Tive a impressão que do meio para o fim do filme foi feito uma gambiarra na história para ter algum sentido. Algumas cenas extremamente didáticas e desnecessárias. O romance e outras cenas de tensão achei forçado demais.
De qualquer forma, embora possua defeitos, são compreensíveis, até por conta da época que foi feito e pelo seu caráter experimental. O Hitchcock consegue criar suspense como ninguém.
O filme deve ser assistido com a mente aberta, pois se trata de uma experiência cinematográfica.
Ao assistir eu imaginava ver um filme panfletário e partidário, mas me surpreendi, ele contém profundas críticas de cunho político/social, mas não faz proselitismo.
É possível ver dois cinemas distintos em conflito nesse filme, o nacional e o internacional.
É um filme regionalista, transforma o trabalhador médio nordestino em um personagem épico, seu objetivo é se opor a superveniência, sobretudo cultural, exercida pelos países desenvolvidos. Embora isso seja importante, ao meu ver, da forma como colocado, não consegue transcender suas fronteiras, se converte em um filme de pura resistência (ao contrário dos filmes de Glauber Rocha).
Por volta o filme lembra cinema trash, ao veler-se de um filme “B” causa distanciamento e comunica o que se deseja de maneira mais direta e racional (usa da mesma tática do Tarantino).
Isso explica o porque das cenas aleatórias bizarras, de sexo e de exagero com a violência, seu objetivo e chocar para distanciar o espectador e poder comunicar de maneira mais racional.
Devo admitir que Kieslowski tem umas "sacadas" excepcionais para expor qualquer tema.
Todos os seus filmes (incluindo a série Dekalog) tem o mesmo esqueleto, todos tem inúmeras semelhanças, a simplicidade de gravação, a fotografia, as cenas, sejam elas alegres ou tristes, são demonstradas de maneira muito sutis.
O que muda é corpo dos filmes, que faz toda a diferença, pois Kieslowski é muito criativo.
Neste filme ele demonstra a liberdade, e devemos assistir o filme todo com esse prisma se queremos extrair a sua essência. Todas as escolhas de Julie interferem para suas escolhas futuras, desde as mais dramáticas (quando à música clássica é tocada) até as mais rotineiras, tudo o que ela faz causa uma diferença a longo prazo, ainda que a princípio não faça diferença alguma, assim, toda e qualquer cena do filme é importante.
O filme demonstra de maneira clara a filosofia existencialista, de uma mulher que está entre o desespero e a melancolia, sucumbindo a tristeza ou então buscando se desapegar do passado para iniciar um novo futuro que ela jamais imaginou que um dia existiria.
Filme fraco. Sejamos realista, a nova trilogia está sendo feita para gerar lucros, logo o que não vai faltar são elementos apelativos.
Pontos negativos: - O universo Star Wars é muito amplo e foi pouquíssimo explorado; - Tem alguns buracos na história (Como surgiu o 1º Ordem por exemplo); - Forte apelação para a nostalgia; - Muitas semelhanças com o episódio IV o que fez do filme pouco original; - O filme é muito moralista e pouco filosófico; - A atriz principal é uma mulher, o que e bom pois visa a inclusão. Porém ficou claro que o filme busca exclusivamente expandir a franquia Star Wars para o público femino usando a ideologia de gênero como mera ferramenta mercadológica; - Não transmitiu filosofia nenhuma dos Jedi, nem nenhum treinamento ou coisa parecida, os atores pegam em um sabre de luz e viram Jedis, isso fez com que os Jedis caim em descredito. Se no próximo episódio tiver alguma explicação para isso só vai deixar o filme mais forçado ainda; - O vilão não tem personalidade, é inseguro e imaturo; - A conversão do vilão para o lado negro é ridícula. O Darth Vader se converte para o lado sombrio quando perde a esposa e fica indignado com o universo, já esse vilão se converte para o lado negro porque tem medinho (WTF??).
Pontos positivos: - Achei bem interessante a ideia de um Stormtrooper se converter; - A cena do Chewbacca bravo no final do filme é muito boa; - A fotografia e os efeitos especiais são muito bons o que faz ser uma boa experiência assistir em 3D;
Os 7 de Chicago
4.0 580 Assista AgoraEste filme é extremamente relevante para o Brasil.
Demonstra, entre outras coisas, como pode ser nefasto um juiz parcial e um órgão acusador que não respeita o devido processo legal.
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraAchei bizarro o roteiro.
Tive a impressão que do meio para o fim do filme foi feito uma gambiarra na história para ter algum sentido.
Algumas cenas extremamente didáticas e desnecessárias.
O romance e outras cenas de tensão achei forçado demais.
De qualquer forma, embora possua defeitos, são compreensíveis, até por conta da época que foi feito e pelo seu caráter experimental. O Hitchcock consegue criar suspense como ninguém.
Bacurau
4.3 2,7K Assista AgoraO filme deve ser assistido com a mente aberta, pois se trata de uma experiência cinematográfica.
Ao assistir eu imaginava ver um filme panfletário e partidário, mas me surpreendi, ele contém profundas críticas de cunho político/social, mas não faz proselitismo.
É possível ver dois cinemas distintos em conflito nesse filme, o nacional e o internacional.
(Ao final do filme o cinema nacional resiste).
É um filme regionalista, transforma o trabalhador médio nordestino em um personagem épico, seu objetivo é se opor a superveniência, sobretudo cultural, exercida pelos países desenvolvidos. Embora isso seja importante, ao meu ver, da forma como colocado, não consegue transcender suas fronteiras, se converte em um filme de pura resistência (ao contrário dos filmes de Glauber Rocha).
Por volta o filme lembra cinema trash, ao veler-se de um filme “B” causa distanciamento e comunica o que se deseja de maneira mais direta e racional (usa da mesma tática do Tarantino).
Isso explica o porque das cenas aleatórias bizarras, de sexo e de exagero com a violência, seu objetivo e chocar para distanciar o espectador e poder comunicar de maneira mais racional.
No geral uma bela experiencia.
Ondas do Destino
4.2 334 Assista AgoraFilme bem peculiar e forte, como é comum dos filmes do Lars.
Uma crítica a religião e um elogio a religiosidade.
Assistindo esse filme com outros como "Os Idiotas" e "Europa" você consegue identificar bem uma crítica comum contida nos três filmes.
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista AgoraFilme muito bom!
Devo admitir que Kieslowski tem umas "sacadas" excepcionais para expor qualquer tema.
Todos os seus filmes (incluindo a série Dekalog) tem o mesmo esqueleto, todos tem inúmeras semelhanças, a simplicidade de gravação, a fotografia, as cenas, sejam elas alegres ou tristes, são demonstradas de maneira muito sutis.
O que muda é corpo dos filmes, que faz toda a diferença, pois Kieslowski é muito criativo.
Neste filme ele demonstra a liberdade, e devemos assistir o filme todo com esse prisma se queremos extrair a sua essência. Todas as escolhas de Julie interferem para suas escolhas futuras, desde as mais dramáticas (quando à música clássica é tocada) até as mais rotineiras, tudo o que ela faz causa uma diferença a longo prazo, ainda que a princípio não faça diferença alguma, assim, toda e qualquer cena do filme é importante.
O filme demonstra de maneira clara a filosofia existencialista, de uma mulher que está entre o desespero e a melancolia, sucumbindo a tristeza ou então buscando se desapegar do passado para iniciar um novo futuro que ela jamais imaginou que um dia existiria.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraFilme fraco. Sejamos realista, a nova trilogia está sendo feita para gerar lucros, logo o que não vai faltar são elementos apelativos.
Pontos negativos:
- O universo Star Wars é muito amplo e foi pouquíssimo explorado;
- Tem alguns buracos na história (Como surgiu o 1º Ordem por exemplo);
- Forte apelação para a nostalgia;
- Muitas semelhanças com o episódio IV o que fez do filme pouco original;
- O filme é muito moralista e pouco filosófico;
- A atriz principal é uma mulher, o que e bom pois visa a inclusão. Porém ficou claro que o filme busca exclusivamente expandir a franquia Star Wars para o público femino usando a ideologia de gênero como mera ferramenta mercadológica;
- Não transmitiu filosofia nenhuma dos Jedi, nem nenhum treinamento ou coisa parecida, os atores pegam em um sabre de luz e viram Jedis, isso fez com que os Jedis caim em descredito. Se no próximo episódio tiver alguma explicação para isso só vai deixar o filme mais forçado ainda;
- O vilão não tem personalidade, é inseguro e imaturo;
- A conversão do vilão para o lado negro é ridícula. O Darth Vader se converte para o lado sombrio quando perde a esposa e fica indignado com o universo, já esse vilão se converte para o lado negro porque tem medinho (WTF??).
Pontos positivos:
- Achei bem interessante a ideia de um Stormtrooper se converter;
- A cena do Chewbacca bravo no final do filme é muito boa;
- A fotografia e os efeitos especiais são muito bons o que faz ser uma boa experiência assistir em 3D;