Amanda Ribeiro

A primeira está ligada ao sentimentalismo do desespero: Ficamos cegos, ficamos loucos! É insano, mas o desespero é real, acho que perder um parente (ainda mais uma criança) deve trazer aquela sensação eterna de impotência, como esperar todos os dias que ele volte pela porta em vão... E de repente alguém ligou dizendo achar o Nick, aquele que eles esperavam eternamente, agarraram o menino com um fio de esperança e negaram todas as divergências da história para enfim terem o "Nick" de volta.
A segunda está ligada a dúvida pertinente levantada no documentário: Será que a família realmente não sabia onde Nick estava? Tudo isso faz muito sentido quando algumas coisas são levantadas no decorrer da história, só que por outro lado não podemos negar que quem levanta e acusa isso é o próprio impostor, claro, ele é demasiado convincente e não podemos negar a sua capacidade de persuasão e se ele conseguiu convencer até o FBI, quem sou eu, certo? Mas, realmente não teria motivos para a família aceitar que ele era o Nick já que não havia desconfianças sob eles... Enfim.

Fiquei completamente chocada com os dados sobre as escolas que não tem banheiro ou água.

A atitude do Nev diante as circunstancias realmente me surpreendeu, ele agiu "friamente" mesmo estando tão envolvido na situação e soube lidar de uma forma com que poucos conseguiriam.
Um documentário que me fez sentir grandes emoções tanto pelo Nev, tanto pela Angela, que apesar de todas as mentiras era só uma forma de "escape" da sua vida cheia de sonhos pela metade, não que isso justifique o que ela fez, porém ao invés de me transmitir raiva dela só me fez ficar com dó, e até mesmo triste pela situação deprimente que a sua vida chegou.