Ao contrário do que parece à primeira vista, Train to Busan não é um "filme de zumbis", que são mero detalhe na narrativa e na história dos personagens. A crítica social, a filosofia e o drama individual e desenvolvimento pessoal de cada um são os verdadeiros focos do filme, que mostra que o gênero pode ir muito além e transmitir mensagens muito mais profundas do que a superficialidade que, por comodidade, enredos com premissas similares comumente optam por adotar.
Gente, É UM FILME DE COMÉDIA! Óbvio que vai ser meio babaca e tosco às vezes. Mas é muito divertido e engraçado, e cumpre com o esperado. Ainda rola uma reflexão muito legal sobre identidade, respeito, individualidade e empatia.
Em vários momentos me senti extremamente mal com a forma como aqueles que consideravam a Val "família" a tratavam. A Jéssica vem para pôr à prova essa hierarquia social que é imposta de forma natural e aprendida por osmose - "tem coisa que não se ensina, a gente nasce sabendo", como disse a Val. E, de fato, por mais que a Jéssica nos pareça "arrogante" em função da construção social que já temos formada, ela diz tudo com a frase "não me acho melhor do que ninguém, só não me acho pior". Resumindo: não tem como não se irritar com o contraponto entre os incontáveis anos de convivência e a frieza com que a Val é tratada; com o "eu te amo" do Fabinho para ela durante a despedida e a frustração com o fato de a filha dela, aquela menina sem estudo, do Nordeste, ter passado no vestibular e ele não - é clara a indignação dele nesse momento, ainda que ele não diga nada. Um antro de preconceito enrustido e disfarçado de respeito ao "patrão".
Regina Casé provando a atriz incrível que é; eu, pessoalmente, acho que ela deveria se dedicar integralmente a isso, porque é um desperdício ver ela atuando tão pouco.
Fotografia encantadora, atuações excelentes e muito naturais; a ausência de trilha sonora em alguns momentos dá aquele toque de que as cenas precisam. O filme flui tranquilamente, de forma muito realista, fazendo a gente se envolver e sentir que está ali, junto com os personagens.
Brasileiro mostrando, mais uma vez, que sabe fazer cinema. E sabe fazer muito bem.
Que filme mais amoooor! Muitas lições por trás. Adorei! E Die Antwoord atuando e tocando na trilha sonora só melhora. Muitos momentos que mexem com a gente, nos fazem questionar, como o Chappie, o que leva os humanos a fazerem certas coisas uns com os outros.
Tinha visto o Volume 1 há muitos anos, e esses dias, depois de revê-lo, emendei o Volume 2 na corrida.
A continuação faz jus à obra-prima do Tarantino, mantendo sempre o suspense, a ação e as cenas de luta divertidíssimas e sanguinárias. Muitas informações do Volume 1 são esclarecidas e a história passa a fazer mais sentido em alguns pontos - eu poderia conviver sem a explicação de alguns deles, mas torna a história muito mais coerente e concisa que tenham sido explicados.
Apesar de ainda ter preferido o Volume 1, achei também excelente essa continuação. Pena que as chances de ter um Volume 3 estejam reduzidas a praticamente zero.
Depois de muitos anos de protelação, acabei assistindo a esse filme, cheia de espectativas - e não aguentei ver de uma vez só. Não posso dizer que foi um filme ruim, mas certamente não me cativou.
não me envolvia... Essas coisas que esperamos que um filme com guerra como temática central desperte em nós. Faltou alguma coisa ali no roteiro. Acho que podia ter sido bem menos longo, também: acabou se tornando enrolado demais, com muitas cenas longas e desnecessárias que não contribuíam para nada, nem mesmo um aprofundamento dos personagens; não precisavam de três horas para contar essa história, a meu ver.
como se o Christian só praticasse BDSM porque passou dificuldades na infância e tem traumas psicológicos/sexuais/etc.
BDSM não é sinônimo de doença - desde que consensual, é claro; pessoas saudáveis e psicologicamente estáveis PODEM SIM ter interesse por esse tipo de prática.
Resumindo: acho que foi desperdiçada a chance de quebrar um tabu, e acabaram só fortalecendo ainda mais esse preconceito em torno de BDSM.
E, por favor, vamos parar com isso de achar que relações controladoras e autoritárias são legais ou românticas. Perseguição e controlar a vida do parceiro não é nem um pouco admirável ou desejável. Isso é errado, muito errado.
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Invasão Zumbi
4.0 2,1K Assista AgoraAo contrário do que parece à primeira vista, Train to Busan não é um "filme de zumbis", que são mero detalhe na narrativa e na história dos personagens. A crítica social, a filosofia e o drama individual e desenvolvimento pessoal de cada um são os verdadeiros focos do filme, que mostra que o gênero pode ir muito além e transmitir mensagens muito mais profundas do que a superficialidade que, por comodidade, enredos com premissas similares comumente optam por adotar.
Hurricane Bianca
2.9 206Gente, É UM FILME DE COMÉDIA! Óbvio que vai ser meio babaca e tosco às vezes. Mas é muito divertido e engraçado, e cumpre com o esperado. Ainda rola uma reflexão muito legal sobre identidade, respeito, individualidade e empatia.
E TEM A BIANCA, NÉ? Só isso já seria suficiente.
Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraK-2SO melhor personagem!
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraQue aperto no coração vendo esse filme.
Em vários momentos me senti extremamente mal com a forma como aqueles que consideravam a Val "família" a tratavam. A Jéssica vem para pôr à prova essa hierarquia social que é imposta de forma natural e aprendida por osmose - "tem coisa que não se ensina, a gente nasce sabendo", como disse a Val. E, de fato, por mais que a Jéssica nos pareça "arrogante" em função da construção social que já temos formada, ela diz tudo com a frase "não me acho melhor do que ninguém, só não me acho pior". Resumindo: não tem como não se irritar com o contraponto entre os incontáveis anos de convivência e a frieza com que a Val é tratada; com o "eu te amo" do Fabinho para ela durante a despedida e a frustração com o fato de a filha dela, aquela menina sem estudo, do Nordeste, ter passado no vestibular e ele não - é clara a indignação dele nesse momento, ainda que ele não diga nada. Um antro de preconceito enrustido e disfarçado de respeito ao "patrão".
Regina Casé provando a atriz incrível que é; eu, pessoalmente, acho que ela deveria se dedicar integralmente a isso, porque é um desperdício ver ela atuando tão pouco.
Fotografia encantadora, atuações excelentes e muito naturais; a ausência de trilha sonora em alguns momentos dá aquele toque de que as cenas precisam. O filme flui tranquilamente, de forma muito realista, fazendo a gente se envolver e sentir que está ali, junto com os personagens.
Brasileiro mostrando, mais uma vez, que sabe fazer cinema. E sabe fazer muito bem.
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraRaptors. <3 <3 <3 Sempre os melhores dinos.
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraApenas uma palavra: FODA.
Chappie
3.6 1,1K Assista AgoraQue filme mais amoooor! Muitas lições por trás. Adorei! E Die Antwoord atuando e tocando na trilha sonora só melhora. Muitos momentos que mexem com a gente, nos fazem questionar, como o Chappie, o que leva os humanos a fazerem certas coisas uns com os outros.
"It's just a temporary body, mommy". <3
Kill Bill: Volume 2
4.2 1,5K Assista AgoraTinha visto o Volume 1 há muitos anos, e esses dias, depois de revê-lo, emendei o Volume 2 na corrida.
A continuação faz jus à obra-prima do Tarantino, mantendo sempre o suspense, a ação e as cenas de luta divertidíssimas e sanguinárias. Muitas informações do Volume 1 são esclarecidas e a história passa a fazer mais sentido em alguns pontos - eu poderia conviver sem a explicação de alguns deles, mas torna a história muito mais coerente e concisa que tenham sido explicados.
Apesar de ainda ter preferido o Volume 1, achei também excelente essa continuação. Pena que as chances de ter um Volume 3 estejam reduzidas a praticamente zero.
Tróia
3.6 1,2K Assista AgoraDepois de muitos anos de protelação, acabei assistindo a esse filme, cheia de espectativas - e não aguentei ver de uma vez só. Não posso dizer que foi um filme ruim, mas certamente não me cativou.
Não sofria com a morte dos personagens,
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraRomantizar violência NÃO É ok. E outra: achei bem preconceituosa a ideia que quiseram passar
como se o Christian só praticasse BDSM porque passou dificuldades na infância e tem traumas psicológicos/sexuais/etc.
Resumindo: acho que foi desperdiçada a chance de quebrar um tabu, e acabaram só fortalecendo ainda mais esse preconceito em torno de BDSM.
E, por favor, vamos parar com isso de achar que relações controladoras e autoritárias são legais ou românticas. Perseguição e controlar a vida do parceiro não é nem um pouco admirável ou desejável. Isso é errado, muito errado.