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Frustrado com a noção de que nunca vai existir tempo suficiente para assistir a todos os filmes que eu quero. Mas eu definitivamente vou tentar.

Últimas opiniões enviadas

  • Erick

    Difícil entender como a Disney pode ter amadurecido tanto em filmes de animação (vide Big Hero 6) e ainda tenha a caraça de produzir um filme de roteiro genérico que está condenado a virar uma sessão da tarde "legalzinha". Previsível, clichê e nada criativo, teria passado completamente despercebido, caso não tivesse nomes relevantes (e que, no fim das contas, não acrescentam nada) envolvidos.

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  • Erick

    O texto a seguir contém spoilers leves que não revelam nada sobre o enredo do filme:

    É estranho dizer isso, mas a falta de diálogos memoráveis em Boyhood é um grande mérito. Não que não haja exceções, é claro. Quando a mãe de Mason resolve desabafar sobre como a vida passa rápido e logo, logo vai ser o seu funeral, o texto todo é excelente, e existem muitos outros momentos bons de reflexão no filme.

    Mas grande parte dos diálogos do filme são, literalmente, sobre nada. E isso não é um problema. Boyhood, é claro, é sobre a vida e como ela passa diante dos nossos olhos sem nunca parar devido a problemas de um indivíduo.

    Acompanhar o crescimento físico ou psicológico de um personagem nas telas é sempre uma experiência interessante. Os fãs de Harry Potter assistiram a isso ao longo de dez anos e oito filmes - e quem assistiu a Boyhood sabem que não menciono as aventuras do bruxo por acaso - e agora vemos o jovem Mason viver sua vida dos 5 aos 18 anos de idade, passando por experiências que a maioria de nós também passou e tentando entender qual o propósito da vida.

    O legal de se acompanhar um projeto como esse é que alguns acontecimentos ganham muito mais força porque o contexto do tempo fica impresso de forma muito mais eficaz que em longas normais. Observe, por exemplo, a incrível trajetória da mãe de Mason, que vive boa parte dos 12 anos do filme tomando decisões complicadas certas e erradas que afetam todo o rumo de sua vida. E assisti-la em seu novo apartamento despachando seu filho para a faculdade tem o peso emocional que Richard Linklater queria porque nós sabemos exatamente de sua luta para chegar até ali.

    O menino Ellar Coltrane consegue segurar bem o fardo de ser o protagonista de uma produção desta magnitude. Sua atuação é majoritariamente boa, com algumas exceções comuns a crianças que estão aprendendo a atuar - a diferença é que outras crianças tiveram a chance e cometer esses erros longe das câmeras -, mais nenhum desses probleminhas atrapalha o andamento do longa.

    Os personagens têm igual importância, e é ótimo vislumbrá-los em diferentes momentos de suas vidas - mais notadamente a irmã de Mason, Samantha, que passa por várias fases e evidencia que existem vários filmes acontecendo ao mesmo tempo durante Boyhood.

    Finalmente, a trilha sonora é muito bem escolhida e, junto com a montagem e o roteiro, ajudam o espectador a situar mais ou menos em que ano os eventos aconteceram, escolhendo momentos-chave mas sutis da história, como a campanha presidencial de Obama, o show da cantora Lady Gaga no ápice da fama, entre outros.

    No fim, se um filme comum tem o poder de nos fazer sentir que acompanhamos a vida toda de um determinado personagem, Boyhood é a epítome desse poder, pois expõe a vida como ela é, nos faz refletir e olhar nostalgicamente sobre nossos próprios momentos similares aos vividos por Mason e só deixa claro, como o pai de Mason diz em certo momento, que "ninguém sabe sobre o que é a vida. Estamos todos só improvisando."

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  • Erick

    Existe um momento em Gone Girl onde Amy se senta ao lado de seu marido na cama, claramente querendo indicar que tudo está em paz porque ela está ali ao seu lado. A cena seria igual a muitas outras já feitas, exceto pelo fato de que o quarto está parcialmente escuro e Amy fica completamente na penumbra, de modo que apenas sua silhueta é visível. A cena simples mas engenhosa traduz bem o tom de Garota Exemplar, assim como a eficiente direção de David Fincher.

    Nunca fui muito fã de Rosamund Pike. Sempre a achei bem sem sal e com performances nada marcantes, mas aqui ela parece finalmente ter encontrado seu lugar. Primeiro porque esse é justamente o que move a personagem: passar despercebida e ser aquela em quem você não pensa muito depois de ter conversado. Depois, porque esse tipo de personalidade oferece um contraponto perfeito para algumas outras atitudes de Amy.

    As escolhas de elenco são tão bizarras quanto o rumo que o filme toma, mas, assim como a trama, elas funcionam de forma estranha e surpreendente. Tyler Perry surge convincente como o "advogado de causas perdidas" e é um alívio cômico bem vindo no meio de todo o suspense. Ben Affleck, que já melhorou muito com o passar dos anos, está confortável na pele de Nick Dunne, um babaca - não há outra palavra - que é forçado a pensar rápida e logicamente de forma cada vez mais urgente. Não ficaria surpreso se Neil Patrick Harris começasse a dançar e cantar ou fizesse alguma piada, mas sua composição é bem calculada e deixa transparecer a natureza obsessiva e lunática de Desi Collings sem nenhum tom cômico.

    A trilha de Trent Reznor e Atticus Ross é outro ponto alto do filme. Assim como os personagens, ela surge calma e contida durante a maior parte do tempo, mas também acaba se entregando a momentos de descontrole e histeria que pontuam muito bem o desespero silencioso vivido pela maioria dos personagens.

    Por fim, só me incomodou um pouco

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    a fuga de Amy da mansão de Desi. Comprei que havia pontos cegos no sistema de vigilância da casa, mas as coisas que ela faz para simular ter sido violentada por ele certamente foram capturadas por algumas câmeras. Qualquer investigador que decidisse examinar a história de Amy um pouco mais a fundo encontraria inconsistências mais que imediatamente. É claro que o roteiro indica isso quando ela é interrogada no hospital, mas acho que faltou um avanço nessa parte da trama, por mais que o final indique que aquilo tudo seja só o começo de mais uma série de eventos.

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  • Igor Camparo
    Igor Camparo

    coe, foi mal. só li agora, 9 anos dps. Pode crer kk

  • Mounir Cintra
    Mounir Cintra

    Valeu

  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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