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"Não quero diminuir as outras artes, mas a sétima arte é simplesmente..."
-S.

Últimas opiniões enviadas

  • Marina H. Sousa

    Duck Butter parece ser um filme: ame ou deixe (de acordo com os comentários). Embora no começo eu tenha tido o ímpeto de deixá-lo, eu persisti e acabei amando. Recomendo essa tática: persista, pois o filme irá engrenar.

    As atuações de Alia e Laia são ótimas, ambas fazendo personagens bastante distintos. Alia tem uma atuação sutil e na medida certa. Enquanto Laia é mais explosiva e com altos e baixos. Ambos os personagens possuem suas feridas emocionais, bastante exploradas ao longo do filme, e o que torna o filme extremamente interessante. A ideia é simples: passar 24h juntas, fazendo sexo a cada hora (embora não tenha tanta relevância quanto parece, exceto por cenas que demonstram os degraus de intimidade que os personagens sofrem). É um filme sobre intimidade, em sua crua verdade. Mas também toca nas maneiras que escolhemos viver, com mais autenticidade (Sérgio) ou mais socialmente normalizada (Naima) e como essas escolhas não refletem 100% o que somos.

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    Parece que Sérgio é uma pessoa mais autêntica, mais verdadeira. Mas na relação com sua mãe, percebemos que ela não é exatamente assim, ela é um produto de sua criação, rebelde contra sua mãe (que não a conhece bem suficientemente). Já Naima segue os "padrões" do que é esperado dela, acordar cedo para trabalhar, uma casa organizada, não falar a verdade para Sérgio, etc. Mas quando confrontada pela mãe de Sérgio (no café, quando ela esquece o ipad), ela demonstra uma força de proteção e confronto que não vimos em outras partes do filme, que ela basicamente se deixa ser levada por Sérgio, sem revelar o que ela realmente quer.

    Enfim, são personagens complexos e que eu poderia ficar dias analisando. O filme é bastante bem construído, com cenas muito bem colocadas e pensadas. É um filme interessante, para dizer o mínimo. Um filme que te fará refletir sobre sua escolha de viver, mas também as escolhas de vida de outras pessoas e como somos mais complexos do que simplesmente a nossa imagem deixa refletir.

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  • Marina H. Sousa

    Assisti esse filme ontem e ainda não sabia o que escrever sobre ele, pois havia me deixado sem palavras. Havia tempos que não via um filme assim: que te deixa satisfeita ao mesmo tempo que gostaria de ter mais alguns minutos daquilo. Eu não sabia que esse filme é um remake (de vários outros remakes) e quando soube, não me surpreendi. Sinceramente, a construção desse roteiro não poderia ser de hoje, já que, atualmente, temos que cavar metros para achar um bom roteiro e um filme cativante (na minha opinião).

    Os personagens são, em geral, bem construídos.

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    Embora, para Jack, eu ache que sua história de vida e a sua construção como ser humano pudesse ter sido melhor abordada. Mas, Jack não era exatamente o personagem principal dessa história, então, embora uma falha (para mim),

    isso não tira a riqueza do filme. A história é envolvente, sem apelar somente para emoções primárias (medo, tristeza, raiva, surpresa etc.). O filme não lhe tocará somente na superfície, mas será aquele que ficará dentro de você por muitos dias, esperando ser completamente digerido.

    Ambas as atuações estão ótimas (Cooper e Gaga). E os coadjuvantes também. Sam Elliot, por exemplo, traz uma profundidade para o filme que faria muita falta se não estivesse lá. A atuação de Cooper é muito boa, mas não poderia deixar de comentar especificamente a de Lady Gaga. Sua atuação é simplesmente uma deliciosa surpresa, que te faz querer absorvê-la como um prato único: sentir o sal, a doçura, o amargor e a acidez que a sua performance traz para o filme. E ela te deixa fazer isso.

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    Você consegue sentir a emoção de suas canções, seu nervosismo ao se apresentar, sua insegurança sobre si mesma, sua vulnerabilidade ao se deixar amar e ser amada por Jack.

    Quando saí do cinema, tudo que pensei foi: "Quando ela irá nos desapontar?". Nesse filme, ela se mostrou uma artista única desse início de século. Se ainda não era fã de Lady Gaga, não tem como não ser depois desse filme.

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  • Marina H. Sousa

    Esse filme é uma bela surpresa!
    Me deparei com ele sem grandes expectativas. Pensei que fosse um filme gostoso de ver, e ele é. Mas também é muito mas.

    A personagem de Delphine, ávida por conhecer o mundo parisiense, é de uma beleza selvagem, em todos os sentidos. Ao mesmo tempo que ela é corajosa

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    (em cenas como o primeiro beijo dela com Carole, e quando se conhecem pela primeira vez)

    , ela é frágil e dependente
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    (da aprovação de sua mãe, da fazenda de seus pais..)

    . Já Carole mostra-se uma apaixonada pela vida e todas as suas possibilidades.
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    Ela aceita o amor que sente por Delphine completamente, mesmo sendo casada com um homem.

    . Seus discursos, durante o filme, são os mais tocantes e profundos. Ela não tem medo de declarar seu amor, e expressar seus sentimentos. É um amor puro, e ela só quer deixá-lo viver.

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  • Nenhum recado para Marina H. Sousa.

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