Alienação abordada com certo pessimismo, partindo de uma perspectiva própria. Há uma humanização mórbida dos personagens, com referências à religião e suas ilusões dogmáticas, até a submissão das pessoas à seus sentimentos insensatos. Trio de atores centrais irreprocháveis.
O paradoxo de um personagem bruto, talvez fisicamente, e sensível em sua essência, mas com uma patente capacidade de autodestruição. Um belo estudo de personagem e um Aronofsky novamente em ótima forma.
Tem um certo apuro técnico, entretanto, a ideia resvala numa mesmice habitual, que se limita a um desvairado e corriqueiro jogo de culpados e vítimas, já vulgar em filmes sobre a Segunda Guerra. As atuações resgatam o filme de um obviedade maior. Achei apenas bom. Kate Winslet sempre maravilhosa.
Exercício de vaidade à parte, Scorsese, vestido de Hitchcock, e despido de simplicidade e maneirismos, denotou certa obviedade em alguns pontos, contudo, o saldo final esvai qualquer falha, cominando em mais uma pérola de sua filmografia.
Uma tragédia permeada por humor negro de primeira. Peca, talvez, em estender-se em demasia, porém, é orquestrado, em sua grande parte, com destreza, tanto na direção, quanto no núcleo de protagonistas, que estão excelentes, diga-se de passagem. Muito bom.
A sonegação de diretriz é o que mais incomoda. Esperava mais de um diretor como Peter Jackson. Porém, Saoirse Ronan e Stanley Tucci estão encantadores, e salvam o filme de um desastre maior.
Mais um exercício de estilo, como é de praxe nos filmes do Burton. A parte estética se sobressai ao conteúdo. Porém, desta vez, tudo é exageradamente apropriado, e Johnny Depp mais uma vez está irreprochável.
É previsível e presunçoso, mas é interessante em sua maior parte, e prende atenção de certa maneira. É contestável todas as premiações, mas se visto com um pouco mais de diligência, talvez a absorvição e o resultanto final sejam menos pedante.
Tem um começo sublime, porém o climax é forçado e o desfecho não convence. O ambiente criado pela direção de Scorsese intimida mais do que o roteiro, propriamente dito. Juliette Lewis é a melhor parte.
É temerário e inexplicável a eficácia de algo que não estipulou metas, e mesmo assim conseguiu alcança-las. David Lynch nos afoga com seus devaneios, e esquece da sutileza.
Um filme que consegue revigorar-se a cada passagem. Divertidíssimo, com alguns excessos é verdade, como personagens estereotipados e algumas resoluções bem clichês, mas num todo, é uma comédia romântica acima da média.
As frustrações do passado permeadas pela vontande de reparação é transmitida com veemência e sensibilidade através da tela. Ótimas atuações, entre as quais, Saoirse Ronan é eminentemente notável.
Uma chuva torrencial de frenéticas passagens e cortes impelidos bruscamente, enquanto nossa assimilação de tal conteúdo é lapidada com certa simbiose. Uma idéia na cabeça, e uma câmera na mão, literalmente!
Uma das várias questões sem respostas que remete ao ser humano é se existe livre-arbítrio, ou se tudo está destinado de fato. Constipado por essa dúvida, Woody Allen conferiu sua tese em uma trama que disserta as obras do acaso, numa perspectiva visceral e crível. Metáforas dissolvidas em cenas excelentes, não é para qualquer um.
O filme, bem como seu protagonista, exalam uma inquietante postura austera, envolta de autêntica sensibilidade, enquanto tratam de forma estupenda um roteiro limitado e por vezes cliché. Ótimo filme.
Maturo, verossímil, empírico, comovente, impactante, brilhante. É peculiar como seu valor estético (em tempos de computação gráfica) somente acresceu na roupagem final. Diferente de tudo comercialista que surge aos monte no âmbito da animação.
Não se trata de uma comédia romântica convencional e conveniente, e sim um caso raro do gênero, sem personagens intempestivos ou artificiais, com uma narrativa original, e uma trilha sonora perfeita.
Além de criar uma narrativa cheia de detalhes, Sean Penn consegue explanar com perfeição seu conceito sobre os relacionamentos humanos, e também, as consequências que surgem com a falta desse relacionamento. Uma estúpida e necessária lição de moral.
Atuação esplendorosa de Viggo Mortensen já bastaria para adjetivar o necessário sobre Senhores do Crime. Mas, ainda temos uma composição narrativa astuciosa e corajosa. E algumas cenas marcantes conduzidas com maestria por Cronenberg.
Uma das minha percerias preferidas. Cronenberg + Mortensen. Sensacional.
Não me julguem mal, mas achei excelente. Assim como a obra, que aposta em poucas palavras para contextualizar sua narrativa, ao final, faltam palavras para descrever a grandiosidade materializada em Melancolia. Sua ousadia nada usual me transmitiu um certo fascínio.
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista AgoraAlienação abordada com certo pessimismo, partindo de uma perspectiva própria. Há uma humanização mórbida dos personagens, com referências à religião e suas ilusões dogmáticas, até a submissão das pessoas à seus sentimentos insensatos. Trio de atores centrais irreprocháveis.
O Lutador
4.0 912O paradoxo de um personagem bruto, talvez fisicamente, e sensível em sua essência, mas com uma patente capacidade de autodestruição. Um belo estudo de personagem e um Aronofsky novamente em ótima forma.
O Leitor
4.1 1,8K Assista AgoraTem um certo apuro técnico, entretanto, a ideia resvala numa mesmice habitual, que se limita a um desvairado e corriqueiro jogo de culpados e vítimas, já vulgar em filmes sobre a Segunda Guerra. As atuações resgatam o filme de um obviedade maior. Achei apenas bom. Kate Winslet sempre maravilhosa.
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista AgoraExercício de vaidade à parte, Scorsese, vestido de Hitchcock, e despido de simplicidade e maneirismos, denotou certa obviedade em alguns pontos, contudo, o saldo final esvai qualquer falha, cominando em mais uma pérola de sua filmografia.
Na Mira do Chefe
3.7 360Uma tragédia permeada por humor negro de primeira. Peca, talvez, em estender-se em demasia, porém, é orquestrado, em sua grande parte, com destreza, tanto na direção, quanto no núcleo de protagonistas, que estão excelentes, diga-se de passagem. Muito bom.
Um Olhar do Paraíso
3.7 2,7K Assista AgoraA sonegação de diretriz é o que mais incomoda. Esperava mais de um diretor como Peter Jackson. Porém, Saoirse Ronan e Stanley Tucci estão encantadores, e salvam o filme de um desastre maior.
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
3.9 2,2K Assista AgoraMais um exercício de estilo, como é de praxe nos filmes do Burton. A parte estética se sobressai ao conteúdo. Porém, desta vez, tudo é exageradamente apropriado, e Johnny Depp mais uma vez está irreprochável.
Quem Quer Ser um Milionário?
4.0 2,4K Assista AgoraÉ previsível e presunçoso, mas é interessante em sua maior parte, e prende atenção de certa maneira. É contestável todas as premiações, mas se visto com um pouco mais de diligência, talvez a absorvição e o resultanto final sejam menos pedante.
Cabo do Medo
3.8 906 Assista AgoraTem um começo sublime, porém o climax é forçado e o desfecho não convence. O ambiente criado pela direção de Scorsese intimida mais do que o roteiro, propriamente dito. Juliette Lewis é a melhor parte.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraÉ temerário e inexplicável a eficácia de algo que não estipulou metas, e mesmo assim conseguiu alcança-las. David Lynch nos afoga com seus devaneios, e esquece da sutileza.
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraAlegorias condensadas e dementes de um Richard Kelly que nunca mais ousou ser o mesmo. Intrigante e incompreensível por natureza.
Planeta Terror
3.7 1,1KDo you like a trash? Dentre os quais que compõem o projeto Grindhouse, eis aqui o mais canalha e excitante.
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraUm filme que consegue revigorar-se a cada passagem. Divertidíssimo, com alguns excessos é verdade, como personagens estereotipados e algumas resoluções bem clichês, mas num todo, é uma comédia romântica acima da média.
Desejo e Reparação
4.1 1,5K Assista AgoraAs frustrações do passado permeadas pela vontande de reparação é transmitida com veemência e sensibilidade através da tela. Ótimas atuações, entre as quais, Saoirse Ronan é eminentemente notável.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraUma chuva torrencial de frenéticas passagens e cortes impelidos bruscamente, enquanto nossa assimilação de tal conteúdo é lapidada com certa simbiose. Uma idéia na cabeça, e uma câmera na mão, literalmente!
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraUma das várias questões sem respostas que remete ao ser humano é se existe livre-arbítrio, ou se tudo está destinado de fato. Constipado por essa dúvida, Woody Allen conferiu sua tese em uma trama que disserta as obras do acaso, numa perspectiva visceral e crível. Metáforas dissolvidas em cenas excelentes, não é para qualquer um.
Gran Torino
4.2 1,5K Assista AgoraO filme, bem como seu protagonista, exalam uma inquietante postura austera, envolta de autêntica sensibilidade, enquanto tratam de forma estupenda um roteiro limitado e por vezes cliché. Ótimo filme.
Mary e Max: Uma Amizade Diferente
4.5 2,4KMaturo, verossímil, empírico, comovente, impactante, brilhante. É peculiar como seu valor estético (em tempos de computação gráfica) somente acresceu na roupagem final. Diferente de tudo comercialista que surge aos monte no âmbito da animação.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraNão se trata de uma comédia romântica convencional e conveniente, e sim um caso raro do gênero, sem personagens intempestivos ou artificiais, com uma narrativa original, e uma trilha sonora perfeita.
A Origem
4.4 5,9K Assista AgoraCom uma originalidade súbita e conceitos minunciosos, o filme consegue ser complexo, e ao mesmo tempo inteligível. É onírico e pragmático. É genial!
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraAlém de criar uma narrativa cheia de detalhes, Sean Penn consegue explanar com perfeição seu conceito sobre os relacionamentos humanos, e também, as consequências que surgem com a falta desse relacionamento. Uma estúpida e necessária lição de moral.
Senhores do Crime
3.9 447 Assista AgoraAtuação esplendorosa de Viggo Mortensen já bastaria para adjetivar o necessário sobre Senhores do Crime. Mas, ainda temos uma composição narrativa astuciosa e corajosa. E algumas cenas marcantes conduzidas com maestria por Cronenberg.
Uma das minha percerias preferidas. Cronenberg + Mortensen. Sensacional.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraNão me julguem mal, mas achei excelente. Assim como a obra, que aposta em poucas palavras para contextualizar sua narrativa, ao final, faltam palavras para descrever a grandiosidade materializada em Melancolia. Sua ousadia nada usual me transmitiu um certo fascínio.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraUm espetáculo viril de Aronofski, dotado de uma Natalie Portman inspiradíssima. Cisne Negro é lírico, é denso e é visceral. Do caralho!