Como é bom entrar numa sala de cinema totalmente no escuro (em todos os sentidos! hahaha) e ser surpreendido por um excelente filme.
Bato palma pro filme por abordar o aborto pelo ponto de vista de alguém que está muito seguro em fazê-lo. Não lembro de ter visto uma obra brasileira com esse viés. Muito pelo contrário, as histórias globais romantizam até ter filho de estuprador!
Sei que a ideia foi mostrar um retrato cru da realidade, mas eu realmente fiquei triste da Sofia perder a bolsa. Receio que alguns possam entender que ela foi "castigada" por sua posição. Mas a alegria da personagem no final junto das suas amigas compensou um pouco esse meu sentimento.
Gostei muito do elenco. Especialmente da Ayomi Domenica que demonstra muito bem o peso que sua personagem carrega. E eu não conhecia o trabalho da diretora Lillah Halla. Espero ansiosamente pelos seus próximos projetos.
O filme é ótimo e a dupla Lucas Penteado e Juan Paiva está maravilhosa. Entendo que faz muito sentido vermos a história pela perspectiva do Buchecha. Mas faltou mais da vida do Claudinho. A gente só sabe que ele tem irmãs por causa de uma rápida cena com o Jô! O filme pecou nesse desbalanceamento da dupla.
Eu concordo em muito com as críticas que poderiam ter tido mais zumbis, cenas de ação e tal.
"Ahh mas a história não é sobre os infectados, é sobre os personagens."
Concordo também, mas você não precisa abrir mão de um para exaltar o outro. O próprio jogo faz isso muito bem. E não é só porque com "mais violência", fica "mais daora". A agressividade é parte importante da narrativa de desumanização. Talvez isso tenha ficado mais claro no segundo game, porém isso já estava na sua primeira parte.
E eu nem acho que foi só uma escolha narrativa. Para mim fica claro, que a série não teve toda a grana que merecia para transpor sua fonte primária. Bom, faz parte.
Isto posto... Foi duca***! Neil Druckmann e Craig Mazin ainda fizeram muito com o pouco que tinham.
A série acertou naquilo que realmente importa pra gente embarcar nessa viagem pelos EUA: Ellie e Joel. Foi incrível assistir a química que Pedro Pascal e Bella Hamsey tiveram juntos. Ver a relação deles sendo construída (mesmo que apressada em alguns momentos) foi o verdadeiro ouro desta temporada. Aliás quase o elenco inteiro foi muito bem escalado. Minha exceção é a Melanie Lynskey que não convence como Kathleen. E o destaque fora da dupla principal é o Scott Shepherd como David. Os criadores não podia errar com esse personagem e... Não erraram! Ficou melhor que a versão do video-game.
Quero exaltar novamente aqui o Pedro Pascal. Seu Joel difere um pouco daquele do jogo, mas ainda é uma construção muito interessante pro personagem que mantém o seu cerne. E a Bella Ramsey desde o primeiro episódio já tinha me convencido como Ellie. E no decorrer da série, sua interpretação só cresceu ainda mais. Trabalho primoroso. Seus olhares já diziam tudo nas cenas.
Fiquei muito contente com o último episódio. Mantiveram a troca de papéis na dinâmica da dupla protagonista. Joel está mais aberto em sua relação com Ellie, já fazendo planos como uma família. Já Ellie está distante, distraída... Ainda traumatizada e processando todos os eventos que passou. E aí vem a cena das girafas! De todas as cenas do jogo, pra mim era essa que não podia ficar de fora. Ver o Joel feliz com o sorriso da Ellie diz tudo.
É interessante ver algumas pessoas dizendo que não gostaram do final. Essa reação foi a mesma do game 10 anos atrás. Eu amo esse final e fico satisfeito em ver essa discussão voltar de novo, mas agora no contexto da série. Isso engrandeceu o jogo na época e espero que faça o mesmo com a versão televisiva.
Primeira coisa a ser dita: Amanda Seyfried destruiu nessa minissérie! Uma das melhores atuações que vi nos últimos tempos.
Além disso, a maneira como a série amarra os diferentes pontos de vistas e nos deixa por dentro de toda a armação que a Theranos realizou, faz com que fiquemos ávidos para ver todo aquele circo ser desmascarado.
Para mim "The Dropout" está entre uma das melhores obras que mostram a origem (e aqui especificamente, a queda também) de uma empresa tech, ao lado de "Piratas do Vale do Silício" e "A Rede Social".
Primeiro que sim, é muito estranho já darem nota para algo que ainda não foi concluído.
Não que haja problema em assistir algo e não curtir. O que me chama atenção é os comentários sendo taxativos que a série não pode evoluir no conceito deles. Que está fadada a ser ruim e pronto. É uma certeza absoluta baseada em 25% do show, o que equivale a introdução de uma história (se formos olhar só a primeira temporada).
Curioso que a maioria dos comentários negativos possui uma pobreza argumentativa que fica no "muita lacração", "série flopou", "produção pobre", "Tolkien tá triste" e etc, etc, etc.
E algo me diz que apesar de toda essa reclamação e certeza de que não vai melhorar, esse povo vai continuar acompanhando a série e vindo aqui toda semana jogar sua frustração nos comentários. ¯\_(ツ)_/¯
Estou numa fase de motoqueiros mascarados, então peguei para assistir Black Kamen Rider depois de 30 anos para ver se o programa se sustenta ainda hoje ou se é apenas nostalgia. Meu veredicto? Um poucos dos dois...
Mesmo sabendo que se trata de um programa infantil, hoje meus olhos percebem coisas que meu EU criança não se incomodava. Como por exemplo, Issamu está sempre no lugar certo, na hora certa quando surge uma ameaça dos Gorgom. Aliás, Issamu não trabalha, não estuda... só anda de motocicleta o dia todo pelas ruas de Tóquio (hahaha). E onde diabos fica sua base/garagem para guardar todas suas motos?
Claro, eu entendo que essas conveniências de roteiro tem uma vantagem de não perder tempo mostrando nosso herói investigando o monstro da semana e já partir para a ação. Porém é impossível não reparar nisso ou em outras coisas, tais como: que não importa se a luta começa em um campo verdejante ou na cidade, ela terminará na pedreira da Toei! E que tanto Kamen Rider quanto Shadow Moon possuem trajes muito bonitos para a transformação e as poses. E tem os trajes mais surrados para as cenas de luta e ação (hahaha)!
Um dos maiores elogios que se faz a BKR é ser sombrio e dramático. E bom, isso é verdade. Entretanto vale lembrar que é uma série longa de 51 episódios e essa tônica vai diluir e voltar conforme a temporada se passa. Vou explicar melhor:
Consigo dividir esse tokusatsu em 3 partes. A primeira parte é focada em entendermos quem é Issamu Minami, sua família/amigos e como a organização Gorgom está envolvida nisso tudo. A primeira metade do primeiro episódio é perfeita. Temos aquele clima soturno que fez a fama da série. A fuga de Issamu na Battle Hopper, sua metamorfose e a trilha sonora dão todo o clima de terror para a origem do motoqueiro mascarado. O fato desses eventos ocorrerem de noite difere em muito dos tokusatsus coloridos exibidos nos anos 1990 no Brasil. Ainda teremos mais cenas noturnas assim em alguns episódios dessa primeira parte. Temos também toda uma conspiração política envolvendo pessoas influentes junto aos Gorgom que contribuem para se ter uma trama um pouco mais sofisticada.
Depois disso temos a 2ª parte de BKR. Ela é marcada por termos um novo vilão: Taurus. Não temos mais cenas de ação que se passam a noite e temos um baita aumento da participação de crianças. E como há crianças em BKR! Confesso que nem lembrava tão bem dessa meiuca de Kamen Rider. Não tinha memória nenhuma do Taurus. E assistindo hoje percebo o porquê. É um vilão que promete muito, por vim com um background de ser tão rebelde que precisou ser aprisionado pelo Imperador Secular. Mas ele entrega pouco. Seus planos de Dick Vigarista não trazem nenhuma consequência. Fora o visual nem um pouco memorável (e olha que ainda pintaram a cara dele em um dos episódios!).
BKR é uma série infantil e não há nenhum problema nisso. Só que o excesso de tramas envolvendo crianças é sim problemática já que o drama não se sustenta em boa parte delas. Talvez fosse o fato até de se levar menos a sério nesses episódios e ter um pouco mais de humor. O ápice disso são aqueles moleques bancando os Pequenos Guerreiros! Mesmo em Black Kamen Rider tudo isso soa muito forçado. Claro que nem tudo é ruim. Tem ótimos episódios como o do Monstro Telegator de duas cabeças, por exemplo, que mostra uma dualidade dos mutantes que será explorada mais para frente com o Monstro Baleia.
E na última parte de Black Sun temos Shadow Moon! E o nêmeses de Issamu é um ótimo vilão. Tem presença, um ótimo visual e mata nosso herói! E também mata a Battle Hopper! E mesmo morrendo comemora que isso deixará Issamu com remorso para o resto da vida. É um excelente adversário e a promessa de redenção não se cumpre. Lembro que aquele barulho de esporas no caminhar dele me deixava amedrontado quando criança. Claro que nem tudo é perfeito. Ainda há crianças em alguns episódios (de novo aquela Tropa Infantil, mas agora com armas nos últimos episódios!?! Hahaha). Contudo todo o arco do Monstro Baleia é maravilhoso e emocionante.
E finalmente consegui assistir o último episódio (já que ele não passou na época da TV Manchete)! E ele não decepciona. Traz uma boa conclusão para o Black Kamen Rider, o Shadow Moon e o Imperador Secular. É um final triste, mas esperançoso que combina com o que a série foi. Eu só acho difícil acreditar na solidão do Issamu. Com a derrota dos Gorgom, provavelmente Kyoko e Satie voltariam para o Japão para procura-lo. Todavia entendo que isso não precisava ser mostrado e o final agridoce de Issamu faz jus ao tom da série.
Foi ótimo rever Kamen Rider Black e mal posso esperar para ver sua nova versão que tem previsão de sair este ano.
Uma adaptação há muito aguardada e é ótimo chegar a conclusão que a espera não decepciona. Muito pelo contrário. Fiquei impressionado com Sandman. Os primeiros minutos do Morpheus apresentando O Sonhar já me pegaram bonito e dali até o final isso se manteve em mim.
Os efeitos visuais foram capazes de trazer aquele clima onírico que permeia as histórias do Sandman. Os atores foram muito bem escalados, mas meu destaque fica para Tom Sturridge e Kirby Howell-Baptiste. Estavam excelentes. A voz do Sonho ficou muito daora! E a Morte apaixonante! Também adorei a música-tema, embora em outros momentos acho que a trilha sonora deixou a desejar.
Quero destacar 6 alterações em relação às HQs. Três delas eu não curti, entretanto as outras três sim. Algumas até ficaram melhores do que a gente vê nos quadrinhos:
- A punição do Alex Burgess foi suavizada. Nos quadrinhos não é só dormir para sempre. É ter pesadelos também. Sinto que os realizadores ficaram com medo de vilanizar o Sonho. - Nos quadrinhos o John Dee não entrega seu amuleto de proteção para sua motorista involuntária. Ele a mata. Novamente parece que os produtores não queriam chocar a audiência. Temi que fossem fazer o mesmo no episódio 5, o que, ainda bem, não foi o caso. - Caim também é mais fdp nos quadrinhos. Ele tenta enganar o Sonho ao dizer que não tem mais um objeto criado por ele.
- Gostei de terem dado mais destaque para Lucienne e dela servir como bússola moral de Morpheus. Ficou uma personagem mais interessante do que sua contraparte em papel. - A troca dos pesadelos Brutto e Glob pelo pesadelo-que-queria-ser-sonho Gault também foi outra alteração bem-vinda que acredito que soma à jornada de mudança que o nosso Perpétuo está passando. - A princípio temi pelo por estarem dando tanta ênfase ao Coríntio, achando que fossem transformar numa típica história de herói/vilão. Felizmente isso não aconteceu e o Boyd Holbrook também é ótimo, então foi legal tê-lo por mais tempo de tela do que eu poderia imaginar.
Quero dizer que o 6º episódio foi o meu favorito. Eles adaptou duas das minhas histórias preferidas de maneira competente que fizesse sentido juntá-las no mesmo capítulo do seriado. Um episódio que fala de propósito, deveres, mudança, amizade... Enfim, uma aula de como contar histórias de maneira simples e eficiente. Aliás, espero que numa vindoura temporada, tragam mais dessas histórias solos que permeiam os quadrinhos de Sandman. Há muitas pérolas entre os grandes arcos de histórias.
Todos os méritos ao Neil Gaiman que foi o criador dos quadrinhos do Sandman e que hoje está trabalhando na produção da série. E também aos seus parceiros, sejam eles os desenhistas com quem trabalhou, sejam também os roteiristas, diretores, atores etc. que trouxeram à luz a série televisionada.
Eu estava com expectativa tão baixa pra esse filme, que deixei ele passar batido quando estava em cartaz. Talvez por isso acabou sendo uma agradável experiência pra mim! Achei uma aventura bem divertida e as cenas de ação conseguiram replicar aquela sensação de excitação que os jogos de Uncharted proporcionam.
Claro, eu desencanei de estar vendo o Nate e o Sully dos games. Adoro os jogos, então é impossível eu não comparar os personagens do filme com suas versões pixelizadas. Então uma vez que encarei Tom Holland e Mark Wahlberg como versões alternativas, pude curtir a boa química que os intérpretes tinham entre si. Já a Sophia Taylor Ali foi uma ótima surpresa pra mim. Vejo a Chloe dela como uma boa adaptação.
Achei legal colocarem o Nolan North (dublador do Nate nos games) numa participação especial ali, com direito a alguns acordes da trilha sonora clássica dos jogos. Mas não gostei de terem economizado nisso. Se o filme tivesse criado uma nova trilha empolgante eu até entenderia. No entanto, não foi o caso aqui. Não deviam ter usado a música tema de Uncharted só em doses homeopáticas.
Espero que tenha uma sequência apresentando a Elena e que tentem recriar algumas set pieces do segundo game como o edifício desabando ou a perseguição no trem.
Começa como uma sitcom genérica. Então a partir da metade a série embarca mais no nonsense e na sátira onde todos os personagens passam por situações ridículas. Assim vai até culminar no apoteótico episódio do paintball!
Valeu a pena! Tomara que a série continue apelando nos absurdos e referências. E que deem mais espaço pro Abed e o Troy.
É "blega"? É. Mas é tão bem feito e tão bonito. "Lições" me divertiu e me emocionou de montão. Conseguiu superar o primeiro.
Quem é fã dos personagens vai curtir as novas adições e quem é fã do trabalho da MSP vai gostar das várias participações especiais que vão além da do Maurício de Sousa.
Um gibizão ganhando vida na tela grande. Essa é a definição que eu tenho para o que assisti em Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa.
Esta produção já tem o mérito de driblar a regra que filme de super-herói não pode ter muitos vilões. Graças ao fato de trazer velhos conhecidos dos fãs, incluindo seus atores dos outros filmes do Aranha, que não precisaram ser apresentados.
E olha que a história possui vários personagens, desde os coadjuvantes do entorno de Peter Parker até a outros heróis Marvel. E por mais que soe como fan service, nenhum é gratuito, pois todos ajudam a conduzir a trama do filme. E o ritmo do filme é ótimo. Você nem percebe suas mais de 2 horas passando. E ele não é ação sem parar. Há momentos certos de pausa para nos fazer rir ou chorar.
Dois aspectos que eu não gostava nos outros filmes da trilogia "casa": a total falta de consequência nas ações do Teioso que era um herói muito irresponsável; e o foco exagerado na figura do Homem de Ferro, mesmo depois da sua morte. Ambos foram corrigidos em Sem Volta Para Casa.
Aqui o Escalador de Paredes precisa encarar o peso das suas decisões. O que o fará amadurecer absurdamente. O cerne deste filme está na vida dupla de Peter Parker/Homem-Aranha e como é difícil balanceá-las.
Assim, Tom Holland domina a tela. Está perfeito como nosso herói aracnídeo. Vale destacar o excelente trampo do Willem Dafoe e do Alfred Molina. Duende Verde e Doutor Octopus são os maiores vilões do Aranha nos quadrinhos e suas versões cinematográficas não fogem disso.
Na parte de spoilers, primeiro quero destacar a curta, mas incrível participação de Charlie Cox como um certo advogado atrevido. A Marvel sabe o que faz.
A morte da tia May me emocionou bastante e achei uma "saída" muito boa ela ser o "tio Ben" deste Homem-Aranha. Foi muito relevante para o crescimento do nosso protagonista. Vê-lo hesitar no final do filme para contar a verdade a MJ e Ned mostra que ele agora está pronto para assumir sua responsabilidade sobre ser o Homem-Aranha. Não há mais espaço para ser egoísta.
Sobre o momento de maior êxtase do filme, quem não vibrou com as chegadas de Andrew Garfield e Tobey Maguire? Fiquei muito satisfeito com o que vi. Como meu personagem favorito sempre acompanhei os filmes do Cabeça-de-Teia na telona. Alguns deles possuem problemas, mas sempre gostei dos seus intérpretes, onde cada um a sua maneira nos fazia ver Peter Parker/Homem-Aranha em carne, osso e teias.
Então depois de vários rumores, vê-los novamente e juntos foi a consagração desses quase 20 anos de Amigão da Vizinhança nos cinemas. É maravilhoso que a interação dos 3 Miranhas não ficou restrita apenas a grande cena de batalha final. Vê-los dando suporte emocional uns aos outros, agindo como cientistas, jogando conversa fora e fazendo piadas foi um presente a todos os aracnofãs.
Ouvir a trilha sonora dos antigos filmes mesmo que de forma breve só aumentou ainda mais esse sentimento apoteótico de nostalgia. O fechamento do arco emocional do Peter-Andrew foi muito bonito. E o Peter-Tobey mais maduro servindo de mentor para os outros dois foi sensacional.
Quero acrescentar que algumas coisas me incomodaram. Por que diabos o Homem-Areia seguiu o Electro e o Duende Verde? Ele não só queria voltar pra casa e reencontrar a filha? E por que temos Venom-Tom Hardy no MCU (mesmo que por pouco tempo)? O feitiço não estava trazendo só aqueles que conheciam Peter Parker/Homem-Aranha??
Eu não gosto do Venom do Tom Hardy e a segunda cena pós-crédito na real é um trailer do Doutor Estranho. Pra mim esses momentos pós-filme foram desperdiçados.
Então fica registrado aqui minhas ideias (bem melhores daquelas que assistimos, diga-se de passagem): na primeira cena pós-crédito teríamos Peter-Andrew já no seu universo conhecendo uma garota. Ao perguntar o nome dela, ela diria "MJ" e daí encerra com um sorriso dele. E na segunda cena pós-crédito teríamos Peter-Tobey também no seu próprio universo encontrando MJ-Kirsten Dustin. A câmera estaria focando nos rostos deles para depois se afastar e mostrar que ela está grávida! Fala sério? Não é muito melhor do que nos foi apresentado? Pelo menos quem leu até aqui, pode imaginar isso! Hahahah
Não acho que esse seja o melhor filme do Homem-Aranha. Mas com certeza é o melhor do Tom Holland. Confirmaram que teremos uma nova trilogia de filmes do Aranha no MCU e estou muito empolgado para continuar acompanhando sua jornada como super-herói.
Muito bom reassistir depois de anos do seu lançamento. E minha ótima impressão sobre a primeira temporada só aumentou.
A investigação te prende do início ao fim nos tornando cúmplices dos 2 investigadores. Por mais que suas ações nem sempre sejam corretas, torcemos para que ambos consigam chegar na verdade e punam os criminosos.
As atuações são boas e o destaque obviamente é para a dupla McConaughey/Harrelson. O fato de serem amigos na vida real ajuda bastante na química de Rust/Marty trazendo mais camadas no já manjado clichê de parceria policial que estão sempre colidindo um com o outro.
Os diálogos filosóficos, a montagem em diversos períodos temporais e o flerte constante com o sobrenatural só enriquecem ainda mais a obra mostrando que a mais antiga história de luz contra trevas ainda pode render momentos inspiradores.
Gostei de ver que aproximaram esta temporada dos quadrinhos, embora ela tenha seu próprio rumo. A primeira temporada é até legal, mas destoa tanto que parece um grande filler.
Aqui temos a adição do Graal com um ótimo Herr Starr que não deve em nada a sua contraparte da HQ. O Santo dos Assassinos está mais ameaçador aqui. O fato da Palavra inicialmente não funcionar com ele rendeu ótimos momentos de perigo e tensão para o trio.
Tulip deixou de ser uma personagem chata para se tonar muito mais tridimensional. Jesse ainda está confuso sobre o que quer e o que fazer. E Cassidy sempre me deixa feliz quando aparece.
O mais chato de assistir é toda a trama do Eugene (Cara de Cu!) com o Hitler. Parece que isso não vai a lugar nenhum.
Sei que minha opinião é ligado ao fato de eu comparar com o gibi, mas é impossível não fazê-lo quando você gosta bastante do material fonte.
Que série incrível. Consegue dosar bem o maravilhamento da viagem espacial com a politicagem da época e o drama humano dos seus personagens.
Ver os astronautas no espaço traz ao mesmo tempo os sentimentos de excitação e risco como imagino que deve ser uma aventura dessas, ainda mais naquela época.
Embora eu tenho ficado muito empolgado com a cena pós-crédito do season finale, eu preferiria ir acompanhando essa evolução tecnológica no decorrer dos episódios, do que apenas tivesse uma passagem de tempo para a próxima temporada.
For All Mankind é uma série para todos os amantes da exploração espacial.
A melhor coisa deste final de temporada é o amadurecimento de Korra. Depois de ter passado por poucas e boas, ela cresce em seu papel como Avatar e naquilo que deseja fazer pelo mundo. Sua compaixão é o seu maior poder.
As animações de Avatar tem uma boa tradição de fazer, na maior parte do tempo, inimigos tridimensionais, que realmente acreditam estar fazendo o bem. Isso engrandece a obra e faz nossa protagonista questionar o que é o certo a fazer.
Kuvira foi uma ótima vilã, que já tinha dado a entender na temporada passada que teria um papel maior. E eu venho dizendo que em todas as temporadas de A Lenda de Korra, nossa heroína teve que enfrentar 2 antagonistas e aqui acho que isso não foi diferente. Só que desta vez, seu segundo rival foi ela própria o que colaborou com sua jornada de crescimento. Como eu gosto de ver uma relação que herói/vilão passam a ter, achei muito daora a participação de Zaheer.
Foi muito bom ver Toph novamente e sua relação com sua família. Esse núcleo de Zaofu é muito bom. Também curti terem dado mais espaço ao Bolin, Varrick (como eu gosto dele! sempre dou boas risadas) e Zhu Li. Por outro lado, Mako, Tenzin e Jinora ficaram bem apagados nessa temporada.
Essa temporada só não é perfeita por 2 motivos principais: primeiro por terem gastado logo na última temporada um episódio com um clip show!!! Que desperdício fazer isso logo agora. Não importa se o motivo foi grana ou não terem história para preencher. Melhor se tivessem fechado a temporada com 12 episódios.
E o segundo motivo é falta de coragem do realizadores em terem trabalhado melhor a relação da Korra e da Asami. Podem argumentar que era 2014, por isso seria melhor a sutileza. Mas se fossem sempre pensar assim, nunca teríamos a nova She-Ra "normalizando" aquilo que já é normal.
As cenas de ação nos últimos episódios ficaram legais e o final foi coerente com a jornada de Korra e todas as mudanças que ela trouxe ao mundo. Acredito que o fato de termos diversos vilões com diferentes tipos de poderes e ameaças ao longo da série, menos episódios por temporadas e também tramas um pouco mais maduras na politicagem me fizeram gosta mais de A Lenda de Korra do que A Lenda de Aang.
Que as próximas animações de Avatar continuem assim.
Não tenho palavras para descrever o nível de emoção dos 2 últimos episódios. As cenas de luta aqui foram as melhores da série até agora. Vimos novos tipos de dobras e poderes, várias batalhas acontecendo ao mesmo tempo. E a ameaça de Zaheer e seu bando era palpável que fiquei tenso em vários momentos temendo pela vida dos personagens.
Estou muito satisfeito como A Lenda de Korra tem conseguido criar ótimos vilões ao longo das temporadas. E seguindo a fórmula das temporadas anteriores, os realizadores tem buscado diversificar isso colocando além do vilão principal um outro antagonista, que nesta 3ª temporada foi a Rainha da Terra.
A animação acerta muito ao trazer abordagens políticas e conflitos sobre populismo, corrupção, liberdade e poder. E as vezes isso é feito de forma sutil como por exemplo a vó do Mako e Bolin que tem um reverência por sua líder questionável.
Achei muito legal ver como os eventos da 2ª temporada trouxeram mesmo mudanças no mundo de Avatar. E nisso fiquei muito feliz ao vez o aparecimento de outros dobradores do Ar. Eu achava um fardo muito pesado para o Tenzin e sua família serem os únicos responsáveis pela perpetuação dos Nômades do Ar.
Falando na família do Tenzin, está sendo muito gostoso acompanhar a evolução da Jinora. Algo que já vinha da temporada anterior. É uma ótima personagem. Ponto positivo também por explorarem mais da chefe de polícia Lin Beifong e por consequência a família da Toph.
Seguraram até aqui, mas finalmente tivemos a participação do (Lorde) Zuko! Sensacional ver como ele se transformou em um líder sábio e respeitado por todos.
Tendo acompanhado mais da metade da série, falo sem sombra de dúvidas que Korra é uma das melhores heroínas já feitas. Suas ações possuem consequências. Boas ou más. E ver como ela lida e cresce com isso tem sido a melhor parte da sua série animada. E até mesmo na sua vitória, ela acaba perdendo algo. Já foi assim com a conexão com os antigos Avatares. Não pude segurar a lágrima ao ver seu estado no episódio final.
Sua história é trágica. Assim como a de todos os grandes heróis.
Gosto bastante como A Lenda de Korra tem conseguido trabalhar temas maduros no meio de toda a fantasia da série. Nesta temporada tivemos guerra civil entre um povo, senhores da guerra que lucram com ela, manipulação e interesses políticos. Excelente.
A parte fantástica não fica atrás. Ao ver que Korra já dominava todos os elementos no final da primeira temporada, estava curioso em ver o que os realizadores poderiam bolar para fazer nossa Avatar continuar progredindo. E aqui tivemos a prova que eles ainda tem cartas na manga para isso o que é ótimo, pois assim não temos uma repetição da jornada do Aang. E de quebra ainda serviu para enriquecer toda a mitologia de Avatar com a história de Wan, Raava e Vaatu.
Algo interessante que não sei se foi proposital ou não, mas foi ver que a segunda temporada seguiu um esquema parecido com a primeira. Lá tivemos não só um vilão principal, mas também um antagonista com papel dúbio. E aqui também com Unalaq como o cara a ser batido e Varrick como o aliado ocasional que tem seus próprios interesses. É um ótimo personagem que promete ainda mais para o futuro.
Outra coisa que achei muito bacana foi ver como a série animada trabalhou diferentes núcleos separados para depois juntá-los no final. Assim acompanhamos toda a politicagem com o núcleo da Cidade República, um pouco do passado do Tenzin com seus irmãos ao mesmo tempo que mostra que até ele tem muito o que aprender e Korra tendo que fazer uma jornada interior.
Ver que ela é uma protagonista falível só a enriquece mais, mostrando que só o fato dela ser a Avatar não a torna sábia e especial. Muito pelo contrário, ela ainda precisa aprender muito, pois suas responsabilidades são muito maiores. E seus erros também, justamente pelo grande papel que tem. Seu olhar de pesar e culpa já são o suficiente para mostrar que ela entende isso.
Primeiramente foi uma ótima surpresa ver a estética steampunk nesta primeira temporada. Adoro jogos de vídeo game ambientados num passado retro-futurista e ver A Lenda de Korra numa cidade com esta aparência foi uma boa sacada para distancia-lo do seu predecessor.
Amon foi um baita vilão também. Poderoso e inteligente o suficiente para ser um adversário digno para a Avatar, além de ter uma boa motivação e um background interessante. Fora que tinha um visual muito maneiro. Tarrlok também foi um antagonista bem fascinante.
Gostei também como a temporada vai nos entregando a conta-gotas vislumbres dos personagens clássicos. Ficamos curiosos para saber o que aconteceu com cada um e aos poucos vamos vendo Aang, Toph, Sokka... O que é muito massa! Eu só queria um pouquinho do Zuko que é o meu personagem favorito do Avatar clássico, porém entendo que é bom guardar algo para as próximas temporadas. Também vale acrescentar que curti conhecer os descendentes desses personagens.
E por último, mas não menos importante: Korra. Logo de começo comprei nossa protagonista. Já começa bem poderosa dominando 3 elementos o que a deixa um pouco arrogante. Mas não demora muito para descobrirmos que isso é uma fachada pelo fato de sentir nos ombros o peso de ter que suceder o Avatar que trouxe equilíbrio ao mundo. E com isso o cenário está armado para vermos nossa heroína amadurecer e evoluir tendo que superar sua impaciência e arrogância.
E só pra não deixar em branco, o quadrilátero amoroso não me incomodou, teve até momentos divertidos, mas obviamente não era o que eu estava mais empolgado em assistir. Acredito que A Lenda de Korra começou muito bem e espero que melhore ainda mais.
Talvez tenha sido porque vi o filme com baixa expectativa, mas acabei adorando-o.
Entrega aquilo que promete com ótimas cenas de batalha. Os efeitos estão incríveis e você sente o impacto desses kaijus pisando sobre a terra. O visual é muito bonito, estiloso e bem dinâmico.
Aliás o filme corrige muitos dos problemas dos outros dois filmes do Godzilla. Um deles era justamente a fotografia escura, prejudicando muito a nossa compreensão do que está em tela.
E o outro problema era o núcleo dos humanos. Sim, eles ainda estão aqui, mas dessa vez eles não tem dramas próprios e conflitos para resolver. Sua presença aqui é apenas para fazer a narrativa andar ou para explicar alguma coisa (embora as vezes explicam coisas que a gente já tá vendo acontecer na tela).
É uma pena não poder desfrutar desse duelo de titãs na telona, pois merecia.
Duna: Parte 2
4.4 593Um filme que mostra como é a construção de um messias.
E ao mesmo tempo desconstrói a figura do herói.
Esplêndido.
Levante
3.7 9Como é bom entrar numa sala de cinema totalmente no escuro (em todos os sentidos! hahaha) e ser surpreendido por um excelente filme.
Bato palma pro filme por abordar o aborto pelo ponto de vista de alguém que está muito seguro em fazê-lo. Não lembro de ter visto uma obra brasileira com esse viés. Muito pelo contrário, as histórias globais romantizam até ter filho de estuprador!
Sei que a ideia foi mostrar um retrato cru da realidade, mas eu realmente fiquei triste da Sofia perder a bolsa. Receio que alguns possam entender que ela foi "castigada" por sua posição. Mas a alegria da personagem no final junto das suas amigas compensou um pouco esse meu sentimento.
Gostei muito do elenco. Especialmente da Ayomi Domenica que demonstra muito bem o peso que sua personagem carrega. E eu não conhecia o trabalho da diretora Lillah Halla. Espero ansiosamente pelos seus próximos projetos.
Loki (2ª Temporada)
4.0 189Loki ex machina
Nosso Sonho
3.8 178O filme é ótimo e a dupla Lucas Penteado e Juan Paiva está maravilhosa.
Entendo que faz muito sentido vermos a história pela perspectiva do Buchecha. Mas faltou mais da vida do Claudinho. A gente só sabe que ele tem irmãs por causa de uma rápida cena com o Jô! O filme pecou nesse desbalanceamento da dupla.
O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger
3.4 393 Assista AgoraQuem diria que o sétimo filme seria o melhor da cine-série?
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraEu concordo em muito com as críticas que poderiam ter tido mais zumbis, cenas de ação e tal.
"Ahh mas a história não é sobre os infectados, é sobre os personagens."
Concordo também, mas você não precisa abrir mão de um para exaltar o outro. O próprio jogo faz isso muito bem. E não é só porque com "mais violência", fica "mais daora". A agressividade é parte importante da narrativa de desumanização. Talvez isso tenha ficado mais claro no segundo game, porém isso já estava na sua primeira parte.
E eu nem acho que foi só uma escolha narrativa. Para mim fica claro, que a série não teve toda a grana que merecia para transpor sua fonte primária. Bom, faz parte.
Isto posto... Foi duca***! Neil Druckmann e Craig Mazin ainda fizeram muito com o pouco que tinham.
A série acertou naquilo que realmente importa pra gente embarcar nessa viagem pelos EUA: Ellie e Joel. Foi incrível assistir a química que Pedro Pascal e Bella Hamsey tiveram juntos. Ver a relação deles sendo construída (mesmo que apressada em alguns momentos) foi o verdadeiro ouro desta temporada. Aliás quase o elenco inteiro foi muito bem escalado. Minha exceção é a Melanie Lynskey que não convence como Kathleen. E o destaque fora da dupla principal é o Scott Shepherd como David. Os criadores não podia errar com esse personagem e... Não erraram! Ficou melhor que a versão do video-game.
Quero exaltar novamente aqui o Pedro Pascal. Seu Joel difere um pouco daquele do jogo, mas ainda é uma construção muito interessante pro personagem que mantém o seu cerne. E a Bella Ramsey desde o primeiro episódio já tinha me convencido como Ellie. E no decorrer da série, sua interpretação só cresceu ainda mais. Trabalho primoroso. Seus olhares já diziam tudo nas cenas.
Fiquei muito contente com o último episódio. Mantiveram a troca de papéis na dinâmica da dupla protagonista. Joel está mais aberto em sua relação com Ellie, já fazendo planos como uma família. Já Ellie está distante, distraída... Ainda traumatizada e processando todos os eventos que passou. E aí vem a cena das girafas! De todas as cenas do jogo, pra mim era essa que não podia ficar de fora. Ver o Joel feliz com o sorriso da Ellie diz tudo.
É interessante ver algumas pessoas dizendo que não gostaram do final. Essa reação foi a mesma do game 10 anos atrás. Eu amo esse final e fico satisfeito em ver essa discussão voltar de novo, mas agora no contexto da série. Isso engrandeceu o jogo na época e espero que faça o mesmo com a versão televisiva.
The Dropout
4.0 57 Assista AgoraPrimeira coisa a ser dita: Amanda Seyfried destruiu nessa minissérie!
Uma das melhores atuações que vi nos últimos tempos.
Além disso, a maneira como a série amarra os diferentes pontos de vistas e nos deixa por dentro de toda a armação que a Theranos realizou, faz com que fiquemos ávidos para ver todo aquele circo ser desmascarado.
Para mim "The Dropout" está entre uma das melhores obras que mostram a origem (e aqui especificamente, a queda também) de uma empresa tech, ao lado de "Piratas do Vale do Silício" e "A Rede Social".
Star Wars: Histórias dos Jedi (1ª Temporada)
4.2 32Foi tão bom ver Anakin e Ahsoka juntos de novo! <3
Mas aí no mesmo episódio vem aquela pancada pra nos lembrar onde tudo isso vai culminar. =´(
Marte Um
4.1 297 Assista Agora- Quanto custa ir pra Marte?
- Bilhões de dólares.
- A gente dá um jeito.
E nessa hora eu chorei. 🥲
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (1ª Temporada)
3.9 785 Assista AgoraPrimeiro que sim, é muito estranho já darem nota para algo que ainda não foi concluído.
Não que haja problema em assistir algo e não curtir. O que me chama atenção é os comentários sendo taxativos que a série não pode evoluir no conceito deles. Que está fadada a ser ruim e pronto. É uma certeza absoluta baseada em 25% do show, o que equivale a introdução de uma história (se formos olhar só a primeira temporada).
Curioso que a maioria dos comentários negativos possui uma pobreza argumentativa que fica no "muita lacração", "série flopou", "produção pobre", "Tolkien tá triste" e etc, etc, etc.
E algo me diz que apesar de toda essa reclamação e certeza de que não vai melhorar, esse povo vai continuar acompanhando a série e vindo aqui toda semana jogar sua frustração nos comentários.
¯\_(ツ)_/¯
Kamen Rider Black
4.1 84 Assista AgoraEstou numa fase de motoqueiros mascarados, então peguei para assistir Black Kamen Rider depois de 30 anos para ver se o programa se sustenta ainda hoje ou se é apenas nostalgia. Meu veredicto? Um poucos dos dois...
Mesmo sabendo que se trata de um programa infantil, hoje meus olhos percebem coisas que meu EU criança não se incomodava. Como por exemplo, Issamu está sempre no lugar certo, na hora certa quando surge uma ameaça dos Gorgom. Aliás, Issamu não trabalha, não estuda... só anda de motocicleta o dia todo pelas ruas de Tóquio (hahaha). E onde diabos fica sua base/garagem para guardar todas suas motos?
Claro, eu entendo que essas conveniências de roteiro tem uma vantagem de não perder tempo mostrando nosso herói investigando o monstro da semana e já partir para a ação. Porém é impossível não reparar nisso ou em outras coisas, tais como: que não importa se a luta começa em um campo verdejante ou na cidade, ela terminará na pedreira da Toei! E que tanto Kamen Rider quanto Shadow Moon possuem trajes muito bonitos para a transformação e as poses. E tem os trajes mais surrados para as cenas de luta e ação (hahaha)!
Um dos maiores elogios que se faz a BKR é ser sombrio e dramático. E bom, isso é verdade. Entretanto vale lembrar que é uma série longa de 51 episódios e essa tônica vai diluir e voltar conforme a temporada se passa. Vou explicar melhor:
Consigo dividir esse tokusatsu em 3 partes. A primeira parte é focada em entendermos quem é Issamu Minami, sua família/amigos e como a organização Gorgom está envolvida nisso tudo. A primeira metade do primeiro episódio é perfeita. Temos aquele clima soturno que fez a fama da série. A fuga de Issamu na Battle Hopper, sua metamorfose e a trilha sonora dão todo o clima de terror para a origem do motoqueiro mascarado. O fato desses eventos ocorrerem de noite difere em muito dos tokusatsus coloridos exibidos nos anos 1990 no Brasil. Ainda teremos mais cenas noturnas assim em alguns episódios dessa primeira parte. Temos também toda uma conspiração política envolvendo pessoas influentes junto aos Gorgom que contribuem para se ter uma trama um pouco mais sofisticada.
Depois disso temos a 2ª parte de BKR. Ela é marcada por termos um novo vilão: Taurus. Não temos mais cenas de ação que se passam a noite e temos um baita aumento da participação de crianças. E como há crianças em BKR! Confesso que nem lembrava tão bem dessa meiuca de Kamen Rider. Não tinha memória nenhuma do Taurus. E assistindo hoje percebo o porquê. É um vilão que promete muito, por vim com um background de ser tão rebelde que precisou ser aprisionado pelo Imperador Secular. Mas ele entrega pouco. Seus planos de Dick Vigarista não trazem nenhuma consequência. Fora o visual nem um pouco memorável (e olha que ainda pintaram a cara dele em um dos episódios!).
BKR é uma série infantil e não há nenhum problema nisso. Só que o excesso de tramas envolvendo crianças é sim problemática já que o drama não se sustenta em boa parte delas. Talvez fosse o fato até de se levar menos a sério nesses episódios e ter um pouco mais de humor. O ápice disso são aqueles moleques bancando os Pequenos Guerreiros! Mesmo em Black Kamen Rider tudo isso soa muito forçado. Claro que nem tudo é ruim. Tem ótimos episódios como o do Monstro Telegator de duas cabeças, por exemplo, que mostra uma dualidade dos mutantes que será explorada mais para frente com o Monstro Baleia.
E na última parte de Black Sun temos Shadow Moon! E o nêmeses de Issamu é um ótimo vilão. Tem presença, um ótimo visual e mata nosso herói! E também mata a Battle Hopper! E mesmo morrendo comemora que isso deixará Issamu com remorso para o resto da vida. É um excelente adversário e a promessa de redenção não se cumpre. Lembro que aquele barulho de esporas no caminhar dele me deixava amedrontado quando criança. Claro que nem tudo é perfeito. Ainda há crianças em alguns episódios (de novo aquela Tropa Infantil, mas agora com armas nos últimos episódios!?! Hahaha). Contudo todo o arco do Monstro Baleia é maravilhoso e emocionante.
E finalmente consegui assistir o último episódio (já que ele não passou na época da TV Manchete)! E ele não decepciona. Traz uma boa conclusão para o Black Kamen Rider, o Shadow Moon e o Imperador Secular. É um final triste, mas esperançoso que combina com o que a série foi. Eu só acho difícil acreditar na solidão do Issamu. Com a derrota dos Gorgom, provavelmente Kyoko e Satie voltariam para o Japão para procura-lo. Todavia entendo que isso não precisava ser mostrado e o final agridoce de Issamu faz jus ao tom da série.
Foi ótimo rever Kamen Rider Black e mal posso esperar para ver sua nova versão que tem previsão de sair este ano.
Sandman (1ª Temporada)
4.1 590 Assista AgoraUma adaptação há muito aguardada e é ótimo chegar a conclusão que a espera não decepciona. Muito pelo contrário. Fiquei impressionado com Sandman. Os primeiros minutos do Morpheus apresentando O Sonhar já me pegaram bonito e dali até o final isso se manteve em mim.
Os efeitos visuais foram capazes de trazer aquele clima onírico que permeia as histórias do Sandman. Os atores foram muito bem escalados, mas meu destaque fica para Tom Sturridge e Kirby Howell-Baptiste. Estavam excelentes. A voz do Sonho ficou muito daora! E a Morte apaixonante! Também adorei a música-tema, embora em outros momentos acho que a trilha sonora deixou a desejar.
Quero destacar 6 alterações em relação às HQs. Três delas eu não curti, entretanto as outras três sim. Algumas até ficaram melhores do que a gente vê nos quadrinhos:
- A punição do Alex Burgess foi suavizada. Nos quadrinhos não é só dormir para sempre. É ter pesadelos também. Sinto que os realizadores ficaram com medo de vilanizar o Sonho.
- Nos quadrinhos o John Dee não entrega seu amuleto de proteção para sua motorista involuntária. Ele a mata. Novamente parece que os produtores não queriam chocar a audiência. Temi que fossem fazer o mesmo no episódio 5, o que, ainda bem, não foi o caso.
- Caim também é mais fdp nos quadrinhos. Ele tenta enganar o Sonho ao dizer que não tem mais um objeto criado por ele.
- Gostei de terem dado mais destaque para Lucienne e dela servir como bússola moral de Morpheus. Ficou uma personagem mais interessante do que sua contraparte em papel.
- A troca dos pesadelos Brutto e Glob pelo pesadelo-que-queria-ser-sonho Gault também foi outra alteração bem-vinda que acredito que soma à jornada de mudança que o nosso Perpétuo está passando.
- A princípio temi pelo por estarem dando tanta ênfase ao Coríntio, achando que fossem transformar numa típica história de herói/vilão. Felizmente isso não aconteceu e o Boyd Holbrook também é ótimo, então foi legal tê-lo por mais tempo de tela do que eu poderia imaginar.
Quero dizer que o 6º episódio foi o meu favorito. Eles adaptou duas das minhas histórias preferidas de maneira competente que fizesse sentido juntá-las no mesmo capítulo do seriado. Um episódio que fala de propósito, deveres, mudança, amizade... Enfim, uma aula de como contar histórias de maneira simples e eficiente. Aliás, espero que numa vindoura temporada, tragam mais dessas histórias solos que permeiam os quadrinhos de Sandman. Há muitas pérolas entre os grandes arcos de histórias.
Todos os méritos ao Neil Gaiman que foi o criador dos quadrinhos do Sandman e que hoje está trabalhando na produção da série. E também aos seus parceiros, sejam eles os desenhistas com quem trabalhou, sejam também os roteiristas, diretores, atores etc. que trouxeram à luz a série televisionada.
Uncharted: Fora do Mapa
3.1 449 Assista AgoraEu estava com expectativa tão baixa pra esse filme, que deixei ele passar batido quando estava em cartaz. Talvez por isso acabou sendo uma agradável experiência pra mim! Achei uma aventura bem divertida e as cenas de ação conseguiram replicar aquela sensação de excitação que os jogos de Uncharted proporcionam.
Claro, eu desencanei de estar vendo o Nate e o Sully dos games. Adoro os jogos, então é impossível eu não comparar os personagens do filme com suas versões pixelizadas. Então uma vez que encarei Tom Holland e Mark Wahlberg como versões alternativas, pude curtir a boa química que os intérpretes tinham entre si. Já a Sophia Taylor Ali foi uma ótima surpresa pra mim. Vejo a Chloe dela como uma boa adaptação.
Achei legal colocarem o Nolan North (dublador do Nate nos games) numa participação especial ali, com direito a alguns acordes da trilha sonora clássica dos jogos. Mas não gostei de terem economizado nisso. Se o filme tivesse criado uma nova trilha empolgante eu até entenderia. No entanto, não foi o caso aqui. Não deviam ter usado a música tema de Uncharted só em doses homeopáticas.
Espero que tenha uma sequência apresentando a Elena e que tentem recriar algumas set pieces do segundo game como o edifício desabando ou a perseguição no trem.
Community (1ª Temporada)
4.4 277 Assista AgoraComeça como uma sitcom genérica. Então a partir da metade a série embarca mais no nonsense e na sátira onde todos os personagens passam por situações ridículas. Assim vai até culminar no apoteótico episódio do paintball!
Valeu a pena! Tomara que a série continue apelando nos absurdos e referências. E que deem mais espaço pro Abed e o Troy.
Turma da Mônica: Lições
3.9 272 Assista AgoraÉ "blega"? É. Mas é tão bem feito e tão bonito. "Lições" me divertiu e me emocionou de montão. Conseguiu superar o primeiro.
Quem é fã dos personagens vai curtir as novas adições e quem é fã do trabalho da MSP vai gostar das várias participações especiais que vão além da do Maurício de Sousa.
Quero já um filme da Tina e sua turma!
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraUm gibizão ganhando vida na tela grande. Essa é a definição que eu tenho para o que assisti em Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa.
Esta produção já tem o mérito de driblar a regra que filme de super-herói não pode ter muitos vilões. Graças ao fato de trazer velhos conhecidos dos fãs, incluindo seus atores dos outros filmes do Aranha, que não precisaram ser apresentados.
E olha que a história possui vários personagens, desde os coadjuvantes do entorno de Peter Parker até a outros heróis Marvel. E por mais que soe como fan service, nenhum é gratuito, pois todos ajudam a conduzir a trama do filme. E o ritmo do filme é ótimo. Você nem percebe suas mais de 2 horas passando. E ele não é ação sem parar. Há momentos certos de pausa para nos fazer rir ou chorar.
Dois aspectos que eu não gostava nos outros filmes da trilogia "casa": a total falta de consequência nas ações do Teioso que era um herói muito irresponsável; e o foco exagerado na figura do Homem de Ferro, mesmo depois da sua morte. Ambos foram corrigidos em Sem Volta Para Casa.
Aqui o Escalador de Paredes precisa encarar o peso das suas decisões. O que o fará amadurecer absurdamente. O cerne deste filme está na vida dupla de Peter Parker/Homem-Aranha e como é difícil balanceá-las.
Assim, Tom Holland domina a tela. Está perfeito como nosso herói aracnídeo. Vale destacar o excelente trampo do Willem Dafoe e do Alfred Molina. Duende Verde e Doutor Octopus são os maiores vilões do Aranha nos quadrinhos e suas versões cinematográficas não fogem disso.
Na parte de spoilers, primeiro quero destacar a curta, mas incrível participação de Charlie Cox como um certo advogado atrevido. A Marvel sabe o que faz.
A morte da tia May me emocionou bastante e achei uma "saída" muito boa ela ser o "tio Ben" deste Homem-Aranha. Foi muito relevante para o crescimento do nosso protagonista. Vê-lo hesitar no final do filme para contar a verdade a MJ e Ned mostra que ele agora está pronto para assumir sua responsabilidade sobre ser o Homem-Aranha. Não há mais espaço para ser egoísta.
Sobre o momento de maior êxtase do filme, quem não vibrou com as chegadas de Andrew Garfield e Tobey Maguire? Fiquei muito satisfeito com o que vi. Como meu personagem favorito sempre acompanhei os filmes do Cabeça-de-Teia na telona. Alguns deles possuem problemas, mas sempre gostei dos seus intérpretes, onde cada um a sua maneira nos fazia ver Peter Parker/Homem-Aranha em carne, osso e teias.
Então depois de vários rumores, vê-los novamente e juntos foi a consagração desses quase 20 anos de Amigão da Vizinhança nos cinemas. É maravilhoso que a interação dos 3 Miranhas não ficou restrita apenas a grande cena de batalha final. Vê-los dando suporte emocional uns aos outros, agindo como cientistas, jogando conversa fora e fazendo piadas foi um presente a todos os aracnofãs.
Ouvir a trilha sonora dos antigos filmes mesmo que de forma breve só aumentou ainda mais esse sentimento apoteótico de nostalgia. O fechamento do arco emocional do Peter-Andrew foi muito bonito. E o Peter-Tobey mais maduro servindo de mentor para os outros dois foi sensacional.
Quero acrescentar que algumas coisas me incomodaram. Por que diabos o Homem-Areia seguiu o Electro e o Duende Verde? Ele não só queria voltar pra casa e reencontrar a filha? E por que temos Venom-Tom Hardy no MCU (mesmo que por pouco tempo)? O feitiço não estava trazendo só aqueles que conheciam Peter Parker/Homem-Aranha??
Eu não gosto do Venom do Tom Hardy e a segunda cena pós-crédito na real é um trailer do Doutor Estranho. Pra mim esses momentos pós-filme foram desperdiçados.
Então fica registrado aqui minhas ideias (bem melhores daquelas que assistimos, diga-se de passagem): na primeira cena pós-crédito teríamos Peter-Andrew já no seu universo conhecendo uma garota. Ao perguntar o nome dela, ela diria "MJ" e daí encerra com um sorriso dele. E na segunda cena pós-crédito teríamos Peter-Tobey também no seu próprio universo encontrando MJ-Kirsten Dustin. A câmera estaria focando nos rostos deles para depois se afastar e mostrar que ela está grávida! Fala sério? Não é muito melhor do que nos foi apresentado? Pelo menos quem leu até aqui, pode imaginar isso! Hahahah
Não acho que esse seja o melhor filme do Homem-Aranha. Mas com certeza é o melhor do Tom Holland. Confirmaram que teremos uma nova trilogia de filmes do Aranha no MCU e estou muito empolgado para continuar acompanhando sua jornada como super-herói.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraMuito bom reassistir depois de anos do seu lançamento. E minha ótima impressão sobre a primeira temporada só aumentou.
A investigação te prende do início ao fim nos tornando cúmplices dos 2 investigadores. Por mais que suas ações nem sempre sejam corretas, torcemos para que ambos consigam chegar na verdade e punam os criminosos.
As atuações são boas e o destaque obviamente é para a dupla McConaughey/Harrelson. O fato de serem amigos na vida real ajuda bastante na química de Rust/Marty trazendo mais camadas no já manjado clichê de parceria policial que estão sempre colidindo um com o outro.
Os diálogos filosóficos, a montagem em diversos períodos temporais e o flerte constante com o sobrenatural só enriquecem ainda mais a obra mostrando que a mais antiga história de luz contra trevas ainda pode render momentos inspiradores.
Preacher (2ª Temporada)
4.0 99 Assista AgoraGostei de ver que aproximaram esta temporada dos quadrinhos, embora ela tenha seu próprio rumo. A primeira temporada é até legal, mas destoa tanto que parece um grande filler.
Aqui temos a adição do Graal com um ótimo Herr Starr que não deve em nada a sua contraparte da HQ. O Santo dos Assassinos está mais ameaçador aqui. O fato da Palavra inicialmente não funcionar com ele rendeu ótimos momentos de perigo e tensão para o trio.
Tulip deixou de ser uma personagem chata para se tonar muito mais tridimensional. Jesse ainda está confuso sobre o que quer e o que fazer. E Cassidy sempre me deixa feliz quando aparece.
O mais chato de assistir é toda a trama do Eugene (Cara de Cu!) com o Hitler. Parece que isso não vai a lugar nenhum.
Sei que minha opinião é ligado ao fato de eu comparar com o gibi, mas é impossível não fazê-lo quando você gosta bastante do material fonte.
For All Mankind (1ª Temporada)
4.2 41 Assista AgoraQue série incrível. Consegue dosar bem o maravilhamento da viagem espacial com a politicagem da época e o drama humano dos seus personagens.
Ver os astronautas no espaço traz ao mesmo tempo os sentimentos de excitação e risco como imagino que deve ser uma aventura dessas, ainda mais naquela época.
Embora eu tenho ficado muito empolgado com a cena pós-crédito do season finale, eu preferiria ir acompanhando essa evolução tecnológica no decorrer dos episódios, do que apenas tivesse uma passagem de tempo para a próxima temporada.
For All Mankind é uma série para todos os amantes da exploração espacial.
Avatar: A Lenda de Korra (4ª Temporada)
4.2 192A melhor coisa deste final de temporada é o amadurecimento de Korra. Depois de ter passado por poucas e boas, ela cresce em seu papel como Avatar e naquilo que deseja fazer pelo mundo. Sua compaixão é o seu maior poder.
As animações de Avatar tem uma boa tradição de fazer, na maior parte do tempo, inimigos tridimensionais, que realmente acreditam estar fazendo o bem. Isso engrandece a obra e faz nossa protagonista questionar o que é o certo a fazer.
Kuvira foi uma ótima vilã, que já tinha dado a entender na temporada passada que teria um papel maior. E eu venho dizendo que em todas as temporadas de A Lenda de Korra, nossa heroína teve que enfrentar 2 antagonistas e aqui acho que isso não foi diferente. Só que desta vez, seu segundo rival foi ela própria o que colaborou com sua jornada de crescimento. Como eu gosto de ver uma relação que herói/vilão passam a ter, achei muito daora a participação de Zaheer.
Foi muito bom ver Toph novamente e sua relação com sua família. Esse núcleo de Zaofu é muito bom. Também curti terem dado mais espaço ao Bolin, Varrick (como eu gosto dele! sempre dou boas risadas) e Zhu Li. Por outro lado, Mako, Tenzin e Jinora ficaram bem apagados nessa temporada.
Essa temporada só não é perfeita por 2 motivos principais: primeiro por terem gastado logo na última temporada um episódio com um clip show!!! Que desperdício fazer isso logo agora. Não importa se o motivo foi grana ou não terem história para preencher. Melhor se tivessem fechado a temporada com 12 episódios.
E o segundo motivo é falta de coragem do realizadores em terem trabalhado melhor a relação da Korra e da Asami. Podem argumentar que era 2014, por isso seria melhor a sutileza. Mas se fossem sempre pensar assim, nunca teríamos a nova She-Ra "normalizando" aquilo que já é normal.
As cenas de ação nos últimos episódios ficaram legais e o final foi coerente com a jornada de Korra e todas as mudanças que ela trouxe ao mundo. Acredito que o fato de termos diversos vilões com diferentes tipos de poderes e ameaças ao longo da série, menos episódios por temporadas e também tramas um pouco mais maduras na politicagem me fizeram gosta mais de A Lenda de Korra do que A Lenda de Aang.
Que as próximas animações de Avatar continuem assim.
Avatar: A Lenda de Korra (3ª Temporada)
4.4 168Não tenho palavras para descrever o nível de emoção dos 2 últimos episódios. As cenas de luta aqui foram as melhores da série até agora. Vimos novos tipos de dobras e poderes, várias batalhas acontecendo ao mesmo tempo. E a ameaça de Zaheer e seu bando era palpável que fiquei tenso em vários momentos temendo pela vida dos personagens.
Estou muito satisfeito como A Lenda de Korra tem conseguido criar ótimos vilões ao longo das temporadas. E seguindo a fórmula das temporadas anteriores, os realizadores tem buscado diversificar isso colocando além do vilão principal um outro antagonista, que nesta 3ª temporada foi a Rainha da Terra.
A animação acerta muito ao trazer abordagens políticas e conflitos sobre populismo, corrupção, liberdade e poder. E as vezes isso é feito de forma sutil como por exemplo a vó do Mako e Bolin que tem um reverência por sua líder questionável.
Achei muito legal ver como os eventos da 2ª temporada trouxeram mesmo mudanças no mundo de Avatar. E nisso fiquei muito feliz ao vez o aparecimento de outros dobradores do Ar. Eu achava um fardo muito pesado para o Tenzin e sua família serem os únicos responsáveis pela perpetuação dos Nômades do Ar.
Falando na família do Tenzin, está sendo muito gostoso acompanhar a evolução da Jinora. Algo que já vinha da temporada anterior. É uma ótima personagem. Ponto positivo também por explorarem mais da chefe de polícia Lin Beifong e por consequência a família da Toph.
Seguraram até aqui, mas finalmente tivemos a participação do (Lorde) Zuko! Sensacional ver como ele se transformou em um líder sábio e respeitado por todos.
Tendo acompanhado mais da metade da série, falo sem sombra de dúvidas que Korra é uma das melhores heroínas já feitas. Suas ações possuem consequências. Boas ou más. E ver como ela lida e cresce com isso tem sido a melhor parte da sua série animada. E até mesmo na sua vitória, ela acaba perdendo algo. Já foi assim com a conexão com os antigos Avatares. Não pude segurar a lágrima ao ver seu estado no episódio final.
Sua história é trágica. Assim como a de todos os grandes heróis.
Avatar: A Lenda de Korra (2ª Temporada)
4.1 214 Assista AgoraGosto bastante como A Lenda de Korra tem conseguido trabalhar temas maduros no meio de toda a fantasia da série. Nesta temporada tivemos guerra civil entre um povo, senhores da guerra que lucram com ela, manipulação e interesses políticos. Excelente.
A parte fantástica não fica atrás. Ao ver que Korra já dominava todos os elementos no final da primeira temporada, estava curioso em ver o que os realizadores poderiam bolar para fazer nossa Avatar continuar progredindo. E aqui tivemos a prova que eles ainda tem cartas na manga para isso o que é ótimo, pois assim não temos uma repetição da jornada do Aang. E de quebra ainda serviu para enriquecer toda a mitologia de Avatar com a história de Wan, Raava e Vaatu.
Algo interessante que não sei se foi proposital ou não, mas foi ver que a segunda temporada seguiu um esquema parecido com a primeira. Lá tivemos não só um vilão principal, mas também um antagonista com papel dúbio. E aqui também com Unalaq como o cara a ser batido e Varrick como o aliado ocasional que tem seus próprios interesses. É um ótimo personagem que promete ainda mais para o futuro.
Outra coisa que achei muito bacana foi ver como a série animada trabalhou diferentes núcleos separados para depois juntá-los no final. Assim acompanhamos toda a politicagem com o núcleo da Cidade República, um pouco do passado do Tenzin com seus irmãos ao mesmo tempo que mostra que até ele tem muito o que aprender e Korra tendo que fazer uma jornada interior.
Ver que ela é uma protagonista falível só a enriquece mais, mostrando que só o fato dela ser a Avatar não a torna sábia e especial. Muito pelo contrário, ela ainda precisa aprender muito, pois suas responsabilidades são muito maiores. E seus erros também, justamente pelo grande papel que tem. Seu olhar de pesar e culpa já são o suficiente para mostrar que ela entende isso.
Muito daora a participação especial do tio Iroh. Mas ainda quero ver Zuko na série!
Fico contente em ver que os criadores de Avatar estão interessados em trazer coisas novas e mudar o status quo do seu mundo é um bom passo para isso.
Avatar: A Lenda de Korra (1ª Temporada)
4.2 333 Assista AgoraPrimeiramente foi uma ótima surpresa ver a estética steampunk nesta primeira temporada. Adoro jogos de vídeo game ambientados num passado retro-futurista e ver A Lenda de Korra numa cidade com esta aparência foi uma boa sacada para distancia-lo do seu predecessor.
Amon foi um baita vilão também. Poderoso e inteligente o suficiente para ser um adversário digno para a Avatar, além de ter uma boa motivação e um background interessante. Fora que tinha um visual muito maneiro. Tarrlok também foi um antagonista bem fascinante.
Gostei também como a temporada vai nos entregando a conta-gotas vislumbres dos personagens clássicos. Ficamos curiosos para saber o que aconteceu com cada um e aos poucos vamos vendo Aang, Toph, Sokka... O que é muito massa! Eu só queria um pouquinho do Zuko que é o meu personagem favorito do Avatar clássico, porém entendo que é bom guardar algo para as próximas temporadas. Também vale acrescentar que curti conhecer os descendentes desses personagens.
E por último, mas não menos importante: Korra. Logo de começo comprei nossa protagonista. Já começa bem poderosa dominando 3 elementos o que a deixa um pouco arrogante. Mas não demora muito para descobrirmos que isso é uma fachada pelo fato de sentir nos ombros o peso de ter que suceder o Avatar que trouxe equilíbrio ao mundo. E com isso o cenário está armado para vermos nossa heroína amadurecer e evoluir tendo que superar sua impaciência e arrogância.
E só pra não deixar em branco, o quadrilátero amoroso não me incomodou, teve até momentos divertidos, mas obviamente não era o que eu estava mais empolgado em assistir. Acredito que A Lenda de Korra começou muito bem e espero que melhore ainda mais.
Godzilla vs. Kong
3.1 794 Assista AgoraTalvez tenha sido porque vi o filme com baixa expectativa, mas acabei adorando-o.
Entrega aquilo que promete com ótimas cenas de batalha. Os efeitos estão incríveis e você sente o impacto desses kaijus pisando sobre a terra. O visual é muito bonito, estiloso e bem dinâmico.
Aliás o filme corrige muitos dos problemas dos outros dois filmes do Godzilla. Um deles era justamente a fotografia escura, prejudicando muito a nossa compreensão do que está em tela.
E o outro problema era o núcleo dos humanos. Sim, eles ainda estão aqui, mas dessa vez eles não tem dramas próprios e conflitos para resolver. Sua presença aqui é apenas para fazer a narrativa andar ou para explicar alguma coisa (embora as vezes explicam coisas que a gente já tá vendo acontecer na tela).
É uma pena não poder desfrutar desse duelo de titãs na telona, pois merecia.