Nossa, que preguiça do Josh... Entendo os pontos cruciais do roteiro na construção do drama pai e filho, mas os diálogos e a performance de Josh me irritaram um pouco. Ambientação da caverna perfeita, fotografia belíssima e ótima execução dos momentos de tensão.
A fotografia e arte são belíssimas em produção/montagem. Ao longo do filme algumas performances dos personagens me distanciaram da imersão, mas não foi algo bruto ou invasivo ao ponto de desgostar.
Como uma obra de natureza morta com frutas em estado de decomposição, a atmosfera não é convidativa a se sentir bem, mas a plástica a torna bela. O horror no convento naquela ilha isolada com habitantes contados nos dedos e espaços lúgubres moldam a atmosfera densa do filme enquanto a fotografia/arte encanta pela plasticidade. O filme não foi arrebatador, mas a estética me atraiu bastante.
O pai, Gabe Wilson, entrou na minha lista de personagens irritantes... Ele abria a boca e eu já estava revirando os olhos, só foi útil em uma cena e nada além disso. [Indignações sobre personagens]
O que foi aquela cena com a estátua de cristo?????? O filme, a meu ver, ficaria ótimo sem aquela cena, talvez somente a voz do demônio ainda manteria a linearidade do terror.
Gostei de assistir, achei amorzinho. É um filme fantasioso realista, consegue ser leve mesmo contendo cenas que seriam fortes, percorre em clichês e ao mesmo tempo tem uma quebra dentro desses clichês. Algumas cenas eram previsíveis, mas nada radical à narrativa. Os diálogos são interessantes e alguns marcantes na construção de Bloom, sem contar as inúmeras referências ao mundo da arte. O filme acompanha a percepção dentro e fora do mundo de Bloom, existem "dois processos de história" no filme, partida de Muv e o pós volta de Muv. É como um experimento de sensações tentando explorar a negatividade do personagem, mas sem adentrar profundamente ao drama, o que ao meu ver deixou uma narrativa leve. Não achei marcante ou sensacional, o filme é bom, as abordagens foram leves, mas nada que impeça de assistir, poderia explorar bem mais a construção do personagem, é como se fosse Bloom em um momento de descontração contando sobre a vida dele, mas sem detalhar e deixando solta algumas partes. É um filme que levanta debates e assuntos que estão em alta agora, mas que parte do observador "discutir"e adentrar sobre. Bom, os diálogos que chamaram minha atenção, a ironia, a colocação dos adjetivos e as referências artísticas e histórica. Gostei do filme, não tiro a capacidade dele de dialogar com as pessoas e talvez entreter ou motivar o psicológico de quem passa por conflitos internos e externos, mas não me tirou do chão ou algo do tipo, o que não anula a qualidade dele.
Algumas cenas fazem um percurso leve pelo homoerotismo, mas seguem na atmosfera do personagem, tristeza, insegurança, solidão. Seguindo por esse lado, consigo entender bem a trama representada, mas mesmo assim acho que poderia explorar mais o homoerotismo, já que em algumas cenas deixa bem claro essa sensualidade aflorada.
Para as pessoas que não sabem o que significa ou não entendem sobre heteronormatividade, esse filme mostra explicitamente, inclusive abre uma pequena observação sobre a objetificação feminina.
Ainda não tirei minha conclusão total, não sei o que realmente achei do filme. Estou pensando em alguns pontos específicos e teorias a partir da performance dos personagens .
Como os olhares, a interação do Frankie com o pai, o gosto por homens mais velhos, o olhar de Jesse para Frankie, o relacionamento dele com Simone.
A cena final foi bem previsível, ainda mais com os planos detalhes na linguagem corporal. Eles não queriam somente pegar a maconha, mesmo que no diálogo anterior tivesse uma dualidade entre roubar ou uma possível relação sexual entre eles. O ataque homofóbico, o ato final por completo, é totalmente aberto para possíveis especulações do que acontecerá, mas permanece ainda na atmosfera de Frankie, solidão, melancólico, silencioso, como da última vez naquele parque.
Um filme bem sensível e delicado que aborda diversos temas reflexivos, como a cegueira, o amor próprio, a beleza interna do ser humano, os conflitos da adolescência e a fuga dos problemas.
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Tenho Medo Toureiro
3.8 34Filme interessante com uma boa direção de arte, mas poderia ter escolhido uma trans/travesti para protagonizar.
Helter Skelter
3.9 70Fotografia espetacular, temática que aborda de forma fantasiosa as opressões estéticas e desumanidade.
A Profecia
3.9 587 Assista AgoraAtmosfera de horror e trilha sonora impecáveis.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraEsse filme é espetacular, conseguiu tirar a minha paz. Amei!
Doom Asylum
2.3 17Achei bem meh...
Santuário
3.0 794Nossa, que preguiça do Josh... Entendo os pontos cruciais do roteiro na construção do drama pai e filho, mas os diálogos e a performance de Josh me irritaram um pouco.
Ambientação da caverna perfeita, fotografia belíssima e ótima execução dos momentos de tensão.
O Enigma de Outro Mundo
4.0 981 Assista AgoraA fotografia e arte são belíssimas em produção/montagem. Ao longo do filme algumas performances dos personagens me distanciaram da imersão, mas não foi algo bruto ou invasivo ao ponto de desgostar.
Águas Escuras
3.3 28Como uma obra de natureza morta com frutas em estado de decomposição, a atmosfera não é convidativa a se sentir bem, mas a plástica a torna bela. O horror no convento naquela ilha isolada com habitantes contados nos dedos e espaços lúgubres moldam a atmosfera densa do filme enquanto a fotografia/arte encanta pela plasticidade. O filme não foi arrebatador, mas a estética me atraiu bastante.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraO pai, Gabe Wilson, entrou na minha lista de personagens irritantes... Ele abria a boca e eu já estava revirando os olhos, só foi útil em uma cena e nada além disso. [Indignações sobre personagens]
Belzebuth
2.9 54 Assista AgoraUm filme que conseguiu me hospedar na atmosfera de seu horror e drama, logo depois, em uma cena específica, me expulsou dessa imersão.
O que foi aquela cena com a estátua de cristo?????? O filme, a meu ver, ficaria ótimo sem aquela cena, talvez somente a voz do demônio ainda manteria a linearidade do terror.
Freak Show
3.7 46Gostei de assistir, achei amorzinho. É um filme fantasioso realista, consegue ser leve mesmo contendo cenas que seriam fortes, percorre em clichês e ao mesmo tempo tem uma quebra dentro desses clichês. Algumas cenas eram previsíveis, mas nada radical à narrativa. Os diálogos são interessantes e alguns marcantes na construção de Bloom, sem contar as inúmeras referências ao mundo da arte. O filme acompanha a percepção dentro e fora do mundo de Bloom, existem "dois processos de história" no filme, partida de Muv e o pós volta de Muv. É como um experimento de sensações tentando explorar a negatividade do personagem, mas sem adentrar profundamente ao drama, o que ao meu ver deixou uma narrativa leve. Não achei marcante ou sensacional, o filme é bom, as abordagens foram leves, mas nada que impeça de assistir, poderia explorar bem mais a construção do personagem, é como se fosse Bloom em um momento de descontração contando sobre a vida dele, mas sem detalhar e deixando solta algumas partes. É um filme que levanta debates e assuntos que estão em alta agora, mas que parte do observador "discutir"e adentrar sobre. Bom, os diálogos que chamaram minha atenção, a ironia, a colocação dos adjetivos e as referências artísticas e histórica. Gostei do filme, não tiro a capacidade dele de dialogar com as pessoas e talvez entreter ou motivar o psicológico de quem passa por conflitos internos e externos, mas não me tirou do chão ou algo do tipo, o que não anula a qualidade dele.
"Então, sentará e assistirá como um bom alemão?"
Ratos de Praia
3.0 236Algumas cenas fazem um percurso leve pelo homoerotismo, mas seguem na atmosfera do personagem, tristeza, insegurança, solidão. Seguindo por esse lado, consigo entender bem a trama representada, mas mesmo assim acho que poderia explorar mais o homoerotismo, já que em algumas cenas deixa bem claro essa sensualidade aflorada.
Para as pessoas que não sabem o que significa ou não entendem sobre heteronormatividade, esse filme mostra explicitamente, inclusive abre uma pequena observação sobre a objetificação feminina.
Ainda não tirei minha conclusão total, não sei o que realmente achei do filme. Estou pensando em alguns pontos específicos e teorias a partir da performance dos personagens .
Como os olhares, a interação do Frankie com o pai, o gosto por homens mais velhos, o olhar de Jesse para Frankie, o relacionamento dele com Simone.
A cena final foi bem previsível, ainda mais com os planos detalhes na linguagem corporal. Eles não queriam somente pegar a maconha, mesmo que no diálogo anterior tivesse uma dualidade entre roubar ou uma possível relação sexual entre eles. O ataque homofóbico, o ato final por completo, é totalmente aberto para possíveis especulações do que acontecerá, mas permanece ainda na atmosfera de Frankie, solidão, melancólico, silencioso, como da última vez naquele parque.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraUm filme bem sensível e delicado que aborda diversos temas reflexivos, como a cegueira, o amor próprio, a beleza interna do ser humano, os conflitos da adolescência e a fuga dos problemas.