Cinco anos atrás, o nome Homem de Ferro ou Iron Man era conhecido apenas por fãs de quadrinhos, games ou saudosistas dos desenhos "desanimados" da Marvel. Hoje é muito legal ver que o nome Tony Stark é tão conhecido para o grande público quanto Peter Parker ou Bruce Wayne. Proeza que os filmes conseguiram.
E o grande acerto da terceira aventura solo do Ferroso é justamente focar em Tony Stark. É sensacional ver tudo aquilo que faz o personagem tridimensional bem apresentado na telona. Não só seu ego e babaquice, mas também suas fraquezas, altruísmo e genialidade. Aliás, não serão poucos os momentos que o herói precisará usar seu intelecto, mostrando-o que não é só um cara de armadura.
É claro que o filme não é perfeito e têm sim suas falhas. Alguns rumos da história incomodaram meu lado fanboy. E se alguns personagens merecidamente ganharam mais destaque, outros foram pouco aproveitados.
Em compensação, a película traz a ação e o humor que prometia. E vale mencionar também que não é pouca coisa um filme de super-herói colocar no meio de sua trama, a discussão das consequências da política externa do EUA. Por tudo isso, Homem de Ferro 3 é uma boa aventura que merece ser assistida na telona.
Não é o melhor filme do Tarantino. Ainda sim, está acima da média e provavelmente será um dos melhores filmes que você verá/viu em 2013.
E embora estejam falando muito da atuação do Christoph Waltz (com toda justiça, é claro), quem arrebenta mesmo é o Leonardo DiCaprio e o Samuel "fucking" Jackson. Que dupla!
Eis um filme que merece ser visto por fãs ou não do "Battousai". Cenários, figurinos, armas, etc.: tudo isso contribui para fazer você acreditar que está no Japão do século 19. As atuações também não ficam para trás. Todos os personagens estão do jeito que eu me lembrava deles.
E conseguiram adaptar e unir diferentes tramas para uma única história que no geral ficou bem amarrada para o filme. As cenas de ação não ficam atrás com lutas bem coreografadas. Com destaque para o clássico "golpe" do Kenshin. Enfim, é uma ótima produção baseada no famoso mangá/animê. Provavelmente, a melhor.
E na torcida pelo Shishio ser o vilão da continuação.
Sabe aquele lugar maneiro que você visitou, e depois de alguns anos, voltou novamente? Esta é a sensação que a primeira parte da trilogia "O Hobbit" ti dá. Foi muito gostoso e divertido voltar a Terra-média. Por ser fã deste universo fantástico, o filme me emocionou em diversas partes.
Peter Jackson nos prova mais uma vez (como se precisasse) que sabe adaptar uma obra de Tolkien. Toda a aventura e bom humor do livro estão lá. E os atores também estão ótimos, mas vale destacar o trabalho do Martin Freeman no papel-título. É impossível não torcer por Bilbo nesta sua incrível jornada. Quem já assistiu a ótima série "Sherlock" já sabia que ele não decepcionaria.
Em tempo: assisti "Uma Jornada Inesperada" em 48 quadros por segundo (o normal é 24), nova tecnologia para dar uma maior imersão às cenas em 3D. No começo não me agradou, me lembrando uma produção de TV com efeitos especiais, como "Dinotopia", por exemplo. Só que depois de +/- meia hora de filme, meus olhos se acostumaram com as imagens e acabei curtindo o realismo que esta tecnologia proporciona. Veredicto: não sei se esse é o futuro do cinema, mas recomendo esta experiência pelo fator "novidade".
Se você estava com saudades do James Bond moleque, o James Bond de várzea, este filme é pra você. O personagem de Daniel Craig apresentado no ótimo "Cassino Royale" estava distante do agente elegante, mulherengo e sagaz. E eu entendo que este filme queria mostrar a construção para o 007 que todos conhecemos. Só que esta evolução não foi bem sucedida no fraco "Quantum of Solace". Então agora temos o "Operação Skyfall" que faz aquilo que seu antecessor não conseguiu.
Vivemos na época, que o público pede um cinema "realista", o que não permite mais o exagero dos filmes anteriores. Também não se pode colocar antigos países comunistas como vilões, já que hoje eles são um mercado em potencial para bilheteria. Por isso, a nova aventura de James Bond acerta em cheio por conseguir atualizar a franquia para os dias atuais, mas ainda sim mantendo o charme e a mitologia construída nesses 50 anos de 007 nos cinemas. Eis um filme que tem tudo para agradar antigos e novos fãs do espião mais famoso do cinema. Destaque também para a ótima música tema cantada por Adele.
Tiros, facadas, lutas e explosões. "Os Mercenários 2" tem não só tudo isso, como também um monte de piadas sobre o seu elenco e suas histórias pessoais. Eu cresci assistindo Stallone, Schwarzenegger (alguém consegue escrever esse nome sem colar?), Willis, Van Damme, Lundgren, Norris, etc. na época que a TV passava filmes de ação à tarde sem nenhum pudor ou no meu antigo videocassete. Por isso não tem como não gostar de ver todos esses astros do cinema brucutu juntos, atirando e se porrando a cada frame do filme. E se você entrar no espírito desta produção, vai se divertir até mesmo com as tosquisses que ela tem. Imperdível para você que teve seu caráter formado por esses caras.
Chistopher Nolan dirigiu os melhores filmes da década passada, incluindo aí a revitalização do Batman nos cinemas, o que coloca as expectativas de "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" lá em cima. E fico muito feliz que as expectativas foram correspondidas e Nolan nos entrega um ótimo final para a saga de Bruce Wayne. O novo filme do herói de Gotham fecha as pontas soltas dos outros dois com competência e emoção. Primeiramente falando do elenco, onde a maioria está muito bem, não posso deixar de destacar velhos conhecidos.
E nisso temos Michael Caine (Alfred) que consegue adicionar ainda mais profundidade na relação paternal de seu personagem com Bruce. Em outra ponta temos Gary Oldman (Gordon) mostrando o quão difícil foi o comissário de polícia lidar com as suas escolhas, talvez, equivocadas. Já Morgan Freeman (Lucius) continua mostrando o lado bem-humorado e leal do presidente das Empresas Wayne.
Entre a novidade temos Tom Hardy (Bane) que teve a tarefa mais difícil de todos em substituir o Coringa de Heath Ledger. E se não temos um vilão tão assustador e ao mesmo tempo carismático como o Palhaço do Crime, temos um que é tão perigoso e violento quanto. Joseph Gordon-Levitt (Blake) não faz feio e Marion Cotillard (Miranda) não compromete.
Agora, quem se destaca mesmo, é Anne Hathaway (Selina), apresentando a melhor e verdadeira Mulher-Gato dos quadrinhos. Uma ladra esperta, que faz de tudo para sobreviver, mas que ainda sim possui um coração justo. E por último, mas não menos importante, temos Christian Bale (Batman) que conseguiu mostrar todas as facetas do complexo personagem que interpreta, onde ele ti convence de cada uma delas.
Outro ponto a favor do filme, são as ótimas cenas de ação. E as lutas estão muito melhores que as dos filmes anteriores. Para não dizerem que só falei bem do filme, teve algumas coisas sim, que me incomodaram como algumas resoluções de roteiro que não foram muito bem explicadas. O que é uma pena, pois este filme se preocupa em mostrar coisas óbvias, ás vezes, recorrendo de flashbacks dos filmes anteriores. Que para mim é desnecessário, já que eu os vi trocentas vezes. E como fã do Batman, a reviravolta final não foi uma surpresa para mim, pois eu já esperava por aquilo. E infelizmente, nessa reviravolta, um grande personagem do filme acaba perdendo um pouco de relevância. Em compensação há várias referências dos quadrinhos que os leitores vão adorar.
Enfim, temos um filme que é melhor que o "Batman Begins", mas que não é superior a "Batman: O Cavaleiro das Trevas". O que não é defeito nenhum, já que o antecessor é uma obra-prima. Nolan fez a melhor trilogia de filmes de super-heróis, tendo conseguido dar sua visão ao Homem-Morcego, ainda que respeitando o cânone do personagem, agradando público, críticos e fãs. Não é pouca coisa.
Assisti O Espetacular Homem-Aranha, e como fã, devo dizer que gostei, embora tenha tido algumas coisas que me desagradaram. O elenco é bom, com destaque para Andrew Garfield (Peter Parker), Emma Stone (Gwen Stacy), Martin Sheen (tio Ben) e Sally Field (tia May).
O problema é que temos na primeira parte do filme um Peter Parker descaracterizado, algo que é corrigido no decorrer da história. Por outro lado, temos um Homem-Aranha um pouco mais bem humorado. A história é simples e funciona, sem grandes reviravoltas. Embora devo lembrar que para recontaram a origem de uma forma diferente do filme de 10 anos atrás, muita coisa importante da mitologia do Homem-Aranha ficou de fora. E abusaram de alguns vícios que a outra trilogia também tinha.
Em compensação, temos um bom vilão, que protagoniza ótimos confrontos com o Amigão da Vizinhança. Aliás, com a evolução dos efeitos visuais, temos um herói aracnídeo menos "digital" e mais "real". Eu vi em 3D, e digo que só ele só vale mesmo nas cenas de luta e ação do Homem-Aranha, o que é uns 20%, no máximo, do filme. De resto, é inútil. E a trilha sonora é inferior e menos "épica" que a dos filmes anteriores.
O diretor Marc Webb mandou bem em um filme que não é dele, deixando sua marca onde pôde. Resumindo, a produção é uma divertida aventura, que se não é superior aos primeiros filmes do Aranha, traz um filme bem feito e que promete trazer continuações ainda melhores. Tem potencial para isso.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraCinco anos atrás, o nome Homem de Ferro ou Iron Man era conhecido apenas por fãs de quadrinhos, games ou saudosistas dos desenhos "desanimados" da Marvel. Hoje é muito legal ver que o nome Tony Stark é tão conhecido para o grande público quanto Peter Parker ou Bruce Wayne. Proeza que os filmes conseguiram.
E o grande acerto da terceira aventura solo do Ferroso é justamente focar em Tony Stark. É sensacional ver tudo aquilo que faz o personagem tridimensional bem apresentado na telona. Não só seu ego e babaquice, mas também suas fraquezas, altruísmo e genialidade. Aliás, não serão poucos os momentos que o herói precisará usar seu intelecto, mostrando-o que não é só um cara de armadura.
É claro que o filme não é perfeito e têm sim suas falhas. Alguns rumos da história incomodaram meu lado fanboy. E se alguns personagens merecidamente ganharam mais destaque, outros foram pouco aproveitados.
Em compensação, a película traz a ação e o humor que prometia. E vale mencionar também que não é pouca coisa um filme de super-herói colocar no meio de sua trama, a discussão das consequências da política externa do EUA. Por tudo isso, Homem de Ferro 3 é uma boa aventura que merece ser assistida na telona.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraNão é o melhor filme do Tarantino. Ainda sim, está acima da média e provavelmente será um dos melhores filmes que você verá/viu em 2013.
E embora estejam falando muito da atuação do Christoph Waltz (com toda justiça, é claro), quem arrebenta mesmo é o Leonardo DiCaprio e o Samuel "fucking" Jackson. Que dupla!
Samurai X: O Filme
4.0 611 Assista AgoraEis um filme que merece ser visto por fãs ou não do "Battousai". Cenários, figurinos, armas, etc.: tudo isso contribui para fazer você acreditar que está no Japão do século 19. As atuações também não ficam para trás. Todos os personagens estão do jeito que eu me lembrava deles.
E conseguiram adaptar e unir diferentes tramas para uma única história que no geral ficou bem amarrada para o filme. As cenas de ação não ficam atrás com lutas bem coreografadas. Com destaque para o clássico "golpe" do Kenshin. Enfim, é uma ótima produção baseada no famoso mangá/animê. Provavelmente, a melhor.
E na torcida pelo Shishio ser o vilão da continuação.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraSabe aquele lugar maneiro que você visitou, e depois de alguns anos, voltou novamente? Esta é a sensação que a primeira parte da trilogia "O Hobbit" ti dá. Foi muito gostoso e divertido voltar a Terra-média. Por ser fã deste universo fantástico, o filme me emocionou em diversas partes.
Peter Jackson nos prova mais uma vez (como se precisasse) que sabe adaptar uma obra de Tolkien. Toda a aventura e bom humor do livro estão lá. E os atores também estão ótimos, mas vale destacar o trabalho do Martin Freeman no papel-título. É impossível não torcer por Bilbo nesta sua incrível jornada. Quem já assistiu a ótima série "Sherlock" já sabia que ele não decepcionaria.
Em tempo: assisti "Uma Jornada Inesperada" em 48 quadros por segundo (o normal é 24), nova tecnologia para dar uma maior imersão às cenas em 3D. No começo não me agradou, me lembrando uma produção de TV com efeitos especiais, como "Dinotopia", por exemplo. Só que depois de +/- meia hora de filme, meus olhos se acostumaram com as imagens e acabei curtindo o realismo que esta tecnologia proporciona.
Veredicto: não sei se esse é o futuro do cinema, mas recomendo esta experiência pelo fator "novidade".
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraSe você estava com saudades do James Bond moleque, o James Bond de várzea, este filme é pra você. O personagem de Daniel Craig apresentado no ótimo "Cassino Royale" estava distante do agente elegante, mulherengo e sagaz. E eu entendo que este filme queria mostrar a construção para o 007 que todos conhecemos. Só que esta evolução não foi bem sucedida no fraco "Quantum of Solace". Então agora temos o "Operação Skyfall" que faz aquilo que seu antecessor não conseguiu.
Vivemos na época, que o público pede um cinema "realista", o que não permite mais o exagero dos filmes anteriores. Também não se pode colocar antigos países comunistas como vilões, já que hoje eles são um mercado em potencial para bilheteria. Por isso, a nova aventura de James Bond acerta em cheio por conseguir atualizar a franquia para os dias atuais, mas ainda sim mantendo o charme e a mitologia construída nesses 50 anos de 007 nos cinemas. Eis um filme que tem tudo para agradar antigos e novos fãs do espião mais famoso do cinema. Destaque também para a ótima música tema cantada por Adele.
Os Mercenários 2
3.5 2,3K Assista AgoraTiros, facadas, lutas e explosões. "Os Mercenários 2" tem não só tudo isso, como também um monte de piadas sobre o seu elenco e suas histórias pessoais. Eu cresci assistindo Stallone, Schwarzenegger (alguém consegue escrever esse nome sem colar?), Willis, Van Damme, Lundgren, Norris, etc. na época que a TV passava filmes de ação à tarde sem nenhum pudor ou no meu antigo videocassete. Por isso não tem como não gostar de ver todos esses astros do cinema brucutu juntos, atirando e se porrando a cada frame do filme. E se você entrar no espírito desta produção, vai se divertir até mesmo com as tosquisses que ela tem. Imperdível para você que teve seu caráter formado por esses caras.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraChistopher Nolan dirigiu os melhores filmes da década passada, incluindo aí a revitalização do Batman nos cinemas, o que coloca as expectativas de "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" lá em cima. E fico muito feliz que as expectativas foram correspondidas e Nolan nos entrega um ótimo final para a saga de Bruce Wayne. O novo filme do herói de Gotham fecha as pontas soltas dos outros dois com competência e emoção. Primeiramente falando do elenco, onde a maioria está muito bem, não posso deixar de destacar velhos conhecidos.
E nisso temos Michael Caine (Alfred) que consegue adicionar ainda mais profundidade na relação paternal de seu personagem com Bruce. Em outra ponta temos Gary Oldman (Gordon) mostrando o quão difícil foi o comissário de polícia lidar com as suas escolhas, talvez, equivocadas. Já Morgan Freeman (Lucius) continua mostrando o lado bem-humorado e leal do presidente das Empresas Wayne.
Entre a novidade temos Tom Hardy (Bane) que teve a tarefa mais difícil de todos em substituir o Coringa de Heath Ledger. E se não temos um vilão tão assustador e ao mesmo tempo carismático como o Palhaço do Crime, temos um que é tão perigoso e violento quanto. Joseph Gordon-Levitt (Blake) não faz feio e Marion Cotillard (Miranda) não compromete.
Agora, quem se destaca mesmo, é Anne Hathaway (Selina), apresentando a melhor e verdadeira Mulher-Gato dos quadrinhos. Uma ladra esperta, que faz de tudo para sobreviver, mas que ainda sim possui um coração justo. E por último, mas não menos importante, temos Christian Bale (Batman) que conseguiu mostrar todas as facetas do complexo personagem que interpreta, onde ele ti convence de cada uma delas.
Outro ponto a favor do filme, são as ótimas cenas de ação. E as lutas estão muito melhores que as dos filmes anteriores. Para não dizerem que só falei bem do filme, teve algumas coisas sim, que me incomodaram como algumas resoluções de roteiro que não foram muito bem explicadas. O que é uma pena, pois este filme se preocupa em mostrar coisas óbvias, ás vezes, recorrendo de flashbacks dos filmes anteriores. Que para mim é desnecessário, já que eu os vi trocentas vezes. E como fã do Batman, a reviravolta final não foi uma surpresa para mim, pois eu já esperava por aquilo. E infelizmente, nessa reviravolta, um grande personagem do filme acaba perdendo um pouco de relevância. Em compensação há várias referências dos quadrinhos que os leitores vão adorar.
Enfim, temos um filme que é melhor que o "Batman Begins", mas que não é superior a "Batman: O Cavaleiro das Trevas". O que não é defeito nenhum, já que o antecessor é uma obra-prima. Nolan fez a melhor trilogia de filmes de super-heróis, tendo conseguido dar sua visão ao Homem-Morcego, ainda que respeitando o cânone do personagem, agradando público, críticos e fãs. Não é pouca coisa.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraAssisti O Espetacular Homem-Aranha, e como fã, devo dizer que gostei, embora tenha tido algumas coisas que me desagradaram. O elenco é bom, com destaque para Andrew Garfield (Peter Parker), Emma Stone (Gwen Stacy), Martin Sheen (tio Ben) e Sally Field (tia May).
O problema é que temos na primeira parte do filme um Peter Parker descaracterizado, algo que é corrigido no decorrer da história. Por outro lado, temos um Homem-Aranha um pouco mais bem humorado. A história é simples e funciona, sem grandes reviravoltas. Embora devo lembrar que para recontaram a origem de uma forma diferente do filme de 10 anos atrás, muita coisa importante da mitologia do Homem-Aranha ficou de fora. E abusaram de alguns vícios que a outra trilogia também tinha.
Em compensação, temos um bom vilão, que protagoniza ótimos confrontos com o Amigão da Vizinhança. Aliás, com a evolução dos efeitos visuais, temos um herói aracnídeo menos "digital" e mais "real". Eu vi em 3D, e digo que só ele só vale mesmo nas cenas de luta e ação do Homem-Aranha, o que é uns 20%, no máximo, do filme. De resto, é inútil. E a trilha sonora é inferior e menos "épica" que a dos filmes anteriores.
O diretor Marc Webb mandou bem em um filme que não é dele, deixando sua marca onde pôde. Resumindo, a produção é uma divertida aventura, que se não é superior aos primeiros filmes do Aranha, traz um filme bem feito e que promete trazer continuações ainda melhores. Tem potencial para isso.