Uma pena o roteiro do filme ser tão fraco. A história tem muito potencial e as falhas no roteiro não deixaram ela se desenvolver de forma mais potente. A trama perdeu um pouco o suspense em alguns momentos por tudo ter acontecido tão rápido, assim como alguns personagens ficaram superficiais, sem dar a chance do espectador ter seus sentimentos mais elaborados. Não entrarei na comparação entre livro e filme porque acho que são meios diferentes e, consequentemente produzirão histórias e impactos diferentes. Um não é melhor que o outro por isso. As atuações bem medianas também atrapalharam a qualidade do filme, com exceção de Christopher Walken, claro.
Confesso que achei a gritaria toda do filme um exagero.
Desde o início fica claro o convívio conflituoso entre mãe e filho, não havia necessidade de grande parte dos diálogos serem daquele jeito. Mas, colocando isso a parte, é muito interessante perceber que a relação de amor e ódio entre eles se estende até nós, espectadores. Me peguei em alguns momentos odiando/compreendendo Hubert e em outros odiando/compreendendo a mãe. Acredito que ali cada um tem sua parcela de culpa e negligência.
Lendo alguns comentários aqui eu fico me perguntando se eu assisti ao mesmo filme que certas pessoas. Sim, é mais um filme sobre holocausto. Sim, é mais um filme sobre Segunda Guerra Mundial. Mas em nada interfere na sua qualidade. O filme é bem feito, é bem pensado.
O fato do diretor sempre desfocar o fundo do quadro é genial porque simplesmente não é necessário mostrar o que está acontecendo. Todo mundo sabe dos horrores dos campos de concentração. O óbvio não é mostrado, então a imaginação de cada um toma conta (ou pelo menos deveria).
O posicionamento da câmera também é uma sacada incrível. Nem plano em primeira pessoa e nem plano geral.
O suposto filho que ele acha na câmara de gás é um metáfora linda. Ele era a esperança no meio daquele caos porque foi o único que sobreviveu. Saul não fica obcecado por ele a toa ou porque ficou maluco. O enterro simbolizaria o único ato humano que ele poderia oferecer naquele contexto.
Enfim, no final cada recebe as mensagens do filme de uma forma diferente
Na Hora da Zona Morta
3.6 323 Assista AgoraUma pena o roteiro do filme ser tão fraco. A história tem muito potencial e as falhas no roteiro não deixaram ela se desenvolver de forma mais potente. A trama perdeu um pouco o suspense em alguns momentos por tudo ter acontecido tão rápido, assim como alguns personagens ficaram superficiais, sem dar a chance do espectador ter seus sentimentos mais elaborados.
Não entrarei na comparação entre livro e filme porque acho que são meios diferentes e, consequentemente produzirão histórias e impactos diferentes. Um não é melhor que o outro por isso.
As atuações bem medianas também atrapalharam a qualidade do filme, com exceção de Christopher Walken, claro.
Paprika
4.2 503 Assista AgoraPor um mundo onde os fãs do cinema hollywoodiano saibam de onde os diretores tiram suas ideias.
A Aventura
4.1 112 Assista AgoraO eterno tédio da classe média-alta.
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3.8 1,2K Assista AgoraIndicarei esse filme para todos que me falarem que Ryan Gosling não é bom ator
Entardecer
2.8 27 Assista AgoraEu já to tremendo
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3KConfesso que achei a gritaria toda do filme um exagero.
O Filho de Saul
3.7 254 Assista AgoraLendo alguns comentários aqui eu fico me perguntando se eu assisti ao mesmo filme que certas pessoas. Sim, é mais um filme sobre holocausto. Sim, é mais um filme sobre Segunda Guerra Mundial. Mas em nada interfere na sua qualidade.
O filme é bem feito, é bem pensado.
O fato do diretor sempre desfocar o fundo do quadro é genial porque simplesmente não é necessário mostrar o que está acontecendo. Todo mundo sabe dos horrores dos campos de concentração. O óbvio não é mostrado, então a imaginação de cada um toma conta (ou pelo menos deveria).
O posicionamento da câmera também é uma sacada incrível. Nem plano em primeira pessoa e nem plano geral.
Nós descobrimos o filme a partir das reações do Saul. Tem jeito mais participativo de assistir a um filme?
O suposto filho que ele acha na câmara de gás é um metáfora linda. Ele era a esperança no meio daquele caos porque foi o único que sobreviveu. Saul não fica obcecado por ele a toa ou porque ficou maluco. O enterro simbolizaria o único ato humano que ele poderia oferecer naquele contexto.
Enfim, no final cada recebe as mensagens do filme de uma forma diferente
Um Sonho de Liberdade
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Incêndios
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Gilbert Grape: Aprendiz de Sonhador
4.1 1,1K Assista Agorarespeito o Johnny Depp, mas o filme é do Leonardo Dicaprio
edit: já não respeito mais o Johnny Depp há muito tempo
Quem Quer Ser um Milionário?
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