Esse Zod dessa temporada ficou caricato. Não sei se foi o ator ou o roteiro, mas nem parece o General Zod que já vimos em outros filmes do Superman. O que foi um bom acréscimo nessa temporada foi a Xeque-Mate da Amanda Waller.
Eu havia detestado a 6° temporada. Quase abandonei a série. O romance Clark e Lana estava chato. Mas acho que a 7° temporada recuperou um pouco o fôlego, especialmente por causa do Lex Luthor.
É interessante acompanhar a jornada do vilão rumo ao posto de maior inimigo do Superman. E a série consegue mostrar por que ele é mais perigoso para o Clark mesmo não tendo poderes.
Fiquei um pouco desanimado quando soube que o Lex havia saído na oitava temporada. Será que a série consegue se manter atraente sem o seu principal vilão?
Nas temporadas anteriores, as pessoas morriam pela omissão ou pela defesa pessoal de Walter. Porém, aqui ele age ativamente para matar seus algozes e coloca pessoas inocentes em risco.
Brock sobreviveu porque Jesse percebeu, por acaso, que estava sem a ricina na carteira de cigarros. Do contrário, Brock teria morrido e isso seria obra de um Walter White capaz de fazer qualquer coisa para se proteger - até mesmo matar uma criança.
Provavelmente, na 5 temporada veremos um Walter capaz de fazer coisas ainda mais terríveis. Será que ele irá matar o cunhado para escapar da prisão
Eu queria poder esquecer que a série existiu, mas não aguento. Cada entrevista dos showrunners tentando explicar que a Daenerys sempre foi má e que a gente não tinha percebido, me dá asco.
Explico: a primeira temporada, que é a que dá o tom do que vai ser a série inteira, pode ser resumida da seguinte forma: as aventuras de Ned Stark, que foi tentar ser honesto em uma capital corrupta e acabou decapitado. Sim, Game of Thrones sempre nos vendeu a ideia de que o mundo de Gelo e Fogo era extremamente injusto e bancar o cordeirinho de coração puro seria uma roubada.
A história se repete na terceira temporada: quando você acha que os bonzinhos finalmente vão se dar bem, vem o Casamento Vermelho. Que talvez tenha sido o ponto alto da série por nos lembrar de que não se pode ser inocente em Westeros.
Concomitante à jornada sangrenta dos Starks, Daenerys Targaryen está em Essos. As injustiças também estão presentes lá. Ela sofre violência psicológica do seu irmão, é estuprada, traída, etc, etc. Entretanto, Daenerys, ao contrário dos Starks, decide que ela responderia à todas essas maldades com "fogo e sangue". Mas vejam bem: o contexto nos impõe a pensar que isso seria correto. Por isso, não nos importamos se ela queima a bruxa que a enganou sobre a cura de Khal Drogo. Não nos importamos se ela crucificou os mestres e senhores de escravos. Não nos importamos se ela roubou um exército de Imaculados de Kraznys mo Nakloz. Não nos importamos se ela queimou os Khals em sua cidade sagrada. Aliás, diante do contexto, entendemos que isso era o correto a se fazer pois seus inimigos fariam pior com ela se tivessem oportunidade. Dado o tanto de acontecimentos tristes e injustos que aconteciam em Westeros, Daenerys nos proporcionava verdadeiras catarses com suas aventuras em Essos. Quem não vibrou com a cenas dela saindo da pira com os três dragões? Ou dela contra os mestres em Astapor? Ou ela libertado Merren? Ou quando ela sai do fogo depois de ter matado os Khals em Dosh Khaleen?
Em todos esses anos, Daenerys não foi desenhada como uma personagem má. Ela era do bem, embora cometesse alguns erros (como todos os personagens em toda a série). Quando Drogon mata uma criança, a Mãe dos Dragões decide trancafiar os outros dois restantes para evitar mais mortes de inocentes. Ou seja: Daenerys sempre foi mostrada como uma personagem que sabia os limites do certo e do errado. Sabia que matar os opressores era aceitável e que matar os oprimidos era errado, exceto em caso de traição. Jon também passou por uma caminhada semelhante: quando ele é ressuscitado por Melyssandre, ele se vê obrigado a cortar a cabeça dos seus assassinos.
Tudo isso foi defendido pela série como justo diante de um mundo violento como Westeros. Portanto, não havia pistas nas temporadas anteriores de que Daenerys era uma genocida. Todos os personagens tiveram que matar em algum momento (talvez com exceção do Bran) e isso os torna todos "cinzentos" de alguma forma.
Quando os roteiristas decidem que Daenerys dava sinais de maldade porque matava outras pessoas, eles simplesmente ignoram que todos as outras informações que nos ofereceram durante a série inteira. Aí que reside o problema. Se Daenerys corria o risco de se tornar uma ditadora genocida, o mesmo risco havia com Arya, Sansa ou Jon, pois os três carregam muitas mortes no currículo. Se houve uma decisão de que Daenerys deveria cruzar a linha de sua compreensão de certo e errado, isso deveria ser feito de forma mais contundente. Não faz o menor sentido, Daenerys estar salvando Winterfell no episódio 3 e depois dizer no episódio 6 que quer voltar lá e queimar tudo (subentendo que vai matar a Sansa). Não faz o menor sentido ela dizer no episódio 5 que Jon é um traidor, mas no episódio 6 estar em uma situação vulnerável com ele.
É mais fácil os roteiristas admitirem que abdicaram da lógica para fazer o final se concretizar logo, sem estabelecer o caminho até esse final. Detalhe: acredito que os livros vão acabar da mesma forma ou muito parecidos. Entretanto, com certeza, Martin vai respeitar à jornada até esse final. Enquanto D&D pareciam querer se livrar logo de GoT para escrever Star Wars, Martin já provou que não tem pressa.
Vou dar três estrelas em consideração às qualidades técnicas que são impecáveis. Fotografia linda, música maravilhosa, figurinos de encher os olhos, etc. Porém esse desfecho foi muito mal construído. Achei que em vários pontos a série ignorou a história e característica dos personagens. Quem era inteligente, ficou burro. Quem era bom, do nada ficou mau. Deus Ex Machina. Conveniências de roteiro. Tudo muito forçado.
Não vejo problema nenhum a Daenerys incendiar King's Landing. Meu problema é entender como a personagem estava tentando salvar o mundo dos vivos das mãos do Rei da Noite há duas semanas e em tão pouco tempo decidiu matar geral em Westeros. Os roteiristas deram poucas justificativas para essa mudança radical de postura. Um punhado a mais de cenas com ela falando que perdeu tudo (dois dragões, sua melhor amiga, parte dos seus exércitos e seu conselheiros mais leais) para depois ser ignorada e traída teriam dado ao menos algumas justificas mais plausíveis para os seus atos. Mas foi tudo muito repentino. Martin com certeza daria mais tempo para a Daenerys decidir que queria realmente se tornar uma genocida.
Porém, acredito que existe um outro problema aí: além do roteiro ser ingrato com a personagem, temos uma atriz que não convence na sua atuação. Emilia Clarke não consegue chorar quando Dany está triste e não consegue convencer de que realmente ama Jon Snow (assim como o Kit Harington também não convence em cena). Veja bem: Lena Headey deu vida uma Cersei completamente psicopata e cruel. Entretanto, a atuação é tão maravilhosa que em vários momentos você entende a personagem e até concorda com ela. Quem aqui não ficou de queixo caído quando a Rainha explodiu o Septo e matou metade do elenco, incluindo personagens que eram lordes?
Ontem também tivemos uma cena em que Peter Dinklage deu show. Embora Tyrion estivesse fazendo uma burrice que pode lhe custar a vida, a interpretação do ator conferiu veracidade à decisão do personagem. Eu sabia que soltar o Jaime seria uma cagada porque o irmão mais velho jamais teria bom senso na hora do perigo. Porém, Dinklage convenceu a mim de que Tyrion realmente amava seu irmão a ponto de não deixá-lo morrer pelas mãos de Daenerys.
Enfim, acho que o problema desta temporada é que tudo está muito apressado. Talvez tenha sido uma decisão errada dos produtores tentar resolver todas as pontas soltas em apenas seis episódios. Talvez fosse melhor fazer em dez, como sempre foi.
- Billy pareceu um personagem descartável. No fim das contas ele só serviu para um mero detalhe no desfecho. Desde o início, achei que ele seria uma peça importante à trama, mas ele se reduziu ao "irmão chato" da Max.
- Max também foi subaproveitada pelo roteiro. A demora do grupo em aceita-la como parte da equipe apenas atrapalhou que a personagem brilhasse mais. Também não gostei que a Eleven tenha ficado com ciúme dela. Esse tipo de conflito poderia facilmente ser resolvido se a Jane, como é chamada agora, tivesse usado seus poderes de forma mais conveniente.
- Nancy, Jonathan e Steve protagonizaram a parte mais entediante da temporada: o triângulo amoroso. Eu sinceramente fiquei torcendo para que esse conflito se solucionasse rapidamente e que o roteiro focasse mais na trama central. Cada minuto que ficava naquele lero lero de te amo, não te amo, eu ficava entediado. Em compensação, o caminho que deram ao Steve depois que ele termina com a Nancy foi ótimo. Transformou o personagem em alguém mais carismático e desconstruiu a imagem de babaca da primeira temporada.
Alguns pontos positivos que não podem ser ignorados:
- Noah Schnapp DESTRUIU no papel de Will Byers. Na temporada passada, o personagem ficou a maior parte do tempo desaparecido e não o vimos muito em cena. Agora que vimos ele agindo, foi possível perceber quão bom é o ator para interpretar os dramas do garoto.
- Winona Ryder também foi um arraso. Durante a temporada, cheguei a pensar como foi uma perda lastimável que a atriz tenha entrado em ostracismo e que não tenhamos visto ela mais papeis em filmes e outras séries até ela voltar em Stranger Things. Felizmente ela está aí de novo e fazendo essa personagem incrível que é a Joyce Byers.
- Finn Wolfhard também foi sensacional. Quando vi ele em It - A Coisa, percebi que ele tem muito potencial como ator. Geralmente essas crianças "repetem" suas atuações em outros filmes, mas Finn conseguiu fazer duas crianças dos anos 80 completamente diferentes, simpáticas e críveis.
Estou aguardando ansiosamente a terceira temporada.
Eu vi tantos comentários e críticas falando sobre as expectativas frustradas desta temporada por não mostrar novas tecnologias, parecendo mais uma reciclagem de propostas anteriores da série. Contudo, eu sempre entendi "Black Mirror" como o "Espelho Negro" da humanidade, não da tecnologia. Um espelho que mostra o ladro sombrio do ser humano, sendo a tecnologia apenas um empurrãozinho para isso. Em temporadas anteriores, vimos o quanto o ser humano pode ser estúpido, dissimulado, tolo, cruel e ignóbil. Alguns episódios como "The National Anthem", por exemplo, não mostravam nenhum aparato futurístico extrapolando as relações humanas, mesmo assim o "fator Black Mirror" estava lá.
Se formos pensar assim, esta temporada seguiu a proposta da série. Vimos pessoas mal tratadas na vida real sendo odiosas em ambiente virtual. Vimos uma pessoa se viciar em dor alheia, vimos alguém tentando esconder segredos em uma sociedade cada vez mais vigiada.
Para mim, a temporada foi boa. Só não dou nota máxima por conta de dois motivos: 1) "Metalhead" que parece ser um episódio sem muito sentido e desconectado do que Black Mirror costuma propor. 2) Por não nos proporcionar muitos momentos de reflexão, já que essas histórias são mais fáceis de digerir - talvez uma consequência de mostrar tecnologias muito semelhantes às que já apareceram em temporadas anteriores.
Na minha opinião, o grande destaque da 4º temporada, com toda a certeza, foi Black Museum.
Não entendi a correlação entre o promotor e o pai da Laurel, afinal o assassino do Wes é o que liga os dois, mas não dá para entender por quê.
Entre todos os dramas que a série trouxe, o único que realmente foi interessante foi o da Annalise com alcoolismo, traições, mentiras, prisão, etc. Viola Davis atua demais e o elenco mais velho que atua com ela não deixou nada a desejar. Contudo, os atores que fazem os estudantes são muito fracos. Laurel não convence no seu luto, o dramalhão Michaela com Asher me entendiava, e até o romance Oliver e Walsh ficou chato. Não gosto de ter de admitir isso, mas a série desandou bastante, já dá sinais de cansaço e acho que seria melhor terminar logo.
Eu fui assistir a um capítulo só para ver se era tão boa assim quanto falavam. Viciei logo no primeiro episódio. A personagem Annalise Keating é tão cheia de camadas que é incrível como você vai da admiração e respeito a um espanto e, às vezes, incompreensão pelo que está acontecendo. Ela é má, mas é boa ao mesmo tempo. Difícil definir. Uma hora você ama a advogada, outra hora você xinga horrores. Diga-se de passagem: se não fosse o talento da Viola Davis, talvez a personagem parecesse inverossímil.
Gostei muito do simbolismo de Annalise "esconder-se" atrás de uma peruca. Quando a personagem está "exposta" demais, Viola aparece em cena com cabelos naturais e cara limpa. Quando ela está atuando, ela aparece com peruca e maquiagem. Acho que isso são algumas pistas dos roteiristas sobre o que a Annalise está fazendo. Quando ela vai conversar com Sam sobre a foto dele no celular de Lila, ela retira toda sua maquiagem numa cena emblemática. Contudo, quando ela procura Nate na noite do crime, ela está com a peruca. Mesmo nas cenas de sexo, ela continua "disfarçada". O que explica, talvez, o porquê dela ter forjado a prisão dele. Preciso ver as demais temporadas para ver como será a relação dela com o policial. Mas confesso que pelo que vi nesta temporada, já estou com pena dele.
Gostei do ritmo da série, mas alguns casos que o grupo pegava eram meio boring. Assim, alguns episódios são especificamente chatos, ao passo que a trama central estava pegando fogo. A atrizes que interpretam Rebecca e Lila também são fraquinhas. Dava até pena de vê-las em cena.
Bora seguir para a segunda temporada para ver o que rola.
O fato do Jon ser filho do Rhaegar não deve influenciar muito a luta pelo Trono de Ferro. Lembremos que o Jon nunca pareceu interessado no poder. Nenhuma de suas lutas foi para se tornar um líder ou chegar ao trono.
Eu suspeito que ele ser filho de um Targaryen servirá para montar um dos dragões depois. Talvez, só por isso seja importante ele ser filho do Rhaegar. Jon sempre esteve mais preocupado com a Grande Guerra contra o Rei da Noite do que ser rei de alguma coisa.
Vi algumas comparações entre GoT e Senhor dos Aneis e achei que seria oportuno apenas lembrar que a adaptação de Senhor dos Aneis foi prejudicada por ser voltada ao cinema. Sim, justamente isso. Geralmente, ficções fantásticas são pensadas para o público infanto-juvenil e, para dar certo com o que é permitido para a faixa etária e atrair público juvenil, a violência é diminuída drasticamente em razão disso. Tanto que em algumas batalhas de o Senhor dos Aneis quase não se vê sangue.
Como GoT é feita para o público adulto, diretores e produtores não se importam de mostrar a violência extrema. Por isso a Batalha dos Bastardos pareceu a muita gente a melhor cena de guerra medieval já gravada. Tudo era muito cru e violento, tal como poderia ser uma guerra real em alguma época mais remota.
A curiosidade que fica é: quanto isso vai influenciar o cinema ou séries de TV a partir de agora. Será que ficção fantástica continuará a ser considerada como infanto juvenil? Meu palpite é que ontem nós presenciamos um marco para a TV e o cinema.
Arya deixar os Homens Sem Rosto era de se esperar. Ou alguém aqui realmente achava que ela ficaria lá bancando a assassina de aluguel sem ser ninguém até o final da série? Eu não sei vocês, mas eu sempre esperei que ela voltasse a Westeros e se vingasse de todos os nomes de sua lista.
Caso não tenham percebido, muita coisa ficou implícita no núcleo dela. Quando Lady Crane pergunta como deveria ser o final do texto, ela se dá conta de que sabe quem é Cersei de verdade e sabe que a outra atriz mais jovem está sendo como Cersei é. Como ela poderia simplesmente ignorar tudo que a rainha fez à sua família, especialmente quando ela assistiu a decapitação de Ned Stark e ainda ajudar pessoas que agem de forma tão inescrupulosa quanto os Lannisters? Ela sabe que é uma Stark e isso faz toda a diferença.
Detalhe: a história apresentada no teatro é a "versão oficial" de Westeros. As pessoas realmente acham que Ned era um traidor, que Tyrion armou a morte de Joffrey, de Twin, etc, etc. Ela viu tudo isso e relembrou de sua verdadeira missão. Lembram que ela sorri em alguns momentos e em outros ela parece muito contrariada?.Ali ela está relembrando, bem vagarosamente, que é um Stark e a Casa do Preto e Branco não é o seu lugar. Foi o núcleo melhor escrito, creio eu. Tudo foi mostrado de forma espirituosa e bem humorada. Sem precisar de um personagem dizer verbalmente tudo aquilo que ela já sabia - o que seria o caminho mais fácil.
E também estou feliz que agora ela está de alguma forma "correndo perigo". Vai ser legal ver a luta dela com aquela menina da Casa do Preto e Branco.
A princípio, o Hodor não deveria ouvir a Meera durante a visão. E, como alguém comentou na página do Jão, Game of Thrones virou o exterminador do futuro com essas intervenções do futuro sobre o passado.
Não comentei na semana passada, mas aquela história da Daenerys sair andando no fogo uma segunda vez também deveria ter uma explicação mais aprofundada. O G.R.R.M disse em entrevista que a Daenerys não foi queimada na primeira vez por milagre. Para mim, isso significava que, talvez, não aconteceria uma segunda vez, ainda mais ela estando consciente de que pode andar em meio às labaredas.
Creio que esses dois pontos serão bem diferentes nos livros.
Com esse novo elemento na história, considerem a possibilidade de D&D adotarem como final o seguinte:
o Bran modifica o passado e impede os White Walkers de surgirem ou impede acontecimentos que levam os Sete Reinos à guerra entre si e mantém os exércitos unidos e fortes para lutarem contra os White Walkers. Assim, a série toda deixa de acontecer ou muda drasticamente de rumo no final. Mais ou menos como terminou X-Men: Dias de um futuro esquecido.
Antes que me xinguem, estou apenas ponderando sobre esse assunto. Não estou defendendo teoria nenhuma. Abraços.
Não satisfeitos em destruir um personagem inteligente como Doran Martell, agora D&D querem destruir os costumes da norte. Como assim um dos membros da Casa Umber - uma das mais fieis aos Starks - entregou Rickon Stark a Ramsay Bolton em troca de uma proteção contra Jon Snow e os selvagens?
Isso é de uma incoerência sem tamanho.
Além de ser uma das casas mais fiéis aos Starks, os Umber também tiveram parentes vitimados no Casamento Vermelho - apoiado e executado por Lannisters e Boltons. Por que agora os Umber mandariam para as cucuias toda a tradição do norte (especialmente o lema "o norte se lembra") para se unir à casa que assassinou seus parentes?
Alguns fãs estão dizendo que esse pode ser um plano para enfraquecer Ramsay. Talvez, com um Stark em Winterfell seja mais fácil comandar uma rebelião interna enquanto Jon e Sansa atacam por fora - como se fosse uma Stalingrado.
Acho que para GRRM isso faria sentido. Mas como estamos falando de D&D, que gostam de matar personagens de formas esdrúxulas e sempre optam pelas soluções fáceis, acredito que no próximo episódio já teremos Umber esfolado e o Rickon morrendo até o episódio 9 só para aumentar a carga dramática da Batalha dos Bastardos...
Estou começando a ficar com saudades da época em que Game of Thrones era uma história intricada, complexa e imprevisível.
1) Quando entra o núcleo da Daenerys, me bate um tédio. Não acredito que fizeram ela voltar lá para os Dothrakis para acertar contas com as tradições daquele povo. Espero que deem um up no núcleo dela até o quinto episódio, pelo menos. Senão vai ser um porre de acompanhar.
2) O núcleo da Muralha correspondeu às minhas expectativas. Espero que o Jon cresça mais ainda no decorrer da série.
3) Finalmente vimos o que são os passarinhos do Varys e fiquei empolgado de ver que a Cercei começou a jogar com a mesma inteligência do Aranha. Falta saber onde está o Mindinho, que sumiu do núcleo de Porto Real (era lá que ele estava da última vez que apareceu na série), para incendiar o jogo de vez. Também tenho tédio de ver o Tommen. Não tenho saudades do Joffrey pq ele também era um bundão. Tenho saudades do Twin, que era quem comandava de verdade em Porto Real e controlava para que tudo saísse de acordo com seus planos.
4) Sobre o Ramsay - Acho que o Rickon vai ser o carinha esfolado que fica na frente dos exércitos (imagem dos trailers) na batalha dos Bastardos. Acho uma pena que mais um Stark tenha que morrer para provar a maldade dos Boltons. Todos aqui lembramos do Casamento Vermelho e acho que era desnecessário provocar mais um sentimento de indignação contra o inimigo dos Starks - ainda mais se tratando do Ramsay. Se Rickon não morrer, acho que ficarei mais satisfeito. Mas espero que D&D tomem cuidado para não deixar a história clichê e fazer Rickon parecer a "donzela em perigo" cujo herói aparece no exato momento para salvar.
É irônico que na temporada passada, os fãs da série queriam que a Melysandre morresse da maneira mais cruel possível por causa do que fizeram com a Shireen. Hoje, na sexta temporada, a maioria ama a Melysandre.
Não sei se é isso que acontecerá nos livros. Mas se for, G.R.R.M escreveu uma das histórias mais sarcásticas sobre religião que eu já vi na vida. Acho que ele sintetizou da forma mais simples possível as nossas relações com deus e como somos voláteis com a nossa moral quando acontece algo que nos favorece.
O Deus cristão, por exemplo, se autodenomina o ser que ordenou o dilúvio, que consequentemente teria matado muitas crianças e bebês. O Deus cristão ordenou a morte de milhares de pessoas na Bíblia inteira, mesmo assim, os seus seguidores o amam. Ou seja, não importa se deus é um assassino, eu vou gostar dele enquanto eu acreditar que ele pode me abençoar.
Assim é R'hllor e Melysandre. A mulher vermelha ficou fazendo coisas horríveis durante toda a série. Mas agora todos gostam dela em razão da volta de Jon Snow. É interessante como nossa forma de ver as coisas mudam quando acontece algo que nós queríamos que acontecesse.
Smallville: As Aventuras do Superboy (9ª Temporada)
4.0 89 Assista AgoraEsse Zod dessa temporada ficou caricato. Não sei se foi o ator ou o roteiro, mas nem parece o General Zod que já vimos em outros filmes do Superman. O que foi um bom acréscimo nessa temporada foi a Xeque-Mate da Amanda Waller.
Smallville: As Aventuras do Superboy (7ª Temporada)
3.9 67 Assista AgoraEu havia detestado a 6° temporada. Quase abandonei a série. O romance Clark e Lana estava chato. Mas acho que a 7° temporada recuperou um pouco o fôlego, especialmente por causa do Lex Luthor.
É interessante acompanhar a jornada do vilão rumo ao posto de maior inimigo do Superman. E a série consegue mostrar por que ele é mais perigoso para o Clark mesmo não tendo poderes.
Fiquei um pouco desanimado quando soube que o Lex havia saído na oitava temporada. Será que a série consegue se manter atraente sem o seu principal vilão?
Pose (1ª Temporada)
4.7 434Não consegui segurar a emoção na cena em que eles cantam no hospital.
Que música linda! Que mensagem maravilhosa aquela letra e que entrega da MJ Rodriguez e Billy Porter cantando aquela canção.
Uma cena carregada de amor e esperança!
Smallville: As Aventuras do Superboy (6ª Temporada)
3.9 59 Assista AgoraEstou empacado nessa temporada. Assisti uns seis episódios e não estou aguentando mais.
Alguém poderia me dizer se melhora ou não? Porque senão vou acabar abandonando... haha
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista AgoraO texto dessa temporada é ouro. Breaking Bad ganha pontos nos detalhes.
É importante notar que ao final dessa temporada Walter White já é um vilão.
Nas temporadas anteriores, as pessoas morriam pela omissão ou pela defesa pessoal de Walter. Porém, aqui ele age ativamente para matar seus algozes e coloca pessoas inocentes em risco.
Brock sobreviveu porque Jesse percebeu, por acaso, que estava sem a ricina na carteira de cigarros. Do contrário, Brock teria morrido e isso seria obra de um Walter White capaz de fazer qualquer coisa para se proteger - até mesmo matar uma criança.
Provavelmente, na 5 temporada veremos um Walter capaz de fazer coisas ainda mais terríveis. Será que ele irá matar o cunhado para escapar da prisão
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraEu queria poder esquecer que a série existiu, mas não aguento. Cada entrevista dos showrunners tentando explicar que a Daenerys sempre foi má e que a gente não tinha percebido, me dá asco.
Explico: a primeira temporada, que é a que dá o tom do que vai ser a série inteira, pode ser resumida da seguinte forma: as aventuras de Ned Stark, que foi tentar ser honesto em uma capital corrupta e acabou decapitado. Sim, Game of Thrones sempre nos vendeu a ideia de que o mundo de Gelo e Fogo era extremamente injusto e bancar o cordeirinho de coração puro seria uma roubada.
A história se repete na terceira temporada: quando você acha que os bonzinhos finalmente vão se dar bem, vem o Casamento Vermelho. Que talvez tenha sido o ponto alto da série por nos lembrar de que não se pode ser inocente em Westeros.
Concomitante à jornada sangrenta dos Starks, Daenerys Targaryen está em Essos. As injustiças também estão presentes lá. Ela sofre violência psicológica do seu irmão, é estuprada, traída, etc, etc. Entretanto, Daenerys, ao contrário dos Starks, decide que ela responderia à todas essas maldades com "fogo e sangue". Mas vejam bem: o contexto nos impõe a pensar que isso seria correto. Por isso, não nos importamos se ela queima a bruxa que a enganou sobre a cura de Khal Drogo. Não nos importamos se ela crucificou os mestres e senhores de escravos. Não nos importamos se ela roubou um exército de Imaculados de Kraznys mo Nakloz. Não nos importamos se ela queimou os Khals em sua cidade sagrada. Aliás, diante do contexto, entendemos que isso era o correto a se fazer pois seus inimigos fariam pior com ela se tivessem oportunidade. Dado o tanto de acontecimentos tristes e injustos que aconteciam em Westeros, Daenerys nos proporcionava verdadeiras catarses com suas aventuras em Essos. Quem não vibrou com a cenas dela saindo da pira com os três dragões? Ou dela contra os mestres em Astapor? Ou ela libertado Merren? Ou quando ela sai do fogo depois de ter matado os Khals em Dosh Khaleen?
Em todos esses anos, Daenerys não foi desenhada como uma personagem má. Ela era do bem, embora cometesse alguns erros (como todos os personagens em toda a série). Quando Drogon mata uma criança, a Mãe dos Dragões decide trancafiar os outros dois restantes para evitar mais mortes de inocentes. Ou seja: Daenerys sempre foi mostrada como uma personagem que sabia os limites do certo e do errado. Sabia que matar os opressores era aceitável e que matar os oprimidos era errado, exceto em caso de traição. Jon também passou por uma caminhada semelhante: quando ele é ressuscitado por Melyssandre, ele se vê obrigado a cortar a cabeça dos seus assassinos.
Tudo isso foi defendido pela série como justo diante de um mundo violento como Westeros. Portanto, não havia pistas nas temporadas anteriores de que Daenerys era uma genocida. Todos os personagens tiveram que matar em algum momento (talvez com exceção do Bran) e isso os torna todos "cinzentos" de alguma forma.
Quando os roteiristas decidem que Daenerys dava sinais de maldade porque matava outras pessoas, eles simplesmente ignoram que todos as outras informações que nos ofereceram durante a série inteira. Aí que reside o problema. Se Daenerys corria o risco de se tornar uma ditadora genocida, o mesmo risco havia com Arya, Sansa ou Jon, pois os três carregam muitas mortes no currículo. Se houve uma decisão de que Daenerys deveria cruzar a linha de sua compreensão de certo e errado, isso deveria ser feito de forma mais contundente. Não faz o menor sentido, Daenerys estar salvando Winterfell no episódio 3 e depois dizer no episódio 6 que quer voltar lá e queimar tudo (subentendo que vai matar a Sansa). Não faz o menor sentido ela dizer no episódio 5 que Jon é um traidor, mas no episódio 6 estar em uma situação vulnerável com ele.
É mais fácil os roteiristas admitirem que abdicaram da lógica para fazer o final se concretizar logo, sem estabelecer o caminho até esse final. Detalhe: acredito que os livros vão acabar da mesma forma ou muito parecidos. Entretanto, com certeza, Martin vai respeitar à jornada até esse final. Enquanto D&D pareciam querer se livrar logo de GoT para escrever Star Wars, Martin já provou que não tem pressa.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraVou dar três estrelas em consideração às qualidades técnicas que são impecáveis. Fotografia linda, música maravilhosa, figurinos de encher os olhos, etc. Porém esse desfecho foi muito mal construído. Achei que em vários pontos a série ignorou a história e característica dos personagens. Quem era inteligente, ficou burro. Quem era bom, do nada ficou mau. Deus Ex Machina. Conveniências de roteiro. Tudo muito forçado.
Ah, gente, não dá, não.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraNão vejo problema nenhum a Daenerys incendiar King's Landing. Meu problema é entender como a personagem estava tentando salvar o mundo dos vivos das mãos do Rei da Noite há duas semanas e em tão pouco tempo decidiu matar geral em Westeros. Os roteiristas deram poucas justificativas para essa mudança radical de postura. Um punhado a mais de cenas com ela falando que perdeu tudo (dois dragões, sua melhor amiga, parte dos seus exércitos e seu conselheiros mais leais) para depois ser ignorada e traída teriam dado ao menos algumas justificas mais plausíveis para os seus atos. Mas foi tudo muito repentino. Martin com certeza daria mais tempo para a Daenerys decidir que queria realmente se tornar uma genocida.
Porém, acredito que existe um outro problema aí: além do roteiro ser ingrato com a personagem, temos uma atriz que não convence na sua atuação. Emilia Clarke não consegue chorar quando Dany está triste e não consegue convencer de que realmente ama Jon Snow (assim como o Kit Harington também não convence em cena). Veja bem: Lena Headey deu vida uma Cersei completamente psicopata e cruel. Entretanto, a atuação é tão maravilhosa que em vários momentos você entende a personagem e até concorda com ela. Quem aqui não ficou de queixo caído quando a Rainha explodiu o Septo e matou metade do elenco, incluindo personagens que eram lordes?
Ontem também tivemos uma cena em que Peter Dinklage deu show. Embora Tyrion estivesse fazendo uma burrice que pode lhe custar a vida, a interpretação do ator conferiu veracidade à decisão do personagem. Eu sabia que soltar o Jaime seria uma cagada porque o irmão mais velho jamais teria bom senso na hora do perigo. Porém, Dinklage convenceu a mim de que Tyrion realmente amava seu irmão a ponto de não deixá-lo morrer pelas mãos de Daenerys.
Enfim, acho que o problema desta temporada é que tudo está muito apressado. Talvez tenha sido uma decisão errada dos produtores tentar resolver todas as pontas soltas em apenas seis episódios. Talvez fosse melhor fazer em dez, como sempre foi.
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KA temporada é ótima. Começa meio morna, mas depois vai melhorando. Não dou cinco estrelas pelas seguintes motivos:
- Billy pareceu um personagem descartável. No fim das contas ele só serviu para um mero detalhe no desfecho. Desde o início, achei que ele seria uma peça importante à trama, mas ele se reduziu ao "irmão chato" da Max.
- Max também foi subaproveitada pelo roteiro. A demora do grupo em aceita-la como parte da equipe apenas atrapalhou que a personagem brilhasse mais. Também não gostei que a Eleven tenha ficado com ciúme dela. Esse tipo de conflito poderia facilmente ser resolvido se a Jane, como é chamada agora, tivesse usado seus poderes de forma mais conveniente.
- Nancy, Jonathan e Steve protagonizaram a parte mais entediante da temporada: o triângulo amoroso. Eu sinceramente fiquei torcendo para que esse conflito se solucionasse rapidamente e que o roteiro focasse mais na trama central. Cada minuto que ficava naquele lero lero de te amo, não te amo, eu ficava entediado. Em compensação, o caminho que deram ao Steve depois que ele termina com a Nancy foi ótimo. Transformou o personagem em alguém mais carismático e desconstruiu a imagem de babaca da primeira temporada.
Alguns pontos positivos que não podem ser ignorados:
- Noah Schnapp DESTRUIU no papel de Will Byers. Na temporada passada, o personagem ficou a maior parte do tempo desaparecido e não o vimos muito em cena. Agora que vimos ele agindo, foi possível perceber quão bom é o ator para interpretar os dramas do garoto.
- Winona Ryder também foi um arraso. Durante a temporada, cheguei a pensar como foi uma perda lastimável que a atriz tenha entrado em ostracismo e que não tenhamos visto ela mais papeis em filmes e outras séries até ela voltar em Stranger Things. Felizmente ela está aí de novo e fazendo essa personagem incrível que é a Joyce Byers.
- Finn Wolfhard também foi sensacional. Quando vi ele em It - A Coisa, percebi que ele tem muito potencial como ator. Geralmente essas crianças "repetem" suas atuações em outros filmes, mas Finn conseguiu fazer duas crianças dos anos 80 completamente diferentes, simpáticas e críveis.
Estou aguardando ansiosamente a terceira temporada.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraEu vi tantos comentários e críticas falando sobre as expectativas frustradas desta temporada por não mostrar novas tecnologias, parecendo mais uma reciclagem de propostas anteriores da série. Contudo, eu sempre entendi "Black Mirror" como o "Espelho Negro" da humanidade, não da tecnologia. Um espelho que mostra o ladro sombrio do ser humano, sendo a tecnologia apenas um empurrãozinho para isso. Em temporadas anteriores, vimos o quanto o ser humano pode ser estúpido, dissimulado, tolo, cruel e ignóbil. Alguns episódios como "The National Anthem", por exemplo, não mostravam nenhum aparato futurístico extrapolando as relações humanas, mesmo assim o "fator Black Mirror" estava lá.
Se formos pensar assim, esta temporada seguiu a proposta da série. Vimos pessoas mal tratadas na vida real sendo odiosas em ambiente virtual. Vimos uma pessoa se viciar em dor alheia, vimos alguém tentando esconder segredos em uma sociedade cada vez mais vigiada.
Para mim, a temporada foi boa. Só não dou nota máxima por conta de dois motivos: 1) "Metalhead" que parece ser um episódio sem muito sentido e desconectado do que Black Mirror costuma propor. 2) Por não nos proporcionar muitos momentos de reflexão, já que essas histórias são mais fáceis de digerir - talvez uma consequência de mostrar tecnologias muito semelhantes às que já apareceram em temporadas anteriores.
Na minha opinião, o grande destaque da 4º temporada, com toda a certeza, foi Black Museum.
Como Defender um Assassino (3ª Temporada)
4.2 455 Assista AgoraPara mim, essa temporada foi muito irregular. Achei a história muito arrastada e com um desfecho pouco convincente.
Não entendi a correlação entre o promotor e o pai da Laurel, afinal o assassino do Wes é o que liga os dois, mas não dá para entender por quê.
Entre todos os dramas que a série trouxe, o único que realmente foi interessante foi o da Annalise com alcoolismo, traições, mentiras, prisão, etc. Viola Davis atua demais e o elenco mais velho que atua com ela não deixou nada a desejar. Contudo, os atores que fazem os estudantes são muito fracos. Laurel não convence no seu luto, o dramalhão Michaela com Asher me entendiava, e até o romance Oliver e Walsh ficou chato. Não gosto de ter de admitir isso, mas a série desandou bastante, já dá sinais de cansaço e acho que seria melhor terminar logo.
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraEu fui assistir a um capítulo só para ver se era tão boa assim quanto falavam. Viciei logo no primeiro episódio. A personagem Annalise Keating é tão cheia de camadas que é incrível como você vai da admiração e respeito a um espanto e, às vezes, incompreensão pelo que está acontecendo. Ela é má, mas é boa ao mesmo tempo. Difícil definir. Uma hora você ama a advogada, outra hora você xinga horrores. Diga-se de passagem: se não fosse o talento da Viola Davis, talvez a personagem parecesse inverossímil.
Gostei muito do simbolismo de Annalise "esconder-se" atrás de uma peruca. Quando a personagem está "exposta" demais, Viola aparece em cena com cabelos naturais e cara limpa. Quando ela está atuando, ela aparece com peruca e maquiagem. Acho que isso são algumas pistas dos roteiristas sobre o que a Annalise está fazendo. Quando ela vai conversar com Sam sobre a foto dele no celular de Lila, ela retira toda sua maquiagem numa cena emblemática. Contudo, quando ela procura Nate na noite do crime, ela está com a peruca. Mesmo nas cenas de sexo, ela continua "disfarçada". O que explica, talvez, o porquê dela ter forjado a prisão dele. Preciso ver as demais temporadas para ver como será a relação dela com o policial. Mas confesso que pelo que vi nesta temporada, já estou com pena dele.
Gostei do ritmo da série, mas alguns casos que o grupo pegava eram meio boring. Assim, alguns episódios são especificamente chatos, ao passo que a trama central estava pegando fogo. A atrizes que interpretam Rebecca e Lila também são fraquinhas. Dava até pena de vê-las em cena.
Bora seguir para a segunda temporada para ver o que rola.
Black Mirror: White Christmas
4.5 452Esse episódio foi perturbador.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KO fato do Jon ser filho do Rhaegar não deve influenciar muito a luta pelo Trono de Ferro. Lembremos que o Jon nunca pareceu interessado no poder. Nenhuma de suas lutas foi para se tornar um líder ou chegar ao trono.
Eu suspeito que ele ser filho de um Targaryen servirá para montar um dos dragões depois. Talvez, só por isso seja importante ele ser filho do Rhaegar. Jon sempre esteve mais preocupado com a Grande Guerra contra o Rei da Noite do que ser rei de alguma coisa.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KQuase chorei na cena do King of North. Sério, gente, foi lindo...
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KVi algumas comparações entre GoT e Senhor dos Aneis e achei que seria oportuno apenas lembrar que a adaptação de Senhor dos Aneis foi prejudicada por ser voltada ao cinema. Sim, justamente isso. Geralmente, ficções fantásticas são pensadas para o público infanto-juvenil e, para dar certo com o que é permitido para a faixa etária e atrair público juvenil, a violência é diminuída drasticamente em razão disso. Tanto que em algumas batalhas de o Senhor dos Aneis quase não se vê sangue.
Como GoT é feita para o público adulto, diretores e produtores não se importam de mostrar a violência extrema. Por isso a Batalha dos Bastardos pareceu a muita gente a melhor cena de guerra medieval já gravada. Tudo era muito cru e violento, tal como poderia ser uma guerra real em alguma época mais remota.
A curiosidade que fica é: quanto isso vai influenciar o cinema ou séries de TV a partir de agora. Será que ficção fantástica continuará a ser considerada como infanto juvenil? Meu palpite é que ontem nós presenciamos um marco para a TV e o cinema.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KGente, preciso confessar uma coisa: estou shippando muito a Yara e a Daenerys. <3
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KEu li alguns comentários reclamando da decisão da Arya no último episódio. Eu gostei do que aconteceu no núcleo dela.
Arya deixar os Homens Sem Rosto era de se esperar. Ou alguém aqui realmente achava que ela ficaria lá bancando a assassina de aluguel sem ser ninguém até o final da série? Eu não sei vocês, mas eu sempre esperei que ela voltasse a Westeros e se vingasse de todos os nomes de sua lista.
Caso não tenham percebido, muita coisa ficou implícita no núcleo dela. Quando Lady Crane pergunta como deveria ser o final do texto, ela se dá conta de que sabe quem é Cersei de verdade e sabe que a outra atriz mais jovem está sendo como Cersei é. Como ela poderia simplesmente ignorar tudo que a rainha fez à sua família, especialmente quando ela assistiu a decapitação de Ned Stark e ainda ajudar pessoas que agem de forma tão inescrupulosa quanto os Lannisters? Ela sabe que é uma Stark e isso faz toda a diferença.
Detalhe: a história apresentada no teatro é a "versão oficial" de Westeros. As pessoas realmente acham que Ned era um traidor, que Tyrion armou a morte de Joffrey, de Twin, etc, etc. Ela viu tudo isso e relembrou de sua verdadeira missão. Lembram que ela sorri em alguns momentos e em outros ela parece muito contrariada?.Ali ela está relembrando, bem vagarosamente, que é um Stark e a Casa do Preto e Branco não é o seu lugar. Foi o núcleo melhor escrito, creio eu. Tudo foi mostrado de forma espirituosa e bem humorada. Sem precisar de um personagem dizer verbalmente tudo aquilo que ela já sabia - o que seria o caminho mais fácil.
E também estou feliz que agora ela está de alguma forma "correndo perigo". Vai ser legal ver a luta dela com aquela menina da Casa do Preto e Branco.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KOs fãs das Crônicas de Gelo e Fogo devem estar dando chilique agora.
A princípio, o Hodor não deveria ouvir a Meera durante a visão. E, como alguém comentou na página do Jão, Game of Thrones virou o exterminador do futuro com essas intervenções do futuro sobre o passado.
Não comentei na semana passada, mas aquela história da Daenerys sair andando no fogo uma segunda vez também deveria ter uma explicação mais aprofundada. O G.R.R.M disse em entrevista que a Daenerys não foi queimada na primeira vez por milagre. Para mim, isso significava que, talvez, não aconteceria uma segunda vez, ainda mais ela estando consciente de que pode andar em meio às labaredas.
Creio que esses dois pontos serão bem diferentes nos livros.
Com esse novo elemento na história, considerem a possibilidade de D&D adotarem como final o seguinte:
o Bran modifica o passado e impede os White Walkers de surgirem ou impede acontecimentos que levam os Sete Reinos à guerra entre si e mantém os exércitos unidos e fortes para lutarem contra os White Walkers. Assim, a série toda deixa de acontecer ou muda drasticamente de rumo no final. Mais ou menos como terminou X-Men: Dias de um futuro esquecido.
Antes que me xinguem, estou apenas ponderando sobre esse assunto. Não estou defendendo teoria nenhuma. Abraços.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KParece que agora sim as coisas vão começar a pegar fogo em Game of Thrones! hahahahaha
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KMais uma vez parece que os roteiristas vão cagar a história. Ao que tudo indica, Winterfell será a nova Dorne da série.
Não satisfeitos em destruir um personagem inteligente como Doran Martell, agora D&D querem destruir os costumes da norte. Como assim um dos membros da Casa Umber - uma das mais fieis aos Starks - entregou Rickon Stark a Ramsay Bolton em troca de uma proteção contra Jon Snow e os selvagens?
Isso é de uma incoerência sem tamanho.
Além de ser uma das casas mais fiéis aos Starks, os Umber também tiveram parentes vitimados no Casamento Vermelho - apoiado e executado por Lannisters e Boltons. Por que agora os Umber mandariam para as cucuias toda a tradição do norte (especialmente o lema "o norte se lembra") para se unir à casa que assassinou seus parentes?
Alguns fãs estão dizendo que esse pode ser um plano para enfraquecer Ramsay. Talvez, com um Stark em Winterfell seja mais fácil comandar uma rebelião interna enquanto Jon e Sansa atacam por fora - como se fosse uma Stalingrado.
Acho que para GRRM isso faria sentido. Mas como estamos falando de D&D, que gostam de matar personagens de formas esdrúxulas e sempre optam pelas soluções fáceis, acredito que no próximo episódio já teremos Umber esfolado e o Rickon morrendo até o episódio 9 só para aumentar a carga dramática da Batalha dos Bastardos...
Estou começando a ficar com saudades da época em que Game of Thrones era uma história intricada, complexa e imprevisível.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6K1) Quando entra o núcleo da Daenerys, me bate um tédio. Não acredito que fizeram ela voltar lá para os Dothrakis para acertar contas com as tradições daquele povo. Espero que deem um up no núcleo dela até o quinto episódio, pelo menos. Senão vai ser um porre de acompanhar.
2) O núcleo da Muralha correspondeu às minhas expectativas. Espero que o Jon cresça mais ainda no decorrer da série.
3) Finalmente vimos o que são os passarinhos do Varys e fiquei empolgado de ver que a Cercei começou a jogar com a mesma inteligência do Aranha. Falta saber onde está o Mindinho, que sumiu do núcleo de Porto Real (era lá que ele estava da última vez que apareceu na série), para incendiar o jogo de vez. Também tenho tédio de ver o Tommen. Não tenho saudades do Joffrey pq ele também era um bundão. Tenho saudades do Twin, que era quem comandava de verdade em Porto Real e controlava para que tudo saísse de acordo com seus planos.
4) Sobre o Ramsay - Acho que o Rickon vai ser o carinha esfolado que fica na frente dos exércitos (imagem dos trailers) na batalha dos Bastardos. Acho uma pena que mais um Stark tenha que morrer para provar a maldade dos Boltons. Todos aqui lembramos do Casamento Vermelho e acho que era desnecessário provocar mais um sentimento de indignação contra o inimigo dos Starks - ainda mais se tratando do Ramsay. Se Rickon não morrer, acho que ficarei mais satisfeito. Mas espero que D&D tomem cuidado para não deixar a história clichê e fazer Rickon parecer a "donzela em perigo" cujo herói aparece no exato momento para salvar.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KÉ irônico que na temporada passada, os fãs da série queriam que a Melysandre morresse da maneira mais cruel possível por causa do que fizeram com a Shireen. Hoje, na sexta temporada, a maioria ama a Melysandre.
Não sei se é isso que acontecerá nos livros. Mas se for, G.R.R.M escreveu uma das histórias mais sarcásticas sobre religião que eu já vi na vida. Acho que ele sintetizou da forma mais simples possível as nossas relações com deus e como somos voláteis com a nossa moral quando acontece algo que nos favorece.
O Deus cristão, por exemplo, se autodenomina o ser que ordenou o dilúvio, que consequentemente teria matado muitas crianças e bebês. O Deus cristão ordenou a morte de milhares de pessoas na Bíblia inteira, mesmo assim, os seus seguidores o amam. Ou seja, não importa se deus é um assassino, eu vou gostar dele enquanto eu acreditar que ele pode me abençoar.
Assim é R'hllor e Melysandre. A mulher vermelha ficou fazendo coisas horríveis durante toda a série. Mas agora todos gostam dela em razão da volta de Jon Snow. É interessante como nossa forma de ver as coisas mudam quando acontece algo que nós queríamos que acontecesse.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KZoaram Dorne miseravelmente. Que péssimo início de temporada.