O que fazer quando se quer realizar um filme num gênero já saturado? Aposte na comédia. Com um personagem irritante e uma trama estilo Inatividade paranormal, Deadstream consegue tirar algumas risadas e até alguns sustos aqui e ali. o que por si só já demonstra que atingiu seu objetivo. Não vá com muitas expectativas e sairá, com sorte, com um gostinho de satisfação.
Um documentário que te mostra que a depressão não merece o indesejável posto de mal do século. Social Dilema é um longa difícil de digerir e tal fato está intrinsecamente no fato que nós conhecemos os indivíduos em tela ou nos identificamos com algum deles. Chegamos a um determinado momento da história em que líderes mundiais não têm poder sobre sua população e isso por si só já demonstra a necessidade de políticas que limitem o poder detido pelas grandes empresas em moldar e modificar o pensamento humano, algo que o Brasil necessita realizar urgentemente.
Um documentário para levar a lucidez e fazer refletir sobre temas sociais que não seriam refletidos pelas longas horas que muitos passam nas redes sociais.
Sob pressão ao retratar a saúde brasileira, mesmo exagerando para aumentar o tom dramático que a série se propõe a desempenhar, se torna uma relíquia televisionaria que não merece ser comparada com séries americanas, pois só esta tem a pitada 'brazilianse' que a torna, uma referência do que pode ser a cultura televisiva daqui. Mesmo não sendo considerada uma temporada concreta, mas sim um especial para retratar esse momento sombrio que foi a covid, esses dois episódios foram os mais bem trabalhados da série. Atuações que de praxe já nasceram para serem aplaudidas o que se exemplifica na cena da foto no primeiro episódio, que se não foi a mais dramático ou elaborada cena entregue por uma série nos últimos anos, desconheço a outra. É uma das poucas cenas que me entristece em saber que terá seu fim.
O cinema tem disso, te faz viajar para outros mundos por algumas horas e quando termina te relembra que uma vida comum, pacata, é mais real e bonita do que aquelas nas telas do cinema ou na tv. Fazia tempo que um filme me impactasse ao ponto de me fazer esquecer totalmente a vida e não pensar em nada que não seja o que esta acontecendo em tela e convenhamos que pessoas com mão de salsicha já é um ótimo entretenimento, mesmo que bizarro. São várias as interpretações que tive durante o longa, mas as joguei fora, pois não penso que a mensagem do filme principal do filme seja mais que, "apenas seja uma pedra" e assim será feliz. Nem tudo é feito para ter sentido e quando não faz é melhor ainda. Ligue a tv assista à duas horas do mais puro entretenimento oferecido este ano e se não, desde Parasita! Everything everywhere all at once já é um clássico que colocam muitos clássicos no chinelo! Sua originalidade e carisma se apresenta através de uma trama intrigante e fantasticamente envolvente, transformando as bobeiras da vida sua arma dramática que te envolve até que sua última reação pré créditos é um sorriso em contraste com lágrimas e conseguiu com maestria por aqueles que o escrevem. Não consigo para de enaltecer essa obra majestosa desde de direção, figurinistas que arrasaram, assim como a equipe dos efeitos sonoros que me fizeram imergir ainda mais nesse universo fantástico. Michelle Yeoh e Stephanie Hsu me fizeram rir e chorar com a química entre as duas e Ke Huy Quan que homão da p*.
Ademais, nada importa e tudo importa em simultâneo. Vamos ser mais carinhosos ainda mais por não sabermos quão pequenos realmente somos.
Robert eggers já tem sua marca na história do cinema independente se você gostar ou não de seus filmes. Desde "A Bruxa" Robert demonstrou que não é um amador com uma câmera na mão e projetos ambiciosos que no fim só seriam filmes medíocres e esquecíveis como alguns outros por ai, muito pelo contrário, se com seu primeiro longa mostrou que não só sabe contar uma estória da maneira mais sofisticada possível, como também vem mostrando que sabe não só criar tensão, mas também sabe destruí-la e reconstruir a mesma para assim dá ainda mais folego para um filme que convenhamos não precisava. Não há literalmente nada que não seja minimamente digno de dez minutos de aplausos como acontece em festivais, mundo afora. Alexander Skarsgård com sua postura meio corcunda e gritos que por si só já lhe valeriam uma estatueta é só um de tantas atuações de tirar o fôlego. Nicole Kidman enoja, enraivece e é só isso mesmo, porém com uma atuação digna de sua pessoa, ainda não superei essa atuação e se não for indicada ou no mínimo ganhar algum prêmio, irei ter mais uma performance para a lista de injustiçadas, vulgo Toni Collette em "Hereditário" e Lupita nyong'o em "Nós". Ressalva também para a atuação de Anya Taylor-Joy que só naquela cena do barco me convenceu que foi a melhor escolha para o papel.
Ademais, um ótimo filme ainda mais depois do morno "O farol", na minha opinião é claro.
Se eu soubesse que aquele primeiro episódio que me causara um desconforto nada esperado para uma série de comédia me faria chorar por personagens que passaram nove temporadas realizando tarefas mecânicas e tediosas, eu não acreditaria, mas aconteceu. É difícil imaginar aquele edifício vazio, sem as pegadinhas de Jim e Dwight ou os olhares apaixonados do que são agora meu casal fictício favorito, Pam e Jim. Também me recuso acreditar que amei a participação do pior/melhor chefe do mundo, sério foi como se todas as piadas e cenas constrangedoras desaparecessem de uma hora para hora. Amei essa jornada, mesmo que me tenha me feito um pouco triste no final. Só imagino como o elenco e a equipe como um todo se sentiram na última gravação, nove anos que significaram muito, principalmente para eles.
Entre notas baixas para séries grandiosas e notas altas para séries esquecidas depois de uma semana, temos essa segunda temporada, que, a meu ver, não merece nada menos que 4 estrelas.
O que pareceu uma década de espera, chegou ao fim com a divulgação do trailer que saciou minha fome prolongada por essa espera. Não esperava que a série tomasse um rumo tão diferente como tomou. Tomadas de decisões que elevaram a estória já tão bem desenvolvida na primeira temporada a um patamar ainda mais inimaginável. Não direi que a nota baixa e causada pela complexidade da mesma, pois acho dos mais clichês dos argumentos, só posso dizer que se você gostou e pelo simples fato de que “comprou” o que foi mostrado em tela.
O que mais me impressionou aqui foi a impressão que a trama dá ao seu termino de que houve muito pouco desenvolvimento de seus personagens, mas há sim uma construção tão detalhista que os olhos menos preparados, não conseguiriam enxergar com facilidade. A trama fala através de suas cenas e só. Diálogos estão presentes, mas as cenas são as que comunicam o quer ser dito de fato. No final, quem está imerso na trama a ponto de assistir aos 7 episódios em um dia, chega a conclusão da burrada que fez e se pega pensando, como está ainda pode me surpreender como acabara de fazer? A resposta, só teremos quando um próximo trailer for lançado.
Quando uma obra consegue a proeza de surpreender num gênero já explorado a anos e com tanto refinamento como esta aqui, o mínimo que podemos fazer é reconhecer tal fato. Não sou um fã de carteirinha desse gênero em particular, tanto que a maioria dos clássicos, a meu ver, são apenas filmes medianos. The Outfit já mostra para que veio quando a trama toma fôlego após uns vinte minutos e só “termina” quando os créditos sobem. Não é um filme para todos, alguns irão amar outros nem tanto, mas independente da perceptiva final do filme, uma coisa chegaremos a comum acordo, Mark Rylance nasceu para esse papel.
O ruim dos filmes da DC é que quando tem uma estória bem meia boca, o estilo mais "obscuro" digamos assim, que tanto a fez se destacar, acaba se tornando um saco de assistir. The Batman não me empolgou em quase nenhum momento. Após semanas sem assistir a nenhum filme, decidi assistir a este por ser um filme que não pude assistir no cinema. Em menos de uma hora eu já comecei a checar quantos minutos faltavam para acabar. Fui com a mente aberta para uma nova versão do Batman, mas o que recebi foi uma trama que você se perde depois de um tempo só porque o tédio te fez pensar em outra coisa. E o que falar das cenas do protagonista com a mulher gato? Será que quem editou não percebeu o quão insignificante é essa parte para o filme? Pelo menos Robert Pattinson está bem no papel, mas a cada olhada que ele dava para câmera como se estivesse numa novela mexicana, eu queria dá um soco na cara dele. O que mais me agradou foi o vilão, foi literalmente a única coisa bem feita aqui, além das poucas lutas de luta e perseguição, mas isso é o básico.
American Vandal transforma uma estória que a primeira vista parece ser a mais boba possível, em um enredo que não só vicia, mais como também se revela profundo e pontual em suas críticas. Não é uma série sobre adolescentes fazendo idiotices, mas reagindo ao que mundo diz quem eles são.
Acredito, que muitos assim como eu, se interessaram pela série depois do video promocional da segunda temporada. Confesso que pensei que se tratava de uma série não se levasse a sério, uma comédia genérica, porém, o que assisti foi um dos mais bens construídos roteiros que já vi. Não é perfeito, mas com o pouco que tem, foi longe. A direção e o estilo documentário deram a produção um ar mais realista e por consequência, se tornando mais viciante.
Uma das surpresas que o catalogo da dona Netflix proporcionou.
Se The Office e Brooklyn Nine-Nine mostraram que o local de trabalho pode ser divertido, Severance, por sua vez, mostrou que o mesmo pode ser um terror dos mais angustiantes.
São poucas as séries que conseguem trazer tanta emoção como o que é entregue aqui. Aoife McArdle e Ben Stiller souberam trabalhar maravilhosamente (e digo isso com gosto enquanto teclo cada sílaba desta palavra ainda com o impacto deste último episódio), o suspense e os detalhes entregues durante os episódios.
Confesso que esperar um ano para assistir aos acontecimentos seguintes, não será tarefa fácil.
Netflix tornando o sonho de muitos que viveram esse marco histórico e aqueles que assim como eu, não tiveram a oportunidade de presenciar, mas que sonharam de como seria ser uma dessas pessoas seletas que pisaram na lua se tornar realidade. Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial é bonito esteticamente, traz uma certa nostalgia que mesmo focando mais nos EUA ainda assim tem seu efeito. E falando em nostalgia, esta foi teve papel importante no enredo tanto que a parte da missão mesmo, fica em segundo plano e o que reina são as cenas da família sendo contadas pelo protagonista de forma tão bem trabalhada que por vezes, me senti intimo dos acontecimentos. Netflix por vezes acerta e quando o faz, nós temos que reconhecer.
Depois que você assiste ha muitos filmes, acaba percebendo os clichês e novas obras mesmo que poderiam ser uma das melhores produções que você já assistiu, se torna mais um entre vários outros e aqui é exatamente isso o que acontece. O Projeto Adam não tem emoção, o humor é tão clichê que só piora tudo. Ryan Reynolds entrega o que é esperado dele e mesmo que a química entre o mesmo e a personagem interpretada por Zoe Saldaña seja boa, o resultado é tão sem graça que só mostra o quanto o roteiro se importa em entregar qualquer tipo de emoção. Catherine Keener está bem, mas sua personagem é tão desinteressante que em poucas cenas já me enjoei dela. Jennifer Garner mesmo não aparecendo muito tem o único arco bem estruturado aqui. As cenas dela com Walker Scobell me comoveram. De resto, não vale nem pelas cenas de ação.
O tempo mostrou que o que precisávamos era de mais um filme de Madea e nem aquele "Plot Twist"pode estragar seu retorno. Assim com muitos outros destacaram, esta é de longe uma dos melhores filmes da franquia. Tive um problema com a representatividade aqui, mais pelo Plot Twist e pelo fato de um dos personagens principais dizer, "Como eu também guardava um segredo” para justificar o rumo que a trama tomou.Tirando esse pequeno-grande detalhe, é um coming back até que jeitoso.
Catorze minutos! Em apenas catorze minutos Jerry Carlsson me fez ter mais sensações que filmes de uma, duas horas. Arrepia, causa tensão e com apenas um olhar, um toque o silêncio reina e a beleza de The Night Train entra em cena. Simplesmente, espetacular!
O bom de filmes ruins é que eles em sua maioria são curtos, porém tem aqueles que se estendem mais do que podem e o resultado é um filme tão ruim quanto cansativo. Com péssimos diálogos e um drama tão mal feito que nem às duas horas consegue fazer com que o mesmo faça sentido. As atuações não convencem em quase nenhum momento, tornando assim, junto com o roteiro, um dos principais causadores da falta de carisma dos personagens.
Ao ter controle sobre o roteiro e saber usá-lo para engajar quem assiste, é como ter a fórmula do sucesso em mãos e Succession não só tem esse controle, como também realiza um show que poucas outras conseguem. Fazia tempo que eu assisti a uma série sem me cansar com alguns detalhes maçantes durante o desenrolar da trama. Não há um minuto em que o desconforto causado pelos momentos puxa saco de alguns e nos momentos onde a babaquice realizada pelos nascidos em berço de ouro fazem com os menos afortunados.
Succession tem um dos desenvolvimentos de personagens mais em construídos que eu já vi, e faz isso através de sátiras tão simples, mas tão bem feitas que o resultado é nada mais do que genial. Uma séria que se desenvolve pelos detalhes e pela sutileza que só a engrandece.
Uma comédia mexicana que tem seus momentos, mas que são tão poucos que se tornam esquecíveis. Grande elenco e um diretor com uma filmografia invejável, mas assim como o nome da família eternizada pela marca capaz de tornar seres dos mais desprezíveis, em indivíduos notáveis, acaba sendo no fim só isso, nomes notáveis desperdiçados em uma trama divertida, mas nada mais do que isso.
Lady Gaga é a estrela do filme e mesmo assim é deixada por vezes de escanteio, mas brilha assim mesmo. Adam Driver entrega uma atuação regular, talvez até a sua mais esquecível atuação até agora, mas a culpa está mais no roteiro do que no ator. Jared Leto quase não tem tempo de tela, mas consegue transmitir a imbecilidade se seu personagem tão bem que eu mesmo queria bater nele em várias cenas. Al Pacino não brilha e se o faz é a base do grito o que convenhamos é o clichê das atuações. O resto do elenco nem merece ser mencionado, estão ali como figurantes bem pagos.
Casa Gucci será lembrado por sua provável estatueta de melhor maquiagem, mas quem além da equipe de maquiagem irá dizer que realizou um ótimo trabalho?
Filmes de terror se tornarão tão básicos que quando se assiste algo bom como aqui, a sensação sempre é de querer aplaudir por minutos o que acabara de ser entregue. The Vigil é simples, porém consegue transmitir muito bem sua mensagem no final. Keith Thomas soube criar e manter uma tensão continua e quando não mais necessária, transformo-a em uma simbologia comovente. Firestarter promete.
Se para alguns, o sentimento que se tem ao terminar ao filme é de que um novo clássico acabara de "nascer", para outros o sentimento é de que acabaram de assistir a um desperdício de excepcionais atuações num filme monótono e que só ganha fôlego no final. Independente de qual grupo você se encaixe uma coisa é certa, este filme vai ficar em sua memória por um longo tempo.
A Tragédia de Macbeth é como muitos disseram, um filme como nenhum outro e mesmo dando apenas três estrelas e meia é difícil não reconhecer que Joel Coen fez um brilhante trabalho, seja na escolha do elenco como na direção que se mostra consciente na construção da harmonia em tela com momentos que vão dos mais calmos até o clímax que começa no final do segundo ato e só termina ao final do longa, e devo mencionar que mesmo a direção estando excepcional, o roteiro também tem sua parcela no resultado neste último.
E se eu fosse elogiar algo além da fotografia, seria sem sombra de dúvidas as atuações. Denzel e Frances dividem a cena e mostram do porquê terem mais de uma estatueta dourada de uma certa cerimônia em casa. Mas vale um adendo a uma atuação que me surpreendeu e acharia justo se fosse lembrada nas premiações, estou falando da atuação de Kathryn Hunter que rouba a cena quando aparece e digo até que queria ter assistido mais dela em tela.
O que esperar do diretor de Moonlight e Se a rua beale falasse? Nada mais do que uma obra tão bem desenvolvida e com uma delicadeza tão perfeita seja através do roteiro ou das cenas onde os atores dão um show de atuação sem falar uma palavra sequer.
The underground Railroad pode ser considerado o trabalho mais bem dirigido de Barry e o mais difícil, pois se em Moonlight ele falou de sexualidade de maneira poética e suave aqui ele tem o desafio de contar as histórias de seus "personagens" na mais desumana parte de nossa história e mesmo que pareça uma tarefa difícil, ele conseguiu e ao que parece com facilidade.
Por meio da fotografia e atuações nada mais do que surreais, sendo a primeira uma marca utilizada pelo diretor em suas obras, o que temos é uma obra tão profunda e dilacerada, mas não menos bonita e sublime.
Gunpowder milkshake até que consegue entregar uma trama razoável, mas a sensação de que se o filme tivesse uma direção melhor e um roteiro mais desenvolvido poderia ter feito desta uma grande obra, deixa um gosto amargo que não é amenizado nem pelas cenas de luta.
É uma pena filmes como esse com protagonistas femininas caírem em mãos de diretores despreparados e que só aumentam o estigma de que filme de ação só é "bom" quando o protagonista é homem. Um desperdício de elenco que só não é pior pelo fato do longa ter uma melhora no segundo e continuar razoavelmente bom no terceiro ato.
A série inspirada em uma das comédias mais inusitadas dos últimos anos entrega um humor nada convencional e que, por incrível que pareça melhora a cada episódio que passa.
Séries de comédia são as mais difíceis de fazer tirando as dramáticas e quando o resultado é bom, tendesse a se comemorar, mas quando o resultado vai além do bom, assistir de uma vez se torna um erro prazeroso que deixa um gosto amargo e doce em simultâneo. What we do in the shadows é uma dessas excepcionalidades, com personagens cativantes e uma trama simples, a série se torna única e se o filme já tinha sua própria identidade, aqui também há e digo até com mais criatividade.
Um ótimo entretenimento com efeito colateral de vício, mas um vício bom.
Mike White escreveu sua trama e os personagens que a envolve tão bem, que a sensação que dá é ter sido hipnotizado desde o primeiro episódio e ser desperto no seu encerramento e não conseguir explicar em palavras o que acabou de assistir.
Fazia tempo que não assistia uma série que me prendesse e que me fizesse desistir de tentar prever os caminhos que a trama irá seguir. Há tantas camadas dadas aos personagens que o ponto principal ou aquele que pensamos que será é deixado de lado e até esquecido, pois é tanta coisa acontecendo e pouco sendo dito que lembrar que alguém vai ser assassino, foge da memória.
Às atuações estão tão boas quanto o roteiro e digo até que não teve ninguém que se destacou mais que o outro e se o teve, foi por ter mais tempo em tela.
Uma das melhores séries limitadas que já assisti e se confirmada que teremos de fato uma segunda temporada, irei assistir sem medo de me decepcionar.
Deadstream
3.2 90O que fazer quando se quer realizar um filme num gênero já saturado? Aposte na comédia. Com um personagem irritante e uma trama estilo Inatividade paranormal, Deadstream consegue tirar algumas risadas e até alguns sustos aqui e ali. o que por si só já demonstra que atingiu seu objetivo. Não vá com muitas expectativas e sairá, com sorte, com um gostinho de satisfação.
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraUm documentário que te mostra que a depressão não merece o indesejável posto de mal do século. Social Dilema é um longa difícil de digerir e tal fato está intrinsecamente no fato que nós conhecemos os indivíduos em tela ou nos identificamos com algum deles. Chegamos a um determinado momento da história em que líderes mundiais não têm poder sobre sua população e isso por si só já demonstra a necessidade de políticas que limitem o poder detido pelas grandes empresas em moldar e modificar o pensamento humano, algo que o Brasil necessita realizar urgentemente.
Um documentário para levar a lucidez e fazer refletir sobre temas sociais que não seriam refletidos pelas longas horas que muitos passam nas redes sociais.
Sob Pressão: Plantão Covid
4.6 42Sob pressão ao retratar a saúde brasileira, mesmo exagerando para aumentar o tom dramático que a série se propõe a desempenhar, se torna uma relíquia televisionaria que não merece ser comparada com séries americanas, pois só esta tem a pitada 'brazilianse' que a torna, uma referência do que pode ser a cultura televisiva daqui. Mesmo não sendo considerada uma temporada concreta, mas sim um especial para retratar esse momento sombrio que foi a covid, esses dois episódios foram os mais bem trabalhados da série. Atuações que de praxe já nasceram para serem aplaudidas o que se exemplifica na cena da foto no primeiro episódio, que se não foi a mais dramático ou elaborada cena entregue por uma série nos últimos anos, desconheço a outra. É uma das poucas cenas que me entristece em saber que terá seu fim.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraO cinema tem disso, te faz viajar para outros mundos por algumas horas e quando termina te relembra que uma vida comum, pacata, é mais real e bonita do que aquelas nas telas do cinema ou na tv. Fazia tempo que um filme me impactasse ao ponto de me fazer esquecer totalmente a vida e não pensar em nada que não seja o que esta acontecendo em tela e convenhamos que pessoas com mão de salsicha já é um ótimo entretenimento, mesmo que bizarro. São várias as interpretações que tive durante o longa, mas as joguei fora, pois não penso que a mensagem do filme principal do filme seja mais que, "apenas seja uma pedra" e assim será feliz. Nem tudo é feito para ter sentido e quando não faz é melhor ainda. Ligue a tv assista à duas horas do mais puro entretenimento oferecido este ano e se não, desde Parasita!
Everything everywhere all at once já é um clássico que colocam muitos clássicos no chinelo! Sua originalidade e carisma se apresenta através de uma trama intrigante e fantasticamente envolvente, transformando as bobeiras da vida sua arma dramática que te envolve até que sua última reação pré créditos é um sorriso em contraste com lágrimas e conseguiu com maestria por aqueles que o escrevem. Não consigo para de enaltecer essa obra majestosa desde de direção, figurinistas que arrasaram, assim como a equipe dos efeitos sonoros que me fizeram imergir ainda mais nesse universo fantástico. Michelle Yeoh e Stephanie Hsu me fizeram rir e chorar com a química entre as duas e Ke Huy Quan que homão da p*.
Ademais, nada importa e tudo importa em simultâneo. Vamos ser mais carinhosos ainda mais por não sabermos quão pequenos realmente somos.
O Homem do Norte
3.7 935 Assista AgoraRobert eggers já tem sua marca na história do cinema independente se você gostar ou não de seus filmes. Desde "A Bruxa" Robert demonstrou que não é um amador com uma câmera na mão e projetos ambiciosos que no fim só seriam filmes medíocres e esquecíveis como alguns outros por ai, muito pelo contrário, se com seu primeiro longa mostrou que não só sabe contar uma estória da maneira mais sofisticada possível, como também vem mostrando que sabe não só criar tensão, mas também sabe destruí-la e reconstruir a mesma para assim dá ainda mais folego para um filme que convenhamos não precisava. Não há literalmente nada que não seja minimamente digno de dez minutos de aplausos como acontece em festivais, mundo afora. Alexander Skarsgård com sua postura meio corcunda e gritos que por si só já lhe valeriam uma estatueta é só um de tantas atuações de tirar o fôlego. Nicole Kidman enoja, enraivece e é só isso mesmo, porém com uma atuação digna de sua pessoa, ainda não superei essa atuação e se não for indicada ou no mínimo ganhar algum prêmio, irei ter mais uma performance para a lista de injustiçadas, vulgo Toni Collette em "Hereditário" e Lupita nyong'o em "Nós". Ressalva também para a atuação de Anya Taylor-Joy que só naquela cena do barco me convenceu que foi a melhor escolha para o papel.
Ademais, um ótimo filme ainda mais depois do morno "O farol", na minha opinião é claro.
The Office (9ª Temporada)
4.3 653Se eu soubesse que aquele primeiro episódio que me causara um desconforto nada esperado para uma série de comédia me faria chorar por personagens que passaram nove temporadas realizando tarefas mecânicas e tediosas, eu não acreditaria, mas aconteceu. É difícil imaginar aquele edifício vazio, sem as pegadinhas de Jim e Dwight ou os olhares apaixonados do que são agora meu casal fictício favorito, Pam e Jim. Também me recuso acreditar que amei a participação do pior/melhor chefe do mundo, sério foi como se todas as piadas e cenas constrangedoras desaparecessem de uma hora para hora. Amei essa jornada, mesmo que me tenha me feito um pouco triste no final. Só imagino como o elenco e a equipe como um todo se sentiram na última gravação, nove anos que significaram muito, principalmente para eles.
Boneca Russa (2ª Temporada)
3.5 95Entre notas baixas para séries grandiosas e notas altas para séries esquecidas depois de uma semana, temos essa segunda temporada, que, a meu ver, não merece nada menos que 4 estrelas.
O que pareceu uma década de espera, chegou ao fim com a divulgação do trailer que saciou minha fome prolongada por essa espera. Não esperava que a série tomasse um rumo tão diferente como tomou. Tomadas de decisões que elevaram a estória já tão bem desenvolvida na primeira temporada a um patamar ainda mais inimaginável. Não direi que a nota baixa e causada pela complexidade da mesma, pois acho dos mais clichês dos argumentos, só posso dizer que se você gostou e pelo simples fato de que “comprou” o que foi mostrado em tela.
O que mais me impressionou aqui foi a impressão que a trama dá ao seu termino de que houve muito pouco desenvolvimento de seus personagens, mas há sim uma construção tão detalhista que os olhos menos preparados, não conseguiriam enxergar com facilidade. A trama fala através de suas cenas e só. Diálogos estão presentes, mas as cenas são as que comunicam o quer ser dito de fato. No final, quem está imerso na trama a ponto de assistir aos 7 episódios em um dia, chega a conclusão da burrada que fez e se pega pensando, como está ainda pode me surpreender como acabara de fazer? A resposta, só teremos quando um próximo trailer for lançado.
O Alfaiate
3.7 70 Assista AgoraQuando uma obra consegue a proeza de surpreender num gênero já explorado a anos e com tanto refinamento como esta aqui, o mínimo que podemos fazer é reconhecer tal fato. Não sou um fã de carteirinha desse gênero em particular, tanto que a maioria dos clássicos, a meu ver, são apenas filmes medianos. The Outfit já mostra para que veio quando a trama toma fôlego após uns vinte minutos e só “termina” quando os créditos sobem. Não é um filme para todos, alguns irão amar outros nem tanto, mas independente da perceptiva final do filme, uma coisa chegaremos a comum acordo, Mark Rylance nasceu para esse papel.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraO ruim dos filmes da DC é que quando tem uma estória bem meia boca, o estilo mais "obscuro" digamos assim, que tanto a fez se destacar, acaba se tornando um saco de assistir. The Batman não me empolgou em quase nenhum momento. Após semanas sem assistir a nenhum filme, decidi assistir a este por ser um filme que não pude assistir no cinema. Em menos de uma hora eu já comecei a checar quantos minutos faltavam para acabar. Fui com a mente aberta para uma nova versão do Batman, mas o que recebi foi uma trama que você se perde depois de um tempo só porque o tédio te fez pensar em outra coisa. E o que falar das cenas do protagonista com a mulher gato? Será que quem editou não percebeu o quão insignificante é essa parte para o filme? Pelo menos Robert Pattinson está bem no papel, mas a cada olhada que ele dava para câmera como se estivesse numa novela mexicana, eu queria dá um soco na cara dele. O que mais me agradou foi o vilão, foi literalmente a única coisa bem feita aqui, além das poucas lutas de luta e perseguição, mas isso é o básico.
Vândalo Americano (1ª Temporada)
4.1 97 Assista AgoraAmerican Vandal transforma uma estória que a primeira vista parece ser a mais boba possível, em um enredo que não só vicia, mais como também se revela profundo e pontual em suas críticas. Não é uma série sobre adolescentes fazendo idiotices, mas reagindo ao que mundo diz quem eles são.
Acredito, que muitos assim como eu, se interessaram pela série depois do video promocional da segunda temporada. Confesso que pensei que se tratava de uma série não se levasse a sério, uma comédia genérica, porém, o que assisti foi um dos mais bens construídos roteiros que já vi. Não é perfeito, mas com o pouco que tem, foi longe. A direção e o estilo documentário deram a produção um ar mais realista e por consequência, se tornando mais viciante.
Uma das surpresas que o catalogo da dona Netflix proporcionou.
Ruptura (1ª Temporada)
4.5 745 Assista AgoraSe The Office e Brooklyn Nine-Nine mostraram que o local de trabalho pode ser divertido, Severance, por sua vez, mostrou que o mesmo pode ser um terror dos mais angustiantes.
São poucas as séries que conseguem trazer tanta emoção como o que é entregue aqui. Aoife McArdle e Ben Stiller souberam trabalhar maravilhosamente (e digo isso com gosto enquanto teclo cada sílaba desta palavra ainda com o impacto deste último episódio), o suspense e os detalhes entregues durante os episódios.
Confesso que esperar um ano para assistir aos acontecimentos seguintes, não será tarefa fácil.
Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial
3.7 56 Assista AgoraNetflix tornando o sonho de muitos que viveram esse marco histórico e aqueles que assim como eu, não tiveram a oportunidade de presenciar, mas que sonharam de como seria ser uma dessas pessoas seletas que pisaram na lua se tornar realidade. Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial é bonito esteticamente, traz uma certa nostalgia que mesmo focando mais nos EUA ainda assim tem seu efeito. E falando em nostalgia, esta foi teve papel importante no enredo tanto que a parte da missão mesmo, fica em segundo plano e o que reina são as cenas da família sendo contadas pelo protagonista de forma tão bem trabalhada que por vezes, me senti intimo dos acontecimentos. Netflix por vezes acerta e quando o faz, nós temos que reconhecer.
O Projeto Adam
3.3 457 Assista AgoraDepois que você assiste ha muitos filmes, acaba percebendo os clichês e novas obras mesmo que poderiam ser uma das melhores produções que você já assistiu, se torna mais um entre vários outros e aqui é exatamente isso o que acontece. O Projeto Adam não tem emoção, o humor é tão clichê que só piora tudo. Ryan Reynolds entrega o que é esperado dele e mesmo que a química entre o mesmo e a personagem interpretada por Zoe Saldaña seja boa, o resultado é tão sem graça que só mostra o quanto o roteiro se importa em entregar qualquer tipo de emoção. Catherine Keener está bem, mas sua personagem é tão desinteressante que em poucas cenas já me enjoei dela. Jennifer Garner mesmo não aparecendo muito tem o único arco bem estruturado aqui. As cenas dela com Walker Scobell me comoveram. De resto, não vale nem pelas cenas de ação.
Madea: O Retorno
2.5 13 Assista AgoraO tempo mostrou que o que precisávamos era de mais um filme de Madea e nem aquele "Plot Twist"pode estragar seu retorno. Assim com muitos outros destacaram, esta é de longe uma dos melhores filmes da franquia. Tive um problema com a representatividade aqui, mais pelo Plot Twist e pelo fato de um dos personagens principais dizer, "Como eu também guardava um segredo” para justificar o rumo que a trama tomou.Tirando esse pequeno-grande detalhe, é um coming back até que jeitoso.
The Night Train
4.3 6Catorze minutos! Em apenas catorze minutos Jerry Carlsson me fez ter mais sensações que filmes de uma, duas horas. Arrepia, causa tensão e com apenas um olhar, um toque o silêncio reina e a beleza de The Night Train entra em cena. Simplesmente, espetacular!
West of Eden
1.7 3 Assista AgoraO bom de filmes ruins é que eles em sua maioria são curtos, porém tem aqueles que se estendem mais do que podem e o resultado é um filme tão ruim quanto cansativo. Com péssimos diálogos e um drama tão mal feito que nem às duas horas consegue fazer com que o mesmo faça sentido. As atuações não convencem em quase nenhum momento, tornando assim, junto com o roteiro, um dos principais causadores da falta de carisma dos personagens.
Succession (1ª Temporada)
4.2 262Ao ter controle sobre o roteiro e saber usá-lo para engajar quem assiste, é como ter a fórmula do sucesso em mãos e Succession não só tem esse controle, como também realiza um show que poucas outras conseguem. Fazia tempo que eu assisti a uma série sem me cansar com alguns detalhes maçantes durante o desenrolar da trama. Não há um minuto em que o desconforto causado pelos momentos puxa saco de alguns e nos momentos onde a babaquice realizada pelos nascidos em berço de ouro fazem com os menos afortunados.
Succession tem um dos desenvolvimentos de personagens mais em construídos que eu já vi, e faz isso através de sátiras tão simples, mas tão bem feitas que o resultado é nada mais do que genial. Uma séria que se desenvolve pelos detalhes e pela sutileza que só a engrandece.
Casa Gucci
3.2 705 Assista AgoraUma comédia mexicana que tem seus momentos, mas que são tão poucos que se tornam esquecíveis. Grande elenco e um diretor com uma filmografia invejável, mas assim como o nome da família eternizada pela marca capaz de tornar seres dos mais desprezíveis, em indivíduos notáveis, acaba sendo no fim só isso, nomes notáveis desperdiçados em uma trama divertida, mas nada mais do que isso.
Lady Gaga é a estrela do filme e mesmo assim é deixada por vezes de escanteio, mas brilha assim mesmo. Adam Driver entrega uma atuação regular, talvez até a sua mais esquecível atuação até agora, mas a culpa está mais no roteiro do que no ator. Jared Leto quase não tem tempo de tela, mas consegue transmitir a imbecilidade se seu personagem tão bem que eu mesmo queria bater nele em várias cenas. Al Pacino não brilha e se o faz é a base do grito o que convenhamos é o clichê das atuações. O resto do elenco nem merece ser mencionado, estão ali como figurantes bem pagos.
Casa Gucci será lembrado por sua provável estatueta de melhor maquiagem, mas quem além da equipe de maquiagem irá dizer que realizou um ótimo trabalho?
The Vigil
2.9 31Filmes de terror se tornarão tão básicos que quando se assiste algo bom como aqui, a sensação sempre é de querer aplaudir por minutos o que acabara de ser entregue. The Vigil é simples, porém consegue transmitir muito bem sua mensagem no final. Keith Thomas soube criar e manter uma tensão continua e quando não mais necessária, transformo-a em uma simbologia comovente. Firestarter promete.
A Tragédia de Macbeth
3.7 191 Assista AgoraSe para alguns, o sentimento que se tem ao terminar ao filme é de que um novo clássico acabara de "nascer", para outros o sentimento é de que acabaram de assistir a um desperdício de excepcionais atuações num filme monótono e que só ganha fôlego no final. Independente de qual grupo você se encaixe uma coisa é certa, este filme vai ficar em sua memória por um longo tempo.
A Tragédia de Macbeth é como muitos disseram, um filme como nenhum outro e mesmo dando apenas três estrelas e meia é difícil não reconhecer que Joel Coen fez um brilhante trabalho, seja na escolha do elenco como na direção que se mostra consciente na construção da harmonia em tela com momentos que vão dos mais calmos até o clímax que começa no final do segundo ato e só termina ao final do longa, e devo mencionar que mesmo a direção estando excepcional, o roteiro também tem sua parcela no resultado neste último.
E se eu fosse elogiar algo além da fotografia, seria sem sombra de dúvidas as atuações. Denzel e Frances dividem a cena e mostram do porquê terem mais de uma estatueta dourada de uma certa cerimônia em casa. Mas vale um adendo a uma atuação que me surpreendeu e acharia justo se fosse lembrada nas premiações, estou falando da atuação de Kathryn Hunter que rouba a cena quando aparece e digo até que queria ter assistido mais dela em tela.
The Underground Railroad: Os Caminhos Para a Liberdade (1ª Temporada)
4.4 58 Assista AgoraO que esperar do diretor de Moonlight e Se a rua beale falasse? Nada mais do que uma obra tão bem desenvolvida e com uma delicadeza tão perfeita seja através do roteiro ou das cenas onde os atores dão um show de atuação sem falar uma palavra sequer.
The underground Railroad pode ser considerado o trabalho mais bem dirigido de Barry e o mais difícil, pois se em Moonlight ele falou de sexualidade de maneira poética e suave aqui ele tem o desafio de contar as histórias de seus "personagens" na mais desumana parte de nossa história e mesmo que pareça uma tarefa difícil, ele conseguiu e ao que parece com facilidade.
Por meio da fotografia e atuações nada mais do que surreais, sendo a primeira uma marca utilizada pelo diretor em suas obras, o que temos é uma obra tão profunda e dilacerada, mas não menos bonita e sublime.
Coquetel Explosivo
3.1 106 Assista AgoraGunpowder milkshake até que consegue entregar uma trama razoável, mas a sensação de que se o filme tivesse uma direção melhor e um roteiro mais desenvolvido poderia ter feito desta uma grande obra, deixa um gosto amargo que não é amenizado nem pelas cenas de luta.
É uma pena filmes como esse com protagonistas femininas caírem em mãos de diretores despreparados e que só aumentam o estigma de que filme de ação só é "bom" quando o protagonista é homem. Um desperdício de elenco que só não é pior pelo fato do longa ter uma melhora no segundo e continuar razoavelmente bom no terceiro ato.
O Que Fazemos nas Sombras (1ª Temporada)
4.3 94A série inspirada em uma das comédias mais inusitadas dos últimos anos entrega um humor nada convencional e que, por incrível que pareça melhora a cada episódio que passa.
Séries de comédia são as mais difíceis de fazer tirando as dramáticas e quando o resultado é bom, tendesse a se comemorar, mas quando o resultado vai além do bom, assistir de uma vez se torna um erro prazeroso que deixa um gosto amargo e doce em simultâneo. What we do in the shadows é uma dessas excepcionalidades, com personagens cativantes e uma trama simples, a série se torna única e se o filme já tinha sua própria identidade, aqui também há e digo até com mais criatividade.
Um ótimo entretenimento com efeito colateral de vício, mas um vício bom.
The White Lotus (1ª Temporada)
3.9 400 Assista AgoraMike White escreveu sua trama e os personagens que a envolve tão bem, que a sensação que dá é ter sido hipnotizado desde o primeiro episódio e ser desperto no seu encerramento e não conseguir explicar em palavras o que acabou de assistir.
Fazia tempo que não assistia uma série que me prendesse e que me fizesse desistir de tentar prever os caminhos que a trama irá seguir. Há tantas camadas dadas aos personagens que o ponto principal ou aquele que pensamos que será é deixado de lado e até esquecido, pois é tanta coisa acontecendo e pouco sendo dito que lembrar que alguém vai ser assassino, foge da memória.
Às atuações estão tão boas quanto o roteiro e digo até que não teve ninguém que se destacou mais que o outro e se o teve, foi por ter mais tempo em tela.
Uma das melhores séries limitadas que já assisti e se confirmada que teremos de fato uma segunda temporada, irei assistir sem medo de me decepcionar.