O filme não é uma Brastemp, mas tem umas notas baixas aqui injustificadas, todas as respostas estão no filme, só temos que aceitar que as coisas são o que são.
O serial killer é sádico, curte causar dor nas pessoas e se diverte com os joguinhos. Por isso ele tirou as lentes de contato do Logan antes de soltá-lo para a corrida. A cena final é explícita de que ele está indo atrás de outra casa para fazer exatamente a mesma coisa.
E a senhorinha? O Logan já respondeu lá no começo. Ela é "nuts"
Claro que o roteiro não é a melhor coisa do mundo e todos os plot-twists infelizmente foram entregues nos trailers (QUAL É O PROBLEMA DOS PRODUTORES? VOCÊS NÃO PODEM SIMPLESMENTE FAZER UM TRAILER SEM JOGAR O FILME INTEIRO NELE???) dando uma rasteira na nossa experiência, mas continua, sem dúvida alguma, uma bela homenagem.
O filme nunca teve a intenção de inaugurar uma nova trilogia ou algo parecido (apesar do desenrolar deixar aquela pontinha que pode ser usada), pelo contrário, marca um belo ponto final na série, nos fazendo esquecer como alguns filmes anteriores foram terríveis com um cinema bem pipoca.
Ia levar três estrelas, mas o Schwarzenegger está tão impagável que puxou a nota pra cima.
É compreensível que em uma adaptação para o cinema os produtores remontem o filme na tentativa de deixá-lo mais cinematográfico, eliminando no processo sentimentos, emoções, tramas, etc.
Porém, o que foi feito neste filme beira o absurdo.
400 Contra 1 é uma obra cinematográfica per se. A própria cena que dá origem ao título do filme e do livro, no qual a película é baseada, é muito mais emocionante no papel do que na tela grande. A descrição de Zé do Bigode, que na adaptação ganha outro nome sem motivo algum, enfrentando 400 policiais do Rio de Janeiro entocado em no apartamento de um conjunto habitacional consegue ser muito mais emocionante com palavras do que com atores.
Os cortes são incompreensíveis, avançando, retroagindo, avançando, avançando só um pouco, retroagindo mais, em suma, se você piscar no momento errado não vai saber o que está ocorrendo. Minto, você não vai piscar, os diálogos são tão artificiais que em vários momentos você vai prestar atenção achando tudo aquilo inacreditável.
Fica aqui o registro que até mesmo uma boa obra pode ser destruída por uma direção tão pavorosa.
A atuação de Meryl Streep é incrivelmente absurda. Simplesmente perfeito! Faz você esquecer que não é a Thatcher ali, infelizmente isso não foi o suficiente para fazer um bom filme. Não que ele seja ruim, mas podia muito mais.
Maggie Thatcher tem uma história incrível. Os seus anos como primeira-ministra com certeza renderam inúmeros causos e história que poderiam figurar na obra. A greve dos mineiros, a Guerra das Malvinas e o atentado contra ela são tocados de forma tão rápida que nem parece que foram fatos extremamente marcantes no seu governo.
A diretora quis se focar na história de amor da baronesa com o seu marido. Okay. É uma história que também é linda e fez-me emocionar, mas, vamos ser honestos, não é isso que nós queremos no filme da figura que no século que teve Winston Churchill é a figura mais importante da história do Reino Unido.
O filme tem ótimos aspectos técnicos. Bela fotografia, 3D muito bem utilizado, atuações dentro do que você espera de uma superprodução hollywoodiana, o grande problema é que o excesso de três filmes de mais de duas horas para recontar um único livro de 310 páginas se torna extremamente patente.
A batalha com Smaug é curta, rápida, e por isso mesmo é uma ótima sequência, aqui se tem a objetividade que não compareceu em todo o resto da saga. Fica exatamente dentro do requisitado para continuar a trama, aprofundar os personagens, e não deixa o espectador morrer de tédio. O grande problema é que fica óbvio que esse trecho poderia figurar dignamente na segunda película da série, e só não está lá por motivos de bilheteria.
Quando acaba a "ação", o resto do filme se torna modorrento, arrastado, decisões que deveriam ser tomadas de forma rápida se arrastam interminavelmente, as coisas acontecem, mas levam tanto tempo que parece que o tempo todo não aconteceu nada, exceto quando alguém claramente o fala.
Inclusive esse outro problema. Peter Jackson diversas vezes chama quem pagou para ver o seu filme de burro. As cenas em que humanos saem correndo e convenientemente dizendo algo que os protagonistas precisavam saber é, no mínimo, estranha. Não estou cobrando "realidade" de um épico de fantasia, apenas apego ao que foi construído no longo da obra. Esse é um recurso de roteiro fraco. Característico de quem não tem mais ideias.
Não só isso, como as coisas ficaram tão arrastadas que quando o 5º Exército chega para a batalha parece que ouve um: "Opa, tem muito tempo de filme" e o que poderia ser um dos momentos altos da projeção é deixado de lado. :/
A grande verdade é que dois filmes eram mais que suficientes para contar essa história. Corte todos os excessos e você terá duas ótimas películas. A insistência do PJ em fazê-lo em três obras diferentes comprometeu, de forma razoável, o resultado final.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraUma sequência interminável de clichês.
Roteiro fraco e previsível. Em 10 minutos você está plenamente apto a falar de todo o filme, todo resto é uma repetição infidável disso.
Do outro lado, o filme é realmente bonito. As cenas submersas com os cabelos "flutuando", os animais marinhos, etc. valem à pena uma tela grande.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraSempre dá uma tristeza ver uma galera nos comentários mais perdida que o Dixon escutando música
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraEsse é o filme mais lindo de 2017.
Vende-se Esta Casa
1.4 988 Assista AgoraO filme não é uma Brastemp, mas tem umas notas baixas aqui injustificadas, todas as respostas estão no filme, só temos que aceitar que as coisas são o que são.
O serial killer é sádico, curte causar dor nas pessoas e se diverte com os joguinhos. Por isso ele tirou as lentes de contato do Logan antes de soltá-lo para a corrida. A cena final é explícita de que ele está indo atrás de outra casa para fazer exatamente a mesma coisa.
E a senhorinha? O Logan já respondeu lá no começo. Ela é "nuts"
Onde Está Segunda?
3.6 1,3K Assista AgoraMedíocre é capaz de definir esse filme.
LEGO Batman: O Filme
3.9 383 Assista AgoraÉ literalmente o melhor filme sobre o Batman feito!
Jack Reacher: Sem Retorno
3.1 329 Assista AgoraO filme passa longe de ser ruim, mas não vá esperando muito, é basicamente o Tom Cruise correndo.
O Exterminador do Futuro: Gênesis
3.2 1,2K Assista AgoraClaro que o roteiro não é a melhor coisa do mundo e todos os plot-twists infelizmente foram entregues nos trailers (QUAL É O PROBLEMA DOS PRODUTORES? VOCÊS NÃO PODEM SIMPLESMENTE FAZER UM TRAILER SEM JOGAR O FILME INTEIRO NELE???) dando uma rasteira na nossa experiência, mas continua, sem dúvida alguma, uma bela homenagem.
O filme nunca teve a intenção de inaugurar uma nova trilogia ou algo parecido (apesar do desenrolar deixar aquela pontinha que pode ser usada), pelo contrário, marca um belo ponto final na série, nos fazendo esquecer como alguns filmes anteriores foram terríveis com um cinema bem pipoca.
Ia levar três estrelas, mas o Schwarzenegger está tão impagável que puxou a nota pra cima.
400 Contra 1: Uma História do Crime Organizado
2.9 312É compreensível que em uma adaptação para o cinema os produtores remontem o filme na tentativa de deixá-lo mais cinematográfico, eliminando no processo sentimentos, emoções, tramas, etc.
Porém, o que foi feito neste filme beira o absurdo.
400 Contra 1 é uma obra cinematográfica per se. A própria cena que dá origem ao título do filme e do livro, no qual a película é baseada, é muito mais emocionante no papel do que na tela grande. A descrição de Zé do Bigode, que na adaptação ganha outro nome sem motivo algum, enfrentando 400 policiais do Rio de Janeiro entocado em no apartamento de um conjunto habitacional consegue ser muito mais emocionante com palavras do que com atores.
Os cortes são incompreensíveis, avançando, retroagindo, avançando, avançando só um pouco, retroagindo mais, em suma, se você piscar no momento errado não vai saber o que está ocorrendo. Minto, você não vai piscar, os diálogos são tão artificiais que em vários momentos você vai prestar atenção achando tudo aquilo inacreditável.
Fica aqui o registro que até mesmo uma boa obra pode ser destruída por uma direção tão pavorosa.
Loucas Pra Casar
3.0 868 Assista AgoraVai perder 1.5 estrelas pelo excesso de Happy e pelo plot-twist que nem foi tão twist assim.
Mas porra, bem superior a média dos filmes brasileiros.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraEu só ficava pensando: "e se fosse meu filho assim?"
De parabéns todos os envolvidos.
A Dama de Ferro
3.6 1,7KA atuação de Meryl Streep é incrivelmente absurda. Simplesmente perfeito! Faz você esquecer que não é a Thatcher ali, infelizmente isso não foi o suficiente para fazer um bom filme. Não que ele seja ruim, mas podia muito mais.
Maggie Thatcher tem uma história incrível. Os seus anos como primeira-ministra com certeza renderam inúmeros causos e história que poderiam figurar na obra. A greve dos mineiros, a Guerra das Malvinas e o atentado contra ela são tocados de forma tão rápida que nem parece que foram fatos extremamente marcantes no seu governo.
A diretora quis se focar na história de amor da baronesa com o seu marido. Okay. É uma história que também é linda e fez-me emocionar, mas, vamos ser honestos, não é isso que nós queremos no filme da figura que no século que teve Winston Churchill é a figura mais importante da história do Reino Unido.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraO filme tem ótimos aspectos técnicos. Bela fotografia, 3D muito bem utilizado, atuações dentro do que você espera de uma superprodução hollywoodiana, o grande problema é que o excesso de três filmes de mais de duas horas para recontar um único livro de 310 páginas se torna extremamente patente.
A batalha com Smaug é curta, rápida, e por isso mesmo é uma ótima sequência, aqui se tem a objetividade que não compareceu em todo o resto da saga. Fica exatamente dentro do requisitado para continuar a trama, aprofundar os personagens, e não deixa o espectador morrer de tédio. O grande problema é que fica óbvio que esse trecho poderia figurar dignamente na segunda película da série, e só não está lá por motivos de bilheteria.
Quando acaba a "ação", o resto do filme se torna modorrento, arrastado, decisões que deveriam ser tomadas de forma rápida se arrastam interminavelmente, as coisas acontecem, mas levam tanto tempo que parece que o tempo todo não aconteceu nada, exceto quando alguém claramente o fala.
Inclusive esse outro problema. Peter Jackson diversas vezes chama quem pagou para ver o seu filme de burro. As cenas em que humanos saem correndo e convenientemente dizendo algo que os protagonistas precisavam saber é, no mínimo, estranha. Não estou cobrando "realidade" de um épico de fantasia, apenas apego ao que foi construído no longo da obra. Esse é um recurso de roteiro fraco. Característico de quem não tem mais ideias.
Não só isso, como as coisas ficaram tão arrastadas que quando o 5º Exército chega para a batalha parece que ouve um: "Opa, tem muito tempo de filme" e o que poderia ser um dos momentos altos da projeção é deixado de lado. :/
A grande verdade é que dois filmes eram mais que suficientes para contar essa história. Corte todos os excessos e você terá duas ótimas películas. A insistência do PJ em fazê-lo em três obras diferentes comprometeu, de forma razoável, o resultado final.