A trilha sonora e a fotografia são impecáveis. Tem muita bizarrice sim mas se conseguir ultrapassar a linha do cúmulo e do possível a gente consegue sentir a essência dá história.
Malvino Salvador sempre interpretando machistas... até quando? Piadinhas clichês... assisti na expectativa (mínima) de que em algum momento iriam reverter essa teoria de que as feministas são "fêmeas rejeitadas e revoltadas" mas fiquei bem frustrada. Tatuagem de casal pra tapar o buraco da preponderancia do "alfa sensível"? ahhh vá...
Observando os comentários (e são muitos rs) já vi os dois extremos das opiniões... eu fico com o meio termo :) não me senti tão tocada quanto alguns aqui mas também não acho que tenha sido um filme monótono. É como uma comida exótica, você precisa experimentar algumas vezes até conseguir mensurar seu sabor.
Pude sentir a densidade dos personagens a partir do momento em que Uxbal se via em uma enxurrada de problemas (criados por ele) e seu inevitável câncer. Tive momentos de oscilação entre compaixão e raiva com relação a Marimbra, porém, diga-se de passagem, este drama da bipolaridade é realmente assustador e nada clichê, é difícil ter conviver com esta doença pois como vimos a personagem vivia em uma linha tênue entre euforia e depressão. Meu coração partiu bastante por causa de Mateo e Ana... por vários momentos tive vontade de interferir, entrar no filme, tirar aquelas crianças daquele furacão de emoções e aninha-los :/
Biutiful é lindo até em seus pequenos "erros" rs :)
A educação pública no país ainda está em condições precárias como vemos no documentário, afinal, a desestruturação vai do espaço físico ao corpo docente e é óbvio que estes problemas persistem até os dias atuais pois a educação não é vista como prioridade, o discurso é sempre o mesmo; alunos desinteressados, professores desvalorizados, diretores desestimulados e assim segue o círculo vicioso que almeja melhorias mas não arrisca sair da sua zona de conforto, aliás, mesmo que tais envolvidos se unissem para fazer mudanças, não derrubariam o pior inimigo: “os donos” do mundo, políticos que limitam a educação o que é conveniente para os mesmos.
"Família" é a palavra que define este filme! Nunca fui fã de Regina Casé mas devo confessar que me surpreendi com a atuação dela, estou muito tocada com delicadeza que deu à personagem Val. Me fez refletir bastante sobre o círculo vicioso em que o capitalismo nos atrapa uma vez que
Val cuidava do filho de Barbara para ter condições financeiras de sustentar Jéssica, que por sua vez era cuidada por outra pessoa
. Acredito que o investimento afetivo talvez fosse a melhor criação que pudesse oferecer a filha, porém me confortei com o desfecho da história já que terá a oportunidade de dar ao neto a atenção que necessitou Jéssica.
A trilha sonora focada em óperas dão um ar de mistério e doçura, também me deixei levar muito pela fotografia, porém sou um tanto suspeita já que "me amarro" no estilo vintage/retrô. A produção data o ano de 1994, para a época, acredita-se que houve um certo avanço em ousar abordar o tema "homossexualidade" porém como é de se supor,as análises feitas dos diários da Srtª Pauline foram muito distorcidas uma vez que fica claro a posição sobre acreditar que os sentimentos da garota se tratavam de um "desvio mental" . Ambas famílias mostravam cenários desequilibrados e a hierarquia patriarcal era gritante, a simples frase "é pelo seu bem" chega a corroer os personagens e inclusive os telespectadores. Descobertas e sentimentos juvenis mal direcionados levam ao ápice do descontrole psíquico e emocional onde ambas personagens oscilam entre a realidade e fantasia, seria mágico presenciar o mundo paralelo em que permeiam seus pseudônimos se isso não desencadeasse um ato desumano.
Peles
3.4 590 Assista AgoraA trilha sonora e a fotografia são impecáveis. Tem muita bizarrice sim mas se conseguir ultrapassar a linha do cúmulo e do possível a gente consegue sentir a essência dá história.
O Duque de Burgundy
3.3 80Preciso assistir umas 3 vezes mais para poder digerir toda essa enxurrada de metáforas e metamorfoses...
7:19 – A Hora do Terremoto
2.1 10 Assista AgoraQue agonia!
Qualquer Gato Vira-Lata 2
2.9 193 Assista AgoraMalvino Salvador sempre interpretando machistas... até quando?
Piadinhas clichês... assisti na expectativa (mínima) de que em algum momento iriam reverter essa teoria de que as feministas são "fêmeas rejeitadas e revoltadas" mas fiquei bem frustrada. Tatuagem de casal pra tapar o buraco da preponderancia do "alfa sensível"? ahhh vá...
As Mães de Chico Xavier
3.4 395 Assista AgoraAcho que poderia ter focado mais no Chico... as histórias das mães são bonitas mas em certo momento lutei contra o tédio pra ver até o fim.
Biutiful
4.0 1,1KObservando os comentários (e são muitos rs) já vi os dois extremos das opiniões... eu fico com o meio termo :) não me senti tão tocada quanto alguns aqui mas também não acho que tenha sido um filme monótono. É como uma comida exótica, você precisa experimentar algumas vezes até conseguir mensurar seu sabor.
Pude sentir a densidade dos personagens a partir do momento em que Uxbal se via em uma enxurrada de problemas (criados por ele) e seu inevitável câncer. Tive momentos de oscilação entre compaixão e raiva com relação a Marimbra, porém, diga-se de passagem, este drama da bipolaridade é realmente assustador e nada clichê, é difícil ter conviver com esta doença pois como vimos a personagem vivia em uma linha tênue entre euforia e depressão. Meu coração partiu bastante por causa de Mateo e Ana... por vários momentos tive vontade de interferir, entrar no filme, tirar aquelas crianças daquele furacão de emoções e aninha-los :/
Pro Dia Nascer Feliz
4.3 255A educação pública no país ainda está em condições precárias como vemos no documentário, afinal, a desestruturação vai do espaço físico ao corpo docente e é óbvio que estes problemas persistem até os dias atuais pois a educação não é vista como prioridade, o discurso é sempre o mesmo; alunos desinteressados, professores desvalorizados, diretores desestimulados e assim segue o círculo vicioso que almeja melhorias mas não arrisca sair da sua zona de conforto, aliás, mesmo que tais envolvidos se unissem para fazer mudanças, não derrubariam o pior inimigo: “os donos” do mundo, políticos que limitam a educação o que é conveniente para os mesmos.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista Agora"Família" é a palavra que define este filme!
Nunca fui fã de Regina Casé mas devo confessar que me surpreendi com a atuação dela, estou muito tocada com delicadeza que deu à personagem Val.
Me fez refletir bastante sobre o círculo vicioso em que o capitalismo nos atrapa uma vez que
Val cuidava do filho de Barbara para ter condições financeiras de sustentar Jéssica, que por sua vez era cuidada por outra pessoa
Almas Gêmeas
3.8 438Só a presença de Kate Winslet já torna este filme no mínimo interessante <3
A trilha sonora focada em óperas dão um ar de mistério e doçura, também me deixei levar muito pela fotografia, porém sou um tanto suspeita já que "me amarro" no estilo vintage/retrô.
A produção data o ano de 1994, para a época, acredita-se que houve um certo avanço em ousar abordar o tema "homossexualidade" porém como é de se supor,as análises feitas dos diários da Srtª Pauline foram muito distorcidas uma vez que fica claro a posição sobre acreditar que os sentimentos da garota se tratavam de um "desvio mental" .
Ambas famílias mostravam cenários desequilibrados e a hierarquia patriarcal era gritante, a simples frase "é pelo seu bem" chega a corroer os personagens e inclusive os telespectadores.
Descobertas e sentimentos juvenis mal direcionados levam ao ápice do descontrole psíquico e emocional onde ambas personagens oscilam entre a realidade e fantasia, seria mágico presenciar o mundo paralelo em que permeiam seus pseudônimos se isso não desencadeasse um ato desumano.
E a Vida Continua…
2.6 174"Apoiar-se na religião é uma coisa, viver uma experiência religiosa é outra coisa totalmente diferente."
Uma Professora Muito Maluquinha
3.2 296 Assista Agorazzzzzzzzz leiam o livro, apenas!