MUITO inferior à série. Filme não soube abordar várias questões ou deixou várias partes muito confusas. Não consegui me afeiçoar a nenhuma personagem. Odiei.
É uma boa escolha para passar o tempo. Acho que me agradaria mais se eu gostasse dessa pegada "sou-intensa-não-tente-me-consertar", porque fiquei com a sensação de que em muitos momentos a Grace era bem grossa sem motivo.
Gostosinho demais de assistir, me diverti muito! Finalmente uma comédia romântica brasileira bem feita, sem ser pastelão, sem os clichês e estereótipos que sempre vemos nos filmes brasileiros (violência, prostituição, drogas, etc etc).
Obs: ainda me senti representada pela Festa do Tomate já que sou do interior do RJ rs
Não costumo escrever sobre os filmes que assisto, porém abro exceção para essa obra-prima por puro merecimento. Começo falando dos atores, os quais não consigo imaginar nenhum outro substituindo-os. As atuações foram de tirar o fôlego. Sophie Nélisse se enquadrou tão perfeitamente como Liesel, assim como todos os outros. Cada um conseguiu captar a alma de seus respectivos personagens. Quem leu o livro, tem conhecimento de que o mesmo é extenso, 500 páginas praticamente... e a partir do momento que fazem uma adaptação cinematográfica de um livro desta extensão, ainda mais se tratando de um assunto tão sério como esse, é claro que algumas partes serão deletadas e outras acrescentadas para melhor entendimento daqueles que não leram o livro. Não reclamo de nenhuma parte que não colocaram no filme, apenas
quando Liesel encontra seus pais mortos depois do bombardeio, e diz coisas lindas para sua mamãe e papai. "Sabe que eu vi você com o acordeão do papai? Eu cheguei e fiquei olhando, e você estava linda. Puxa vida, você estava linda, mamãe!" A esse ponto, lendo o livro, eu já estava chorando. Porém quando ela se "despede" de seus pais, eu fui obrigada a fechá-lo, me acalmar para continuar a leitura. "Adeus, papai, você me salvou. Você me ensinou a ler. Ninguém sabe tocar como você. Nunca mais tomarei champanhe. Ninguém sabe tocar como você." Essa passagem em especial, achei um crime não colocarem no filme. Não por ser a despedida em si, mas porque ali nós percebemos como as palavras salvaram de verdade a vida de Liesel. Como o papai dela teve um peso tão importante em sua sobrevivência, já que foi o mesmo que a ensinou a ler. E foi disso que eu senti falta. De mostrarem a mensagem do livro, que as palavras são importantes, “As palavras são vida, Liesel". Que graças às palavras, ela sobreviveu enquanto todos em sua rua foram mortos. Também senti falta do desfile de judeus em que Max está presente, e nesse sim Liesel é tirada às forças pelos soldados e até recebe algumas chicoteadas.
Mas quando falo isso, não entendam como uma reclamação. Aos meus olhos, o filme foi impecável. O acréscimo de cenas que não haviam na obra escrita foram no ponto certo, e uma em particular conquistou meu coração:
Quando Liesel e Rudy gritam na floresta que odeiam o Hitler. Achei importante mostrarem que, mesmo em meio à tantas crianças que apoiavam o Führer e suas doutrinas (como Franz Deutscher), outras conseguiam enxergar que havia algo definitivamente errado. Também achei maravilhoso o modo como desenvolveram a amizade entre Liesel e Max, a preocupação da menina quando o seu amigo judeu fica doente e sua tristeza quando ele vai embora.
Rosa, que aparenta ser tão durona, mas que conseguimos ver o bom coração que tem. Hans... não sei o que dizer sobre Hans. Todas as palavras que representam qualidades no mundo poderiam servir para descrevê-lo. Rudy, o Saukerl apaixonado de cabelos da cor de limões que queria ser Jesse Owens, um negro, onde você era considerado uma raça superior por ser louro dos olhos claros. E Liesel, uma criança que perdeu sua família biológica, e depois tornou a perder sua família adotiva. Liesel, que tinha uma sede interminável por conhecimento. Liesel, tão nova, porém mais forte que muitos adultos. Li comentários sobre o filme ser uma "visão higienizada do Holocausto", porém lembrem-se que mesmo que A Morte seja a narradora, a história é sobre a vida de uma garotinha de nove anos. Claro que se tivessem mostrado todos os desfiles de judeus que há no livro (e com isso o sofrimento dos mesmos), seria melhor, porém não reclamo. O filme foi incrível em todos os sentidos da palavra, e merece ser visto por todos.
Por Lugares Incríveis
3.2 630 Assista AgoraDormi na primeira tentativa e terminei na segunda, mas não me agradou.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraMUITO inferior à série. Filme não soube abordar várias questões ou deixou várias partes muito confusas. Não consegui me afeiçoar a nenhuma personagem. Odiei.
Tropa Zero
4.0 170 Assista AgoraTão bom assistir filmes assim com crianças! Suave, leve, fotografia fofa, muitos aprendizados. Vale muito a pena!
A Química que Há Entre Nós
3.0 167 Assista AgoraÉ uma boa escolha para passar o tempo. Acho que me agradaria mais se eu gostasse dessa pegada "sou-intensa-não-tente-me-consertar", porque fiquei com a sensação de que em muitos momentos a Grace era bem grossa sem motivo.
Mary Shelley
3.7 224Abandonei no meio. Atuações bem fraquinhas, personagens sem carisma... muito romantismo barato
Vidas à Deriva
3.5 280 Assista AgoraLegalzinho pra passar o tempo, mas nada demais. Podia ter sido mais curto, algumas tomadas foram muito longas sem necessidade
Ricos de Amor
3.3 291Gostosinho demais de assistir, me diverti muito!
Finalmente uma comédia romântica brasileira bem feita, sem ser pastelão, sem os clichês e estereótipos que sempre vemos nos filmes brasileiros (violência, prostituição, drogas, etc etc).
Obs: ainda me senti representada pela Festa do Tomate já que sou do interior do RJ rs
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraMisto de gratidão por assistir a um filme tão inteligente e de mal-estar, que é um sentimento presente em todos os momentos.
Invasão Zumbi
4.0 2,1K Assista AgoraSem palavras para expressar o quão ruim é.
A Menina que Roubava Livros
4.0 3,4K Assista AgoraNão costumo escrever sobre os filmes que assisto, porém abro exceção para essa obra-prima por puro merecimento. Começo falando dos atores, os quais não consigo imaginar nenhum outro substituindo-os. As atuações foram de tirar o fôlego. Sophie Nélisse se enquadrou tão perfeitamente como Liesel, assim como todos os outros. Cada um conseguiu captar a alma de seus respectivos personagens. Quem leu o livro, tem conhecimento de que o mesmo é extenso, 500 páginas praticamente... e a partir do momento que fazem uma adaptação cinematográfica de um livro desta extensão, ainda mais se tratando de um assunto tão sério como esse, é claro que algumas partes serão deletadas e outras acrescentadas para melhor entendimento daqueles que não leram o livro. Não reclamo de nenhuma parte que não colocaram no filme, apenas
quando Liesel encontra seus pais mortos depois do bombardeio, e diz coisas lindas para sua mamãe e papai. "Sabe que eu vi você com o acordeão do papai? Eu cheguei e fiquei olhando, e você estava linda. Puxa vida, você estava linda, mamãe!" A esse ponto, lendo o livro, eu já estava chorando. Porém quando ela se "despede" de seus pais, eu fui obrigada a fechá-lo, me acalmar para continuar a leitura. "Adeus, papai, você me salvou. Você me ensinou a ler. Ninguém sabe tocar como você. Nunca mais tomarei champanhe. Ninguém sabe tocar como você." Essa passagem em especial, achei um crime não colocarem no filme. Não por ser a despedida em si, mas porque ali nós percebemos como as palavras salvaram de verdade a vida de Liesel. Como o papai dela teve um peso tão importante em sua sobrevivência, já que foi o mesmo que a ensinou a ler. E foi disso que eu senti falta. De mostrarem a mensagem do livro, que as palavras são importantes, “As palavras são vida, Liesel". Que graças às palavras, ela sobreviveu enquanto todos em sua rua foram mortos. Também senti falta do desfile de judeus em que Max está presente, e nesse sim Liesel é tirada às forças pelos soldados e até recebe algumas chicoteadas.
Quando Liesel e Rudy gritam na floresta que odeiam o Hitler. Achei importante mostrarem que, mesmo em meio à tantas crianças que apoiavam o Führer e suas doutrinas (como Franz Deutscher), outras conseguiam enxergar que havia algo definitivamente errado. Também achei maravilhoso o modo como desenvolveram a amizade entre Liesel e Max, a preocupação da menina quando o seu amigo judeu fica doente e sua tristeza quando ele vai embora.