Além do roteiro bem amarrado e sem furos, direção mais uma vez magistral do Scorsese, e os pormenores arquitetados de modo a somarem em um saldo final muio bom, ver o Nicholson afetado (novamente) como vemos aqui, não tem preço.
Em alguns momentos é possível sentir a mão do Kubrick, e certamente sairia uma obra muito mais instigante se o terminasse. É demasiadamente extenso, confuso, mas, ainda sim, um belo retrato acerca do humanos, num sentido mais amplo.
Bem melhor do que a versão que mostra a perspectiva americana, nesse, Eastwood construiu com singelas pinceladas, uma película extraordinária de sensibilidade envolta a austeridade da guerra. Belíssimo.
Como é de praxe nos filmes do Marshall, a parte estética é exuberante, de fato. E estranhamente, como em Chicago, o argumento consegue se apoiar nesse pilar. Afinal, a função do cinema não é apenas contar, mas também mostrar, e nisso Marshall é eficiente.
Durante a projeção, tive a impressão de que Tarantino achou primeiramente uma trilha sonora qualquer, brilhante, e depois adequou a ela essa estória, genial.
Tem um percurso arriscado, e em dado momento, transmite uma pretenciosidade bacana, entretanto, alguns trechos estereotipados o torna auto-suficiente sem bala pra isso, e o transforma em algo menor. No saldo final, pelos anseios do filme, o resultado é até aceitável. Wil Smith é um baita ator.
Estéticamente impecável. Indistintamente genial. Eventualmente pretencioso. Deslumbrante, de fato. Méritos ao Fincher, ao Pitt, mas não esqueçamos de F. Scott Fitzgerald, gênio!
Resquícios de genialidade já ficavam evidente aqui. Uma premissa aparentemente pobre, que se torna cinema de primeira, ganhando respeito através da força dos diálogos, atuações poderosas, e situações ridículas que só na mão dele, Tarantino, criam dotes grandiosos. O filme em si é apenas bom, mas valeu pela maturidade do Tarantino.
Surpreendentemente, o sprint final se sai ótimo em relação a uma não tão boa impressão criada ao longo do filme. De um todo, o resultado foi muito satisfatório, e Ben Affleck aos poucos ganhando facetas interessantes como diretor.
Um tanto burocrático em seu percurso, entretanto, a eficiência de Darabont atrás das câmeras, anexado à excelentes atuações (Clarke Duncan e Tom Hanks, especialmente) atenuam quaisquer exageros em relação ao estender-se desnecessário da estória. Bom.
Conceitos medíocres, estória enfadonha que beira o ridículo, atuações razoáveis, e apenas algumas cenas (brilhantemente conduzidas, Shyamalan ainda é um ótimo diretor) que fazem valer os 90 minutos.
De que valem conceitos morais na adversidade social? Os Falsáios aposta nesse pilar, conseguindo se manter interessante todo o tempo, se tornando ao final, não apenas mais um exemplar sobre o holocausto, e sim, um retrato consistente sobre escolhas. Brilhante. Realmente brilhante.
Polanski contrói uma atmosfera fóbica e sufocante em torno de um roteiro magistral, tecendo uma tensão que se materializa cada detalhe, ótima sensação conspiratória durante toda projeção, e o desfecho é gratificante.
Talvez o Meirelles tenha se assustado com a grandiosidade da obra do Saramago. O início é célere. Depois há uma estagnação, onde as atuações o deixam mais interessante. No final das contas, o filme é "apenas" bom, se considerarmos o quão longe poderia se alcançar.
A ambiguidade do ser humano, seus atos repugnantes, e um retrato totalmente incoerente como é a vida. Dos filmes mais sensatos já feitos. Boa direção. Boas atuações. Porém, é no roteiro super bem amarrado que o filme sustenta sua força.
A mente do ser humano insolúvel como ela é. Fincher cheio de artifícios, chega ao precipício intelectual, amordaçando qualquer resquício de mediocridade. Norton certamente em seu papel mais importante, e Pitt sempre bem, está mais mordaz do que nunca. Um soco na mente, de fato!
Acima de tudo, a estrutura trágica idealizada nos detalhes é como um sopro de bom gosto. O peso dos diálogos, estupendos diga-se de passagem, tem seu valor.
Uma dosagem cínica e primorosa de originalidade. Tarantino lapida trejeitos convencionais do tema e adequa à sua faceta mordaz, tendo como plano de fundo o holocausto, e por fim, escancara de vez sua destreza mórbida para com o cinema. Christoph Waltz, um caso à parte, estupendo.
Lars von Trier atinge o ápice da sua insanidade, para o deleite de alguns, e a repulsa de outros. Particularmente, bato palmas. Corajoso, ameaçador, ora insano, ora arrebatador, um híbrido de encanto e psicopatia.
Começa bem, mas perde força, é acaba resvalando num cliché após o outro, coberto por adornos desnecessários. Pattinson está bem, mas ainda não a nível de Christoph Waltz e Hal Holbrook que estão melhores.
Demasiadamente extenso e confuso. O roteiro é sem personalidade, o que quase esvai o trabalho eficiente de Ridley Scott na direção. As atuações também o salva de um desastre maior. No fim das contas, apenas um bom filme.
Bom roteiro, bem construído, com uma proposta ousada. Entretanto, a direção foi por vezes relapsa. Conseguiu fugir do lugar comum, mas poderia se ousar mais, dentro do leque de possibilidades que a narrativa se permitiu ter.
Dragonball Evolution
1.2 1,6K Assista AgoraÉ uma cilada, Bino!
Os Infiltrados
4.2 1,7K Assista AgoraAlém do roteiro bem amarrado e sem furos, direção mais uma vez magistral do Scorsese, e os pormenores arquitetados de modo a somarem em um saldo final muio bom, ver o Nicholson afetado (novamente) como vemos aqui, não tem preço.
A Conquista da Honra
3.6 226 Assista AgoraÉ digno. Mas não tão bom quanto Cartas de Iwo Jima. Talvez, apenas um exercício de vaidade do Clint Eastwood.
A.I. Inteligência Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraEm alguns momentos é possível sentir a mão do Kubrick, e certamente sairia uma obra muito mais instigante se o terminasse. É demasiadamente extenso, confuso, mas, ainda sim, um belo retrato acerca do humanos, num sentido mais amplo.
Cartas de Iwo Jima
4.0 301 Assista AgoraBem melhor do que a versão que mostra a perspectiva americana, nesse, Eastwood construiu com singelas pinceladas, uma película extraordinária de sensibilidade envolta a austeridade da guerra. Belíssimo.
Memórias de uma Gueixa
4.1 1,4K Assista AgoraComo é de praxe nos filmes do Marshall, a parte estética é exuberante, de fato. E estranhamente, como em Chicago, o argumento consegue se apoiar nesse pilar. Afinal, a função do cinema não é apenas contar, mas também mostrar, e nisso Marshall é eficiente.
Kill Bill: Volume 1
4.2 2,3K Assista AgoraDurante a projeção, tive a impressão de que Tarantino achou primeiramente uma trilha sonora qualquer, brilhante, e depois adequou a ela essa estória, genial.
Eu Sou a Lenda
3.7 2,1K Assista AgoraTem um percurso arriscado, e em dado momento, transmite uma pretenciosidade bacana, entretanto, alguns trechos estereotipados o torna auto-suficiente sem bala pra isso, e o transforma em algo menor. No saldo final, pelos anseios do filme, o resultado é até aceitável. Wil Smith é um baita ator.
O Curioso Caso de Benjamin Button
4.1 3,3K Assista AgoraEstéticamente impecável. Indistintamente genial. Eventualmente pretencioso. Deslumbrante, de fato. Méritos ao Fincher, ao Pitt, mas não esqueçamos de F. Scott Fitzgerald, gênio!
Cães de Aluguel
4.2 1,9K Assista AgoraResquícios de genialidade já ficavam evidente aqui. Uma premissa aparentemente pobre, que se torna cinema de primeira, ganhando respeito através da força dos diálogos, atuações poderosas, e situações ridículas que só na mão dele, Tarantino, criam dotes grandiosos. O filme em si é apenas bom, mas valeu pela maturidade do Tarantino.
Atração Perigosa
3.6 689 Assista AgoraSurpreendentemente, o sprint final se sai ótimo em relação a uma não tão boa impressão criada ao longo do filme. De um todo, o resultado foi muito satisfatório, e Ben Affleck aos poucos ganhando facetas interessantes como diretor.
À Espera de Um Milagre
4.4 2,1K Assista AgoraUm tanto burocrático em seu percurso, entretanto, a eficiência de Darabont atrás das câmeras, anexado à excelentes atuações (Clarke Duncan e Tom Hanks, especialmente) atenuam quaisquer exageros em relação ao estender-se desnecessário da estória. Bom.
Fim dos Tempos
2.5 1,4K Assista AgoraConceitos medíocres, estória enfadonha que beira o ridículo, atuações razoáveis, e apenas algumas cenas (brilhantemente conduzidas, Shyamalan ainda é um ótimo diretor) que fazem valer os 90 minutos.
Os Falsários
4.0 190 Assista AgoraDe que valem conceitos morais na adversidade social? Os Falsáios aposta nesse pilar, conseguindo se manter interessante todo o tempo, se tornando ao final, não apenas mais um exemplar sobre o holocausto, e sim, um retrato consistente sobre escolhas. Brilhante. Realmente brilhante.
O Escritor Fantasma
3.6 582 Assista AgoraPolanski contrói uma atmosfera fóbica e sufocante em torno de um roteiro magistral, tecendo uma tensão que se materializa cada detalhe, ótima sensação conspiratória durante toda projeção, e o desfecho é gratificante.
Ensaio Sobre a Cegueira
4.0 2,5KTalvez o Meirelles tenha se assustado com a grandiosidade da obra do Saramago. O início é célere. Depois há uma estagnação, onde as atuações o deixam mais interessante. No final das contas, o filme é "apenas" bom, se considerarmos o quão longe poderia se alcançar.
Crash: No Limite
3.9 1,2KA ambiguidade do ser humano, seus atos repugnantes, e um retrato totalmente incoerente como é a vida. Dos filmes mais sensatos já feitos. Boa direção. Boas atuações. Porém, é no roteiro super bem amarrado que o filme sustenta sua força.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraA mente do ser humano insolúvel como ela é. Fincher cheio de artifícios, chega ao precipício intelectual, amordaçando qualquer resquício de mediocridade. Norton certamente em seu papel mais importante, e Pitt sempre bem, está mais mordaz do que nunca. Um soco na mente, de fato!
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraAcima de tudo, a estrutura trágica idealizada nos detalhes é como um sopro de bom gosto. O peso dos diálogos, estupendos diga-se de passagem, tem seu valor.
Bastardos Inglórios
4.4 4,9K Assista AgoraUma dosagem cínica e primorosa de originalidade. Tarantino lapida trejeitos convencionais do tema e adequa à sua faceta mordaz, tendo como plano de fundo o holocausto, e por fim, escancara de vez sua destreza mórbida para com o cinema. Christoph Waltz, um caso à parte, estupendo.
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraLars von Trier atinge o ápice da sua insanidade, para o deleite de alguns, e a repulsa de outros. Particularmente, bato palmas. Corajoso, ameaçador, ora insano, ora arrebatador, um híbrido de encanto e psicopatia.
Água para Elefantes
3.5 2,0K Assista AgoraComeça bem, mas perde força, é acaba resvalando num cliché após o outro, coberto por adornos desnecessários. Pattinson está bem, mas ainda não a nível de Christoph Waltz e Hal Holbrook que estão melhores.
O Gângster
4.0 456 Assista AgoraDemasiadamente extenso e confuso. O roteiro é sem personalidade, o que quase esvai o trabalho eficiente de Ridley Scott na direção. As atuações também o salva de um desastre maior. No fim das contas, apenas um bom filme.
Ou Tudo, Ou Nada
3.6 159 Assista AgoraBom roteiro, bem construído, com uma proposta ousada. Entretanto, a direção foi por vezes relapsa. Conseguiu fugir do lugar comum, mas poderia se ousar mais, dentro do leque de possibilidades que a narrativa se permitiu ter.