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um pé lá e cá nas ambiguidades da vida...

Últimas opiniões enviadas

  • kauana

    Sem sombra de dúvidas, Um Homem Chamado Ove é um filme maravilhoso!! Eu me emocionei muito. Ove é um velho rabugento em todos os sentidos, mas não tem nada a ver com o luto, sua rabugice faz parte da sua personalidade, o que não impede que ele seja capaz de fazer boas ações. Ser rabugento faz parte da essência dele, assim como ser honesto.

    Ao longo do filme, vamos entendendo o porquê de Ove ser rabugento e, principalmente, desajeitado com seus sentimentos. Ele perde a mãe logo cedo e passa a ser criado apenas pelo pai, que não é lá esses exemplos todos de afetividade. Todavia, tudo muda, quando ele conhece Sonja, que se torna o amor da sua vida e a razão de sua existência.

    Após a morte da esposa, tudo que nos é apresentado, é um Ove fechado em sua dor, tentando desesperadamente se encontrar com sua amada. Mas a grande ironia é que nenhuma de suas tentativas dá certo. Porque a missão dele ainda não terminou. O filme te ganha, porque apesar de rabugento, Ove é muito adorável. Debaixo de suas camadas de ostracismo, ele tem um enorme coração. O que faz com que torçamos por ele. Claro que essa façanha se deve à excelente atuação do Rolf Lassgård, que te passa toda a essência do Ove e, ao mesmo tempo, a imagem do Ove determinado e altruísta que fazia tudo pela esposa.

    A Parvaneh (Bahar Pars) é uma atração à parte. A maneira como ela, sutilmente, "invade" a vida solitária de Ove e se torna parte da vida dele é muito bem desenvolvida. E em nada se assemelha à versão americana. Parvaneh é uma iraniana que fugiu da guerra e encontrou na Suécia um novo lar, onde pôde viver a sua vida e construir uma família ao lado de Patrick. A versão hollywoodiana não só peca na caracterização da Parvaneh, como também na escolha de Hanks para ser o Ove americano. Não que o Tom Hanks esteja ruim no papel, mas quem foi que teve a ideia de colocar o Hanks para fazer o papel de um velho rabugento?!

    A diferença entre os dois filmes é gritante, mas meu problema nada tem a ver com as escolhas de adaptação que os roteiristas da versão americana fizeram. Meu problema está na forma como os personagens foram apresentados no filme hollywoodiano e o que fizeram com eles da metade para o final do filme. A dependência da Marisol (versão forçada e estereotipada da Parvaneh) em relação a Otto é muito superficial e pouco convincente (até porque o Tom não parece ser velho o suficiente para se passar pelo pai dela). Depois de ver a versão sueca, não consigo pensar no Tom Hanks como primeira opção para ser o Ove hollywoodiano. Os americanos deviam parar de fazer remakes e se esforçarem mais para ler legendas.

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  • kauana

    Mal de estadunidense é não gostar de ler legenda ou gostar tanto de algo e fazer sua própria versão? Não sei qual resposta é a correta... só sei que O Pior Vizinho do Mundo é divertido, até mais ou menos metade do filme, apesar do clichê do cara rabugento (reforçado pela tradução equivocada do título em português), Tom Hanks consegue te cativar e fazer com que você veja o filme até o final... no entanto, o filme sueco é muito melhor, sem dúvidas.

    A personagem Marisol (Mariana Treviño) é interessante, apesar de parecer enxerida. Acredito que a opção de nacionalidade que escolheram para ela (no caso, a latina) foi mais no intuito de tentar explicar que é "normal" ou até "natural" entre os latinos essa "mania", digamos assim, de se meter na vida alheia. Entretanto, confesso que a personagem do filme sueco, a Parvaneh (Bahar Pars), é muito mais bem trabalhada do que a do remake.

    Como eu disse, o filme é divertido até a metade mais ou menos, depois tudo vira uma comédia meio pastelão, com reviravoltas óbvias e forçadas. Acho que apesar das 2h de filme, não conseguiram fazer muito bem essa transição. Meio que o Otto vira outra pessoa, como se a rabugice dele fosse apenas por causa do luto, mas não é. O personagem ser rabugento é uma característica intrínseca a ele, mas que no remake não souberam valorizar. Uma pena. O filme, no fim das contas, é bom. Vale a pena assistir, se você quiser passar o tempo.

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