecido a premiação de Kevin Kline por Ator Coadjuvante. Ele simplesmente rouba diversas cenas ao lado de Jamie e John.
Primeiramente, um bom service para quem é fã e nostálgico pela musicalidade dos anos 80. Marcado pelo som do Duran Duran até as baladas de Phil Collins, fazendo referências a grandes icônes da época, como os memoráveis David Bowie e Michael Jackson. No entanto, todos os clássicos, todos as mensões, não são o ponto chave do filme. São fontes que servem de bebida para algo maior, aquela que empolga e impressiona de fato: a trilha sonora original. Um som novo que remete a fontes inspiradoras e mostra potencial de sucesso e de futuros clássicos. "Sing Street" já pode figurar em playlists, ao lado de A-ha, Joy Divison e por aí vai. Mas, não só de música vive o filme. O roteiro é espetacular, tanto estruturalmente, quanto narrativamente. A direção acerta no tom e na leveza dos acontecimentos. Apesar das coisas acontecerem rapidamente, não passa sensação de desconforto. É um filme sobre sonhar e sobre vencer desafios. Sobre não aceitar qualquer sistema opressor. Sobre sai do conforto e encarar o mundo e suas mudanças. Sobre conqusitar um amor através da arte. É uma história sobre a arte. Extremamente apaixonado por "Sing Street", sua história, seu visual e seu som! <3
O assunto aqui é simplicidade, paternidade e superação. Simplicidade em saber viver o melhor da vida, em não se apegar as coisas fúteis ou desnecessárias. Ou, que dizem ser necessárias, mas que, talvez, não sejam. É aproveitar as coisas mais bonitas, aquelas bem simples, mas que dizem muito de cada um de nós. Paternidade, ou diria família, uma relação também simples, porém profunda. É um filme para contemplar a perseverança de um pai e as suas atitudes por querer o melhor para seus filhos. Pais sempre são incompreendidos, mas pais também erram! É superação, por mostrar que a sociedade, na verdade, não é uma sociedade. Sua presença pode ser benigna, mas pode ser catastrófica. A falta dela também! É saber lidar com suas peculiaridades! É um filme sobre nuances. Um roteiro consistente, clássico e comovente. Atuações fortíssimas e afetuosas. Palmas para Viggo Mortensen, por construir um personagem tão revelador, dramático e contraditório. As crianças não ficam atrás. Excelentes! E para quem assistir até os minutos finais, poderá ouvir a versão mais linda e comovente de "Sweet Child of Mine" já feita. É um filme com bastante referências, mas extremamente original!
Como já disse uma amiga abaixo: "Um episódio de black mirror que não deu certo", mas que eu completo dizendo: "Um roteiro de black mirror sem ser escrito por Charlie Brooker".
A proposta é interessante e intrigante, principalmente, para quem está perturbado com os episódios de Black Mirror e quer continuar na mesma vibe. Entretanto, o roteiro e a direção não cumpre com o argumento. O filme falha em trabalhar melhor o clima caótico que habita os Estados Unidos da América e o quanto essa "lei" absurda é uma complexa solução. O elenco também não colabora para sustentar o clima de terror que deveria emanar, apesar dos esforços nítidos de Ethan Hawke. Enfim, é um filme com uma impressionante proposta, mas que fica apenas na proposta.
PORQUE EU DEMOREI TANTO A ASSISTIR ESSE FILME? Acredito que cataloguei-o como um filme romântico desses herdados da literatura juvenil, esquecendo de considerar os fatores: Kevin Spacey, Sam Mendes e prêmios do Oscar (no entanto, um ano antes desse ser lançado, Shakespeare Apaixonado havia papado Oscars, isto acabou influenciando no meu rótulo). E ai, quando finalmente assisti, toda minha ideologia a respeito de um filme romântico foi quebrada. Impactante e crítico. Difícil apontar qual personagem é mais problemático, porém, todos tem seu momento de elevação e de queda (não necessariamente nessa ordem). O roteiro vai construindo uma história e desconstruindo um estilo de vida com tamanha perfeição que impressiona a cada cena. E isto, deve-se também a maravilhosa câmera de Sam Mendes, que não decepciona em momento algum e capta cada sentimento com destreza. Atuações fantásticas que aqui represento na figura de Kevin Spacey em sua melhor performance, comprovando a 18 anos atrás o que, hoje, dizemos com veracidade: um ator excepcional!
Benzinho
3.9 348 Assista AgoraQUE FILME! Nunca mais um filme tão simples e tão profundo havia me emocionando tão intensamente. O drama familiar, as relações ingênua das crianças, o vazio emergente, a pureza dos diálogos. Tudo isso com unida a um elenco magnifico, que com tamanha simplicidade, faz uma atuação poderosa.
O último filme que me proporcionou tal sensação foi Projeto Flórida, e assim como Benzinho, foi esnobado no Oscar.
QUE FILME, volto a repetir! Viva o cinema nacional!
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraAs referências são bem evidentes, mas não perde originalidade por isso.
Sua tensão e seu tom provocante causa desconforto e angústia, te prende na cadeira com cola e te faz ficar, literalmente, em silêncio. Um maravilhoso exemplar do novo modo de fazer e assistir um filme de terror.
O Céu de Outubro
4.1 258 Assista AgoraBelíssimo e inspirador, apesar do roteiro ser bastante clichê, o que não significa que seja ruim, apenas não tem grandes pontos surpreendentes.
E Jake Gyllenhaal já demonstrava o ator excepcional que iria se desenvolver nos anos seguintes.
O Hóspede
3.1 485Gente, o que foi isso que eu assisti?
Aos Teus Olhos
3.4 288 Assista AgoraIncrível como o filme consegue criar uma atmosfera de suspense realística, e como a dúvida está sempre presente. Somos questionados a todo momento sobre a realidade dos fatos, e sobre quem é o dono da verdade. Também nos levar a refletir sobre o poder devastador que uma publicação, carregada de convicção cega, é capaz de fazer com a vida de uma pessoa. Temos que ser mais responsáveis com o que dizemos, cremos ou publicamos.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraSimplesmente, Frances! <3
A Grande Jogada
3.7 342 Assista AgoraAaron Sorkin sendo ele mesmo com muita destreza, em mais um roteiro frenético e carregado de argumentos técnicos e de agilidade. Sua direção impulsiona o ritmo e deixa o filme ainda mais ágil. Porém, é confuso e precisa de fôlego para acompanhá-lo de perto. Chastain fabulosa em mais um forte papel. E sim, a base da história e suas ramificações lembra muito Eu, Tonya.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraPixar, sempre falando de assuntos delicados com pureza e sinceridade, sem perder a visceralidade. <3
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraUm filme para aplaudir de pé e para nos mostrar que errar é humano, e que é pelo erro que seremos reconhecidos e criticados.
Margot, você merece uma honraria a altura, assim como Janney! <3
O Que te Faz Mais Forte
3.3 221 Assista AgoraImpressionante e intenso. A atuação mais "Oscar feelings" do Jake Gyllenhaal e, também, a mais dramática e dolorosa. Tatiana Maslany equilibra a balança com mais uma atuação marcante e tão intensa quanto a do Jake. Palmas para esse casalzão da p****.
Quem puder, segue minha página no facebook: https://www.facebook.com/umroteiropordia/
O Mínimo Para Viver
3.5 622 Assista AgoraRoteiro falho, não trabalha o problema com autenticidade e foca apenas na premissa do romance. Lily Collins, a melhor do elenco, porém com uma atuação abaixo do esperado! :\
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraBora lá!
"Homem Aranha- De Volta ao Lar" é uma referência ao Universo Cinematográfico da Marvel (UCM) como um todo, e ainda assim, excepcionalmente original.
Poderia ser saturado um novo reboot do Homem Aranha na telonas, mas o que faz deste novo filme um diferencial e está um patamar acima dos demais, concentra-se no nome que subtitula o filme: "De Volta ao Lar". Quando os Vingadores foi anunciado lá por volta de 2008 e a Marvel começou a mostrar seu potencial no cinema, TODO fã ou simples admirador dos filmes da Marvel sonhava com o momento em que o Cabeça de Teia iria compartilhar do mesmo frame que o Homem de Ferro e o Capitão América. Este não era um desejo puramente dos fãs, os executivos e produtores da Marvel Studios sabiam do quão empolgante seria trazer o Homem Aranha para seu universo. Graças a um acordo empresarial (e o fracasso da última franquia do Aranha), a Sony "devolveu" o moleque para seu antigo e verdadeiro lar, e a Marvel não perde tempo (nem dinheiro) e lançou um subtítulo que satiriza a escolha da Sony e impulsiona os anseios dos telespectadores.
Logo, o filme inteiro faz jus a esta volta do Peter Parker ao Universo da Marvel, e temos neste filme, um pouco (ainda não totalitária) da essência do Peter dos quadrinhos: garoto humilde, estudante do colegial, nerd convicto, cheio de problemas pessoais. Deixando de lado os quadrinhos e focando apenas no que o UCM construiu nas telonas, vemos um Peter Parker que pode ser comparado a qualquer outro garoto da sua faixa etária (ou até mesmo um ganzelão/coroa) que diante dos Maiores Heróis da Terra, adoraria fazer parte da festa.
A escalação do ator também é uma honra para o personagem, pois Tom Holland não só capta o espírito jovem do Peter, como também é um fã assíduo da Marvel. Basicamente, o jovem ator está realizando o sonho de vários outros jovens (e o dele próprio): se divertir ao lado dos Vingadores. Esportivo, sincero e carismático, Tom não exagera nem afeta o personagem, sabe dosar bem seus momentos de drama, ação e diversão. O elenco de apoio também contribui para este sucesso.
O novo Homem-Aranha, além de tudo isso, acerta onde muitos filmes da Marvel pecam, um vilão honesto e compreensível. Acreditamos na motivação do Abutre, nos colocamos no lugar dele, nos sentimos na obrigação de compreendê-lo. Não vemos um saturado vilão querendo dominar o mundo, estamos assistindo um cara comum buscando sobreviver no mundo-cão e sustentar sua família. É o vilão mais humano da Marvel, e ninguém melhor que Michael Keaton para interpretar um personagem tão potente.
Filme brilhante, falha em alguns aspectos técnicos, principalmente nas cenas de ação, mas é uma produção para alimentar o desejo dos fãs e semear o Homem-Aranha dentro de um universo completamente estabelecido. Será gratificante ver o amadurecimento físico e mental desse jovem personagem no decorrer dos próximos filmes, que aprende a cada dia como sobreviver a uma selva de pedra, combater o crime e ainda ser chamado de "Amigão da Vizinhança"!
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraEm tempos de polêmicas com JBS e BRF, Operação Carne Fraca e afins, OKJA (novo filme da Netflix) é o filme para refletir o comportamento humano perante a indústria do consumo carnívoro. Uma crítica ácida e bárbara sobre este mercado insaciável e surreal, sem nenhuma responsabilidade para com a vida e a natureza. Um filme com um punhal que atinge diretamente no âmago da questão e abre os olhos de quem ainda considera normal, atos tão cruéis e desumanos.
Em termos técnicos, OKJA tem uma fotografia impecável e uma direção segura e audaciosa, com cenas que provocam desconfortos emocionais. O roteiro peca em alguns pontos, principalmente, por querer tratar de vários assuntos, sem poder se aprofundar em todos, o que gera furos preocupantes; mas no geral, o cerne do problema é mostrado com destreza e a mensagem é dolorosamente transmitida.
Quanto as atuações, Tilda Swinton dispensa elogios e se venera como a melhor atriz de sua geração. Majestosa e sentimental, cruel e sutil. Jake Gyllenhaal em um papel hilário, desconcertante, afetado e GENIAL. Um dos melhores trabalhos dele, com sede de Oscar. A novata Seo-Heyon Ahn não se intimida em momento algum, e entrega uma garota forte e destemida, habilitada a proteger uma amizade épica sem temer adversidade nenhuma.
Aprendemos com OKJA que o mundo não é só uma grande cozinha, onde todos são potenciais refeições de alguém. Enxerguemos o sentimento! Isso muda tudo!
OKJA ESTÁ DISPONÍVEL NA NETFLIX, LARGUE A NOVELA E VÁ ASSISTIR ESTA COMOVENTE OBRA PRIMA!
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraMais do mesmo, porém, com uma boa execução e um ótimo desfecho. Senti falta de profundidade nos personagens. Ademais, é uma ótima ficção científica sobre aliens contra a humanidade.
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraCheio de reviravoltas, algumas previsíveis, mas o final causa espanto pelas cenas fortes. Emily fez uma atuação boa, mas não incrível e surpreendente como dizem (minha opinião tá). Enfim, um filme com o selo "Super Cine" de qualidade!
A Sniper Russa
3.8 75 Assista AgoraEra um filme potencial com uma história veemente e uma protagonista vigorosa. Entretanto muito se desperdiça quando o roteiro decide investir no clichê e sempre retoma ao velho "romance na guerra". O horror do ambiente, ou vezes, a bravura da personagem é desvirtuado por uma cena que não agrega valor a história, a não ser mostrar que a personagem, apesar de enfrentar problemas, é uma romântica vivendo um amor. Não quero criticar a verossimilhança da história, pois não conheço profundamente este episódio da segunda guerra, mas acredito que Pavlichenko tenha sido bem mais que o mostrado.
A direção deixa a desejar nas cenas da guerra e em alguns momentos em que a câmera parece está capturando um grupo feliz no parque, quando na real eles estariam sobrevivendo a um local hostil e agressivo.
Bom entretenimento e um bom começo para conhecer o cinema russo, mas não é o representante legítimo para qualificar o trabalho cinematográfico de lá!
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraQue a corrida espacial durante a Guerra Fria foi um evento marcante e esplêndido (apesar de simbolizar uma guerra), isso todo mundo já estudou na escola. Porém, o que nenhum livro didático traz é a história por trás de cada episódio dessa corrida. E o que "Estrelas Além do Tempo" entrega é uma admirável e emocionante aula de história, tão quanto original.
O filme conta a história de Katherine, Dorothy e Mary, três mulheres que trabalharam na NASA durante os primeiros lançamentos de aeronaves tripuladas no espaço. Katherine é hábil com números desde criança, Dorothy é uma exímia programadora, e Mary uma engenheira visionária.
A história já impacta pelo fato de ter-se mulheres num ambiente extremamente sexista como era os grandes centros de estudo da NASA nos anos 60. Ainda, acrescente o fato delas serem três mulheres negras numa sociedade americana marcada pelo preconceito e pelo racismo. Sociedade que fazia questão de separar espaços públicos específicos para brancos e outros para negros. Agora, entende-se que a guerra nunca foi fria para nenhuma dessas mulheres.
O que elas enfrentaram para mostrar o potencial que tinham perante uma cultura branca e discriminatória, é exibido de maneira sublime e ríspida. E o diretor Theodore Melfi consegue utilizar de artificios imagéticos para exibir e desestruturar as emoções das personagens, como numa maravilhosa cena que mostra a derrubada de um símbolo de segregação racial que habitava os grandes espaços públicos dos Estados Unidos naquela época: o banheiro exclusivo para negros.
O trio de protagonistas é interpretado de maneira deslumbrante por Taraji P. Henson, Octavia Spencer e Janelle Monae. Eu não pensaria muito em indicá-las as categoria de Atriz principal e Coadjuvante. Além da entrega individual de cada uma, as cenas em que contracenam juntas mostram uma sincera interação.
"Estrelas Além do Tempo" é mais que um filme sobre a corrida espacial e a Guerra Fria, é uma história emocionante sobre a longa caminhada rumo a uma sociedade mais tolerante e menos preconceituosa em relação as mulheres, e mais ainda, as pessoas negras.
Um Cadáver para Sobreviver
3.5 936 Assista AgoraUm filme surreal, irônico, um brinde ao ridículo bem estruturado nos dois primeiros atos. O terceiro ato e o clímax são tenebrosos e com soluções péssimas, que quebra a boa história construída até ali. Radcliffe evoluindo mais nas atuações e Paul Dano excelente como sempre. Fotografia e trilha sonora envolventes.
O filme tem uma mensagem a passar, mas não finaliza ela com a mesma competência com que a desenvolveu, por isso não merece nota máxima, nem favoritismo.
Um Peixe Chamado Wanda
3.5 169 Assista AgoraUm ótimo exemplar das clássicas comédias de assalto dos anos 80. Fascinante pelo roteiro inteligente, que entrega um arco de personagens bem construído, principalmente no que se refere as revelações da Wanda e do Archie. Trabalho digno da indicação que recebeu ao Oscar. E merecido a premiação de Kevin Kline por Ator Coadjuvante. Ele simplesmente rouba diversas cenas ao lado de Jamie e John.
Sing Street - Música e Sonho
4.1 714 Assista AgoraPrimeiramente, um bom service para quem é fã e nostálgico pela musicalidade dos anos 80. Marcado pelo som do Duran Duran até as baladas de Phil Collins, fazendo referências a grandes icônes da época, como os memoráveis David Bowie e Michael Jackson.
No entanto, todos os clássicos, todos as mensões, não são o ponto chave do filme. São fontes que servem de bebida para algo maior, aquela que empolga e impressiona de fato: a trilha sonora original. Um som novo que remete a fontes inspiradoras e mostra potencial de sucesso e de futuros clássicos. "Sing Street" já pode figurar em playlists, ao lado de A-ha, Joy Divison e por aí vai.
Mas, não só de música vive o filme. O roteiro é espetacular, tanto estruturalmente, quanto narrativamente. A direção acerta no tom e na leveza dos acontecimentos. Apesar das coisas acontecerem rapidamente, não passa sensação de desconforto.
É um filme sobre sonhar e sobre vencer desafios. Sobre não aceitar qualquer sistema opressor. Sobre sai do conforto e encarar o mundo e suas mudanças. Sobre conqusitar um amor através da arte. É uma história sobre a arte.
Extremamente apaixonado por "Sing Street", sua história, seu visual e seu som! <3
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraO assunto aqui é simplicidade, paternidade e superação.
Simplicidade em saber viver o melhor da vida, em não se apegar as coisas fúteis ou desnecessárias. Ou, que dizem ser necessárias, mas que, talvez, não sejam. É aproveitar as coisas mais bonitas, aquelas bem simples, mas que dizem muito de cada um de nós.
Paternidade, ou diria família, uma relação também simples, porém profunda. É um filme para contemplar a perseverança de um pai e as suas atitudes por querer o melhor para seus filhos. Pais sempre são incompreendidos, mas pais também erram!
É superação, por mostrar que a sociedade, na verdade, não é uma sociedade. Sua presença pode ser benigna, mas pode ser catastrófica. A falta dela também! É saber lidar com suas peculiaridades! É um filme sobre nuances.
Um roteiro consistente, clássico e comovente. Atuações fortíssimas e afetuosas. Palmas para Viggo Mortensen, por construir um personagem tão revelador, dramático e contraditório. As crianças não ficam atrás. Excelentes!
E para quem assistir até os minutos finais, poderá ouvir a versão mais linda e comovente de "Sweet Child of Mine" já feita.
É um filme com bastante referências, mas extremamente original!
Nerve: Um Jogo Sem Regras
3.3 1,2K Assista AgoraComo já disse uma amiga abaixo: "Um episódio de black mirror que não deu certo", mas que eu completo dizendo: "Um roteiro de black mirror sem ser escrito por Charlie Brooker".
Uma Noite de Crime
3.2 2,2K Assista AgoraA proposta é interessante e intrigante, principalmente, para quem está perturbado com os episódios de Black Mirror e quer continuar na mesma vibe. Entretanto, o roteiro e a direção não cumpre com o argumento. O filme falha em trabalhar melhor o clima caótico que habita os Estados Unidos da América e o quanto essa "lei" absurda é uma complexa solução. O elenco também não colabora para sustentar o clima de terror que deveria emanar, apesar dos esforços nítidos de Ethan Hawke.
Enfim, é um filme com uma impressionante proposta, mas que fica apenas na proposta.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraPORQUE EU DEMOREI TANTO A ASSISTIR ESSE FILME?
Acredito que cataloguei-o como um filme romântico desses herdados da literatura juvenil, esquecendo de considerar os fatores: Kevin Spacey, Sam Mendes e prêmios do Oscar (no entanto, um ano antes desse ser lançado, Shakespeare Apaixonado havia papado Oscars, isto acabou influenciando no meu rótulo). E ai, quando finalmente assisti, toda minha ideologia a respeito de um filme romântico foi quebrada.
Impactante e crítico. Difícil apontar qual personagem é mais problemático, porém, todos tem seu momento de elevação e de queda (não necessariamente nessa ordem). O roteiro vai construindo uma história e desconstruindo um estilo de vida com tamanha perfeição que impressiona a cada cena. E isto, deve-se também a maravilhosa câmera de Sam Mendes, que não decepciona em momento algum e capta cada sentimento com destreza.
Atuações fantásticas que aqui represento na figura de Kevin Spacey em sua melhor performance, comprovando a 18 anos atrás o que, hoje, dizemos com veracidade: um ator excepcional!