"O longa conta a história de Truman Burbank (Carrey), o personagem principal de um progama de televisão, cuja sua vida é o espetáculo. O rapaz não tem nem ideia de que tudo à sua volta, incluindo sua família e amigos, são parte de uma realidade criada para comover telespectadores e vender produtos. Truman trabalha em uma companhia de seguros e leva uma vida monótona e rotineira ao lado de sua esposa Meryl (Laura Linney), ele nunca saiu da ilha onde moram, pois desde sua infância ele foi condicionado a temer o mar, viagens de avião e tudo o mais que lhe fosse desconhecido. Mesmo depois de 30 anos no ar, sem interrupções, o programa continuava um sucesso de público no mundo inteiro, porém esta hegemonia é ameaçada quando Truman começa a fazer questionamentos acerca da realidade a sua volta, suas dúvidas são motivadas por uma série de acontecimentos estranhos (erros da produção do programa) que ele começa a perceber em sua vida." Texto completo disponível em:
"Um Convidado Bem Trapalhão (1968) foi o último fruto de uma parceria de sucesso entre o ator Peter Sallers e o diretor Blake Edwards, que rendera a clássica franquia de A Pantera Cor de Rosa. Apesar de figurar em diversas daquelas famigeradas listas de melhores de todos os tempos, o filme não tem, ao menos ao meu ver, nada de tão excepcional. A habilidade da atuação de Sallers e o timing preciso de Edwards na construção das gags são claramente perceptíveis, mas durante todo o filme a impressão que fica é a de que falta algo que justifique a ovacionação dele pela crítica e por alguns cinéfilos. É uma comédia engraçada, mas não do tipo que te faz dar gargalhadas, a trama tem diversos pontos positivos e ótimos momentos, mas nada que já não tenhamos visto em outros clássicos do humor que o precederam. [...]" Texto completo disponível em:
"[...] Quando escrevi a resenha crítica de Cisne Negro cheguei a tecer um paralelo entre a sua história e a do conto O Artista da Fome de Franz Kafka, pois ambos abordam de forma semelhante a angústia de indivíduos que se martirizam em nome de sua expressão artística. Não sei até que ponto a obra do escritor checo serviu de referência para Aronofsky, mas a verdade é que tal inflência, tenha sido ela direta ou indireta, está nitidamente presente também em Pi. Tal como Kafka, o cineasta construiu em suas produções um verdadeiro tratado sobre culpa, sofrimento e expiação, o que diferencia suas respectivas abordagens é apenas a percepção de cada um sobre a questão da culpa. Se em Kafka, tal sentimento está intrínseco nos personagens determinando suas atitudes, em Aronofsky ele não está tão explícito, funcionando mais como um elemento catártico, cujo o alvo somos nós expectadores e não os personagens.[...]" Texto completo disponível em
O Show de Truman
4.2 2,6K Assista Agora"O longa conta a história de Truman Burbank (Carrey), o personagem principal de um progama de televisão, cuja sua vida é o espetáculo. O rapaz não tem nem ideia de que tudo à sua volta, incluindo sua família e amigos, são parte de uma realidade criada para comover telespectadores e vender produtos. Truman trabalha em uma companhia de seguros e leva uma vida monótona e rotineira ao lado de sua esposa Meryl (Laura Linney), ele nunca saiu da ilha onde moram, pois desde sua infância ele foi condicionado a temer o mar, viagens de avião e tudo o mais que lhe fosse desconhecido. Mesmo depois de 30 anos no ar, sem interrupções, o programa continuava um sucesso de público no mundo inteiro, porém esta hegemonia é ameaçada quando Truman começa a fazer questionamentos acerca da realidade a sua volta, suas dúvidas são motivadas por uma série de acontecimentos estranhos (erros da produção do programa) que ele começa a perceber em sua vida." Texto completo disponível em:
Um Convidado Bem Trapalhão
3.9 186 Assista Agora"Um Convidado Bem Trapalhão (1968) foi o último fruto de uma parceria de sucesso entre o ator Peter Sallers e o diretor Blake Edwards, que rendera a clássica franquia de A Pantera Cor de Rosa. Apesar de figurar em diversas daquelas famigeradas listas de melhores de todos os tempos, o filme não tem, ao menos ao meu ver, nada de tão excepcional. A habilidade da atuação de Sallers e o timing preciso de Edwards na construção das gags são claramente perceptíveis, mas durante todo o filme a impressão que fica é a de que falta algo que justifique a ovacionação dele pela crítica e por alguns cinéfilos. É uma comédia engraçada, mas não do tipo que te faz dar gargalhadas, a trama tem diversos pontos positivos e ótimos momentos, mas nada que já não tenhamos visto em outros clássicos do humor que o precederam. [...]" Texto completo disponível em:
Pi
3.8 769 Assista Agora"[...] Quando escrevi a resenha crítica de Cisne Negro cheguei a tecer um paralelo entre a sua história e a do conto O Artista da Fome de Franz Kafka, pois ambos abordam de forma semelhante a angústia de indivíduos que se martirizam em nome de sua expressão artística. Não sei até que ponto a obra do escritor checo serviu de referência para Aronofsky, mas a verdade é que tal inflência, tenha sido ela direta ou indireta, está nitidamente presente também em Pi. Tal como Kafka, o cineasta construiu em suas produções um verdadeiro tratado sobre culpa, sofrimento e expiação, o que diferencia suas respectivas abordagens é apenas a percepção de cada um sobre a questão da culpa. Se em Kafka, tal sentimento está intrínseco nos personagens determinando suas atitudes, em Aronofsky ele não está tão explícito, funcionando mais como um elemento catártico, cujo o alvo somos nós expectadores e não os personagens.[...]" Texto completo disponível em