Últimas opiniões enviadas
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Somos Tão Jovens
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Péssimo. Do começo ao fim. O roteiro é horrível, o filme é basicamente um monte de elipses temporais entre uma fase e outra do Renato Russo que só tem música e não acontece nada. Os diálogos são ridículos com inserções de trechos de música ("Que país é esse, pai?!") e absurdamente explicativos do tipo "É agora ou nunca!". A direção é péssima, uma das piores que eu já vi de filmes recentes. Todos os atores estão mal, até os bons, como a Bianca Comparato, não estão bem. Sinal de que quem é ruim é o diretor. Talvez não no caso do Marcos Breda, que é péssimo mesmo. Isso que dá fazer casting por tipo físico (parabéns ao Thiago Mendonça por ser a cara do Renato Russo, mas só por isso). A fotografia é bonita apesar do uso excessivo de câmera na mão, mas nada que salve o filme. É mais um filme brasileiro que é bem fotografado, bem produzido mas o roteiro, direção e atuação, que importam, são uns lixos. Aliás, bom exemplo de filme que não se decidiu entre documentário e ficção e resolveu fazer os dois. Dica: não rolou. Calil, saudade de fazer resenha pra você, beijo.
Últimos recados
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
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Marcia Silva
essa parte é muito bonita mesmo!
Esse filme é um confuso. Obviamente é o Paulo Gustavo que segura, suas piadas são boas e sua atuação é incrível, hilário, excelente comediante. Não tão bom roteirista. Não de longa pelo menos. As piadas boas seriam mais que suficiente pra segurar um video de 3-4 minutos e talvez alguns episódios de TV de 23. Não seguram os 85 minutos desse filme não. Da pra perceber problemas estruturais de roteiro. O filme claramente acaba quando as crianças voltam pra mãe. Depois disso perde-se todo o propósito de continuação (quase todo, tem aquela propaganda da Ariel, se eu não me engano). O que ele precisava era de uma boa dupla de roteiro pra encaixar suas piadas.
A direção. Muito boa direção de atores, gostei mesmo. Rodrigo Pandolfo está muito bem comparado àquela bosta de filme "O Concurso" que nem o Porchat segura. Pellenz peca no ritmo da narrativa, reflexo claro da falta de estrutura do roteiro, mas que não melhorou em nada. A música triste toca alto demais, cedo demais. E ainda tem piada rolando na parte sentimental. Por favor decida o que você quer do seu público, que ele se comova ou que ele ria. De preferência em um intervalo de uns 5-10 minutos ta bom. Já é um bom avanço termos um filme brasileiro mais sonoro, mas nossa música precisa melhorar muito, e saber a hora de entrar. É preciso também decidir se dá ou não pra ouvir o que as personagens estão falando. Se é pra fazer fade out, que faça logo, sem ficar em cima do muro. A montagem é muito bem resolvida apesar de um corte estranho aqui ou ali. Estranho porque o diretor pula eixo, mas aí não é culpa do montador, né?
Nota à fotografia: luz muito boa e criativa ajudando a esclarecer os flashback e tudo mais, mas película em 2013, meu amor? Não dá, né. Falando nisso, qual é a onda que todo filme da Globo tem piadas de gays ruins? É sério isso? Homofobia bombando mesmo? Menos mal que o Pandolfo fez um gay muito melhor do que os que se veem em certas novelas (cujo único plot aparente é "Era uma vez um homem gay. Fim.") por aí. Não é uma fada, é só um gay.
Bom, acho que é isso. Paulo Gustavo, seu lindo, tenho pena de você, você é muito talentoso mas cinema não se faz sozinho, né? Mas já é um avanço na comédia nacional sem dúvida.