Tennant já chega "mitando" nesse incrível especial. Irônico, hiperativo... um lutador piedoso, mas ainda sim pronto para fazer o que for necessário para proteger os amigos e a Terra. Sensacional. Outra coisa que se percebe nesse e nos próximos especiais de Natal, é o cuidado em fazer cenas de ação ainda melhores e mais empolgantes.
Antes de mais nada, quando comecei a assistir Doctor Who, de tanto ler algumas notícias a respeito da série, eu já conhecia um pouco da mitologia da série. Nisso desenvolvi algumas expectativas que não foram cumpridas. O que não significa que tenha sido ruim. Explico: para começar, eu sempre ouvir falar das interpretações do Tennant e do Smitt, então tive uma surpresa ao descobrir que o protagonista da primeira temporada era o ótimo Eccleston. E eu também imaginava que a série tivesse uma pegada mais infantil, por isso as muitas mortes que ocorriam me incomodaram um pouco no começo. Depois que eu entendi a pegada da série, não mais.
Enfim... os primeiros episódios são bons, embora nada que justificasse o hype da série. Mas o carisma do Doutor e da Rose e o bom humor me fizeram continuar assistindo com interesse. E não demorou muito para termos ótimos episódios como "Dalek", "Father's Day" e o duplo "The Empty Child/The Doctor Dances". Sem contar os dois últimos episódios. Aliás, os episódios finais serem épicos se tornou uma marca da série. Eu já sabia que os "saleiros gigantes" são considerados os arquiinimigos do Senhor do Tempo e devo dizer que a apresentação do Dalek não decepciona. A ideia de uma raça alienígena bélica desprovida de qualquer tipo de sentimento que aprisiona o seu frágil corpo em uma armadura que é uma verdadeira arma de destruição em massa é incrível. Não é à toa que é um vilão recorrente da série. Sobre os efeitos especiais, não são lá grande coisa. Porém eu já sabia que eles só melhoravam no decorrer das próximas temporadas. Então, até aí nada demais.
Vale destacar o bom trabalho do Davies ao modernizar o Doutor para os tempos de hoje, com um personagem misterioso e extremamente simpático. E ao Eccleston por ter sabido dar vida a isso nos apresentando um herói trágico, um pouco insensível as vezes, mas bastante altruísta. Características marcantes do Senhor do Tempo como seu entusiasmo e bom humor foram muito bem representadas pela sua atuação. É uma pena que ele só tenha ficado uma temporada. Se tivesse ficado mais, talvez ele fosse mais lembrado. Quanto a Rose, é bom ver o seu amadurecimento. De mocinha em perigo para uma acompanhante corajosa e forte. E outra coisa que se deve elogiar o showrunner da série, foi a ideia de colocar pequenas pistas da ameaça durante a temporada. Não é algo novo em séries de TV. Ainda sim, funcionou bem em Doctor Who, e por isso merece os méritos. Tanto que esta estrutura narrativa é mantida nas próximas temporadas.
Infelizmente Dexter não será lembrado pelas primeiras temporadas que foram eletrizantes. E sim como um programa que perdeu sua qualidade. Dexter por um tempo foi sinônimo de como se fazer dramaturgia na TV. Agora é um exemplo de série que pode piorar com o passar com o tempo. Uma pena.
A exemplo do que já tinha feito com Distrito 9, Neill Blomkamp desconstrói um subgênero da ficção científica, neste caso, futuros distópicos. Esqueça o visual a la Blade Runner, Matrix ou Vingador do Futuro. Em Elysium temos as pessoas vivendo em favelas, tendo que trabalhar em condições precárias em montadoras de robôs, onde os mesmos são responsáveis por manter uma rígida ordem. E a promessa de uma boa vida se encontra na órbita da Terra, para aqueles que possam pagar por isso.
Blomkamp usa este plot para mostrar a crueldade de um mundo dividido entre aqueles que tem tudo e as pessoas que sustentam os primeiros, em troca de migalhas. Hummm... realmente não é muito diferente do presente. A exemplo de Distrito 9, Elysium pode ter um exagero no uso da ciência, mas não na ficção.
Com um visual riquíssimo, cenas empolgantes e um elenco competente (sim, Alice Braga e Wagner Moura estão ótimos no filme), talvez o único pecado de Elysium seja por ter alguns clichês no ato final.
Realizei um sonho: assistir Jurassic Park no cinema. Mesmo já tendo visto este filme incontáveis vezes, ele ainda é capaz de mexer com a criança dentro de mim que sempre adorou dinossauros. Aventura, drama, comédia, terror, fantasia. Ingredientes que Steven Spielberg trabalha tão bem. 20 anos depois, e o filme não envelheceu nada. Ainda funciona e emociona.
E o 3D? Quem vai se importar com isso, quando se está no meio de velociraptores, braquiossauros e o poderoso tiranossauro rex!
Obrigado Spielberg. Obrigado Michael Crichton. Obrigado John Williams. Obrigado a todo o elenco por fazer o melhor filme que um garoto de 8 anos podia ver. E o meu também. =)
Se você gostava de Godzilla, Jaspion ou até mesmo Power Rangers, Pacific Rim (ou Círculo de Fogo aqui na terrinha) é o filme que o seu "eu" de 10 anos sempre quis ver. Mostra o que há de melhor em efeitos visuais para tornar crível um robô gigante saindo na porrada com os maiores monstros já criados para o cinema.
No meio dessas figuras colossais, o diretor Guillermo del Toro ainda se permite contar a história dos protagonistas. Tudo isso para que você possa torcer para os seus pilotos, antes de torcer para os mechas. E mesmo sendo um filme que veio da homenagem às produções nipônicas, Toro mostra originalidade ao brincar com o impacto dos Kaiju e Jaegers na sociedade.
Pacific Rim é uma super produção para se ver na telona. Se possível em 3D. Se puder em IMAX! Afinal é um filme de monstros e robôs GIGANTES!
Pelo debate que O Homem de Aço tem gerado, ele passa uma impressão de "ame-o" ou "deixe-o". Bom, para mim é as duas coisas! rs
A história que conduz todo o filme é muito boa: o fim de Kripton, as motivações do Zod, Clark em busca de suas origens, Lois investigando a parada toda. Muito bom. A performance do elenco principal não fica pra trás. Cavill, Amy Adams e Shannon estão ótimos.
Ainda sim a produção tá longe de ser perfeita. Muitos personagens foram mal aproveitados ou só jogados no meio da destruição. Aliás, as cenas de luta são ótimas, mas tem alguns momentos que fica muito longo ou a ação cansativa. E o 3D não ajuda em nada.
Enfim, é um filme bacana, que têm alguns problemas. O kriptoniano apresentado na produção (ainda) não é o herói que estamos acostumados. Por isso, para mim, o clímax não combinam com aquele "S" de esperança que o personagem carrega no peito. É o Super-Homem que as pessoas merecem. Não o que elas precisam, infelizmente.
É sempre bom rever Matrix. Depois de 14 anos, continua sendo um filmão. Os seus efeitos especiais ficaram tão manjados e foram tão copiados que envelheceram mal. Porém engana-se que acha que esta produção se resume a isso.
Sua excelente trama é uma salada de ficção-científica com filosofia, artes marciais, quadrinhos e mitologia. Entretém tanto aquela pessoa que é fissurada em filmes de ação, quanto àquela que gosta de pensar e debater sobre a história contada. E como eu sou dos dois tipos, me agrada em cheio. =)
Aventura desenfreada com humor e emoção. Eis mais um sensacional filme do incansável J.J. Abrams. O diretor mostra talento ao dirigir um filme de equipe que tem sim seus protagonistas, porém consegue dar espaço a todos os atores.
Com isso, cada um dos personagens tem seu momento de destaque. Que não serão poucos, já que os tripulantes da Enterprise precisarão superar suas diferenças para trabalharem juntos contra a ameaça que põe em risco toda a Federação. Ameaça personificada por um vilão que gera em certos momentos empatia com o público. Graças ao ótimo trabalho do ator Benedict Cumberbatch.
As cenas de ação são de tirar o fôlego e casam muito bem com o 3D. O que só ajuda na experiência de assistir ao filme. E se eu que sou um novato em Jornada nas Estrelas, curti as referências ao seu universo, os fãs mais antigos deverão adorar ainda mais.
J.J. entregou uma ótima aventura espacial com personagens divertidos, mas sem deixar de lado seus dramas pessoais. Mal posso esperar para ver seu Star Wars.
Cinco anos atrás, o nome Homem de Ferro ou Iron Man era conhecido apenas por fãs de quadrinhos, games ou saudosistas dos desenhos "desanimados" da Marvel. Hoje é muito legal ver que o nome Tony Stark é tão conhecido para o grande público quanto Peter Parker ou Bruce Wayne. Proeza que os filmes conseguiram.
E o grande acerto da terceira aventura solo do Ferroso é justamente focar em Tony Stark. É sensacional ver tudo aquilo que faz o personagem tridimensional bem apresentado na telona. Não só seu ego e babaquice, mas também suas fraquezas, altruísmo e genialidade. Aliás, não serão poucos os momentos que o herói precisará usar seu intelecto, mostrando-o que não é só um cara de armadura.
É claro que o filme não é perfeito e têm sim suas falhas. Alguns rumos da história incomodaram meu lado fanboy. E se alguns personagens merecidamente ganharam mais destaque, outros foram pouco aproveitados.
Em compensação, a película traz a ação e o humor que prometia. E vale mencionar também que não é pouca coisa um filme de super-herói colocar no meio de sua trama, a discussão das consequências da política externa do EUA. Por tudo isso, Homem de Ferro 3 é uma boa aventura que merece ser assistida na telona.
Não é o melhor filme do Tarantino. Ainda sim, está acima da média e provavelmente será um dos melhores filmes que você verá/viu em 2013.
E embora estejam falando muito da atuação do Christoph Waltz (com toda justiça, é claro), quem arrebenta mesmo é o Leonardo DiCaprio e o Samuel "fucking" Jackson. Que dupla!
Eis um filme que merece ser visto por fãs ou não do "Battousai". Cenários, figurinos, armas, etc.: tudo isso contribui para fazer você acreditar que está no Japão do século 19. As atuações também não ficam para trás. Todos os personagens estão do jeito que eu me lembrava deles.
E conseguiram adaptar e unir diferentes tramas para uma única história que no geral ficou bem amarrada para o filme. As cenas de ação não ficam atrás com lutas bem coreografadas. Com destaque para o clássico "golpe" do Kenshin. Enfim, é uma ótima produção baseada no famoso mangá/animê. Provavelmente, a melhor.
E na torcida pelo Shishio ser o vilão da continuação.
Sabe aquele lugar maneiro que você visitou, e depois de alguns anos, voltou novamente? Esta é a sensação que a primeira parte da trilogia "O Hobbit" ti dá. Foi muito gostoso e divertido voltar a Terra-média. Por ser fã deste universo fantástico, o filme me emocionou em diversas partes.
Peter Jackson nos prova mais uma vez (como se precisasse) que sabe adaptar uma obra de Tolkien. Toda a aventura e bom humor do livro estão lá. E os atores também estão ótimos, mas vale destacar o trabalho do Martin Freeman no papel-título. É impossível não torcer por Bilbo nesta sua incrível jornada. Quem já assistiu a ótima série "Sherlock" já sabia que ele não decepcionaria.
Em tempo: assisti "Uma Jornada Inesperada" em 48 quadros por segundo (o normal é 24), nova tecnologia para dar uma maior imersão às cenas em 3D. No começo não me agradou, me lembrando uma produção de TV com efeitos especiais, como "Dinotopia", por exemplo. Só que depois de +/- meia hora de filme, meus olhos se acostumaram com as imagens e acabei curtindo o realismo que esta tecnologia proporciona. Veredicto: não sei se esse é o futuro do cinema, mas recomendo esta experiência pelo fator "novidade".
Se você estava com saudades do James Bond moleque, o James Bond de várzea, este filme é pra você. O personagem de Daniel Craig apresentado no ótimo "Cassino Royale" estava distante do agente elegante, mulherengo e sagaz. E eu entendo que este filme queria mostrar a construção para o 007 que todos conhecemos. Só que esta evolução não foi bem sucedida no fraco "Quantum of Solace". Então agora temos o "Operação Skyfall" que faz aquilo que seu antecessor não conseguiu.
Vivemos na época, que o público pede um cinema "realista", o que não permite mais o exagero dos filmes anteriores. Também não se pode colocar antigos países comunistas como vilões, já que hoje eles são um mercado em potencial para bilheteria. Por isso, a nova aventura de James Bond acerta em cheio por conseguir atualizar a franquia para os dias atuais, mas ainda sim mantendo o charme e a mitologia construída nesses 50 anos de 007 nos cinemas. Eis um filme que tem tudo para agradar antigos e novos fãs do espião mais famoso do cinema. Destaque também para a ótima música tema cantada por Adele.
Tiros, facadas, lutas e explosões. "Os Mercenários 2" tem não só tudo isso, como também um monte de piadas sobre o seu elenco e suas histórias pessoais. Eu cresci assistindo Stallone, Schwarzenegger (alguém consegue escrever esse nome sem colar?), Willis, Van Damme, Lundgren, Norris, etc. na época que a TV passava filmes de ação à tarde sem nenhum pudor ou no meu antigo videocassete. Por isso não tem como não gostar de ver todos esses astros do cinema brucutu juntos, atirando e se porrando a cada frame do filme. E se você entrar no espírito desta produção, vai se divertir até mesmo com as tosquisses que ela tem. Imperdível para você que teve seu caráter formado por esses caras.
Chistopher Nolan dirigiu os melhores filmes da década passada, incluindo aí a revitalização do Batman nos cinemas, o que coloca as expectativas de "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" lá em cima. E fico muito feliz que as expectativas foram correspondidas e Nolan nos entrega um ótimo final para a saga de Bruce Wayne. O novo filme do herói de Gotham fecha as pontas soltas dos outros dois com competência e emoção. Primeiramente falando do elenco, onde a maioria está muito bem, não posso deixar de destacar velhos conhecidos.
E nisso temos Michael Caine (Alfred) que consegue adicionar ainda mais profundidade na relação paternal de seu personagem com Bruce. Em outra ponta temos Gary Oldman (Gordon) mostrando o quão difícil foi o comissário de polícia lidar com as suas escolhas, talvez, equivocadas. Já Morgan Freeman (Lucius) continua mostrando o lado bem-humorado e leal do presidente das Empresas Wayne.
Entre a novidade temos Tom Hardy (Bane) que teve a tarefa mais difícil de todos em substituir o Coringa de Heath Ledger. E se não temos um vilão tão assustador e ao mesmo tempo carismático como o Palhaço do Crime, temos um que é tão perigoso e violento quanto. Joseph Gordon-Levitt (Blake) não faz feio e Marion Cotillard (Miranda) não compromete.
Agora, quem se destaca mesmo, é Anne Hathaway (Selina), apresentando a melhor e verdadeira Mulher-Gato dos quadrinhos. Uma ladra esperta, que faz de tudo para sobreviver, mas que ainda sim possui um coração justo. E por último, mas não menos importante, temos Christian Bale (Batman) que conseguiu mostrar todas as facetas do complexo personagem que interpreta, onde ele ti convence de cada uma delas.
Outro ponto a favor do filme, são as ótimas cenas de ação. E as lutas estão muito melhores que as dos filmes anteriores. Para não dizerem que só falei bem do filme, teve algumas coisas sim, que me incomodaram como algumas resoluções de roteiro que não foram muito bem explicadas. O que é uma pena, pois este filme se preocupa em mostrar coisas óbvias, ás vezes, recorrendo de flashbacks dos filmes anteriores. Que para mim é desnecessário, já que eu os vi trocentas vezes. E como fã do Batman, a reviravolta final não foi uma surpresa para mim, pois eu já esperava por aquilo. E infelizmente, nessa reviravolta, um grande personagem do filme acaba perdendo um pouco de relevância. Em compensação há várias referências dos quadrinhos que os leitores vão adorar.
Enfim, temos um filme que é melhor que o "Batman Begins", mas que não é superior a "Batman: O Cavaleiro das Trevas". O que não é defeito nenhum, já que o antecessor é uma obra-prima. Nolan fez a melhor trilogia de filmes de super-heróis, tendo conseguido dar sua visão ao Homem-Morcego, ainda que respeitando o cânone do personagem, agradando público, críticos e fãs. Não é pouca coisa.
Assisti O Espetacular Homem-Aranha, e como fã, devo dizer que gostei, embora tenha tido algumas coisas que me desagradaram. O elenco é bom, com destaque para Andrew Garfield (Peter Parker), Emma Stone (Gwen Stacy), Martin Sheen (tio Ben) e Sally Field (tia May).
O problema é que temos na primeira parte do filme um Peter Parker descaracterizado, algo que é corrigido no decorrer da história. Por outro lado, temos um Homem-Aranha um pouco mais bem humorado. A história é simples e funciona, sem grandes reviravoltas. Embora devo lembrar que para recontaram a origem de uma forma diferente do filme de 10 anos atrás, muita coisa importante da mitologia do Homem-Aranha ficou de fora. E abusaram de alguns vícios que a outra trilogia também tinha.
Em compensação, temos um bom vilão, que protagoniza ótimos confrontos com o Amigão da Vizinhança. Aliás, com a evolução dos efeitos visuais, temos um herói aracnídeo menos "digital" e mais "real". Eu vi em 3D, e digo que só ele só vale mesmo nas cenas de luta e ação do Homem-Aranha, o que é uns 20%, no máximo, do filme. De resto, é inútil. E a trilha sonora é inferior e menos "épica" que a dos filmes anteriores.
O diretor Marc Webb mandou bem em um filme que não é dele, deixando sua marca onde pôde. Resumindo, a produção é uma divertida aventura, que se não é superior aos primeiros filmes do Aranha, traz um filme bem feito e que promete trazer continuações ainda melhores. Tem potencial para isso.
Doctor Who: A Invasão do Natal
4.3 39Tennant já chega "mitando" nesse incrível especial. Irônico, hiperativo... um lutador piedoso, mas ainda sim pronto para fazer o que for necessário para proteger os amigos e a Terra. Sensacional. Outra coisa que se percebe nesse e nos próximos especiais de Natal, é o cuidado em fazer cenas de ação ainda melhores e mais empolgantes.
Melhor momento:
Doutor - Eu sou... ruivo?
Rose - Não, é algo como castanho.
Doutor - Ahhhh! Queria ser ruivo. Nunca fui ruivo.
Doctor Who (1ª Temporada)
4.3 302Antes de mais nada, quando comecei a assistir Doctor Who, de tanto ler algumas notícias a respeito da série, eu já conhecia um pouco da mitologia da série. Nisso desenvolvi algumas expectativas que não foram cumpridas. O que não significa que tenha sido ruim. Explico: para começar, eu sempre ouvir falar das interpretações do Tennant e do Smitt, então tive uma surpresa ao descobrir que o protagonista da primeira temporada era o ótimo Eccleston. E eu também imaginava que a série tivesse uma pegada mais infantil, por isso as muitas mortes que ocorriam me incomodaram um pouco no começo. Depois que eu entendi a pegada da série, não mais.
Enfim... os primeiros episódios são bons, embora nada que justificasse o hype da série. Mas o carisma do Doutor e da Rose e o bom humor me fizeram continuar assistindo com interesse. E não demorou muito para termos ótimos episódios como "Dalek", "Father's Day" e o duplo "The Empty Child/The Doctor Dances". Sem contar os dois últimos episódios. Aliás, os episódios finais serem épicos se tornou uma marca da série. Eu já sabia que os "saleiros gigantes" são considerados os arquiinimigos do Senhor do Tempo e devo dizer que a apresentação do Dalek não decepciona. A ideia de uma raça alienígena bélica desprovida de qualquer tipo de sentimento que aprisiona o seu frágil corpo em uma armadura que é uma verdadeira arma de destruição em massa é incrível. Não é à toa que é um vilão recorrente da série. Sobre os efeitos especiais, não são lá grande coisa. Porém eu já sabia que eles só melhoravam no decorrer das próximas temporadas. Então, até aí nada demais.
Vale destacar o bom trabalho do Davies ao modernizar o Doutor para os tempos de hoje, com um personagem misterioso e extremamente simpático. E ao Eccleston por ter sabido dar vida a isso nos apresentando um herói trágico, um pouco insensível as vezes, mas bastante altruísta. Características marcantes do Senhor do Tempo como seu entusiasmo e bom humor foram muito bem representadas pela sua atuação. É uma pena que ele só tenha ficado uma temporada. Se tivesse ficado mais, talvez ele fosse mais lembrado. Quanto a Rose, é bom ver o seu amadurecimento. De mocinha em perigo para uma acompanhante corajosa e forte. E outra coisa que se deve elogiar o showrunner da série, foi a ideia de colocar pequenas pistas da ameaça durante a temporada. Não é algo novo em séries de TV. Ainda sim, funcionou bem em Doctor Who, e por isso merece os méritos. Tanto que esta estrutura narrativa é mantida nas próximas temporadas.
Melhor palavra: Raxacoricofallapatorius.
Melhor frase: Corra!
Melhor momento:
Doutor - Antes de ir, só quero dizer que você foi fantástica. Absolutamente fantástica! E sabe de uma coisa? Eu também fui!
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraInfelizmente Dexter não será lembrado pelas primeiras temporadas que foram eletrizantes. E sim como um programa que perdeu sua qualidade. Dexter por um tempo foi sinônimo de como se fazer dramaturgia na TV. Agora é um exemplo de série que pode piorar com o passar com o tempo.
Uma pena.
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraA exemplo do que já tinha feito com Distrito 9, Neill Blomkamp desconstrói um subgênero da ficção científica, neste caso, futuros distópicos. Esqueça o visual a la Blade Runner, Matrix ou Vingador do Futuro. Em Elysium temos as pessoas vivendo em favelas, tendo que trabalhar em condições precárias em montadoras de robôs, onde os mesmos são responsáveis por manter uma rígida ordem. E a promessa de uma boa vida se encontra na órbita da Terra, para aqueles que possam pagar por isso.
Blomkamp usa este plot para mostrar a crueldade de um mundo dividido entre aqueles que tem tudo e as pessoas que sustentam os primeiros, em troca de migalhas. Hummm... realmente não é muito diferente do presente. A exemplo de Distrito 9, Elysium pode ter um exagero no uso da ciência, mas não na ficção.
Com um visual riquíssimo, cenas empolgantes e um elenco competente (sim, Alice Braga e Wagner Moura estão ótimos no filme), talvez o único pecado de Elysium seja por ter alguns clichês no ato final.
Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros
3.9 1,7K Assista AgoraRealizei um sonho: assistir Jurassic Park no cinema. Mesmo já tendo visto este filme incontáveis vezes, ele ainda é capaz de mexer com a criança dentro de mim que sempre adorou dinossauros. Aventura, drama, comédia, terror, fantasia. Ingredientes que Steven Spielberg trabalha tão bem. 20 anos depois, e o filme não envelheceu nada. Ainda funciona e emociona.
E o 3D? Quem vai se importar com isso, quando se está no meio de velociraptores, braquiossauros e o poderoso tiranossauro rex!
Obrigado Spielberg. Obrigado Michael Crichton. Obrigado John Williams. Obrigado a todo o elenco por fazer o melhor filme que um garoto de 8 anos podia ver. E o meu também. =)
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraSe você gostava de Godzilla, Jaspion ou até mesmo Power Rangers, Pacific Rim (ou Círculo de Fogo aqui na terrinha) é o filme que o seu "eu" de 10 anos sempre quis ver. Mostra o que há de melhor em efeitos visuais para tornar crível um robô gigante saindo na porrada com os maiores monstros já criados para o cinema.
No meio dessas figuras colossais, o diretor Guillermo del Toro ainda se permite contar a história dos protagonistas. Tudo isso para que você possa torcer para os seus pilotos, antes de torcer para os mechas. E mesmo sendo um filme que veio da homenagem às produções nipônicas, Toro mostra originalidade ao brincar com o impacto dos Kaiju e Jaegers na sociedade.
Pacific Rim é uma super produção para se ver na telona. Se possível em 3D. Se puder em IMAX! Afinal é um filme de monstros e robôs GIGANTES!
O Homem de Aço
3.6 3,9K Assista AgoraPelo debate que O Homem de Aço tem gerado, ele passa uma impressão de "ame-o" ou "deixe-o". Bom, para mim é as duas coisas! rs
A história que conduz todo o filme é muito boa: o fim de Kripton, as motivações do Zod, Clark em busca de suas origens, Lois investigando a parada toda. Muito bom. A performance do elenco principal não fica pra trás. Cavill, Amy Adams e Shannon estão ótimos.
Ainda sim a produção tá longe de ser perfeita. Muitos personagens foram mal aproveitados ou só jogados no meio da destruição. Aliás, as cenas de luta são ótimas, mas tem alguns momentos que fica muito longo ou a ação cansativa. E o 3D não ajuda em nada.
Enfim, é um filme bacana, que têm alguns problemas. O kriptoniano apresentado na produção (ainda) não é o herói que estamos acostumados. Por isso, para mim, o clímax não combinam com aquele "S" de esperança que o personagem carrega no peito.
É o Super-Homem que as pessoas merecem. Não o que elas precisam, infelizmente.
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraÉ sempre bom rever Matrix. Depois de 14 anos, continua sendo um filmão. Os seus efeitos especiais ficaram tão manjados e foram tão copiados que envelheceram mal. Porém engana-se que acha que esta produção se resume a isso.
Sua excelente trama é uma salada de ficção-científica com filosofia, artes marciais, quadrinhos e mitologia. Entretém tanto aquela pessoa que é fissurada em filmes de ação, quanto àquela que gosta de pensar e debater sobre a história contada. E como eu sou dos dois tipos, me agrada em cheio. =)
"Liberte sua mente" - Morpheus
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraAventura desenfreada com humor e emoção. Eis mais um sensacional filme do incansável J.J. Abrams. O diretor mostra talento ao dirigir um filme de equipe que tem sim seus protagonistas, porém consegue dar espaço a todos os atores.
Com isso, cada um dos personagens tem seu momento de destaque. Que não serão poucos, já que os tripulantes da Enterprise precisarão superar suas diferenças para trabalharem juntos contra a ameaça que põe em risco toda a Federação. Ameaça personificada por um vilão que gera em certos momentos empatia com o público. Graças ao ótimo trabalho do ator Benedict Cumberbatch.
As cenas de ação são de tirar o fôlego e casam muito bem com o 3D. O que só ajuda na experiência de assistir ao filme. E se eu que sou um novato em Jornada nas Estrelas, curti as referências ao seu universo, os fãs mais antigos deverão adorar ainda mais.
J.J. entregou uma ótima aventura espacial com personagens divertidos, mas sem deixar de lado seus dramas pessoais.
Mal posso esperar para ver seu Star Wars.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraCinco anos atrás, o nome Homem de Ferro ou Iron Man era conhecido apenas por fãs de quadrinhos, games ou saudosistas dos desenhos "desanimados" da Marvel. Hoje é muito legal ver que o nome Tony Stark é tão conhecido para o grande público quanto Peter Parker ou Bruce Wayne. Proeza que os filmes conseguiram.
E o grande acerto da terceira aventura solo do Ferroso é justamente focar em Tony Stark. É sensacional ver tudo aquilo que faz o personagem tridimensional bem apresentado na telona. Não só seu ego e babaquice, mas também suas fraquezas, altruísmo e genialidade. Aliás, não serão poucos os momentos que o herói precisará usar seu intelecto, mostrando-o que não é só um cara de armadura.
É claro que o filme não é perfeito e têm sim suas falhas. Alguns rumos da história incomodaram meu lado fanboy. E se alguns personagens merecidamente ganharam mais destaque, outros foram pouco aproveitados.
Em compensação, a película traz a ação e o humor que prometia. E vale mencionar também que não é pouca coisa um filme de super-herói colocar no meio de sua trama, a discussão das consequências da política externa do EUA. Por tudo isso, Homem de Ferro 3 é uma boa aventura que merece ser assistida na telona.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraNão é o melhor filme do Tarantino. Ainda sim, está acima da média e provavelmente será um dos melhores filmes que você verá/viu em 2013.
E embora estejam falando muito da atuação do Christoph Waltz (com toda justiça, é claro), quem arrebenta mesmo é o Leonardo DiCaprio e o Samuel "fucking" Jackson. Que dupla!
Samurai X: O Filme
4.0 611 Assista AgoraEis um filme que merece ser visto por fãs ou não do "Battousai". Cenários, figurinos, armas, etc.: tudo isso contribui para fazer você acreditar que está no Japão do século 19. As atuações também não ficam para trás. Todos os personagens estão do jeito que eu me lembrava deles.
E conseguiram adaptar e unir diferentes tramas para uma única história que no geral ficou bem amarrada para o filme. As cenas de ação não ficam atrás com lutas bem coreografadas. Com destaque para o clássico "golpe" do Kenshin. Enfim, é uma ótima produção baseada no famoso mangá/animê. Provavelmente, a melhor.
E na torcida pelo Shishio ser o vilão da continuação.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraSabe aquele lugar maneiro que você visitou, e depois de alguns anos, voltou novamente? Esta é a sensação que a primeira parte da trilogia "O Hobbit" ti dá. Foi muito gostoso e divertido voltar a Terra-média. Por ser fã deste universo fantástico, o filme me emocionou em diversas partes.
Peter Jackson nos prova mais uma vez (como se precisasse) que sabe adaptar uma obra de Tolkien. Toda a aventura e bom humor do livro estão lá. E os atores também estão ótimos, mas vale destacar o trabalho do Martin Freeman no papel-título. É impossível não torcer por Bilbo nesta sua incrível jornada. Quem já assistiu a ótima série "Sherlock" já sabia que ele não decepcionaria.
Em tempo: assisti "Uma Jornada Inesperada" em 48 quadros por segundo (o normal é 24), nova tecnologia para dar uma maior imersão às cenas em 3D. No começo não me agradou, me lembrando uma produção de TV com efeitos especiais, como "Dinotopia", por exemplo. Só que depois de +/- meia hora de filme, meus olhos se acostumaram com as imagens e acabei curtindo o realismo que esta tecnologia proporciona.
Veredicto: não sei se esse é o futuro do cinema, mas recomendo esta experiência pelo fator "novidade".
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraSe você estava com saudades do James Bond moleque, o James Bond de várzea, este filme é pra você. O personagem de Daniel Craig apresentado no ótimo "Cassino Royale" estava distante do agente elegante, mulherengo e sagaz. E eu entendo que este filme queria mostrar a construção para o 007 que todos conhecemos. Só que esta evolução não foi bem sucedida no fraco "Quantum of Solace". Então agora temos o "Operação Skyfall" que faz aquilo que seu antecessor não conseguiu.
Vivemos na época, que o público pede um cinema "realista", o que não permite mais o exagero dos filmes anteriores. Também não se pode colocar antigos países comunistas como vilões, já que hoje eles são um mercado em potencial para bilheteria. Por isso, a nova aventura de James Bond acerta em cheio por conseguir atualizar a franquia para os dias atuais, mas ainda sim mantendo o charme e a mitologia construída nesses 50 anos de 007 nos cinemas. Eis um filme que tem tudo para agradar antigos e novos fãs do espião mais famoso do cinema. Destaque também para a ótima música tema cantada por Adele.
Os Mercenários 2
3.5 2,3K Assista AgoraTiros, facadas, lutas e explosões. "Os Mercenários 2" tem não só tudo isso, como também um monte de piadas sobre o seu elenco e suas histórias pessoais. Eu cresci assistindo Stallone, Schwarzenegger (alguém consegue escrever esse nome sem colar?), Willis, Van Damme, Lundgren, Norris, etc. na época que a TV passava filmes de ação à tarde sem nenhum pudor ou no meu antigo videocassete. Por isso não tem como não gostar de ver todos esses astros do cinema brucutu juntos, atirando e se porrando a cada frame do filme. E se você entrar no espírito desta produção, vai se divertir até mesmo com as tosquisses que ela tem. Imperdível para você que teve seu caráter formado por esses caras.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraChistopher Nolan dirigiu os melhores filmes da década passada, incluindo aí a revitalização do Batman nos cinemas, o que coloca as expectativas de "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" lá em cima. E fico muito feliz que as expectativas foram correspondidas e Nolan nos entrega um ótimo final para a saga de Bruce Wayne. O novo filme do herói de Gotham fecha as pontas soltas dos outros dois com competência e emoção. Primeiramente falando do elenco, onde a maioria está muito bem, não posso deixar de destacar velhos conhecidos.
E nisso temos Michael Caine (Alfred) que consegue adicionar ainda mais profundidade na relação paternal de seu personagem com Bruce. Em outra ponta temos Gary Oldman (Gordon) mostrando o quão difícil foi o comissário de polícia lidar com as suas escolhas, talvez, equivocadas. Já Morgan Freeman (Lucius) continua mostrando o lado bem-humorado e leal do presidente das Empresas Wayne.
Entre a novidade temos Tom Hardy (Bane) que teve a tarefa mais difícil de todos em substituir o Coringa de Heath Ledger. E se não temos um vilão tão assustador e ao mesmo tempo carismático como o Palhaço do Crime, temos um que é tão perigoso e violento quanto. Joseph Gordon-Levitt (Blake) não faz feio e Marion Cotillard (Miranda) não compromete.
Agora, quem se destaca mesmo, é Anne Hathaway (Selina), apresentando a melhor e verdadeira Mulher-Gato dos quadrinhos. Uma ladra esperta, que faz de tudo para sobreviver, mas que ainda sim possui um coração justo. E por último, mas não menos importante, temos Christian Bale (Batman) que conseguiu mostrar todas as facetas do complexo personagem que interpreta, onde ele ti convence de cada uma delas.
Outro ponto a favor do filme, são as ótimas cenas de ação. E as lutas estão muito melhores que as dos filmes anteriores. Para não dizerem que só falei bem do filme, teve algumas coisas sim, que me incomodaram como algumas resoluções de roteiro que não foram muito bem explicadas. O que é uma pena, pois este filme se preocupa em mostrar coisas óbvias, ás vezes, recorrendo de flashbacks dos filmes anteriores. Que para mim é desnecessário, já que eu os vi trocentas vezes. E como fã do Batman, a reviravolta final não foi uma surpresa para mim, pois eu já esperava por aquilo. E infelizmente, nessa reviravolta, um grande personagem do filme acaba perdendo um pouco de relevância. Em compensação há várias referências dos quadrinhos que os leitores vão adorar.
Enfim, temos um filme que é melhor que o "Batman Begins", mas que não é superior a "Batman: O Cavaleiro das Trevas". O que não é defeito nenhum, já que o antecessor é uma obra-prima. Nolan fez a melhor trilogia de filmes de super-heróis, tendo conseguido dar sua visão ao Homem-Morcego, ainda que respeitando o cânone do personagem, agradando público, críticos e fãs. Não é pouca coisa.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraAssisti O Espetacular Homem-Aranha, e como fã, devo dizer que gostei, embora tenha tido algumas coisas que me desagradaram. O elenco é bom, com destaque para Andrew Garfield (Peter Parker), Emma Stone (Gwen Stacy), Martin Sheen (tio Ben) e Sally Field (tia May).
O problema é que temos na primeira parte do filme um Peter Parker descaracterizado, algo que é corrigido no decorrer da história. Por outro lado, temos um Homem-Aranha um pouco mais bem humorado. A história é simples e funciona, sem grandes reviravoltas. Embora devo lembrar que para recontaram a origem de uma forma diferente do filme de 10 anos atrás, muita coisa importante da mitologia do Homem-Aranha ficou de fora. E abusaram de alguns vícios que a outra trilogia também tinha.
Em compensação, temos um bom vilão, que protagoniza ótimos confrontos com o Amigão da Vizinhança. Aliás, com a evolução dos efeitos visuais, temos um herói aracnídeo menos "digital" e mais "real". Eu vi em 3D, e digo que só ele só vale mesmo nas cenas de luta e ação do Homem-Aranha, o que é uns 20%, no máximo, do filme. De resto, é inútil. E a trilha sonora é inferior e menos "épica" que a dos filmes anteriores.
O diretor Marc Webb mandou bem em um filme que não é dele, deixando sua marca onde pôde. Resumindo, a produção é uma divertida aventura, que se não é superior aos primeiros filmes do Aranha, traz um filme bem feito e que promete trazer continuações ainda melhores. Tem potencial para isso.