Alguns acham que a trilogia tem um hype exagerado, que não era pra ter ganho tantos prêmios e blábláblá. Eu realmente sinto por elas, pois a sétima arte antes de tudo é magia! E nada melhor que uma aventura de capa e espada para mostrar o potencial máximo da magia do cinema.
E como uma excelente história do bem contra o mal, temas comuns como amizade, coragem, amor, lealdade, honra, etc. estão muitíssimo bem apresentados. Sem contar que não é difícil buscar metáforas ou alegorias na obra, sendo a mais comum, a cobiça representada pelo poder do Um Anel.
Eu finalmente pude assistir as versões extendidas d'O Senhor do Anéis, e o trabalho pode ser resumido em primoroso. Incrível como em nenhum momento a narrativa fica cansativa. Muito pelo contrário, os filmes passam voando. Todo o cuidado e capricho na edição são mais do que visíveis.
Peter Jackson, sua produção e os atores merecem todos os parabéns por retratarem de forma fidedigna (ou o quanto fosse possível) a obra máxima de Tolkien. Pra mim é uma das melhores trilogias já feitas, pois é uma das poucas, onde cada sequência consegue ser melhor que a película anterior.
"Filhos de Gondor, de Rohan, meus irmãos. Eu vejo em seus olhos o mesmo medo que poderia tirar o meu coração. Pode chegar o dia em que a coragem dos homens falhará, quando esqueceremos nossos amigos e quebraremos todas as alianças. Mas esse dia não é hoje. Hoje, nós lutamos." - Rei Elessar
Quando você vai assistir um filme com grandes expectativas e elas são superadas, então você tem certeza que viu algo incrível! A segunda aventura do Bandeiroso segue a velha fórmula do Marvel Studios, mas de um jeito totalmente intenso. As cenas de ação estão sensacionais: perseguições, lutas bem coreografadas, explosões, etc. As piadinhas não são forçadas e não quebram o ritmo frenético da história. E os personagens são bem aproveitados, mesmo aqueles com pouco tempo de tela.
"CA 2: O Soldado Invernal" é uma ótima mistura do gênero super-herói com histórias de espionagem. Assim vemos seres super-poderosos numa trama cheia de conspirações e traições. Aliás, outra vez a Marvel coloca numa produção sua uma questão atual, nesse caso a da troca de liberdade por segurança. Ponto positivo pra ela.
E temos aqui uma ótima representação do que é o Capitão América: muita mais que um soldado, ele é um herói que inspira aquilo que há de melhor nas pessoas. E verdade seja dita, Chris Evans não decepcionou aqui. Méritos também do roteiro e da direção. E o Soldado Invernal é mais um feliz exemplo de personagem bem adaptado para as telonas. Suas aparições são pra lá de empolgantes.
No geral, "Capitão América 2" é um excelente resultado do trabalho mais que competente dos irmãos Russo. E as duas cenas pós-créditos deixam uma sensação de que coisas melhores ainda podem vir.
Eu saí do cinema satisfeito com o filme. E eu tenho gostado mais dele, cada vez que penso na história que assisti. Como um herege que não leu a Bíblia, não percebi todas as alterações que teve e sinceramente, não é algo ao qual me importo.
O Noé deste épico não é um homem-santo tampouco um herói. É um homem com virtudes e defeitos que aceitou sua tarefa. E assim ganhamos um personagem humano cheio de dúvidas. Dúvidas que geram conflitos e que fazem o filme andar, tornando-o interessante.
Gostei bastante da forma que foi mostrada a origem da vida, do universo e tudo mais. Eu só esperava algo um pouco mais grandioso em relação à participação dos animais criados por efeitos visuais. O elenco quando foi exigido correspondeu muito bem. Ainda não vi um filme ruim do Aronofsky. Ainda bem!
O maior mérito do Padilha foi em não fazer uma refilmagem do RoboCop do Verhoeven. Ele tampouco criou algo inteiramente novo, apenas para aproveitar-se do nome do conhecido personagem-título. O cineasta brasileiro conseguiu equilíbrio ao pegar os elementos do clássico oitentista e abordar assuntos mais atuais como terrorismo e manipulação midiática.
O diretor teve que pegar leve na violência. Mas por saber que RoboCop não se resume apenas a isso, ele, sabiamente, não poupou o público de ver críticas às grandes corporações ou à política dos EUA. E tudo isso através da história do policial incorruptível que precisa lutar para manter sua humanidade dentro de uma armadura-robótica. Padilha consegue unir ação hollywoodiana e questões político-sociais em seus filmes. É o suficiente para valer o ingresso.
O filme é aquilo que se espera dele. Agrada quem curte a série. É legal ver que trouxeram novidades ao enredo para acompanhar a história que se passa nessa década.
E fica a dúvida em ver até onde vai levar isso, pois a cada filme que passa, Atividade Paranormal vai aumentando a sua mitologia, deixando sua trama, que era simples, cada vez mais exagerada e megalomaníaca.
A segunda parte d'O Hobbit é muito boa. A exemplo de todos os filmes do Peter Jackson baseados no universo Tolkieniano, você nem vê o tempo passar. As cenas de ação fluem muito bem. E temos ótimos personagens novos surgindo ou antigos conhecidos voltando. E Smaug não decepciona. Ele é tudo aquilo e mais um pouco.
Ainda sim, gostei mais d'Uma Jornada Inesperada do que d'A Desolação de Smaug. No primeiro filme, vi mais do clima aventureiro e divertido do livro do que na sua sequência. Sem contar que enquanto a primeira parte foca mais no amadurecimento do Bilbo, este aqui está mais preocupado em fazer uma ponte com O Senhor dos Anéis. Inclusive mostrando o efeito negativo do Um Anel no protagonista, algo que não existe na fonte original.
E o meu mimimi não acaba aí (rsrs). Também senti falta de uma participação maior do Beorn. Quem leu o livro, sabe que a chegada nos anões à sua casa, é uma das partes mais divertidas da obra. E outro ponto que me desapontou foi durante a conversa do Smaug com o Bilbo. Não me entendam mal. Ficou bacana. Porém Smaug, originalmente, é muito mais manipulador. Ele realmente faz o hobbit duvidar dos anões. Peter Jackson mostrou isso, mas bem de leve. Mas tudo bem, ainda tenho esperanças para a versão estendida! (rsrs) E vale dizer que o filme termina com um ótimo gancho.
Jackson usou este capítulo para preparar todas as peças do tabuleiro. O desfecho promete ser empolgante. O duro é aguardar mais um ano.
Fantástico! The Day of the Doctor foi muito mais que uma celebração ou homenagem aos 50 anos da série. Foi uma comemoração mundial dos fãs.
Todos os atores estavam ótimos. Ver o Smitt e o Tennant juntos foi brilhante. E também a Billie ali, como um fanservice bem encaixado. A Jenna honrando a tradição das companheiras ajudarem o Doutor. E o John Hurt, mesmo caindo de paraquedas nesse universo rico e maluco, não se intimidou e ficou super a vontade no meio de todos.
Só não foi 100% perfeito, devido à ausência do Eccleston na cena da regeneração. Eu e o cara que estava do meu lado na sala de cinema soltamos um "ahhhh" de decepção. Pelo menos deu pra ver o quanto os fãs gostam dele, já que muita gente gritou na sua aparição-relâmpago. O primeiro Doutor, a gente nunca esquece. =)
Aliás, todos os fãs na sala de cinema responderam a altura. Riram, aplaudiram, se emocionaram. As meninas gritaram na primeira aparição do Tennant e da Billie (rsrs). Realmente foi uma experiência incrível sentir toda a energia e vibração de tanta gente, por algo que todos temos em comum: ser fã de Doctor Who!
E devo elogiar também a trama deste especial. Sempre que a Guerra do Tempo me vinha em mente, eu só pensava em soldados gallifreynianos e Daleks indo pro saco. Mas quando vi mulheres e principalmente crianças ali no meio, a gente começa a entender ainda mais a dor que o Doutor sentiu por aniquilar todo o seu povo. Foi bastante corajoso, por parte do Moffat e demais realizadores, mostrar nosso herói como um assassino de inocentes. E isso foi necessário, pois assim aceitamos e comemoramos a salvação de Gallifrey. Com isso The Day of the Doctor fecha um ciclo e deixa aberta uma gama imensa de possibilidades para o futuro.
Vale destacar outras coisas: - As pontas soltas que fecharam sobre o relacionamento do Doutor-Tennant com a Rainha Elizabeth. - As aparições de todos os Doutores. Ficou perfeito! - As 13 Tardis voando em direção a Gallifrey. - Os olhos do Capaldi! - A participação especial do Tom Baker. Não assisti a série clássica, então essa cena não teve um valor sentimental muito grande pra mim. Ainda assim foi muito bacana de ver. Algo digno para os seus fãs. - A queda de Gallifrey nunca mais!
E que venham os próximos 50 anos, com direito ao especial de centenário com os 57 Doutores e em 12D! HAHAHAHAH
O novo filme do Carcaju tinha potencial para ser o melhor de super-heróis do ano. A produção pega alguns elementos da HQ de Chris Claremont e Frank Miller para criar uma nova história que é até interessante por boa parte. Mas aí vem o terceiro ato que vai justamente pra um lado maluco que se vê nos quadrinhos dos mutantes. E, ironicamente, não está na fonte original. Isso acaba prejudicando o desenrolar de Wolverine Imortal.
Realmente é superior ao Origens, o que não seria lá muito difícil. Vale a pena para os fãs do mutante canadense.
Thor: O Mundo Sombrio é um filme digno para erguer o Mjornir. A Marvel Studios têm uma fórmula que para mim continua funcionando. Ação dosada com humor. Porém sem esquecer os conflitos dos personagens e com isso ter o drama para a história contada. Gosto pra caramba dos produtores não se preocuparem em fazer algo realista ou sisudo. É como ver um gibi em celuloide.
A segunda aventura solo do Deus do Trovão cumpriu seu objetivo de entreter e com isso saí satisfeito da sala de cinema. Falando em sair da sala, vale o aviso de ficar até o final da projeção, pois há 2 cenas pós-créditos.
Começa bem, mas depois fica repetitivo. Se fosse mais curto, talvez tivesse ficado melhor. Porém o final realmente foi excelente. Emocionante como tinha que ser.
Uau! Que filmaço! São vários sentimentos que ele desperta. Gravidade é simples, porém possui uma mensagem poderosa. É cheio de simbolismos e metáforas. Isso fez com que ao término do filme, eu continuasse pensando sobre o que eu tinha acabado de assistir.
A direção do Cuarón é mais do que eficiente. Seus planos sequência e em primeira pessoa garantem uma imersão rara de se ter no cinema. Aliás, toda a parte técnica da produção apresenta uma alta qualidade. Fotografia, efeitos especiais, trilha sonora. Tudo isso contribui de forma harmônica à história contada. E a Sandra Bullock <3 !
Pensei que só a nostalgia ia me fazer gostar do filme. Ledo engano! Não há idade para se divertir com Dragon Ball. Humor nonsense e lutas grandiosas. Está tudo lá. As referências à série animada dão um sabor especial pros fãs relembrarem grandes momentos. E o novo antagonista do Goku esbanja simpatia.
O excelente trabalho do Wendel Bezerra e companhia na dublagem deixem toda a experiência ainda mais emocionante. Este é um ótimo filme para assistir com os amigos, para depois relembrarem das tardes que todos assistíamos este fantástico anime na TV.
Tem tanta coisa legal nesse especial, que nem sei por onde começar. Vou tentar pelo começo! Que é agradecer o Davies pelo empenho de trazer Doctor Who de volta e por ter proporcionado um programa de excelente qualidade. Até começar a assistir Doctor Who e entrar no seu universo, você desacredita da qualidade da série. Acha o hype exagerado. Então você vai assistindo episódio atrás de episódio, e quando se dá conta, já está falando os bordões do Doutor e ouvindo a trilha sonora sem parar.
Voltando ao especial em si, foi uma ótima conclusão. Me senti orgulhoso de ter acompanhado essa jornada que começou com o Eccleston e finalizou com o Tennant mais uma vez "mitando" no papel. Tennant (que era um fã do Senhor do Tempo) se entregou ao personagem de forma maravilhosa. Sou grato a ele por ter me proporcionado tanta aventura e diversão. A Era Davies fechou com chave de ouro. Que venha a Era Moffat, junto com o Smith!
Quero destacar algumas coisas do especial: - John Simm mais uma vez arrebentou como Mestre. É o meu vilão preferido da série. - Cribbins é o pai/avó que todo mundo gostaria de ter. As conversas do Wilfred com o Doutor foram emocionantes. - Falou-se tanto das quatro batidas, e elas vieram justamente do Wilfred. Quem diria? - A consternação do Doutor por ter que se sacrificar para salvar o Wilfred foi algo verdadeiramente humano. A gente sabia que o Doutor iria trocar de lugar com ele. Mas quem no seu lugar não ficaria puto com isso depois de tudo que passou? - A despedida do Doutor das suas acompanhantes e amigos foi a cereja do bolo (aliás, foi uma ótima sacada aquele bar espacial com várias raças de aliens que o Doutor encontrou/enfrentou nesses 5 anos).
Melhores momentos: Doutor - Espere, melhor eu trancar a TARDIS. Você viu? Como um carro. Fechei-a, como um carro. É engraçado. Não? Nem um pouquinho? Droga, tentei fazer um Ood rir.
Doutor - Eu ficaria orgulhoso. Wilfred - Do quê? Doutor - Se você fosse o meu pai.
Doutor - Há um velho ditado na Terra, capitã. Uma frase de grande poder, sabedoria... e consolo para a alma em horas de necessidade. Addams - O que é então? Doutor - Allons-y!
Doutor - Eu não quero ir.
Doutor - Eu sou uma garota! Não! Não! Não sou uma garota! E ainda não sou ruivo!
Como o Doutor é frequentemente ameaçado por armas de fogo, as vezes a gente esquece o quão poderoso ele é. E este especial serviu para nos lembrar uma frase da Donna para o Doutor: "você precisa de alguém para te parar". Quando nos achamos invencíveis, podemos nos tornar arrogantes e soberbos.
Melhores momentos: Brooke - Diga o seu nome, patente e intenção. Doutor - Doutor, doutor, diversão.
Doutor - Por muito tempo... pensei que era só um sobrevivente, mas não sou. Eu sou um vencedor. Esse é quem sou. O Senhor do Tempo vitorioso. Brooke - E não há ninguém para detê-lo? Doutor - Não. Brooke - Isso é errado, Doutor. Não me importa quem seja! O Senhor do Tempo vitorioso está errado!
Outro especial bacanudo. E temos mais uma personagem feminina que seria interessante como acompanhante do Doutor. Até porquê Lady Christina é uma ladra sem muitos escrúpulos. Daria uma dinâmica diferente para a série ao contrapor o "certinho" Doutor.
A ideia de uma pessoa normal achar que é o Doutor foi bem trabalhada. Confesso que até me enganou. Na primeira cena onde eles gritam "Allons-y" eu não tinha percebido que o Morrissey segurava uma chave de fenda comum! O único ponto negativo foi a criança que fez o filho do Morrissey. O guri encontra o pai depois de tanto tempo e não esboça nenhuma reação. Muito ruim.
Tirando isso é uma boa aventura com a volta de um clássico vilão.
Tennant já chega "mitando" nesse incrível especial. Irônico, hiperativo... um lutador piedoso, mas ainda sim pronto para fazer o que for necessário para proteger os amigos e a Terra. Sensacional. Outra coisa que se percebe nesse e nos próximos especiais de Natal, é o cuidado em fazer cenas de ação ainda melhores e mais empolgantes.
A exemplo do que já tinha feito com Distrito 9, Neill Blomkamp desconstrói um subgênero da ficção científica, neste caso, futuros distópicos. Esqueça o visual a la Blade Runner, Matrix ou Vingador do Futuro. Em Elysium temos as pessoas vivendo em favelas, tendo que trabalhar em condições precárias em montadoras de robôs, onde os mesmos são responsáveis por manter uma rígida ordem. E a promessa de uma boa vida se encontra na órbita da Terra, para aqueles que possam pagar por isso.
Blomkamp usa este plot para mostrar a crueldade de um mundo dividido entre aqueles que tem tudo e as pessoas que sustentam os primeiros, em troca de migalhas. Hummm... realmente não é muito diferente do presente. A exemplo de Distrito 9, Elysium pode ter um exagero no uso da ciência, mas não na ficção.
Com um visual riquíssimo, cenas empolgantes e um elenco competente (sim, Alice Braga e Wagner Moura estão ótimos no filme), talvez o único pecado de Elysium seja por ter alguns clichês no ato final.
Realizei um sonho: assistir Jurassic Park no cinema. Mesmo já tendo visto este filme incontáveis vezes, ele ainda é capaz de mexer com a criança dentro de mim que sempre adorou dinossauros. Aventura, drama, comédia, terror, fantasia. Ingredientes que Steven Spielberg trabalha tão bem. 20 anos depois, e o filme não envelheceu nada. Ainda funciona e emociona.
E o 3D? Quem vai se importar com isso, quando se está no meio de velociraptores, braquiossauros e o poderoso tiranossauro rex!
Obrigado Spielberg. Obrigado Michael Crichton. Obrigado John Williams. Obrigado a todo o elenco por fazer o melhor filme que um garoto de 8 anos podia ver. E o meu também. =)
Se você gostava de Godzilla, Jaspion ou até mesmo Power Rangers, Pacific Rim (ou Círculo de Fogo aqui na terrinha) é o filme que o seu "eu" de 10 anos sempre quis ver. Mostra o que há de melhor em efeitos visuais para tornar crível um robô gigante saindo na porrada com os maiores monstros já criados para o cinema.
No meio dessas figuras colossais, o diretor Guillermo del Toro ainda se permite contar a história dos protagonistas. Tudo isso para que você possa torcer para os seus pilotos, antes de torcer para os mechas. E mesmo sendo um filme que veio da homenagem às produções nipônicas, Toro mostra originalidade ao brincar com o impacto dos Kaiju e Jaegers na sociedade.
Pacific Rim é uma super produção para se ver na telona. Se possível em 3D. Se puder em IMAX! Afinal é um filme de monstros e robôs GIGANTES!
Pelo debate que O Homem de Aço tem gerado, ele passa uma impressão de "ame-o" ou "deixe-o". Bom, para mim é as duas coisas! rs
A história que conduz todo o filme é muito boa: o fim de Kripton, as motivações do Zod, Clark em busca de suas origens, Lois investigando a parada toda. Muito bom. A performance do elenco principal não fica pra trás. Cavill, Amy Adams e Shannon estão ótimos.
Ainda sim a produção tá longe de ser perfeita. Muitos personagens foram mal aproveitados ou só jogados no meio da destruição. Aliás, as cenas de luta são ótimas, mas tem alguns momentos que fica muito longo ou a ação cansativa. E o 3D não ajuda em nada.
Enfim, é um filme bacana, que têm alguns problemas. O kriptoniano apresentado na produção (ainda) não é o herói que estamos acostumados. Por isso, para mim, o clímax não combinam com aquele "S" de esperança que o personagem carrega no peito. É o Super-Homem que as pessoas merecem. Não o que elas precisam, infelizmente.
É sempre bom rever Matrix. Depois de 14 anos, continua sendo um filmão. Os seus efeitos especiais ficaram tão manjados e foram tão copiados que envelheceram mal. Porém engana-se que acha que esta produção se resume a isso.
Sua excelente trama é uma salada de ficção-científica com filosofia, artes marciais, quadrinhos e mitologia. Entretém tanto aquela pessoa que é fissurada em filmes de ação, quanto àquela que gosta de pensar e debater sobre a história contada. E como eu sou dos dois tipos, me agrada em cheio. =)
Aventura desenfreada com humor e emoção. Eis mais um sensacional filme do incansável J.J. Abrams. O diretor mostra talento ao dirigir um filme de equipe que tem sim seus protagonistas, porém consegue dar espaço a todos os atores.
Com isso, cada um dos personagens tem seu momento de destaque. Que não serão poucos, já que os tripulantes da Enterprise precisarão superar suas diferenças para trabalharem juntos contra a ameaça que põe em risco toda a Federação. Ameaça personificada por um vilão que gera em certos momentos empatia com o público. Graças ao ótimo trabalho do ator Benedict Cumberbatch.
As cenas de ação são de tirar o fôlego e casam muito bem com o 3D. O que só ajuda na experiência de assistir ao filme. E se eu que sou um novato em Jornada nas Estrelas, curti as referências ao seu universo, os fãs mais antigos deverão adorar ainda mais.
J.J. entregou uma ótima aventura espacial com personagens divertidos, mas sem deixar de lado seus dramas pessoais. Mal posso esperar para ver seu Star Wars.
O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei
4.5 1,8K Assista AgoraAlguns acham que a trilogia tem um hype exagerado, que não era pra ter ganho tantos prêmios e blábláblá. Eu realmente sinto por elas, pois a sétima arte antes de tudo é magia! E nada melhor que uma aventura de capa e espada para mostrar o potencial máximo da magia do cinema.
E como uma excelente história do bem contra o mal, temas comuns como amizade, coragem, amor, lealdade, honra, etc. estão muitíssimo bem apresentados. Sem contar que não é difícil buscar metáforas ou alegorias na obra, sendo a mais comum, a cobiça representada pelo poder do Um Anel.
Eu finalmente pude assistir as versões extendidas d'O Senhor do Anéis, e o trabalho pode ser resumido em primoroso. Incrível como em nenhum momento a narrativa fica cansativa. Muito pelo contrário, os filmes passam voando. Todo o cuidado e capricho na edição são mais do que visíveis.
Peter Jackson, sua produção e os atores merecem todos os parabéns por retratarem de forma fidedigna (ou o quanto fosse possível) a obra máxima de Tolkien. Pra mim é uma das melhores trilogias já feitas, pois é uma das poucas, onde cada sequência consegue ser melhor que a película anterior.
"Filhos de Gondor, de Rohan, meus irmãos. Eu vejo em seus olhos o mesmo medo que poderia tirar o meu coração. Pode chegar o dia em que a coragem dos homens falhará, quando esqueceremos nossos amigos e quebraremos todas as alianças. Mas esse dia não é hoje. Hoje, nós lutamos." - Rei Elessar
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraQuando você vai assistir um filme com grandes expectativas e elas são superadas, então você tem certeza que viu algo incrível! A segunda aventura do Bandeiroso segue a velha fórmula do Marvel Studios, mas de um jeito totalmente intenso. As cenas de ação estão sensacionais: perseguições, lutas bem coreografadas, explosões, etc. As piadinhas não são forçadas e não quebram o ritmo frenético da história. E os personagens são bem aproveitados, mesmo aqueles com pouco tempo de tela.
"CA 2: O Soldado Invernal" é uma ótima mistura do gênero super-herói com histórias de espionagem. Assim vemos seres super-poderosos numa trama cheia de conspirações e traições. Aliás, outra vez a Marvel coloca numa produção sua uma questão atual, nesse caso a da troca de liberdade por segurança. Ponto positivo pra ela.
E temos aqui uma ótima representação do que é o Capitão América: muita mais que um soldado, ele é um herói que inspira aquilo que há de melhor nas pessoas. E verdade seja dita, Chris Evans não decepcionou aqui. Méritos também do roteiro e da direção. E o Soldado Invernal é mais um feliz exemplo de personagem bem adaptado para as telonas. Suas aparições são pra lá de empolgantes.
No geral, "Capitão América 2" é um excelente resultado do trabalho mais que competente dos irmãos Russo. E as duas cenas pós-créditos deixam uma sensação de que coisas melhores ainda podem vir.
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraEu saí do cinema satisfeito com o filme. E eu tenho gostado mais dele, cada vez que penso na história que assisti. Como um herege que não leu a Bíblia, não percebi todas as alterações que teve e sinceramente, não é algo ao qual me importo.
O Noé deste épico não é um homem-santo tampouco um herói. É um homem com virtudes e defeitos que aceitou sua tarefa. E assim ganhamos um personagem humano cheio de dúvidas. Dúvidas que geram conflitos e que fazem o filme andar, tornando-o interessante.
Gostei bastante da forma que foi mostrada a origem da vida, do universo e tudo mais. Eu só esperava algo um pouco mais grandioso em relação à participação dos animais criados por efeitos visuais. O elenco quando foi exigido correspondeu muito bem. Ainda não vi um filme ruim do Aronofsky. Ainda bem!
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraO maior mérito do Padilha foi em não fazer uma refilmagem do RoboCop do Verhoeven. Ele tampouco criou algo inteiramente novo, apenas para aproveitar-se do nome do conhecido personagem-título. O cineasta brasileiro conseguiu equilíbrio ao pegar os elementos do clássico oitentista e abordar assuntos mais atuais como terrorismo e manipulação midiática.
O diretor teve que pegar leve na violência. Mas por saber que RoboCop não se resume apenas a isso, ele, sabiamente, não poupou o público de ver críticas às grandes corporações ou à política dos EUA. E tudo isso através da história do policial incorruptível que precisa lutar para manter sua humanidade dentro de uma armadura-robótica. Padilha consegue unir ação hollywoodiana e questões político-sociais em seus filmes. É o suficiente para valer o ingresso.
Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal
2.4 764 Assista AgoraO filme é aquilo que se espera dele. Agrada quem curte a série. É legal ver que trouxeram novidades ao enredo para acompanhar a história que se passa nessa década.
E fica a dúvida em ver até onde vai levar isso, pois a cada filme que passa, Atividade Paranormal vai aumentando a sua mitologia, deixando sua trama, que era simples, cada vez mais exagerada e megalomaníaca.
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraA segunda parte d'O Hobbit é muito boa. A exemplo de todos os filmes do Peter Jackson baseados no universo Tolkieniano, você nem vê o tempo passar. As cenas de ação fluem muito bem. E temos ótimos personagens novos surgindo ou antigos conhecidos voltando. E Smaug não decepciona. Ele é tudo aquilo e mais um pouco.
Ainda sim, gostei mais d'Uma Jornada Inesperada do que d'A Desolação de Smaug. No primeiro filme, vi mais do clima aventureiro e divertido do livro do que na sua sequência. Sem contar que enquanto a primeira parte foca mais no amadurecimento do Bilbo, este aqui está mais preocupado em fazer uma ponte com O Senhor dos Anéis. Inclusive mostrando o efeito negativo do Um Anel no protagonista, algo que não existe na fonte original.
E o meu mimimi não acaba aí (rsrs). Também senti falta de uma participação maior do Beorn. Quem leu o livro, sabe que a chegada nos anões à sua casa, é uma das partes mais divertidas da obra. E outro ponto que me desapontou foi durante a conversa do Smaug com o Bilbo. Não me entendam mal. Ficou bacana. Porém Smaug, originalmente, é muito mais manipulador. Ele realmente faz o hobbit duvidar dos anões. Peter Jackson mostrou isso, mas bem de leve. Mas tudo bem, ainda tenho esperanças para a versão estendida! (rsrs)
E vale dizer que o filme termina com um ótimo gancho.
Jackson usou este capítulo para preparar todas as peças do tabuleiro. O desfecho promete ser empolgante. O duro é aguardar mais um ano.
Doctor Who: O Dia do Doutor
4.8 188 Assista AgoraFantástico! The Day of the Doctor foi muito mais que uma celebração ou homenagem aos 50 anos da série. Foi uma comemoração mundial dos fãs.
Todos os atores estavam ótimos. Ver o Smitt e o Tennant juntos foi brilhante. E também a Billie ali, como um fanservice bem encaixado. A Jenna honrando a tradição das companheiras ajudarem o Doutor. E o John Hurt, mesmo caindo de paraquedas nesse universo rico e maluco, não se intimidou e ficou super a vontade no meio de todos.
Só não foi 100% perfeito, devido à ausência do Eccleston na cena da regeneração. Eu e o cara que estava do meu lado na sala de cinema soltamos um "ahhhh" de decepção. Pelo menos deu pra ver o quanto os fãs gostam dele, já que muita gente gritou na sua aparição-relâmpago. O primeiro Doutor, a gente nunca esquece. =)
Aliás, todos os fãs na sala de cinema responderam a altura. Riram, aplaudiram, se emocionaram. As meninas gritaram na primeira aparição do Tennant e da Billie (rsrs). Realmente foi uma experiência incrível sentir toda a energia e vibração de tanta gente, por algo que todos temos em comum: ser fã de Doctor Who!
E devo elogiar também a trama deste especial. Sempre que a Guerra do Tempo me vinha em mente, eu só pensava em soldados gallifreynianos e Daleks indo pro saco. Mas quando vi mulheres e principalmente crianças ali no meio, a gente começa a entender ainda mais a dor que o Doutor sentiu por aniquilar todo o seu povo. Foi bastante corajoso, por parte do Moffat e demais realizadores, mostrar nosso herói como um assassino de inocentes. E isso foi necessário, pois assim aceitamos e comemoramos a salvação de Gallifrey. Com isso The Day of the Doctor fecha um ciclo e deixa aberta uma gama imensa de possibilidades para o futuro.
Vale destacar outras coisas:
- As pontas soltas que fecharam sobre o relacionamento do Doutor-Tennant com a Rainha Elizabeth.
- As aparições de todos os Doutores. Ficou perfeito!
- As 13 Tardis voando em direção a Gallifrey.
- Os olhos do Capaldi!
- A participação especial do Tom Baker. Não assisti a série clássica, então essa cena não teve um valor sentimental muito grande pra mim. Ainda assim foi muito bacana de ver. Algo digno para os seus fãs.
- A queda de Gallifrey nunca mais!
E que venham os próximos 50 anos, com direito ao especial de centenário com os 57 Doutores e em 12D! HAHAHAHAH
Melhor frase:
- Não, senhor... todos os treze!
Wolverine: Imortal
3.2 2,2K Assista AgoraO novo filme do Carcaju tinha potencial para ser o melhor de super-heróis do ano. A produção pega alguns elementos da HQ de Chris Claremont e Frank Miller para criar uma nova história que é até interessante por boa parte. Mas aí vem o terceiro ato que vai justamente pra um lado maluco que se vê nos quadrinhos dos mutantes. E, ironicamente, não está na fonte original. Isso acaba prejudicando o desenrolar de Wolverine Imortal.
Realmente é superior ao Origens, o que não seria lá muito difícil. Vale a pena para os fãs do mutante canadense.
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraThor: O Mundo Sombrio é um filme digno para erguer o Mjornir. A Marvel Studios têm uma fórmula que para mim continua funcionando. Ação dosada com humor. Porém sem esquecer os conflitos dos personagens e com isso ter o drama para a história contada. Gosto pra caramba dos produtores não se preocuparem em fazer algo realista ou sisudo. É como ver um gibi em celuloide.
A segunda aventura solo do Deus do Trovão cumpriu seu objetivo de entreter e com isso saí satisfeito da sala de cinema. Falando em sair da sala, vale o aviso de ficar até o final da projeção, pois há 2 cenas pós-créditos.
Doctor Who: O Doutor, A Viúva e o Guarda-Roupas
4.2 37Começa bem, mas depois fica repetitivo. Se fosse mais curto, talvez tivesse ficado melhor. Porém o final realmente foi excelente. Emocionante como tinha que ser.
Doctor Who: Um Conto de Natal
4.5 56Realmente este especial de Natal tem cara Natal! Foi uma ótima adaptação do conto de Charles Dickens para o mundo de Doctor Who.
Melhor frase:
Doutor - Melhor um coração partido que nenhum coração.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraUau! Que filmaço! São vários sentimentos que ele desperta. Gravidade é simples, porém possui uma mensagem poderosa. É cheio de simbolismos e metáforas. Isso fez com que ao término do filme, eu continuasse pensando sobre o que eu tinha acabado de assistir.
A direção do Cuarón é mais do que eficiente. Seus planos sequência e em primeira pessoa garantem uma imersão rara de se ter no cinema. Aliás, toda a parte técnica da produção apresenta uma alta qualidade. Fotografia, efeitos especiais, trilha sonora. Tudo isso contribui de forma harmônica à história contada.
E a Sandra Bullock <3 !
Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses
3.2 661Pensei que só a nostalgia ia me fazer gostar do filme. Ledo engano! Não há idade para se divertir com Dragon Ball. Humor nonsense e lutas grandiosas. Está tudo lá. As referências à série animada dão um sabor especial pros fãs relembrarem grandes momentos. E o novo antagonista do Goku esbanja simpatia.
O excelente trabalho do Wendel Bezerra e companhia na dublagem deixem toda a experiência ainda mais emocionante. Este é um ótimo filme para assistir com os amigos, para depois relembrarem das tardes que todos assistíamos este fantástico anime na TV.
Doctor Who: The End of Time
4.7 84Tem tanta coisa legal nesse especial, que nem sei por onde começar. Vou tentar pelo começo! Que é agradecer o Davies pelo empenho de trazer Doctor Who de volta e por ter proporcionado um programa de excelente qualidade. Até começar a assistir Doctor Who e entrar no seu universo, você desacredita da qualidade da série. Acha o hype exagerado. Então você vai assistindo episódio atrás de episódio, e quando se dá conta, já está falando os bordões do Doutor e ouvindo a trilha sonora sem parar.
Voltando ao especial em si, foi uma ótima conclusão. Me senti orgulhoso de ter acompanhado essa jornada que começou com o Eccleston e finalizou com o Tennant mais uma vez "mitando" no papel. Tennant (que era um fã do Senhor do Tempo) se entregou ao personagem de forma maravilhosa. Sou grato a ele por ter me proporcionado tanta aventura e diversão. A Era Davies fechou com chave de ouro.
Que venha a Era Moffat, junto com o Smith!
Quero destacar algumas coisas do especial:
- John Simm mais uma vez arrebentou como Mestre. É o meu vilão preferido da série.
- Cribbins é o pai/avó que todo mundo gostaria de ter. As conversas do Wilfred com o Doutor foram emocionantes.
- Falou-se tanto das quatro batidas, e elas vieram justamente do Wilfred. Quem diria?
- A consternação do Doutor por ter que se sacrificar para salvar o Wilfred foi algo verdadeiramente humano. A gente sabia que o Doutor iria trocar de lugar com ele. Mas quem no seu lugar não ficaria puto com isso depois de tudo que passou?
- A despedida do Doutor das suas acompanhantes e amigos foi a cereja do bolo (aliás, foi uma ótima sacada aquele bar espacial com várias raças de aliens que o Doutor encontrou/enfrentou nesses 5 anos).
Melhores momentos:
Doutor - Espere, melhor eu trancar a TARDIS. Você viu? Como um carro. Fechei-a, como um carro. É engraçado. Não? Nem um pouquinho? Droga, tentei fazer um Ood rir.
Doutor - Eu ficaria orgulhoso.
Wilfred - Do quê?
Doutor - Se você fosse o meu pai.
Doutor - Há um velho ditado na Terra, capitã. Uma frase de grande poder, sabedoria... e consolo para a alma em horas de necessidade.
Addams - O que é então?
Doutor - Allons-y!
Doutor - Eu não quero ir.
Doutor - Eu sou uma garota! Não! Não! Não sou uma garota! E ainda não sou ruivo!
Doctor Who: The Waters of Mars
4.4 34Como o Doutor é frequentemente ameaçado por armas de fogo, as vezes a gente esquece o quão poderoso ele é. E este especial serviu para nos lembrar uma frase da Donna para o Doutor: "você precisa de alguém para te parar". Quando nos achamos invencíveis, podemos nos tornar arrogantes e soberbos.
Melhores momentos:
Brooke - Diga o seu nome, patente e intenção.
Doutor - Doutor, doutor, diversão.
Doutor - Por muito tempo... pensei que era só um sobrevivente, mas não sou. Eu sou um vencedor. Esse é quem sou. O Senhor do Tempo vitorioso.
Brooke - E não há ninguém para detê-lo?
Doutor - Não.
Brooke - Isso é errado, Doutor. Não me importa quem seja! O Senhor do Tempo vitorioso está errado!
Doctor Who: O Planeta dos Mortos
4.3 38Outro especial bacanudo. E temos mais uma personagem feminina que seria interessante como acompanhante do Doutor. Até porquê Lady Christina é uma ladra sem muitos escrúpulos. Daria uma dinâmica diferente para a série ao contrapor o "certinho" Doutor.
Destaque também para o Malcolm que não pensou duas vezes em proteger o Senhor do Tempo.
Doctor Who: O Outro Doutor
4.0 21A ideia de uma pessoa normal achar que é o Doutor foi bem trabalhada. Confesso que até me enganou. Na primeira cena onde eles gritam "Allons-y" eu não tinha percebido que o Morrissey segurava uma chave de fenda comum!
O único ponto negativo foi a criança que fez o filho do Morrissey. O guri encontra o pai depois de tanto tempo e não esboça nenhuma reação. Muito ruim.
Tirando isso é uma boa aventura com a volta de um clássico vilão.
Doctor Who: A Invasão do Natal
4.3 39Tennant já chega "mitando" nesse incrível especial. Irônico, hiperativo... um lutador piedoso, mas ainda sim pronto para fazer o que for necessário para proteger os amigos e a Terra. Sensacional. Outra coisa que se percebe nesse e nos próximos especiais de Natal, é o cuidado em fazer cenas de ação ainda melhores e mais empolgantes.
Melhor momento:
Doutor - Eu sou... ruivo?
Rose - Não, é algo como castanho.
Doutor - Ahhhh! Queria ser ruivo. Nunca fui ruivo.
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraA exemplo do que já tinha feito com Distrito 9, Neill Blomkamp desconstrói um subgênero da ficção científica, neste caso, futuros distópicos. Esqueça o visual a la Blade Runner, Matrix ou Vingador do Futuro. Em Elysium temos as pessoas vivendo em favelas, tendo que trabalhar em condições precárias em montadoras de robôs, onde os mesmos são responsáveis por manter uma rígida ordem. E a promessa de uma boa vida se encontra na órbita da Terra, para aqueles que possam pagar por isso.
Blomkamp usa este plot para mostrar a crueldade de um mundo dividido entre aqueles que tem tudo e as pessoas que sustentam os primeiros, em troca de migalhas. Hummm... realmente não é muito diferente do presente. A exemplo de Distrito 9, Elysium pode ter um exagero no uso da ciência, mas não na ficção.
Com um visual riquíssimo, cenas empolgantes e um elenco competente (sim, Alice Braga e Wagner Moura estão ótimos no filme), talvez o único pecado de Elysium seja por ter alguns clichês no ato final.
Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros
3.9 1,7K Assista AgoraRealizei um sonho: assistir Jurassic Park no cinema. Mesmo já tendo visto este filme incontáveis vezes, ele ainda é capaz de mexer com a criança dentro de mim que sempre adorou dinossauros. Aventura, drama, comédia, terror, fantasia. Ingredientes que Steven Spielberg trabalha tão bem. 20 anos depois, e o filme não envelheceu nada. Ainda funciona e emociona.
E o 3D? Quem vai se importar com isso, quando se está no meio de velociraptores, braquiossauros e o poderoso tiranossauro rex!
Obrigado Spielberg. Obrigado Michael Crichton. Obrigado John Williams. Obrigado a todo o elenco por fazer o melhor filme que um garoto de 8 anos podia ver. E o meu também. =)
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraSe você gostava de Godzilla, Jaspion ou até mesmo Power Rangers, Pacific Rim (ou Círculo de Fogo aqui na terrinha) é o filme que o seu "eu" de 10 anos sempre quis ver. Mostra o que há de melhor em efeitos visuais para tornar crível um robô gigante saindo na porrada com os maiores monstros já criados para o cinema.
No meio dessas figuras colossais, o diretor Guillermo del Toro ainda se permite contar a história dos protagonistas. Tudo isso para que você possa torcer para os seus pilotos, antes de torcer para os mechas. E mesmo sendo um filme que veio da homenagem às produções nipônicas, Toro mostra originalidade ao brincar com o impacto dos Kaiju e Jaegers na sociedade.
Pacific Rim é uma super produção para se ver na telona. Se possível em 3D. Se puder em IMAX! Afinal é um filme de monstros e robôs GIGANTES!
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraPelo debate que O Homem de Aço tem gerado, ele passa uma impressão de "ame-o" ou "deixe-o". Bom, para mim é as duas coisas! rs
A história que conduz todo o filme é muito boa: o fim de Kripton, as motivações do Zod, Clark em busca de suas origens, Lois investigando a parada toda. Muito bom. A performance do elenco principal não fica pra trás. Cavill, Amy Adams e Shannon estão ótimos.
Ainda sim a produção tá longe de ser perfeita. Muitos personagens foram mal aproveitados ou só jogados no meio da destruição. Aliás, as cenas de luta são ótimas, mas tem alguns momentos que fica muito longo ou a ação cansativa. E o 3D não ajuda em nada.
Enfim, é um filme bacana, que têm alguns problemas. O kriptoniano apresentado na produção (ainda) não é o herói que estamos acostumados. Por isso, para mim, o clímax não combinam com aquele "S" de esperança que o personagem carrega no peito.
É o Super-Homem que as pessoas merecem. Não o que elas precisam, infelizmente.
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraÉ sempre bom rever Matrix. Depois de 14 anos, continua sendo um filmão. Os seus efeitos especiais ficaram tão manjados e foram tão copiados que envelheceram mal. Porém engana-se que acha que esta produção se resume a isso.
Sua excelente trama é uma salada de ficção-científica com filosofia, artes marciais, quadrinhos e mitologia. Entretém tanto aquela pessoa que é fissurada em filmes de ação, quanto àquela que gosta de pensar e debater sobre a história contada. E como eu sou dos dois tipos, me agrada em cheio. =)
"Liberte sua mente" - Morpheus
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraAventura desenfreada com humor e emoção. Eis mais um sensacional filme do incansável J.J. Abrams. O diretor mostra talento ao dirigir um filme de equipe que tem sim seus protagonistas, porém consegue dar espaço a todos os atores.
Com isso, cada um dos personagens tem seu momento de destaque. Que não serão poucos, já que os tripulantes da Enterprise precisarão superar suas diferenças para trabalharem juntos contra a ameaça que põe em risco toda a Federação. Ameaça personificada por um vilão que gera em certos momentos empatia com o público. Graças ao ótimo trabalho do ator Benedict Cumberbatch.
As cenas de ação são de tirar o fôlego e casam muito bem com o 3D. O que só ajuda na experiência de assistir ao filme. E se eu que sou um novato em Jornada nas Estrelas, curti as referências ao seu universo, os fãs mais antigos deverão adorar ainda mais.
J.J. entregou uma ótima aventura espacial com personagens divertidos, mas sem deixar de lado seus dramas pessoais.
Mal posso esperar para ver seu Star Wars.