Uma série em que a família de pioneiros, selecionados e aprovados, são quase todos muito sensíveis e delicados (pioneiros do espaço!). Parecem um bando de libélulas assustadas... Tão diferente da primeira família Robinson, muito mais engajada e determinada no projeto.
Adoro narrativa em Off, Trás tantas frases maravilhosas. Só acrescenta. Nos permite entrar na psiquê do personagem. Frases que na sua maioria não poderiam ser ditas pelos personagens. Dá um charme todo especial.
Lamentável que algo assim, nessa produção seja um desperdício, já que exatamente o SOM é a pior característica da série.
Até hoje, minha versão favorita do verdadeiro Blade Runner é a do cinema de 1982, com a narrativa em off do Deckard.
Infelizmente mesmo, sou obrigado a tirar meia estrela por causa da eterna péssima qualidade de som das produções nacionais. O Mecanismos não escapa, frases maravilhosas simplesmente ficam inaudíveis. DE RESTO: APENAS ESPETACULAR. Não vai sobrar pedra sobre pedra. A verdade, doa em quem doer.
Adorei o que fizeram com Archie e sua turma de Riverdale. Sem contar as várias citações cultas por toda a série. Muito boa. Espero que o 3º ano venha logo e que o Netflix Brasil disponibilize tudo mais rápido. Aliás, como Netflix Brasil demora a disponibilizar as sequencias de séries. Acabamos vendo tudo antes por outros métodos. Só saem perdendo.
FINALMENTE uma série de adolescentes mas escrita por adultos para adultos, sem banhos de sangue ou apologias a maldade humana. Muito boa. Assista sem pudores.
Lento e arrastado, enveredando para viagens no tempo, tema que pessoalmente acho além de ficção demais (lembro bem disso em LOST), muito chato e com muita mais possibilidades de erros. Alguns personagens parecem muito inverossímeis, distantes do comportamento esperado, pelo menos para nossa sociedade. Apenas um passatempo para que não estiver com muito sono.
EXCELENTE! IMPERDÍVEL! Série de MISTÉRIO. Uma categoria esquecida pelos críticos, o que gera essa confusão com SUSPENSE, mas que é ainda aquela que pode agradar a quase todos os públicos. Detalhe: Jessica Biel provando que uma ATRIZ com maiúsculas.
Criamos ficções para termos novas formas de opressão, sofrimento e tortura para assistir? A série tem uma preocupação decidida em mostrar toda maldade que um ser humano ainda é capaz de exercer sobre outro. Muito mais do que esclarecer porque aquela sociedade (do futuro, só posso supor) chegou a esse ponto. Sem explicar porque aparentemente as mulheres (ou os homens?), em sua maioria, ficaram estéreis e, ao mesmo tempo, toda a sociedade retrocedeu no tempo em hábitos, vestimentas e decoração (século XIX?). Para mim, a série provoca muito pouco interesse. Não curto ficção que mostra que o "ser humano na essência não presta". Estou cansado de repetir que "precisa apenas de uma oportunidade para mostrar". Gosto de ficção em que, diferente da realidade, exista gente capaz de transformação. AH! Melhor série 2017, está entre Westworld da HBO e Taboo do FX.
Além de ser uma ótima série, com tudo aquilo que mais gostamos: Aventura, ação, drama, MISTÉRIO, suspense, romance e algumas pitadas de humor sardônico, é uma aula de história. Excelente reconstituição de época. Fazer pura ficção, trabalhar puramente a partir do nada, de sua própria cabeça apenas é uma coisa, difícil é obrigar a imaginação a trabalhar dentro dos parâmetros determinantes da História.
Uma das melhores histórias dos quadrinhos "transportada" (quase literalmente por causa da técnica de animação aplicada, quase artesanal). Para quem gosta de um ótimo enredo e tem a mente aberta para novas possibilidades artísticas de animação...
O MONGE NERVOSINHO. O primeiro monge que, mesmo depois de 15 anos! - da infância a juventude, fases cruciais para formação do temperamento - continua totalmente descontrolado, agindo como qualquer garotão estúpido, desses filmes clichés para adolescentes virgens. Por incrível que pareça, todos os outros personagens do seriado estão muito mais bem construídos do que o protagonista. Contribui também, para o primeiro fracasso Marvel/Netflix - que produziram os competentes Jessica Jones e Luke Cage e o excelente Demolidor - as interpretações esquisitas de Danny Rand e Collen Wing. Apesar de que a atriz, a Jessica Jones, também tende a ser meio exagerada e histriônica em suas performances. Bem, mas vamos em frente e que acertem a mão quando juntarem esses caras. Porque não tem como o Demolidor e talvez Luke Cage conseguirem salvar os outros dois.
Até o 3º episódio não me empolgou. Vou tentar ainda um pouquinho mais. É como eu digo sempre, se vc é um cara de meia-idade, que leu muito, que já viu MUITA COISA e que é exigente, 90% das séries, seriados e filmes são uma droga.
Uma pérola no meio de dezenas de bolinhas de gude, de séries e seriados infantis ou adolescentes ou meramente violentos e cruéis, para se disfarçarem de seriados para adultos. Esse é realmente para adultos, mas sem banhos de sangue, maldades e traições sem razão. Tudo nele tem sentido e motivação. Muito bom. Muito raro.
Poderia se chamar Os Sofredores, Os Perdedores, Os Miseráveis, Os Derrotados ou algo assim. Apenas desgraças, com pose de Além da Imaginação. Passaram direto, muito além da imaginação. Ficou apenas uma sensação desesperadora de impotência diante do destino e do inevitável. Apesar de, pelo menos, no episódio I, com a excelente Bryce Dallas Howard em desempenho que mereceria algum prêmio, haver uma forte crítica social a maneira como vivemos nossas vidas em meio a tanta tecnologia e tanto exibicionismo, a série não sobrevive a um exame menos fatalista e negativo. De acordo com série, tudo está perdido, não há o que se possa fazer para mudar esse estado de coisas. Bem, tem gente que gosta.
Excelente em quase tudo. Excelente produção, acima de tudo. Excelente trabalho de pesquisa para escrever e ambientar um história de negros, feita por negros, com todas suas características e maneirismos, gostos, falas e modos de pensar, com seus ídolos, vantagens e dificuldades para sobreviver. Excelente casting, escolhendo negros que são negros por dentro e por fora. Excelente fotogfrafia, feita para um filme de negros, não adaptada. Tudo foi pensado para mostrar o poder negro. Fantástico. Apenas peca numa certa lentidão e falta de emoção ou impacto a partir do 8º episódio. Apesar de algumas boas surpresas, seus diálogos são um pouco excessivos e cansativos. Se iguala a Jessica Jones, que também é muito bom, só fica a dever apenas ao Demolidor, que é ainda melhor.
Stranger Things vale a pena. Atinge seu objetivos. Nos deixa curiosos e nos faz querer ver até o final.
Pelo menos, no meu caso, já bem calejado de ver cinema e televisão, isso já é um prodígio. Para mim, cada vez mais é "ame-o ou deixe-o" na hora, não tem segunda chance, segundo, terceiro, muito menos quarto episódio. Ou a série me captura na hora, no primeiro capítulo, como aconteceu com Twin Peaks e Lost ou esquece. Abandono. Esse Stranger Things cumpriu seu papel. Oito episódios em 2 dias. Bom. Muito bom. Bem interpretado, bem amarrado e trazendo uma mensagem boa. Na melhor tradição do milênio passado.
Mas é apenas isso. Porque de "Coisas Estranhas" ele só tem mesmo para quem tem menos de 25 anos e não costuma ver filmes e séries antigas. Para quem tem essa bagagem, "Coisas Estranhas" é uma colação bem feita e bem organizadas de "Coisas Bem Conhecidas" e bem copiadas. Acredito mesmo que a intenção dos autores foi fazer isso mesmo: uma grande homenagem aos clássicos de aventura, ficção, mistério e terror dos anos 80.
As citações óbvias estão por toda a série, a partir dos "classicões" de Steven Spielberg, Goonies, E.T., Contatos Imediatos do Terceiro Grau, Poltergeist, passando por Scanners, A Mosca, Alien, o oitavo passageiro, Aliens, o Resgate e por aí vai. Acaba se tornando um grande concurso de quem se lembra de mais referências. Uma época do cinema quando ainda se acreditava e gostava que o bem vencesse o mal. Hoje, tudo mudou.
Mas, como disse, cumpre seu papel, é uma excelente série "de entrada" para o público mais jovem se interessar mais e ver os clássicos, ainda melhores, e perceber que quase tudo o que se faz em cinema e na tv hoje em dia, exceto lógico em termos de efeitos especiais, é RECICLAGEM de fórmulas mega-ultra-master-blaster repetidas.
Como acontece também com a literatura juvenil de hoje. Assista comendo pipoca, fica a dica.
Apenas mais um seriado, como vários outros, que só justifica a violência tão banal e comum na nossa sociedade. A título de "realismo", tudo o que vemos na série é crueldade e barbaridade. O único herói ali presente é o SADISMO. Só lamento que já esteja na 5a,temporada e seja adorada por tantos. Claro que sei que vou ler aqueles discursos clichês de que "assisto e nem por isso sou violento". Será que não é mesmo ou apenas apenas já é mais capazes de perceber suas próprias grosserias? Ou aquela de que "não é porque alguém assiste que será influenciado". E aí eu respondo se fosse assim, comerciais de televisão seriam inúteis e novelas não criariam tantas modas.
É bom, mas falta muita coisa para ser equivalente ao Demolidor. A começar pela atriz que precisa ser melhor dirigida. Sua interpretação está muito forçada, exagerada, canastrona mesma. Daquele tipo super clichê que fala fazendo poses e "carões". Está faltando mais leveza, mais naturalidade. Isso não é The Flash, Arrow ou Supergirl, para adolescentes que adoram essas interpretações com hormônios transbordantes e frases de efeito, de impacto. É para ser mais séria, mais adulta. Seria o universo dos super-heróis para adultos, com heróis adultos e enfrentando a realidade de forma adulta. Tanto que Jessica é uma mulher de 30, não uma adolescente púbere que sabe tudo, que faz tudo, mega-inteligente, ágil e forte. A proposta dessas séries do Netflix é "o que aconteceria se esses heróis existissem no mundo real?". Que problemas enfrentariam para usar seus poderes? É uma tentativa de dar verossimilhança a esse universo mítico. Além disso, existe outro clichê cansativo que é aquela marca do filme "noir", da narrativa em off do protagonista, sempre cheia de ironias e sarcasmos. Nem o viés mudaram. Outra dívida em relação ao Demolidor, são as subtramas, dos coadjuvantes. Enquanto no Demolidor, temos vários personagens cativantes e cheios de carisma e bagagens misteriosas a serem desvendadas e resolvidas, em Jessica, todas são muito pouco interessantes e também suas interpretações estão ruins, ao contrário da Jessica, um pouco frias demais. Outra coisa que me incomoda é a falta de interseção com a narrativa do Demolidor, já que as coisas acontecem no mesmo bairro. Será que estão ocorrendo em épocas distintas? Que as atitudes do Rei do Crime não afetam em nada Jessica ou algum desses coadjuvantes? Pouco provável, não é mesmo? O ponto alto fica por conta do roteiro que parece bem amarrado, com uma dose de suspense e muitas reviravoltas inesperadas. Acho que Jessica Jones (2001), sendo uma heroína do quinto escalão do Universo Marvel, sem muita bagagem (comparando com o cinquentenário Demolidor, 1964) permite aos autores da série muito mais liberdade de criação que está sendo subexplorada na trama. Mas, sem dúvida, a série merece uma segunda chance no segundo ano, que terá mais liberdade ainda.
Perdidos no Espaço (1ª Temporada)
3.7 271 Assista AgoraUma série em que a família de pioneiros, selecionados e aprovados, são quase todos muito sensíveis e delicados (pioneiros do espaço!). Parecem um bando de libélulas assustadas...
Tão diferente da primeira família Robinson, muito mais engajada e determinada no projeto.
O Mecanismo (1ª Temporada)
3.5 526Adoro narrativa em Off, Trás tantas frases maravilhosas. Só acrescenta. Nos permite entrar na psiquê do personagem. Frases que na sua maioria não poderiam ser ditas pelos personagens. Dá um charme todo especial.
Lamentável que algo assim, nessa produção seja um desperdício, já que exatamente o SOM é a pior característica da série.
Até hoje, minha versão favorita do verdadeiro Blade Runner é a do cinema de 1982, com a narrativa em off do Deckard.
O Mecanismo (1ª Temporada)
3.5 526Infelizmente mesmo, sou obrigado a tirar meia estrela por causa da eterna péssima qualidade de som das produções nacionais. O Mecanismos não escapa, frases maravilhosas simplesmente ficam inaudíveis.
DE RESTO: APENAS ESPETACULAR.
Não vai sobrar pedra sobre pedra. A verdade, doa em quem doer.
Riverdale (2ª Temporada)
3.6 221 Assista AgoraDetalhe: dessa vez conseguiram achar uma loura, uma morena e até uma ruiva exatamente com os mesmos níveis de beleza! Muito bonitas!
Riverdale (2ª Temporada)
3.6 221 Assista AgoraAdorei o que fizeram com Archie e sua turma de Riverdale. Sem contar as várias citações cultas por toda a série. Muito boa. Espero que o 3º ano venha logo e que o Netflix Brasil disponibilize tudo mais rápido.
Aliás, como Netflix Brasil demora a disponibilizar as sequencias de séries. Acabamos vendo tudo antes por outros métodos. Só saem perdendo.
Riverdale (1ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraFINALMENTE uma série de adolescentes mas escrita por adultos para adultos, sem banhos de sangue ou apologias a maldade humana. Muito boa. Assista sem pudores.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KLento e arrastado, enveredando para viagens no tempo, tema que pessoalmente acho além de ficção demais (lembro bem disso em LOST), muito chato e com muita mais possibilidades de erros. Alguns personagens parecem muito inverossímeis, distantes do comportamento esperado, pelo menos para nossa sociedade. Apenas um passatempo para que não estiver com muito sono.
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KComo as pessoas eram feias nos anos 80... #SQN
Exageraram no "realismo"...
Ótima série para crianças e fanáticos pelos anos 80.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraEXCELENTE! IMPERDÍVEL!
Série de MISTÉRIO. Uma categoria esquecida pelos críticos, o que gera essa confusão com SUSPENSE, mas que é ainda aquela que pode agradar a quase todos os públicos.
Detalhe: Jessica Biel provando que uma ATRIZ com maiúsculas.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraCriamos ficções para termos novas formas de opressão, sofrimento e tortura para assistir?
A série tem uma preocupação decidida em mostrar toda maldade que um ser humano ainda é capaz de exercer sobre outro. Muito mais do que esclarecer porque aquela sociedade (do futuro, só posso supor) chegou a esse ponto. Sem explicar porque aparentemente as mulheres (ou os homens?), em sua maioria, ficaram estéreis e, ao mesmo tempo, toda a sociedade retrocedeu no tempo em hábitos, vestimentas e decoração (século XIX?).
Para mim, a série provoca muito pouco interesse. Não curto ficção que mostra que o "ser humano na essência não presta". Estou cansado de repetir que "precisa apenas de uma oportunidade para mostrar". Gosto de ficção em que, diferente da realidade, exista gente capaz de transformação.
AH! Melhor série 2017, está entre Westworld da HBO e Taboo do FX.
Taboo (1ª Temporada)
4.1 126 Assista AgoraUma adaptação bem livre do clássico "O Conde de Monte Cristo".
Taboo (1ª Temporada)
4.1 126 Assista AgoraAlém de ser uma ótima série, com tudo aquilo que mais gostamos: Aventura, ação, drama, MISTÉRIO, suspense, romance e algumas pitadas de humor sardônico, é uma aula de história. Excelente reconstituição de época.
Fazer pura ficção, trabalhar puramente a partir do nada, de sua própria cabeça apenas é uma coisa, difícil é obrigar a imaginação a trabalhar dentro dos parâmetros determinantes da História.
Marvel Knights: Inumanos
3.9 2Uma das melhores histórias dos quadrinhos "transportada" (quase literalmente por causa da técnica de animação aplicada, quase artesanal). Para quem gosta de um ótimo enredo e tem a mente aberta para novas possibilidades artísticas de animação...
Punho de Ferro (1ª Temporada)
3.0 499 Assista AgoraO MONGE NERVOSINHO.
O primeiro monge que, mesmo depois de 15 anos! - da infância a juventude, fases cruciais para formação do temperamento - continua totalmente descontrolado, agindo como qualquer garotão estúpido, desses filmes clichés para adolescentes virgens.
Por incrível que pareça, todos os outros personagens do seriado estão muito mais bem construídos do que o protagonista.
Contribui também, para o primeiro fracasso Marvel/Netflix - que produziram os competentes Jessica Jones e Luke Cage e o excelente Demolidor - as interpretações esquisitas de Danny Rand e Collen Wing. Apesar de que a atriz, a Jessica Jones, também tende a ser meio exagerada e histriônica em suas performances.
Bem, mas vamos em frente e que acertem a mão quando juntarem esses caras. Porque não tem como o Demolidor e talvez Luke Cage conseguirem salvar os outros dois.
Colony (1ª Temporada)
3.6 74Até o 3º episódio não me empolgou. Vou tentar ainda um pouquinho mais. É como eu digo sempre, se vc é um cara de meia-idade, que leu muito, que já viu MUITA COISA e que é exigente, 90% das séries, seriados e filmes são uma droga.
Legion (1ª Temporada)
4.2 287 Assista AgoraAté o segundo capítulo, não me conquistou. Vou tentar um pouco mais. Essa proposta para aproximar o universo dos "super" do nosso me fascina.
Cyborg 009 - O Chamado da Justiça
3.1 6Muito bom. Só não supera o Re:Cyborg que é mais adulto, aborda um tema mais parecido com os da série original de 66.
O Último Navio (2ª Temporada)
4.2 62Uma pérola no meio de dezenas de bolinhas de gude, de séries e seriados infantis ou adolescentes ou meramente violentos e cruéis, para se disfarçarem de seriados para adultos. Esse é realmente para adultos, mas sem banhos de sangue, maldades e traições sem razão. Tudo nele tem sentido e motivação. Muito bom. Muito raro.
O Último Navio (1ª Temporada)
4.1 126 Assista AgoraUma jóia rara perdida em meio a um entulho de lixo de séries de TV dos últimos 10 ou 20 anos. Essa série é excel excelente. Imperdivel mesmo.
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraPoderia se chamar Os Sofredores, Os Perdedores, Os Miseráveis, Os Derrotados ou algo assim.
Apenas desgraças, com pose de Além da Imaginação. Passaram direto, muito além da imaginação. Ficou apenas uma sensação desesperadora de impotência diante do destino e do inevitável. Apesar de, pelo menos, no episódio I, com a excelente Bryce Dallas Howard em desempenho que mereceria algum prêmio, haver uma forte crítica social a maneira como vivemos nossas vidas em meio a tanta tecnologia e tanto exibicionismo, a série não sobrevive a um exame menos fatalista e negativo.
De acordo com série, tudo está perdido, não há o que se possa fazer para mudar esse estado de coisas.
Bem, tem gente que gosta.
Luke Cage (1ª Temporada)
3.7 502Excelente em quase tudo. Excelente produção, acima de tudo. Excelente trabalho de pesquisa para escrever e ambientar um história de negros, feita por negros, com todas suas características e maneirismos, gostos, falas e modos de pensar, com seus ídolos, vantagens e dificuldades para sobreviver. Excelente casting, escolhendo negros que são negros por dentro e por fora. Excelente fotogfrafia, feita para um filme de negros, não adaptada. Tudo foi pensado para mostrar o poder negro. Fantástico.
Apenas peca numa certa lentidão e falta de emoção ou impacto a partir do 8º episódio. Apesar de algumas boas surpresas, seus diálogos são um pouco excessivos e cansativos.
Se iguala a Jessica Jones, que também é muito bom, só fica a dever apenas ao Demolidor, que é ainda melhor.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraStranger Things vale a pena. Atinge seu objetivos. Nos deixa curiosos e nos faz querer ver até o final.
Pelo menos, no meu caso, já bem calejado de ver cinema e televisão, isso já é um prodígio. Para mim, cada vez mais é "ame-o ou deixe-o" na hora, não tem segunda chance, segundo, terceiro, muito menos quarto episódio. Ou a série me captura na hora, no primeiro capítulo, como aconteceu com Twin Peaks e Lost ou esquece. Abandono. Esse Stranger Things cumpriu seu papel. Oito episódios em 2 dias. Bom. Muito bom. Bem interpretado, bem amarrado e trazendo uma mensagem boa. Na melhor tradição do milênio passado.
Mas é apenas isso. Porque de "Coisas Estranhas" ele só tem mesmo para quem tem menos de 25 anos e não costuma ver filmes e séries antigas. Para quem tem essa bagagem, "Coisas Estranhas" é uma colação bem feita e bem organizadas de "Coisas Bem Conhecidas" e bem copiadas. Acredito mesmo que a intenção dos autores foi fazer isso mesmo: uma grande homenagem aos clássicos de aventura, ficção, mistério e terror dos anos 80.
As citações óbvias estão por toda a série, a partir dos "classicões" de Steven Spielberg, Goonies, E.T., Contatos Imediatos do Terceiro Grau, Poltergeist, passando por Scanners, A Mosca, Alien, o oitavo passageiro, Aliens, o Resgate e por aí vai. Acaba se tornando um grande concurso de quem se lembra de mais referências. Uma época do cinema quando ainda se acreditava e gostava que o bem vencesse o mal. Hoje, tudo mudou.
Mas, como disse, cumpre seu papel, é uma excelente série "de entrada" para o público mais jovem se interessar mais e ver os clássicos, ainda melhores, e perceber que quase tudo o que se faz em cinema e na tv hoje em dia, exceto lógico em termos de efeitos especiais, é RECICLAGEM de fórmulas mega-ultra-master-blaster repetidas.
Como acontece também com a literatura juvenil de hoje. Assista comendo pipoca, fica a dica.
Vikings (1ª Temporada)
4.3 780 Assista AgoraApenas mais um seriado, como vários outros, que só justifica a violência tão banal e comum na nossa sociedade. A título de "realismo", tudo o que vemos na série é crueldade e barbaridade. O único herói ali presente é o SADISMO. Só lamento que já esteja na 5a,temporada e seja adorada por tantos.
Claro que sei que vou ler aqueles discursos clichês de que "assisto e nem por isso sou violento". Será que não é mesmo ou apenas apenas já é mais capazes de perceber suas próprias grosserias?
Ou aquela de que "não é porque alguém assiste que será influenciado". E aí eu respondo se fosse assim, comerciais de televisão seriam inúteis e novelas não criariam tantas modas.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraÉ bom, mas falta muita coisa para ser equivalente ao Demolidor.
A começar pela atriz que precisa ser melhor dirigida. Sua interpretação está muito forçada, exagerada, canastrona mesma. Daquele tipo super clichê que fala fazendo poses e "carões". Está faltando mais leveza, mais naturalidade. Isso não é The Flash, Arrow ou Supergirl, para adolescentes que adoram essas interpretações com hormônios transbordantes e frases de efeito, de impacto. É para ser mais séria, mais adulta. Seria o universo dos super-heróis para adultos, com heróis adultos e enfrentando a realidade de forma adulta. Tanto que Jessica é uma mulher de 30, não uma adolescente púbere que sabe tudo, que faz tudo, mega-inteligente, ágil e forte. A proposta dessas séries do Netflix é "o que aconteceria se esses heróis existissem no mundo real?". Que problemas enfrentariam para usar seus poderes? É uma tentativa de dar verossimilhança a esse universo mítico.
Além disso, existe outro clichê cansativo que é aquela marca do filme "noir", da narrativa em off do protagonista, sempre cheia de ironias e sarcasmos. Nem o viés mudaram.
Outra dívida em relação ao Demolidor, são as subtramas, dos coadjuvantes. Enquanto no Demolidor, temos vários personagens cativantes e cheios de carisma e bagagens misteriosas a serem desvendadas e resolvidas, em Jessica, todas são muito pouco interessantes e também suas interpretações estão ruins, ao contrário da Jessica, um pouco frias demais.
Outra coisa que me incomoda é a falta de interseção com a narrativa do Demolidor, já que as coisas acontecem no mesmo bairro. Será que estão ocorrendo em épocas distintas? Que as atitudes do Rei do Crime não afetam em nada Jessica ou algum desses coadjuvantes? Pouco provável, não é mesmo?
O ponto alto fica por conta do roteiro que parece bem amarrado, com uma dose de suspense e muitas reviravoltas inesperadas.
Acho que Jessica Jones (2001), sendo uma heroína do quinto escalão do Universo Marvel, sem muita bagagem (comparando com o cinquentenário Demolidor, 1964) permite aos autores da série muito mais liberdade de criação que está sendo subexplorada na trama.
Mas, sem dúvida, a série merece uma segunda chance no segundo ano, que terá mais liberdade ainda.