Primeiramente, se você pensa em assistir procurando um filme de terror, já te digo que não é exatamente um. Ele brinca com elementos do gênero, mas não dá medo nem nada. Merece pontos pela originalidade e esperteza do roteiro que tem boas sacadas ("não brinca com isso, é sujo" diz a mãe à filha que mexe no dinheiro em certo momento) mas sobretudo por ser uma crítica às relações de trabalho que não soa panfletária, não cai num marxismo de boteco do tipo opressores-malvados, oprimidos-bonzinhos, concentrando-se mais numa abordagem de como o trabalho animaliza o ser humano, para ficar na metáfora óbvia. Ah, e a cena final é ótima.
Tem um começo muito promissor, mas aí vira o básico da chanchada: uma desculpa para uma sucessão de números musicais. Pelo menos alguns deles são bons.
(ele só deu um soco no Paco e ficou por isso mesmo, tudo resolvido?)
, a personagem da Bruna Linzmeyer deve ter umas quatro falas no filme inteiro (e algumas delas bem bobas, bem naquele estilo manic pixie dream girl), estando lá basicamente para
, aquela romantização da prostituição que por algum motivo é comum em filmes de época, além de uma certa artificialidade na atmosfera do filme (dá pra imaginar o diretor falando "vamos botar ele fumando debaixo da árvore na chuva, vai ficar bem poético").
Por outro lado, tem tantos elementos que eu adoro (música brasileira e francesa do anos 50 e 60 na trilha, o clima da época em si, as roupas, as paisagens enevoadas do interior gaúcho, as lembranças de infância e a relação com a família, o encantamento com o cinema
, Johnny Massaro e Bruna Linzmeyer que são dois lindos, tem até um bebê fofo!), que parece até que esse filme foi especialmente encomendado para agradar meu gosto adolescente. Saí encantado da sessão, esquecendo de tudo do que falei no parágrafo anterior.
É como um dos vídeos do Porta dos Fundos:um diálogo entre um personagem tendo uma atitude extremamente nonsense e o outro ouvindo,incrédulo.Só que esticado pra uma hora e meia (e com um texto fraco),perde a graça rápido.Fica só nonsense e um silêncio constrangedor na sala de cinema.
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Trabalhar Cansa
3.6 208Primeiramente, se você pensa em assistir procurando um filme de terror, já te digo que não é exatamente um. Ele brinca com elementos do gênero, mas não dá medo nem nada. Merece pontos pela originalidade e esperteza do roteiro que tem boas sacadas ("não brinca com isso, é sujo" diz a mãe à filha que mexe no dinheiro em certo momento) mas sobretudo por ser uma crítica às relações de trabalho que não soa panfletária, não cai num marxismo de boteco do tipo opressores-malvados, oprimidos-bonzinhos, concentrando-se mais numa abordagem de como o trabalho animaliza o ser humano, para ficar na metáfora óbvia. Ah, e a cena final é ótima.
Tudo Azul
3.4 4Tem um começo muito promissor, mas aí vira o básico da chanchada: uma desculpa para uma sucessão de números musicais. Pelo menos alguns deles são bons.
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraPor um lado, o filme tem uns problemas óbvios: o roteiro podia ser melhor trabalhado
(ele só deu um soco no Paco e ficou por isso mesmo, tudo resolvido?)
ser o objeto de desejo do protagonista
Por outro lado, tem tantos elementos que eu adoro (música brasileira e francesa do anos 50 e 60 na trilha, o clima da época em si, as roupas, as paisagens enevoadas do interior gaúcho, as lembranças de infância e a relação com a família, o encantamento com o cinema
e o primeiro beijo dos amantes na sala escura
Viagem a Darjeeling
3.8 431 Assista AgoraO filme mais "qualquer-coisa" do Wes Anderson.
Depois da cena da morte do menino,alguém ainda se importa com esses protagonistas?
Gigi
3.3 112 Assista Agora"It's a bore!"
E "creepy" também.
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraÉ desnecessariamente confuso,os diálogos são uma sucessão de frasezinhas bestas tentando soar profundas e
o plot é basicamente um paradoxo temporal.
Porta dos Fundos - Contrato Vitalício
2.0 352 Assista AgoraÉ como um dos vídeos do Porta dos Fundos:um diálogo entre um personagem tendo uma atitude extremamente nonsense e o outro ouvindo,incrédulo.Só que esticado pra uma hora e meia (e com um texto fraco),perde a graça rápido.Fica só nonsense e um silêncio constrangedor na sala de cinema.