Posso estar enganado, mas tenho a impressão de que a maior parte da galera que gosta de The Walking Dead tá nessa pra ver as pessoas, não os zumbis. Eles são parte importante, óbvio, mas Kirkman revolucionou mesmo o gênero de "Ataque de Zumbi" ao colocar uma história de longa duração com pessoas sobrevivendo aos mortos-vivos... e a si mesmas. E essa 4ª temporada foi um prato cheio disso.
Começou lenta, é verdade. Tão lenta que, confesso, abandonei a série. Só finalizei a temporada essa semana, depois de mais de um ano. E, preciso dizer: é, até aqui, a melhor de todas. Porque, no final das contas, essa temporada não é sobre o grupo de um policial, um veterinário, um entregador de pizzas, uma mãe ou uma família "sobrevivendo" a um apocalipse - é sobre como essa sobrevivência transforma essas pessoas, e as faz cruzar um rio dentro de si mesmas. Como Beth fala em um dos episódios, não é sobre quem as pessoas eram, mas sobre quem elas se tornaram. E isso abre um novo leque narrativo: são as personagens que acompanhamos há vários episódios em um cenário no qual sabem tanto sobre si mesmas quanto nós, espectadores. O que não existe mais em seus corações? E o que permanece, às custas de quais transformações? Perguntas que eu tô louco pra ver respondidas daqui pra frente.
É um panorama tão novo que tive a impressão de pela primeira vez na série não me ver capaz de julgar as decisões que cada um faz, pensando em outras formas de lidar com as coisas.
A partir daqui o caminho é mais nebuloso e as pernas estão cansadas, apesar de dispostas a continuar caminhando. Aliás, o ponto todo é esse: a quê mais essas pernas estão dispostas pra continuar caminhando?
Pelo visto, a galera de Terminus vai ser a primeira a ver um pedaço da resposta.
Sabe, tenho problemas com hype e isso me manteve afastado de True Detective por um tempo. E também tinha problemas com o Matthey McConaughey. Tinha, porque encontrei em Rust não apenas a confirmação de que não dá pra eu me basear no nível dos filmes que o cara fazia há 10 anos pra julgá-lo, mas também um dos personagens com quem mais relacionei na vida - não no sentido de me identificar, mas de criar uma relação mesmo.
True Detective arrasa em todos os critérios técnicos: atuações impecáveis, sequências incríveis e tem, na minha humilde opinião, o melhor texto já escrito pra uma série de TV (e quiçá, em toda a história da indústria ocidental do entretenimento). É impressionante como mesmo com um clima pesado, contando uma história densa e horrenda, deixa no final um raio de esperança no seu coração.
Mas nem tudo são flores. Incomoda e ofende a subrepresentação feminina na série.
Mulheres só são citadas na história como apêndices da vida dos protagonistas, e as únicas personagens femininas com algum tempo de cena são as que se relacionam sexualmente com eles. Não preciso dizer que são subdesenvolvidas, né? O posicionamento dos personagens sobre mulheres, aliás, é bizarro também. A forma como o Marty lida com elas é nojenta e isso é usado apenas como artifício narrativo para evocar uma suposta ~~dualidade contraditória~~ que existe dentro dele. E o Rust, que parece lidar com mulheres de uma forma mais madura até pela sua trajetória, estraga tudo em uma conversa com Marty ao falar sobre como ele "sempre teve uma queda por bucetas loucas". Mulheres são pessoas, complexas, com anseios, capacidades e frustrações próprias. Já passou da hora da indústria do entretenimento lidar com isso de verdade e PARAR absolutamente de produzir histórias que as coloque como menos do que isso. E o pior, que as utilize como artifícios para aprofundar personagens masculinos. Esse tropo é famoso e nojento, porque mulher nenhuma cabe numa geladeira.
Isso é tão sério que demorei um tempo pra admitir que se trata de uma das minhas séries favoritas. Acabei dando o braço a torcer por conta das lágrimas que brotaram na cena final. E por saber, também, que como a segunda temporada vai abordar uma OUTRA história, com outros personagens, não tem como criar expectativa que melhore, rs.
Achei a terceira superior às outras duas, mas repetindo um elemento que parece ser característica da série: subdesenvolver o argumento inicial. Premissas tão interessantes com possibilidades sensacionais de desenrolar, principalmente quando pensamos que a maior parte da audiência da série é de jovens adultos que foram fãs da primeira série da franquia e que adorariam uma continuação mais complexa, acredito. Nessa onda, excelentes vilões e situações vem sendo suabproveitados pra se bater na mesma tecla de bem absoluto contra o mal absoluto.
Já faz um tempo que quando se pensa em ficção científica a tendência é pensar em perseguições futuristas e explosões gigantescas. Evangelion é aquele tipo de obra de sci-fi que mantém a ação, mas enquanto ponto de uma trama incrível e envolvente.
Todo o caráter teológico dos Angels, a abordagem psicológica das personagens, a relação filosófica entre suas trajetórias de vida e suas autoconstruções, além dos inúmeros questionamentos que a própria dinâmica da realidade futurista da obra desperta - afinal, qual é a da NERV? e de Ikari Gendou? qual a real intenção dos Angels? - fazem com que essa seja uma série histórica, recomendável a todo mundo que curti sci-fi, independente de curtir animes ou não.
Achei interessante também como o arco final da série dialoga diretamente com um outro anime de sci-fi que marcou época, "Serial Experiments Lain": a ideia da "instrumentalidade para complementação humana" lembra bastante o conceito de "conexão primitiva entre os humanos" que a Wired busca restaurar na obra de Ryutaro Nakamura.
Apenas sensacional. A forma como os acontecimentos da trama se desenvolvem e se costuram com uma linha bem confusa é densa, mas como poderia ser diferente? Lain passeia pelo existencialismo, brinca com os conceitos de memória e faz uma bagunça singular com as teorias das redes. A dualidade da Wired, a problemática do corpo, e principalmente aquele final... foda demais, de verdade.
Só fiquei bolado com a forma que Lain entrega o doce todo da sua existência em cinco minutos de diálogo com Arisu, respondendo de modo simples perguntas que fustigavam minha mente já há cinco horas, hahahaha.
Sensacional. "In The Flesh" pega o que Romero faz com o gênero "ataque de zumbis" há anos - a utilização do ataque e dos mortos-vivos como metáfora para a nossa vida social - e eleva à sua dimensão mais tocante. As situações atravessadas por Kieren, Rick e Amy não só parecem próximas, elas estão na esquina mesmo, acontecendo com cada pessoa que ousa fugir da norma - seja na sua sexualidade, no seu gênero, ou em qualquer coisa.
A proposta da série para a Sindrome do Falecimento Parcial, que de certo modo desafia o que geralmente se pensa de "zumbis", as diversas reações das pessoas que sofrem com a Síndrome e são hostilizadas por quem as vê como monstros...é tudo um prato cheio para se pensar, falar e discutir o mundo ao redor e a forma como os "diferentes" são tratados, por mais que sejam uma grande parte da população, ou por mais que sejam pessoas que amamos.
A única coisa que me incomodou um pouco na série foi a manutenção da relação amorosa entre Rick e Ren apenas como subtexto, como coisa implícita. Essa resistência da BBC e, quiçá, da própria audiência inglesa me mostra que talvez não estejamos tão distantes assim dos muros odiosos de Roarton.
Enfim, é, de longe, minha série preferida. Espero que em algum momento volte a ser produzida para preencher as lacunas deixadas
A série é legal, mas muito problemática. O modelo "personagens brancas em Nova Iorque" já deu e, pra mim, chegou num nível já ofensivo - afinal, estamos falando da cidade mais multicultural do planeta. Isso e a heternormatividade das personagens também é de encher o saco
(embora eu vejo futuro no ship Jessa & Marnie, rs)
. Mas Girls apresenta alguns elementos narrativos que eu não via há tempos e se em alguns momentos beira o marasmo ao menos me deixou ansioso para a segunda temporada, pra ver o que vai ser da Hannah depois de perceber que o mundo que ela via era, na verdade, uma mentira que repetia para si mesma.
Ponto altíssimo para como o desenvolvimento do Adam enquanto personagem foi importante para mostrar a ela (e a quem assiste) o quão enviezada era a sua visão de mundo.
Enfim, tô no aguardo da segunda temporada (e esperado que o Richard Shepard não dirija mais nenhum episódio, os eps que ele dirigiu foram os piores)
Explêndido! Seria perfeita se o segundo episódio não tivesse sido tão moroso. De todo modo, o gran finale foi realmente arrebatador, principalmente quando se percebe como a relação entre John, Sherlock e Jim se dá. Achei sensacional essa leitura mais humana e menos maniqueísta do contato entre eles. Tô no aguardo da terceira temporada :)
Foram 7 anos. Eles começaram a construir um mundo há 7 anos. Com suas coerências, lógicas, sistemas de crença... Eles levaram 3 anos contando uma história. E a fecharam de modo coerente. Nada parecia fora de lugar. "Houveram coisas desnecessárias", disseram alguns. Mas foram poucos - dos quais eu discordo veementemente. O fato é: aquele mundo, as suas lógicas, a sua COERÊNCIA permaneceu íntegra.
E aí, em alguns meses, eles CAGAM-TUDO.
E daí que "Ar" é o elemento cuja dominação requer maior equilíbrio interior? Que a pessoa se compreenda como corpo e como alma? Vamos colocar ela pra dobrar ar pela primeira vez em um momento de desequilíbrio!
E daí que o vilão tira a dobra dos outros usando um truque físico envolvendo o fluxo sanguíneo e a pressão no chakra certo? Vamos dizer que a única coisa capaz de curar esse truque EXCLUSIVAMENTE FÍSICO é um poder EXCLUSIVAMENTE ESPIRITUAL.
Eu tô muito puto. Não porque o season finale foi ruim - não foi, foi um grande episódio, me deixou com a respiração presa a maior parte do tempo. O que eu não consigo entender é POR QUÊ os produtores da série resolveram ficar com as respostas fáceis em vez de dar respostas completas como fizeram em TLOA.
Como boa parte da galera falou, o final da série é épico sim. A lição que o Aang ensina ao poupar a vida do Ozai é muito valiosa. Só não gostei da última cena, achei pura forçação de barra.
A 3ª temporada foi a melhor de todas, e ainda tem o melhor episódio ("Os Atores da Ilha Ember"). A forma como as personagens amadureceram ao longo dela foi muito impressionante.
Grande temporada. A história passa a se focar nas personagens e no seu amadurecimento em meio a tudo que acontece, principalmente nos últimos 10 episódios. Estou ansioso para conferir a 3ª temporada direto, pois acho que deixei passar alguns episódios dela quando a acompanhei esporadicamente.
A primeira temporada é muito boa! A jornada de Aang, que deve se habituar a uma nova realidade, afastado pelo tempo de tudo e todos que conhecia, é empolgante e ainda suscita alguns questionamentos bem importantes sobre a "vida real" mesmo. Recomendo!
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista AgoraPosso estar enganado, mas tenho a impressão de que a maior parte da galera que gosta de The Walking Dead tá nessa pra ver as pessoas, não os zumbis. Eles são parte importante, óbvio, mas Kirkman revolucionou mesmo o gênero de "Ataque de Zumbi" ao colocar uma história de longa duração com pessoas sobrevivendo aos mortos-vivos... e a si mesmas. E essa 4ª temporada foi um prato cheio disso.
Começou lenta, é verdade. Tão lenta que, confesso, abandonei a série. Só finalizei a temporada essa semana, depois de mais de um ano. E, preciso dizer: é, até aqui, a melhor de todas. Porque, no final das contas, essa temporada não é sobre o grupo de um policial, um veterinário, um entregador de pizzas, uma mãe ou uma família "sobrevivendo" a um apocalipse - é sobre como essa sobrevivência transforma essas pessoas, e as faz cruzar um rio dentro de si mesmas. Como Beth fala em um dos episódios, não é sobre quem as pessoas eram, mas sobre quem elas se tornaram. E isso abre um novo leque narrativo: são as personagens que acompanhamos há vários episódios em um cenário no qual sabem tanto sobre si mesmas quanto nós, espectadores. O que não existe mais em seus corações? E o que permanece, às custas de quais transformações? Perguntas que eu tô louco pra ver respondidas daqui pra frente.
É um panorama tão novo que tive a impressão de pela primeira vez na série não me ver capaz de julgar as decisões que cada um faz, pensando em outras formas de lidar com as coisas.
Pelo visto, a galera de Terminus vai ser a primeira a ver um pedaço da resposta.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraSabe, tenho problemas com hype e isso me manteve afastado de True Detective por um tempo. E também tinha problemas com o Matthey McConaughey. Tinha, porque encontrei em Rust não apenas a confirmação de que não dá pra eu me basear no nível dos filmes que o cara fazia há 10 anos pra julgá-lo, mas também um dos personagens com quem mais relacionei na vida - não no sentido de me identificar, mas de criar uma relação mesmo.
True Detective arrasa em todos os critérios técnicos: atuações impecáveis, sequências incríveis e tem, na minha humilde opinião, o melhor texto já escrito pra uma série de TV (e quiçá, em toda a história da indústria ocidental do entretenimento). É impressionante como mesmo com um clima pesado, contando uma história densa e horrenda, deixa no final um raio de esperança no seu coração.
Mas nem tudo são flores. Incomoda e ofende a subrepresentação feminina na série.
Mulheres só são citadas na história como apêndices da vida dos protagonistas, e as únicas personagens femininas com algum tempo de cena são as que se relacionam sexualmente com eles. Não preciso dizer que são subdesenvolvidas, né? O posicionamento dos personagens sobre mulheres, aliás, é bizarro também. A forma como o Marty lida com elas é nojenta e isso é usado apenas como artifício narrativo para evocar uma suposta ~~dualidade contraditória~~ que existe dentro dele. E o Rust, que parece lidar com mulheres de uma forma mais madura até pela sua trajetória, estraga tudo em uma conversa com Marty ao falar sobre como ele "sempre teve uma queda por bucetas loucas". Mulheres são pessoas, complexas, com anseios, capacidades e frustrações próprias. Já passou da hora da indústria do entretenimento lidar com isso de verdade e PARAR absolutamente de produzir histórias que as coloque como menos do que isso. E o pior, que as utilize como artifícios para aprofundar personagens masculinos. Esse tropo é famoso e nojento, porque mulher nenhuma cabe numa geladeira.
Isso é tão sério que demorei um tempo pra admitir que se trata de uma das minhas séries favoritas. Acabei dando o braço a torcer por conta das lágrimas que brotaram na cena final. E por saber, também, que como a segunda temporada vai abordar uma OUTRA história, com outros personagens, não tem como criar expectativa que melhore, rs.
Avatar: A Lenda de Korra (3ª Temporada)
4.4 168Achei a terceira superior às outras duas, mas repetindo um elemento que parece ser característica da série: subdesenvolver o argumento inicial. Premissas tão interessantes com possibilidades sensacionais de desenrolar, principalmente quando pensamos que a maior parte da audiência da série é de jovens adultos que foram fãs da primeira série da franquia e que adorariam uma continuação mais complexa, acredito. Nessa onda, excelentes vilões e situações vem sendo suabproveitados pra se bater na mesma tecla de bem absoluto contra o mal absoluto.
A quarta temporada parece estar indo um pouco além disso, mas não duvido nada que voltem pro esquema anterior daqui a pouco, rs.
Neon Genesis Evangelion
4.5 328 Assista AgoraJá faz um tempo que quando se pensa em ficção científica a tendência é pensar em perseguições futuristas e explosões gigantescas. Evangelion é aquele tipo de obra de sci-fi que mantém a ação, mas enquanto ponto de uma trama incrível e envolvente.
Todo o caráter teológico dos Angels, a abordagem psicológica das personagens, a relação filosófica entre suas trajetórias de vida e suas autoconstruções, além dos inúmeros questionamentos que a própria dinâmica da realidade futurista da obra desperta - afinal, qual é a da NERV? e de Ikari Gendou? qual a real intenção dos Angels? - fazem com que essa seja uma série histórica, recomendável a todo mundo que curti sci-fi, independente de curtir animes ou não.
Achei interessante também como o arco final da série dialoga diretamente com um outro anime de sci-fi que marcou época, "Serial Experiments Lain": a ideia da "instrumentalidade para complementação humana" lembra bastante o conceito de "conexão primitiva entre os humanos" que a Wired busca restaurar na obra de Ryutaro Nakamura.
Serial Experiments Lain
4.4 151Apenas sensacional. A forma como os acontecimentos da trama se desenvolvem e se costuram com uma linha bem confusa é densa, mas como poderia ser diferente? Lain passeia pelo existencialismo, brinca com os conceitos de memória e faz uma bagunça singular com as teorias das redes. A dualidade da Wired, a problemática do corpo, e principalmente aquele final... foda demais, de verdade.
Só fiquei bolado com a forma que Lain entrega o doce todo da sua existência em cinco minutos de diálogo com Arisu, respondendo de modo simples perguntas que fustigavam minha mente já há cinco horas, hahahaha.
In the Flesh (1ª Temporada)
4.2 237Sensacional. "In The Flesh" pega o que Romero faz com o gênero "ataque de zumbis" há anos - a utilização do ataque e dos mortos-vivos como metáfora para a nossa vida social - e eleva à sua dimensão mais tocante. As situações atravessadas por Kieren, Rick e Amy não só parecem próximas, elas estão na esquina mesmo, acontecendo com cada pessoa que ousa fugir da norma - seja na sua sexualidade, no seu gênero, ou em qualquer coisa.
A proposta da série para a Sindrome do Falecimento Parcial, que de certo modo desafia o que geralmente se pensa de "zumbis", as diversas reações das pessoas que sofrem com a Síndrome e são hostilizadas por quem as vê como monstros...é tudo um prato cheio para se pensar, falar e discutir o mundo ao redor e a forma como os "diferentes" são tratados, por mais que sejam uma grande parte da população, ou por mais que sejam pessoas que amamos.
A única coisa que me incomodou um pouco na série foi a manutenção da relação amorosa entre Rick e Ren apenas como subtexto, como coisa implícita. Essa resistência da BBC e, quiçá, da própria audiência inglesa me mostra que talvez não estejamos tão distantes assim dos muros odiosos de Roarton.
Enfim, é, de longe, minha série preferida. Espero que em algum momento volte a ser produzida para preencher as lacunas deixadas
(o exército da revolução, a história da Amy, uma explicação melhor do que provocou a Ascenção, etc).
Girls (1ª Temporada)
4.1 315A série é legal, mas muito problemática. O modelo "personagens brancas em Nova Iorque" já deu e, pra mim, chegou num nível já ofensivo - afinal, estamos falando da cidade mais multicultural do planeta. Isso e a heternormatividade das personagens também é de encher o saco
(embora eu vejo futuro no ship Jessa & Marnie, rs)
Ponto altíssimo para como o desenvolvimento do Adam enquanto personagem foi importante para mostrar a ela (e a quem assiste) o quão enviezada era a sua visão de mundo.
Enfim, tô no aguardo da segunda temporada (e esperado que o Richard Shepard não dirija mais nenhum episódio, os eps que ele dirigiu foram os piores)
Sherlock (2ª Temporada)
4.7 606 Assista AgoraExplêndido! Seria perfeita se o segundo episódio não tivesse sido tão moroso. De todo modo, o gran finale foi realmente arrebatador, principalmente quando se percebe como a relação entre John, Sherlock e Jim se dá. Achei sensacional essa leitura mais humana e menos maniqueísta do contato entre eles. Tô no aguardo da terceira temporada :)
Avatar: A Lenda de Korra (1ª Temporada)
4.2 333 Assista AgoraDepois eu prometo a mim mesmo parar e escrever sobre a série. Mas, neste momento, eu estou tremendamente PUTO com a season finale.
Foram 7 anos. Eles começaram a construir um mundo há 7 anos. Com suas coerências, lógicas, sistemas de crença...
Eles levaram 3 anos contando uma história. E a fecharam de modo coerente. Nada parecia fora de lugar. "Houveram coisas desnecessárias", disseram alguns. Mas foram poucos - dos quais eu discordo veementemente. O fato é: aquele mundo, as suas lógicas, a sua COERÊNCIA permaneceu íntegra.
E aí, em alguns meses, eles CAGAM-TUDO.
E daí que "Ar" é o elemento cuja dominação requer maior equilíbrio interior? Que a pessoa se compreenda como corpo e como alma? Vamos colocar ela pra dobrar ar pela primeira vez em um momento de desequilíbrio!
E daí que o vilão tira a dobra dos outros usando um truque físico envolvendo o fluxo sanguíneo e a pressão no chakra certo? Vamos dizer que a única coisa capaz de curar esse truque EXCLUSIVAMENTE FÍSICO é um poder EXCLUSIVAMENTE ESPIRITUAL.
Eu tô muito puto. Não porque o season finale foi ruim - não foi, foi um grande episódio, me deixou com a respiração presa a maior parte do tempo. O que eu não consigo entender é POR QUÊ os produtores da série resolveram ficar com as respostas fáceis em vez de dar respostas completas como fizeram em TLOA.
Avatar: A Lenda de Aang (3ª Temporada)
4.7 324 Assista AgoraComo boa parte da galera falou, o final da série é épico sim. A lição que o Aang ensina ao poupar a vida do Ozai é muito valiosa. Só não gostei da última cena, achei pura forçação de barra.
Avatar: A Lenda de Aang (3ª Temporada)
4.7 324 Assista AgoraA 3ª temporada foi a melhor de todas, e ainda tem o melhor episódio ("Os Atores da Ilha Ember"). A forma como as personagens amadureceram ao longo dela foi muito impressionante.
Avatar: A Lenda de Aang (2ª Temporada)
4.6 143 Assista AgoraGrande temporada. A história passa a se focar nas personagens e no seu amadurecimento em meio a tudo que acontece, principalmente nos últimos 10 episódios. Estou ansioso para conferir a 3ª temporada direto, pois acho que deixei passar alguns episódios dela quando a acompanhei esporadicamente.
Avatar: A Lenda de Aang (1ª Temporada)
4.5 208 Assista AgoraA primeira temporada é muito boa! A jornada de Aang, que deve se habituar a uma nova realidade, afastado pelo tempo de tudo e todos que conhecia, é empolgante e ainda suscita alguns questionamentos bem importantes sobre a "vida real" mesmo. Recomendo!
The Nadas
4.1 11Era muito bom essa porra. Da época que o Mion sabia fazer humor, rs.