Lenise

Essa situação dele com Amélia e Altman foi bem cansativo: de um lado Altman grávida de Hunt e de outro lado Hunt e Amélia cuidando de Leo e de Beth. Não gosto muito da Altman, mas a Amélia é uma das minhas personagens favoritas, e merece se relacionar com alguém muito melhor do que o Hunt, inclusive gostei bastante do início do relacionamento dela com o Link. Acho que o plot que realmente envolveu a temporada foi a história de vida da Jo, tentando descobrir quem é a sua mãe, a encontrando e tendo a informação que seu nascimento foi fruto de um estupro; acaba sendo compreensível os motivos que levaram sua mãe a abandoná-la, pois é algo realmente difícil de lidar, mas a Jo descobrir a situação também foi algo doloroso para ela. O final da temporada foi envolvido com a situação de Meredith usar seu plano de saúde para realizar a cirurgia de uma criança que a família não teria condições de pagar e DeLucca mentir para Meredith não ser presa devido a essa situação, mas ela, Richard e Alex serem demitidos por causa disso.

Vemos Chapman tentando refazer a vida do lado de fora da prisão e tentando manter o relacionamento com Alex, mesmo com a distância e com as realidades tão diferentes dentro e fora da prisão. Lorna teve seu bebê, que ficou com seu marido e morreu pouco tempo depois, o que fez a personagem enlouquecer, e ver esse processo foi extremamente doloroso, pois ela não conseguiu vivenciar o luto, sua mente a fez acreditar que o companheiro estava proibindo-a de ver o filho. Red também vivencia questões diferentes em sua mente, com uma demência, que a faz esquecer de fatos do presente, o que também é difícil de lidar. Taystee pegou prisão pérpetua, se revoltou, quis desistir da vida, tentou se matar; até conseguir dar um novo significado para isso, ajudando as detentas em supletivo e mesmo com a injustiça no seu caso, lutou para abrir um fundo com o nome de Poussey e com a ajuda de Judy King, para ajudar as detentas que saiam da prisão com uma forma de crédito. A forma como exploraram a questão da imigração foi extremamente importante, o preconceito e o descaso com cada uma das imigrantes era nítido, como se elas não fossem, sequer, pessoas e isso tem sido uma realidade nos EUA com a política atual e se fortalecendo cada vez mais. Fiquei triste com a morte de Dogget e acho que essa foi a temporada que tive mais simpatia por ela.

Após a rebelião da temporada anterior, essa temporada começa com as detentas sendo transferidas para outro presídio, de segurança máxima. Os policiais tentaram fingir que as detentas mataram Piscatella e querem culpá-las pelo crime que eles cometeram. Interrogaram as detentas para determinar as penas contra cada uma delas; e as separaram em blocos. Ao chegarem na máxima, descobre-se que Frieda já esteve naquela prisão e traficava junto com uma colega, Carol; mas entregou os produtos do contrabando na época e foi transferida para a mínima. Tanto Carol quanto sua irmã Barb continuam presas devido ao homicídio que cometeram contra a irmã; Barb quer matar Carol e Carol quer matar Frieda. A mãe de Daya, fora da prisão, se envolve com um policial, o que acaba facilitando o tráfico de drogas, e faz com que Daya seja responsável pelo tráfico dentro da prisão. Taystee acaba sendo acusada pelo homicídio de Piscatella, vai a julgamento e é declarada culpada, com prisão perpétua; Cindy foi uma das testemunhas e acabou mentindo para se proteger, o que fez com que fosse solta antecipadamente; outra detenta que também foi solta foi Chapman. Carol e Barb organizam uma guerra entre os blocos que pertencem, com o intuito de despistar o resto da prisão e matarem Frieda; mas uma acabou matando a outra. Um dos momentos de maior tensão durante essa temporada é a luta de Taystee para provar sua inocência e quando a mesma desiste e tenta se matar; dá para sentir sua frustração e dor pelo que esta acontecendo.