Suprema obra prima do Cinema Japonês, certamente não ha como ficar indiferente depois de assisti-lo. É puro lirismo poético. A carga de tristeza desse filme parece ter ultrapassado o limite do que o ser humano pode suportar. É possível até ignorar suas imperfeições técnicas e se deixar levar como um hipnotizado pela trágica história de família numa época de um Japão cruel, escravagista e sem leis. O desfecho é de cair lágrima incontida e o fato da música ganhar um papel fundamental na narrativa já bastaria para colocar esse filme como um dos seus favoritos de todos os tempos.
Filme para ver e rever infinitas vezes. Considero talvez um dos melhores filmes americanos dos últimos anos. Trás reflexões familiares importantes como a cobiça, ganancia, inveja, a loucura e a avareza. Tem dose de humor negro, a exemplo do que o diretor fez no bom filmes "Os descendentes", mas esse é infinitamente superior e o fato de ser em preto e branco dá toda uma característica singular. Não há nada muito filosoficamente profundo. Narrativa simples e direta e diálogos curtos, boa trilha e excelente fotografia além de expor como poucos filmes americanos o ser humano como ele é com suas imperfeições e defeitos. Não espere grandes surpresas. É um filme para se deixar levar que aos poucos ele te ganha. Vale por seus atores excelentes e fotografia impecável claro, mas acima de tudo, assim como tantos filmes Cult, é um filme que você não vai querer ver apenas uma vez na vida.
Poucos são os artistas que souberam explorar o tema "O Sagrado e o profano" como William Blake, e que tiveram o cuidado de mostrar que ambos os lados não podem ser colocado sob uma perspectiva de dualidade. Nesse sentido dá para entender nesse filme como Luis Buñuel não se afasta por completo em estética do seu amigo Salvador Dali. É nesse caminho que o filme vai: Aceitando que o ser humano não é bom nem mal. Ele só carrega os dois lados em diferentes medidas. O filme é uma pintura, abre espaço para a imaginação e tem reflexão. Só por isso, é um grande filme independente de você gostar ou não da estética dos artistas de vanguardas surgidos nos anos 20.
Kubrick parecia ter uma preferencia por personagens que comandavam homens em guerra de maneira irresponsável. Ele fez isso nesse filme e na amarga comédia "Dr. Fantástico" não para demonstrar isso, mas talvez deixar claro que soldados são meras meças no tabuleiro de homens insensatos. O filme é simples, há até algumas falhas técnicas, mas parece ter alguma proximidade estética com outro clássico "Nada de Novo no Front" (1930) quando aborda a questão "uma guerra dentro da guerra" e seu desenrolar Kafkiano. O mais importante é a reflexão que ele trás e nisso o espectador não fica indiferente.
Talvez um dos mais acessíveis e menos filosófico do Bergman e nem por isso, não deixa de ser menos importante como "O Sétimo Selo" ou "Morango Silvestres". Há uma proximidade com o Teatro que se fazia nos velhos tempos na Europa ou ao menos é possível ter a experiencia de imaginar como seria ser um espectador de uma peça Medieval meditando sobre eternos conflitos humanos como vingança, ódio e injustiça. Discutir questões técnicas como plano, fotografia amarga a apreciação desse clássico que não tem grandes ambições senão apenas contar um crime sob expectativa de uma época onde não se podia contar com as Leis dos homens.
Com tantos filmes memoráveis do gênero, esse é o primeiro filme noir que me vem a cabeça. O fato de ser de baixo orçamento influenciou diversos diretores que lançaram seus filmes independentes sob a perspectiva de que uma boa história vale mais que perfumaria, firulas e ornamentos. Basicamente você tem uma história de suspense que te prende atenção do começo ao fim baseado na ideia de que quando se está no buraco, ele pode afundar sempre mais. Não espere por trilha sonora memorável ou atuações memoráveis. O que vale é aceitar o formato e apreciar o conteúdo.
Considero o melhor filme do Chaplin. Nele há tudo o que é preciso para saber para ter noção de como esse artista se tornou uma lenda. A cena da dança no salão com o cachorro é um dos momentos mais hilário do cinema de todos os tempos. Ha outras cenas que se tornaram tão antológica que foram copiadas a exaustão no cinema. Por exemplo, quem não se lembra na cena dos dois personagens famintos se olhando e imaginando que o outro dava "um belo frango"? Isso foi copiado desde desenhos animados como o Pica-pau a programas humorísticos como Os Trapalhões. É por pontos como esse que esse filme é considerados essencial.
O filme é tão cult que virou senso comum descrever situações ou reportagens com o título como por exemplo "Homem tem DIA DE FÙRIA e quebra vidro de banco ao ser barrado pelo detector de metais". É impossível não lembrar desse filme na fila do McDonalds olhando o Big Mac sabendo que ele não será do tamanho que está na foto.
Esse definitivamente não é como os outros videos de humor Stand Up que se vê por ai. Marc Maron, que por sinal tem um podcast cultuado de entrevistas cuja lista vai de Iggy Pop a Barack Obama, o "WTF", transporta para o público uma espécie de "papo de divã" com questionamentos filosóficos de buteco. Nota-se ali que o sujeito deve adorar ler Bukowski, ouvir punk rock e curtir um bom cigarro enquanto faz divagações pontuando absurdos com puto papo de aranha quando se arranca risos em momentos onde menos se espera.
Excelente documentário que desvenda o lado de um grande músico que, injustamente ao longo dos anos para muitos, era mera sombra do lendário Jerry Garcia. Grandes clássicos do Grateful Dead como "Trucking" não seria o mesmo sem o talento Bob Weir que foi testemunha ocular por mais de 40 anos das transformações do Rock.
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O Intendente Sansho
4.5 65Suprema obra prima do Cinema Japonês, certamente não ha como ficar indiferente depois de assisti-lo. É puro lirismo poético. A carga de tristeza desse filme parece ter ultrapassado o limite do que o ser humano pode suportar. É possível até ignorar suas imperfeições técnicas e se deixar levar como um hipnotizado pela trágica história de família numa época de um Japão cruel, escravagista e sem leis. O desfecho é de cair lágrima incontida e o fato da música ganhar um papel fundamental na narrativa já bastaria para colocar esse filme como um dos seus favoritos de todos os tempos.
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraFilme para ver e rever infinitas vezes. Considero talvez um dos melhores filmes americanos dos últimos anos. Trás reflexões familiares importantes como a cobiça, ganancia, inveja, a loucura e a avareza. Tem dose de humor negro, a exemplo do que o diretor fez no bom filmes "Os descendentes", mas esse é infinitamente superior e o fato de ser em preto e branco dá toda uma característica singular. Não há nada muito filosoficamente profundo. Narrativa simples e direta e diálogos curtos, boa trilha e excelente fotografia além de expor como poucos filmes americanos o ser humano como ele é com suas imperfeições e defeitos. Não espere grandes surpresas. É um filme para se deixar levar que aos poucos ele te ganha. Vale por seus atores excelentes e fotografia impecável claro, mas acima de tudo, assim como tantos filmes Cult, é um filme que você não vai querer ver apenas uma vez na vida.
Viridiana
4.2 141Poucos são os artistas que souberam explorar o tema "O Sagrado e o profano" como William Blake, e que tiveram o cuidado de mostrar que ambos os lados não podem ser colocado sob uma perspectiva de dualidade. Nesse sentido dá para entender nesse filme como Luis Buñuel não se afasta por completo em estética do seu amigo Salvador Dali. É nesse caminho que o filme vai: Aceitando que o ser humano não é bom nem mal. Ele só carrega os dois lados em diferentes medidas. O filme é uma pintura, abre espaço para a imaginação e tem reflexão. Só por isso, é um grande filme independente de você gostar ou não da estética dos artistas de vanguardas surgidos nos anos 20.
Glória Feita de Sangue
4.4 448 Assista AgoraKubrick parecia ter uma preferencia por personagens que comandavam homens em guerra de maneira irresponsável. Ele fez isso nesse filme e na amarga comédia "Dr. Fantástico" não para demonstrar isso, mas talvez deixar claro que soldados são meras meças no tabuleiro de homens insensatos. O filme é simples, há até algumas falhas técnicas, mas parece ter alguma proximidade estética com outro clássico "Nada de Novo no Front" (1930) quando aborda a questão "uma guerra dentro da guerra" e seu desenrolar Kafkiano. O mais importante é a reflexão que ele trás e nisso o espectador não fica indiferente.
A Fonte da Donzela
4.3 219 Assista AgoraTalvez um dos mais acessíveis e menos filosófico do Bergman e nem por isso, não deixa de ser menos importante como "O Sétimo Selo" ou "Morango Silvestres". Há uma proximidade com o Teatro que se fazia nos velhos tempos na Europa ou ao menos é possível ter a experiencia de imaginar como seria ser um espectador de uma peça Medieval meditando sobre eternos conflitos humanos como vingança, ódio e injustiça. Discutir questões técnicas como plano, fotografia amarga a apreciação desse clássico que não tem grandes ambições senão apenas contar um crime sob expectativa de uma época onde não se podia contar com as Leis dos homens.
A Curva do Destino
3.8 49 Assista AgoraCom tantos filmes memoráveis do gênero, esse é o primeiro filme noir que me vem a cabeça. O fato de ser de baixo orçamento influenciou diversos diretores que lançaram seus filmes independentes sob a perspectiva de que uma boa história vale mais que perfumaria, firulas e ornamentos. Basicamente você tem uma história de suspense que te prende atenção do começo ao fim baseado na ideia de que quando se está no buraco, ele pode afundar sempre mais. Não espere por trilha sonora memorável ou atuações memoráveis. O que vale é aceitar o formato e apreciar o conteúdo.
Em Busca do Ouro
4.4 275 Assista AgoraConsidero o melhor filme do Chaplin. Nele há tudo o que é preciso para saber para ter noção de como esse artista se tornou uma lenda. A cena da dança no salão com o cachorro é um dos momentos mais hilário do cinema de todos os tempos. Ha outras cenas que se tornaram tão antológica que foram copiadas a exaustão no cinema. Por exemplo, quem não se lembra na cena dos dois personagens famintos se olhando e imaginando que o outro dava "um belo frango"? Isso foi copiado desde desenhos animados como o Pica-pau a programas humorísticos como Os Trapalhões. É por pontos como esse que esse filme é considerados essencial.
Um Dia de Fúria
3.9 891 Assista AgoraO filme é tão cult que virou senso comum descrever situações ou reportagens com o título como por exemplo "Homem tem DIA DE FÙRIA e quebra vidro de banco ao ser barrado pelo detector de metais". É impossível não lembrar desse filme na fila do McDonalds olhando o Big Mac sabendo que ele não será do tamanho que está na foto.
Marc Maron: Thinky Pain
3.8 3Esse definitivamente não é como os outros videos de humor Stand Up que se vê por ai. Marc Maron, que por sinal tem um podcast cultuado de entrevistas cuja lista vai de Iggy Pop a Barack Obama, o "WTF", transporta para o público uma espécie de "papo de divã" com questionamentos filosóficos de buteco. Nota-se ali que o sujeito deve adorar ler Bukowski, ouvir punk rock e curtir um bom cigarro enquanto faz divagações pontuando absurdos com puto papo de aranha quando se arranca risos em momentos onde menos se espera.
The Other One: The Long, Strange Trip of Bob Weir
4.2 15 Assista AgoraExcelente documentário que desvenda o lado de um grande músico que, injustamente ao longo dos anos para muitos, era mera sombra do lendário Jerry Garcia. Grandes clássicos do Grateful Dead como "Trucking" não seria o mesmo sem o talento Bob Weir que foi testemunha ocular por mais de 40 anos das transformações do Rock.