Confesso que depois de assistir 50/50, fiquei aflito em descobrir que o Jonathan Levine é o diretor de "Meu Namorado é um Zumbi", que vai estrear em breve (sério, não tô preparado pra lidar com zumbis com sentimentos, mesmo tendo The Black Keys na trilha).. Mas voltando ao 50/50: um filme incrível, a atuação do Joseph Gordon-Levitt merece todo o respeito. É convincente e realmente nos faz crer que o seu personagem (Adam) está enfrentando uma séria doença em seus plenos 27 anos (o que falar da cena de quando ele está entrando na sala de cirurgia?). Eu já era grande fã do Joseph e esse filme só veio reforçar. Além do que é extremamente motivador. Ver na tela um portador de câncer que enfrenta sua doença com um sorriso no rosto e mantém a cabeça erguida diante dos seus problemas pessoais que vão surgindo ao longo dos dias é muito atípico.. A combinação drama e comédia funcionou.. Sem falar também nessa trilha sonora.. High and Dry é minha música favorita do Radiohead e quando termina lá vem o Pearl Jam com todo aquele vozeirão do Eddie Vedder.
A crítica do filme vai além da questão racial americana, que até hoje é vergonhosa, não só lá, mas também no restante do mundo. Ele nos faz refletir sobre questões filosóficas acerca de justiça e liberdade. Até onde somos livres? As regras servem mesmo para nos reprimir? Se pararmos para pensar, sem leis não haveria liberdade. Tudo que funciona sem regras, torna dificultoso e desproporcional às condições vividas em determinado meio social. Podemos encarar as leis como meios garantidores de liberdade, visto que sem elas o caos tomaria conta da comunidade. Isso é ser livre? Outro conceito relevante no filme é o de justiça. Este deve ser entendido como valor subjetivo ao ser humano. Subjetivo, pois varia de acordo com cada cultura, cada meio social. Por isso, o meio utilizado para punições ou para garantir decisões justas podem ser diferentes em cada civilização, contando que a finalidade seja o alcançar dessa tal "justiça". Além das questões raciais que são um tapa de um jeito que só o Von Trier sabe dar.
Pena este filme não ter umas 5 horas de duração ou ser dividido em uma trilogia. Walter Salles conseguiu passar a essência do livro e a emoção dos personagens, porém as partes mais legais e interessantes narradas por Jack Kerouac não são mostradas no filme ou são mostradas com poucos detalhes e bem resumidas, o que não deixa a obra de Salles menos desprestigiada por ser uma adaptação. Um belo filme!
50%
3.9 2,2K Assista AgoraConfesso que depois de assistir 50/50, fiquei aflito em descobrir que o Jonathan Levine é o diretor de "Meu Namorado é um Zumbi", que vai estrear em breve (sério, não tô preparado pra lidar com zumbis com sentimentos, mesmo tendo The Black Keys na trilha).. Mas voltando ao 50/50: um filme incrível, a atuação do Joseph Gordon-Levitt merece todo o respeito. É convincente e realmente nos faz crer que o seu personagem (Adam) está enfrentando uma séria doença em seus plenos 27 anos (o que falar da cena de quando ele está entrando na sala de cirurgia?). Eu já era grande fã do Joseph e esse filme só veio reforçar. Além do que é extremamente motivador. Ver na tela um portador de câncer que enfrenta sua doença com um sorriso no rosto e mantém a cabeça erguida diante dos seus problemas pessoais que vão surgindo ao longo dos dias é muito atípico.. A combinação drama e comédia funcionou.. Sem falar também nessa trilha sonora.. High and Dry é minha música favorita do Radiohead e quando termina lá vem o Pearl Jam com todo aquele vozeirão do Eddie Vedder.
Meu Namorado é um Zumbi
2.9 2,6K Assista AgoraNem sei oq comentar, mas tem Black Keys na trilha..
As Virgens Suicidas
3.8 1,4K Assista AgoraConheço um monte de pais que deviam assistir esse filme.
Os Excêntricos Tenenbaums
4.1 856 Assista AgoraJá se tornou um dos meus favoritos. Fotografia mais linda <3
E Aí... Comeu?
2.6 1,6KAntes de assistir, coloquem o cérebro na bolsa e boa sessão. É gargalhada na certa.
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista AgoraKubrick rebolou na cara de todo mundo com esse filme. Filmasso do mestre! Sem contar que a trilha sonora é incrivel e dá um ar único ao filme.
Tropicália
4.1 289Visualmente belo, musicalmente incrivel.
Star Wars, Episódio II: Ataque dos Clones
3.7 775 Assista AgoraComeça boring e termina legalzinho
Manderlay
4.0 297 Assista AgoraA crítica do filme vai além da questão racial americana, que até hoje é vergonhosa, não só lá, mas também no restante do mundo. Ele nos faz refletir sobre questões filosóficas acerca de justiça e liberdade. Até onde somos livres? As regras servem mesmo para nos reprimir? Se pararmos para pensar, sem leis não haveria liberdade. Tudo que funciona sem regras, torna dificultoso e desproporcional às condições vividas em determinado meio social. Podemos encarar as leis como meios garantidores de liberdade, visto que sem elas o caos tomaria conta da comunidade. Isso é ser livre? Outro conceito relevante no filme é o de justiça. Este deve ser entendido como valor subjetivo ao ser humano. Subjetivo, pois varia de acordo com cada cultura, cada meio social. Por isso, o meio utilizado para punições ou para garantir decisões justas podem ser diferentes em cada civilização, contando que a finalidade seja o alcançar dessa tal "justiça". Além das questões raciais que são um tapa de um jeito que só o Von Trier sabe dar.
Na Estrada
3.3 1,9KPena este filme não ter umas 5 horas de duração ou ser dividido em uma trilogia. Walter Salles conseguiu passar a essência do livro e a emoção dos personagens, porém as partes mais legais e interessantes narradas por Jack Kerouac não são mostradas no filme ou são mostradas com poucos detalhes e bem resumidas, o que não deixa a obra de Salles menos desprestigiada por ser uma adaptação. Um belo filme!
Bem Me Quer, Mal Me Quer
4.0 520Tô tremendo, tô sem reação.. Um dos filmes com o enredo mais FODA que eu já vi. Audrey exuberante.