[/spoiler] Muitos, muitos problemas O filme é longo demais e perde tempo com umas coisas inúteis (vide a cena interminável do sonho) ao invés de desenvolver melhor os personagens e/ou se aprofundar na mitologia do vilão
Qual a parada com o pai da protagonista? Eu realmente não entendi. O filme deixa meio implícito que antes de morrer o pai ficou obcecado pelo palhaço e que ele deu a espada pra filha para que ela pudesse matar o Art (???)
WTF????
Rapaz, não me incomoda o Art ser uma criatura sobrenatural, mas acho que a graça do filme slasher é justamente ver pessoas normais lutando contra um assassino que é quase uma força da natureza de tão imparável. Quando, no final, a protagonista vira uma super saiyajin e revive eu oficialmente desisti do filme.
Sobre a ajudante do Art: foi de dez a zero muito rápido. Quando mostrou ela no começo como algo da cabeça do Art, eu pensei "hm interessante", mas aí depois ela começa interagir com outros personagens e aparecer igual uma assombração, aí já achei que ficou paia demais.
Algumas cenas de morte são mto exageradas, mas não é exagero de ser chocante é exagero de ser ridículo mesmo kk mano parece que as pessoas são feitas de pão nessa bagaça Fica até meio estranho, pq o resto do filme parece que se leva a sério, mas chega nas mortes parece algo que saiu diretamente de Todo Mundo em Pânico
[spoiler]
Eu ainda prefiro o filme anterior O primeiro filme eu assistiria deboas num sabado a noite sem nada pra fazer Mas esse segundo acho mto difícil eu querer reprisar Mto arrastado
*e se o ~suposto~ terceiro filme tiver mais de 1h30 aviso ao Sr. Leone que não assistirei*
Pq isso só funciona nas cenas onde estão "entrevistando" os personagens, fora isso esse recurso só soa muito estranho (principalmente na primeira parte do filme):
a) a equipe está filmando lugares com várias pessoas e todo mundo simplesmente ignorando a câmera, ninguém dá nem uma olhadinha de canto de olho, ninguém solta um "ei, não me filma não oh crlh".
b) em alguns momentos há uma estilização que faz tudo soar extremamente falso. Ex: o cara filmando um inseto na mesa pra em seguida filmar o rosto da personagem e mostrar que tem uma lágrima no olho dela.
c) as trocas de plano (!). Na mesma cena a gente vai de um plano mais fechado pra um plano aberto e vice-versa. Hã? Tinha duas pessoas filmando? O cara correu de um lugar pra outro pra filmar e pediu pra que todo mundo ficasse parado pra não ficar faltando um pedaço da cena?
Se o filme não tivesse estabelecido que a câmera é um elemento que tá dentro da cena e que tem uma pessoa manipulando ela, eu não ia reclamar disso, mas sendo do jeito que foi, a técnica só soou bastante inconsistente. Se era pra fazer assim, fazia logo igual o filme Contatos de 4º grau, mesclando cenas "reais" (as entrevistas) com uma simulação do que aconteceu. Pronto, se livrava dessa estética horrível de found footage.
Outro problema pra mim foi a equipe de filmagem, não dá pra saber nem quantas pessoas são, eles mal aparecem. E o final do filme é basicamente os demônios correndo atrás deles, mas tipo, a gente não se importa com eles (!) não se sabe nem qual é o personagem que tá gravando.
Ah, e tem aquela coisa irritante de filme found footage: tá acontecendo o apocalipse na terra, mas ao invés de correr ou ajudar, o cara simplesmente fica lá filmando. PQP MANO.
Sem falar que, em muitos momentos, parece que essas pessoas por trás da câmera simplesmente não estão lá. Tipo quando o bebê some e o cara tá correndo no mato atrás da Mink, ele escuta um barulho e sequer olha pro camera man (tipo "você ouviu isso também?")
*Sobre a segunda metade do filme*
Quando botaram as câmeras na casa eu só fiquei "putz, ficou com deus". O filme tava indo bem, entregou cenas tensas sem precisar apelar pra esses clichês do gênero. A Mink loca nas possessão, rasgando a roupa e fazendo aquelas insinuações sexuais; ou quando ela tá brincando com as crianças e começa a agir estranho; pra mim foram cenas muito boas. Não precisava colocar ela aparecendo na frente da câmera pra dar susto barato. CRLH MANO 2021
[spoiler]
Mas enfim, Vale a conferida Apesar de recorrer a clichês de filmes hollywoodianos, o filme ainda consegue trazer essa carga cultural do lugar onde foi feito, e pelo menos pra mim, que não consumo tanto filme asiático, achei massa.
As ambientações e as atuações também são pontos positivos.
[/spoiler] Nunca torci tanto pra aparecer um homofóbico e separar um casal LGBT Que protagonistas mais sem sal nem tempero (!) Os personagens secundários são mil vezes mais interessantes Aliás, não aceito o fato de Kate e Simon (R.I.P.) terem morrido por causa dessa Bella do Crepúsculo Sapatão (ou bi) Edition™ Se tivessem matado o irmão da Deena eu ia pistolar demais.
Tem alguns cortes bem estranhos e umas transições bem ??? mas no geral gostei da parte técnica. Quanto ao roteiro (e os clichês) que aparentemente é o que mais estão criticando, acho que esse tipo de filme não é pra ser genial, é pra ser divertido. E pelo menos pra mim ele funcionou nesse sentido. É algo que eu super assistiria com meus amigos numa sexta a noite.
Tem um monte de filme de drama genérico com nota alta aqui nesse site, o pessoal é sempre muito injusto quando se trata de filme de terror. Pelo visto a nota desse vai ficar abaixo de 3, não acho que ele mereça isso.
[/spoiler] Protagonista mega sem graça e mal escrita. Fiquei o tempo todo esperando uma explicação pra questão dela com a mãe. Afinal, por que diabos ela fugiu de casa mesmo? Sarah não tem background nenhum, nem motivação a coitada parece ter, a impressão que fica é que ela tá só ali vegetando esperando algo acontecer.
Os personagens secundários são todos horríveis (fiquei esperando a Anita cantar Vai Malandra mas não rolou né :/). As sequências naquele plano dos sonhos até que são legais nas duas primeiras vezes, mas aí o filme repete tanto isso que perde o efeito. A mesma coisa vale pras sombras, aparecem tantas vezes que acabam perdendo aquela aura de ameaça.
Toda aquela sequência da Sarah andando é puro enchimento de linguiça, uma cena enorme que não teve serventia nenhuma - quase dropei. Eu sei que o filme aborda alguns conceitos do Carl Jung e tem sua camada de simbologias, mas é aquela coisa: cinema não é só premissa e conceito é DESENROLAR (coisa que esse filme não tem pq parece sair do nada e ir pra lugar nenhum).
Os roteiristas poderiam ter ido por caminhos mais óbvios, mas pelo menos ter feito um feijão com arroz bem feito a) Se as sombras viessem literalmente pro mundo real e a narrativa adotasse um tom de ameaça sobrenatural mesmo. b) Se as sombras se apossassem do corpo dos participantes do experimento e tocassem o zaralho naquela clínica.
Seria mais interessante do que essa chatice
Muito fácil ficar plantando mistério e depois lançar era tudo um sonho, ah vá pra casa do car4lh0! Solução mais preguiçosa possível.
[/spoiler] Primeiro que nem deveria se chamar Pânico na Floresta visto que não tem ABSOLUTAMENTE nada a ver com os filmes anteriores. Sem falar que até o gênero do filme parece que mudou, pq isso aqui nem parece mais um filme de terror.
Pra mim o mais imperdoável dos erros foi tirar o trio de canibais que são a marca registrada da franquia (R.I.P.). Mesmo no fiasco que foi o sexto filme eles ainda estavam lá, fazendo figuração né – mas estavam. Ah, e já que estamos falando do sexto filme, esse reboot tem algumas coisas bem parecidas né?! Esse conceito da comunidade já tinha sido "explorado" de maneira igualmente porca no filme anterior e, te contar, escolheram logo o PIOR filme da franquia pra referenciar (!). Como eu não vi o trailer antes, eu estava certo de que veria algo mais próximo do primeiro filme (que apesar dos pesares é o único da franquia que tem mais qualidades que defeitos).
O filme ser dividido em duas narrativas prejudica (e muito) a imersão que ele supostamente deveria ter - enquanto filme de "terror". O arco do pai da protagonista é completamente xoxo e arrastado, quando chegou no terceiro ato eu já estava cansadíssimo.
Toda a parte dos jovens perdidos na floresta soa como uma ejaculação precoce. Acontece tudo muito rápido, os personagens começam a sumir e reaparecer um atrás do outro num intervalo de tempo muito pequeno. Personagens estes que tem a mesma profundidade de um pires (até pra estereótipos eles estão ruins). Os atores não convencem e certamente seriam reprovados até pra fazer figuração em novela da Record.
E, mano, tem umas parada que não faz sentido nenhum:
- A mudança extremamente brusca na personalidade do casal quando eles passam a fazer parte da comunidade. A mina de uma songamonga vira uma bad ass, aprende arco e flecha do dia pra noite (difícil comprar que aquela filhinha de papai já sabia atirar antes). E o pamonha do namorado dela? DO NADA o cara me vem com um discursinho de "ain eu pertenço a esse lugar” (mesma coisa do filme anterior) VSF CRLH! ESSE GURI NÃO TEM FAMÍLIA? AMIGOS? NÃO TEM UMA VIDA FORA DALI? O background que tentam dar pra esse personagem não sustenta essa decisão.
- Os dois ajudantes que o pai arruma pra subir a montanha morrem em cinco minutos (valeu os 5 mil conto, meu consagrado?)
- O final é extremamente ??? Como que o cara foi até a casa da protagonista???? E como que ela SOZINHA desceu o cacete em uns quatro marmanjo?
PQ DEUS NOS ABANDONOU?
Pois bem, dito isso, algumas coisas que achei legal: *O dilema moral, de eles estarem sendo punidos por terem matado alguém injustamente. Tipo, não colocando o povo da comunidade como vilão necessariamente *A sequência do julgamento é de longe a melhor coisa do filme *Aquele lugar onde ficam todas as pessoas condenadas a escuridão também era interessante, poderia ter sido melhor explorado
Se focassem mais nessas questões e o filme não se chamasse PÂNICO NA FLORESTA talvez poderia ter sido melhor, mas né...
Ah, e uma última coisa imperdoável: MORTES FRAQUÍSSIMAS!!!!! Mano, isso é era pra ser teoricamente um filme sobre gente morrendo no meio do mato e nem isso conseguiram fazer direito. VSF!!!!!
[spoiler]
Acaba sendo um filme demasiadamente longo e fraco. De fato essa franquia tem muitos filmes ruins, mas, vejam bem, se você pega o quatro ou o dois, são sim filmes cheios de tosqueira mas pelo menos eles conseguem ser divertidos.
Esse aqui é apenas chato. Quase um sonífero. Nota: 4/10
Achei mediano. O ponto alto do filme é o palhaço Art, o resto achei meio genérico. O roteiro tá cheio de situações extremamente manjadas e pra um filme de 2016 isso acaba sendo meio... tá né.
[/spoiler] Personagens que não matam o vilão quando tem chance (umas quarenta e cinco vezes), personagem olhando por um buraco na parede e do nada a cara do vilão aparece do outro lado, personagens que só entram na trama pra morrer e não faria diferença nenhuma se não estivessem lá, o vilão revivendo no necrotério, dentre outras cenas clichês saturadíssimas.
Acho que o filme ganharia mais se investisse no trio de garotas e no Art e fosse construindo a tensão aos poucos. O Art, apesar de silencioso, tem toda uma personalidade (trabalho foda do ator), ele não é uma locomotiva que sai sentando o braço sem cerimônia em tudo que vê pela frente (como um Jason ou um Leatherface), ele tem uma personalidade que lembra de longe o Freddy Krueger, essa parada mais jocosa, parece que ele tá se divertindo com aquilo tudo; e acho que seria mais interessante explorar esse jogo dele com as vítimas do que ficar empilhando corpos
E uma coisa que eu achei muito daora é que o Art é um assassino mega apelão, tipo, ele usa uma arma (!) qual outro vilão de slasher usa uma arma? haha Seria massa vê-lo lutar contra personagens um pouco menos burros [spoiler]
Acho que tem potencial, quero muito ver a continuação Se não fizerem merda, o Art tem tudo pra sentar na mesma mesa que os outros grandes vilões do slasher.
[/spoiler] se não fosse pela cena final que foi tirada diretamente do toba [spoiler]
não é um filme difícil de assistir, a narrativa até que flui bem gostosin as mortes são daora (principalmente as do início) e no geral eu acho que o conjunto funciona como entretenimento
é certo que o ar de paródia às vezes beira o pastelão e alguns (muitos) acontecimentos são extremamente previsíveis mas isso até dá pra relevar
[/spoiler] a) ela matando uma aluna e um professor na escola e isso não ter consequência nenhuma
b) quando ela leva a facada pela primeira vez eles não trocam de corpo imediatamente (ela vai pra delegacia, vai pra casa, bate siririca, dorme) mas no final o filme simplesmente caga pro que foi estabelecido e NA MESMA HORA que a facada acontece Milli Vanilli (trocadalho do carilho) já está de volta a seu corpo. (tá bom né senhor roteiro)
*destaque pra cena em que o crush da protagonista tasca um beijo no açougueiro de Taubaté (rapaz não sei se achei fofo ou se fiquei com vontade de ligar pra polícia federal)
[aliás o roteiro manda altas lacradas né haha a quebrando o tabu curtiu]
MANO? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK MAS QUE DESGRAÇA FOI ESSA QUE EU ACABEI DE ASSISTIR. SINTO-ME NA OBRIGAÇÃO DE ESCREVER SOBRE (já que amo falar mal de filme que não gosto, mais do que amo falar bem de filmes que gosto)
Passei o olho nos comentários e vi uma galera aqui falando que o filme é “criativo”, “inovador” e “original”, lanço uma pergunta séria: EM QUÊ? O que tem de novo num cara zureta das ideia que resolve sequestrar pessoas pra saciar seus desejos doentios? Essa história nunca foi contada antes? Centopeia Humana II não é ousado em fórmula e seu conteúdo é mais raso que um pires, sendo assim, qual o parâmetro usado para defini-lo com os adjetivos citados acima? Ou agora vai me dizer que o Sr. Tonho Seis reinventou a roda do cinema pq botou um ator com a boca no furico do outro? Ata. O que o filme tem de bom é a atmosfera macabra que consegue criar em ALGUNS (eu disse A-L-G-U-N-S) momentos, bons efeitos práticos e um protagonista que apesar de se passar às vezes e beirar o caricato ainda consegue segurar as pontas. Mas pra mim isso não basta pra classificar o filme nem como regular.
A primeira coisa que me incomoda bastante é a falta de tato do “diretor” (ele é diretor mesmo ou é só um cara que pegou uma câmera e convenceu meia dúzia de desocupado? Tenho minhas dúvidas), e como se já não bastasse dirigir essa desgraça o maldito ainda assina o roteiro pq claro ele deve ter a síndrome de Manu Gavassi e se achar um gênio (spoiler: não).
Pois bem, das primeiras vítimas (o casal) até a última (a atriz) não parece que se passou ~assim~ pelo menos UM ANO? QUANTO TEMPO SE PASSOU CRLH? Diabo de montagem bagunçada dos inferno. Fora que essa primeira parte do filme é extremamente arrastada, chata, xoxa, capenga, anêmica, frágil e inconsistente. Primeiro que o protagonista passa CINQUENTA FUCKING MINUTOS (eu pausei pra olhar) indo atrás das partes da centopeia. Se você, como eu, leu a sinopse ou assistiu o trailer antes de ver o filme ou pelo menos sabe do que a história se trata, duvido se não começou a assistir com preguiça tbm. No momento que acontece o primeiro ataque você já consegue prever tudo o que vai acontecer até Marquinhos começar a brincar com seu lego (e tem coisa mais broxante que filme previsível? Tem sim, um filme previsível e chamado Centopeia Humana II – como se o I já não fosse bosta o suficiente ~sem trocadilhos~)
Seguindo o baile: Marquim vai fazendo suas vítimas, meia hora se passou e ainda não tá nem na metade – e eu começando a achar que teria sido melhor ir ver o filme do Pelé pq talvez não tivesse tanto enchimento de linguiça. E olha, te contar, que pra um anão obeso com dificuldade de locomoção e corona vírus (esse safado pensa que me enagana, aquela tosse de tuberculoso não é asma nem aqui nem no Acre), marrapaz, não é que Marquinhos vira quase um Chuck Norris quando se trata da arte de esmagar crânios? (aliás espero que nenhum ator tenha saído dessa produção com traumatismo craniano pq foi tanta polada no coco que nem parecia mais que tavam ali pra virar centopeia humana e sim um tambor-de-batuque-do-araqueto humano).
O primeiro ato é interminável, dinamicidade passa longe e timing mais longe ainda. Fiquei me perguntando como aquelas pessoas ficaram ali sem comida e água por tanto tempo, tiveram tendões rompidos, dentes arrancados na marretada, cus e bocas literalmente arrombados e ainda assim tiveram energia pra ficar rodando ao redor do protagonista quando a centopeia ficou pronta (minha teoria é que tomaram muito biotônico quando crianças pq se não fosse por isso nem ficar de quatro eles conseguiriam de tanta fraqueza).
Outra coisa que o diretor definitivamente não sabe fazer é estabelecer os locais. Onde Marquinhos trabalha? Tá é um estacionamento, MAS DE ONDE? É um prédio residencial? É uma empresa? A sede do PSOL? Pq toda hora desce gente ali e NINGUÉM pega nosso herói no flagra ou encontra sangue no chão (sim, o sangue ficou lá e ninguém viu foi?). E outra, esse povo nasceu de chocadeira? Como que ninguém sente falta dessas pessoas, sendo que na primeira cena um dos personagens tá dizendo que seu pai vai descobrir que ele saiu com o carro e deu merda? (E REPITO: ESSAS SÃO AS PRIMEIRAS VITIMAS!! QUE PASSAM UM MÊS FAZENDO FOTOSSÍNTESE NAQUELE GALPÃO / Com isso a gente conclui que o pai desse guri foi comprar cigarro). Ah, e antes que eu esqueça: COMO NINGUÉM NOTOU UMA PORRA DE UMA CRIANÇA PRESA DENTRO DE UM CARRO POR NO MÍNIMO UNS TRÊS DIAS BERRANDO PRA SE ACABAR? Marquinhos é o único funcionário desse lugar? Não tem gente que trabalha na limpeza? Como ninguém escuta aqueles tiros? (sim pq são vários tiros e todos eles fazem barulho). Ninguém percebe esse homem chegando todo cagado e sujo de sangue? Como ele conseguiu aquele emprego? Enfim a hipotenusa.
Ainda falando sobre lugares: onde Marquinhos mora? É um apartamento? Kitnet? O careca mora lá em cima e, tá, poderia ser o caso da casa ser deles e o andar de cima estar alugado, mas eles não poderiam, sei lá, expulsar a porra do careca zuadento? Só eles e o careca que moram ali? Pq Marquinhos desce a lenha na mãe, faz um estardalhaço da gota, mete um tiro no careca e magicamente ninguém escuta nada. Sendo que: o careca consegue escutar a porra de uma vassora batendo no teto do andar de baixo mesmo como uma música alta pra crlh. Marquinhos sai de lá suavão, como se nada tivesse acontecido. Ave Maria, não tem um vizinho pra ligar pra polícia?
AINDA SOBRE LUGARES (PQ ESSE DIRETOR É O BICHO MAIS BURRO QUE JÁ VI NA VIDA): onde fica aquele galpão? Não parece ser um local isolado, tem carros estacionados ali na frente – de quem são? Parece ser uma rua normal, só que pouco movimentada, mas como raios esse fudido tira os corpos do carro e leva um por um pra dentro do galpão? Sim, pq ele não entra com o carro lá, tem que carregar os pacotes de bosta pra dentro. Qual a probabilidade de ninguém ter visto isso? Não me desce. O maluco consegue nem andar direito, vai encarnar o Edward Cullen e sair correndo com um corpo nas costas?
Mano, não sei pq to procurando lógica nesse filme, mas entendam que fazia tempo que um filme não me deixava tão puto. Uma vez, numa aula de Dramaturgia, participei de uma discussão calorosa sobre o conceito de verossímil e o veredito foi que não há como definir objetivamente o que é verossímil (já que o que te convence pode não me convencer e vice versa), mas se tem uma característica que o que é inverossímil sempre vai ter é ficar te jogando pra fora do universo da obra o tempo todo pra te fazer ficar se questionando sobre todas essas coisas que eu coloquei acima. E se o propósito do diretor foi fazer uma obra imersiva (elemento chave pra construção de tensão né) ele falhou miseravelmente. Primeiro que o roteiro não dá nada pra nos agarrarmos. Quando a centopeia começa a ser montada vira uma exposição de tortura e humilhação sem propósito nenhum. Isso é coisa de quem não sabe fazer cinema e apela pra soluções fáceis (o choque pelo choque). Algumas cenas são bem feitas e dão agonia? Sim. Mas é tudo tão gratuito e nada dá liga em nada que não tem como gostar do todo. Qual o propósito da cena da grávida, por exemplo? Tá ali só pra chocar pq a mulher vai embora e não temos mais noticia. É um compilado de cenas bizarras conectadas por um fiapo quase invisível. Meu conceito de bom cinema sempre vai levar em consideração o roteiro e o desenrolar dos fatos (e aqui ambos são inexistentes), não é que tudo precise ser um Cidadão Kane da vida, as coisas só precisam fazer sentido dentro do que foi estabelecido, será que é pedir demais? Os atores são ruins e não conseguem me convencer de que estão sofrendo ou sentindo dor, nem mesmo que anseiam escapar dali, parece que estão em estado vegetativo os coitados (a centopeia do primeiro filme parece mais humana nesse sentido, mesmo a história sendo igualmente destrambelhada); aqui eles parecem ratos de laboratório.
[spoiler]
É um filme vazio. Pra mim só tem premissa e algumas boas cenas isoladas. Poderia ser um curta-metragem, seria até mais efetivo. Os cinquenta minutos de filme poderiam ser resumidos em dez minutos ou até menos.
VEREDITO FINAL: Narrativa completamente destrambelhada e inverossímil, duvido que vou lembrar de alguma coisa desse filme daqui dois anos. Forçado e apelão até dizer já chega.
PS: Se falar que aquele final com a centopeia no cu não foi catarquico tá mentindo. Meia estrela por essa cena, meia pelos efeitos e meia pela cena do Marquinhos quebrando a chapa do careca com um martelo.
É, eu realmente queria ter gostado mais. Mas senti que faltou algo pra dar liga. Se eu fosse analisar - unicamente - como um filme, daria no máximo 2/5 estrelas.
O roteiro é confuso e parece não haver um fio condutor. A diretora/roteirista simplesmente criou um universo (esteticamente interessante, devo admitir) e ficou passeando por ele, sem muita pretensão de contar uma história - bom, nos últimos minutos, o roteiro bem que tentou amarrar tudo o que nos foi apresentado, mas parece que não deu muito certo - pelo menos pra mim.
Mas vamos com calma.
É claro que não estou dizendo que todo filme deve seguir a estrutura tradicional que todos já conhecemos muito bem (personagens sendo apresentados, conflito sendo apresentado, personagens sendo desenvolvidos enquanto o conflito se desenrola e enfim o desfecho). Não. Não é por isso que eu acho que - enquanto filme - K-12 não funciona. E olha que eu adoro filmes sensoriais (Enter The Void do Gaspar Noé é minha religião <3)
Mas, vejam só, se o diretor não sabe administrar muito bem o surrealismo que cria, possivelmente a história ou vai ficar confusa ou chata ou parecendo um compilado de cenas bizarras que não se relacionam em uma história que parece não avançar (talvez K-12 tenha um pouco de cada)
Creio que faltou clareza. O que de fato K-12 quer transmitir? Catei algumas referências a temas como transfobia, bulimia e etc. Entretanto, quando o roteiro vai tratar desses assuntos, fica apenas na superfície da coisa (ou como diria Paula Fernandes "juntos e rasos agora"). Um exemplo disso é a personagem com bulimia; "ah, você é linda do jeito que você é pipipi popopo" cof cof Sério isso? O que você é, Crybaby? Uma coach?
E não para por aí, o longa está recheado de filosofia pop e frases de efeito. Às vezes deu até uma pontinha de vergonha alheia dos diálogos aleatórios tentando soar reflexivos. Em uma determinada cena, duas personagens estão subindo a escada e eis que uma pergunta a outra "o que será que existe depois da morte?". MASGNT (!) Super normal, acontece comigo toda hora: eu abro a geladeira pra roubar os danones da minha sobrinha e do nada começo a me questionar "crlh, como que é que a água entra no coco?".
(de novo) não é que tudo precise fazer sentido, as ações só precisam se justificar dentro do contexto criado (conceito básico de verossimilhança né).
Ereserhead do David Lych é um filme que (pra mim) faz isso muito bem. É uma história estranha, sobre um cara estranho, com um cabelo estranho e que tem um filho estranho numa cidade estranha. Nos primeiros 40min o filme nos apresenta os personagens e a problemática - de forma até bem convencional eu diria. Mas depois disso o diretor nos taca um belo "foda-se a lógica, agora quero fazer uma viagem locona". E funciona.
O problema de K-12 é não decidir o que quer; acabando por ficar com um aspecto muito fragmentado.
Existem dois planos: O "concreto" (vou chamar assim) Que é a história da escola e as questões dos personagens que existem nela E o plano "abstrato" Onde entram as músicas Onde podemos ver o que se passa na cabeça da Crybaby perante tudo o que está acontecendo. A forma como os dois planos se misturam é bem arbitrária. O álbum é muito longo - pra uma proposta como essa - e acaba se tornando cansativo acompanhar o filme também. Às vezes uma música acaba e outra já começa logo em seguida. Outro cenário, outras roupas, outros personagens e, do nada, quando a música acaba, voltamos pra uma outra situação que não tem muita relação com o que acabou de ser mostrado.
Bom, dou 3/5 vista a coragem da diretora em se propor em fazer algo tão difícil. Poderia se sido bem pior não é? Acabou que teve algumas cenas muito boas e divertidas. Talvez eu assista de novo daqui a um tempo. Não vou ficar me prendendo a teorias e easter eggs com referências a coisas de fora, isso eu deixo pro fãs. Hahaha Acredito que a obra deve fornecer todos os elementos necessários para se fazer entender (seja lá por quem for). Mas é só minha opinião né :') Visualmente, não tenho do que reclamar Gostei muito das cores e dos enquadramentos
É isto, dêem streaming pra lenda E não se esqueçam:
[/spoiler] Vamo lá: *A cena inicial tem uma atmosfera muito bacana :') *A trilha sonora é realmente muito bem encaixada e cai como uma luva na maior parte do tempo; *Também gostei de como o tom do filme muda bruscamente. Até a primeira parte, tudo se encaminhava para um home invasion com pitadas de terror psicológico; e eis que, de repente, somos apresentados a um cenário apocalíptico (cheguei até a ficar na ponta da poltrona tipo "qq tá acontecendo, meu parcero?"). Foi uma surpresa, visto que, de início, eu pensei que o filme inteiro se passaria na casa/arredores (e ainda bem que eu tava errado). Acabou que o problema ganhou uma dimensão mais coletiva e achei isso uma boa sacada (tratando-se de um filme que de fato fala sobre o coletivo / questões referentes às injustiças sociais / imigração / desigualdade / etc.)
A primeira parte do filme é bem água com açúcar. Pensei que o caldo ia começar a engrossar com a chegada dos "intrusos"; Fui tapeado. De início, é uma imagem bem "curiosa": as quatro figuras paradas, de mãos dadas e só conseguimos ver suas silhuetas. Todo um ar macabro e promissor (até certo personagem denominado Gabe arruinar o clima - agindo feito aquele seu primo de doze anos que acha que se acha o engraçadão) As piadas mal colocadas acabam por diminuir a atmosfera de tensão que devia (?) ser transmitida nesta sequência. Ora bolas (!) se naquela situação de "perigo" existe alguém fazendo piada, por que raios o espectador deveria se importar?
Ah, e quando os personagens se separam pra que cada um fique a sós com seu respectivo clone, a potência daquela situação (que já estava um tanto comprometida) se perde mais ainda. Foi meio sem necessidade a filha sair correndo, o clone ir atrás, acontecer meia dúzia de firulas com as duas, até que a primeira volta pra casa (deveras plena) sem aquele auê ter dado em absolutamente nada (??). O mesmo pode se dizer do embate de Gabe com seu clone - que volta e meia solta uns gemidos bem estranhos '-'
E sobre a família dos brancos, Que são de uma relevância tão crucial para a trama que eu não me lembro mais do nome de ninguém Bom, prefiro nem comentar; Por mim, podiam nem existir, não faria diferença nenhuma pra história.
Enfim, Aí a gente chega na segunda parte do filme; E agora parece que realmente as coisas vão fluir. Até aqui ainda existe o fator mistério, Que deixa o espectador deveras curioso para saber quem são aquelas pessoas, o que estão fazendo e como aquilo tudo vai acabar.
Pois bem, Eis que somos apresentados a uma espécie de "The Walking Dead dos Clones Comunistas do Mundo Invertido" (eu tô zuando agora, mas fiquei chocado quando eles retornaram à cidade e tinha gente morta pra tudo quanto era lado).
Em seguida somos brindados com uma cena "peculiar" envolvendo um garoto com uma máscara e um carro em chamas; - um dos momentos mais ????? do filme. - Ah, e alguém mais notou que nossa querida Adelaide parece que não pode ver uma oportunidade de morrer que já tem que sair do carro pra fazer altos nada? (como em outra cena completamente non-sense onde a família "atropela" o clone da filha que é lançado pra dentro de um matagal; e aí, eis que Adelaide-buceta-de-aço-blindada-contra-a-morte sai do carro pra se certificar se a diaba realmente morreu ???.) Uma pessoa normal, Não faria algo tipo, sei lá Dar ré no carro e ir embora?
Depois de muito dedo no cu e gritaria, Adelaide desce até às profundezas do submundo pra tirar toda essa história a limpo e buscar uma de suas crias que fora levada por sua clone malvadona. "Eita, is now que the jiripoca vai pew pew" (!) sqn E aqui, na minha humilde opinião, é onde está a maior fragilidade do filme. Numa cena demasiadamente longa e expositiva, Adelaide - versão demônia - me solta um singelo "inventaram uma forma de clonar humanos"; Sério, isso foi muito jogado. Tudo bem, não é um filme de ficção científica, teoricamente ele não têm obrigação de explicar isso. Mas, sei lá Isso acaba por tornar a coisa um pouco superficial demais e inverossímil, Aí fica um tanto difícil comprar a ideia pq fica parecendo que todo o resto da história está sendo tirada diretamente do cu. (dava pra ter explorado pelo menos um pouquinho mais daquele mundo subterrâneo, pra entendermos melhor as motivações desse povo / que possivelmente tem alguma máfia com uma rede de malharias, pq pra terem conseguido tantos macacões vermelhos e tesouras...)
Por fim, acontece o arranca-rabo. Adelaide-clone-mas-nem-tanto-assim, que se mostra quase uma ninja numa cena de batalha com seu outro eu (cena esta que me encheu os olhos de tão bem feita que foi), acaba morrendo com uma barra de ferro nos peito. (!!!!!) É bom lembrar que o clone poderia ter matado a Adelaide original em muitos momentos, pq chance não faltou; mas não, por algum motivo ela preferiu ficar cozinhando galo até ter a oportunidade de ir fazer um encontro com São Pedro pessoalmente.
E meio que dá pra sacar que o roteiro não teria coragem de matar nenhum dos protagonistas, Isso meio que me aliviava o tempo todo nas cenas onde eles corriam perigo.
E pra fechar, temos um plot twist Que se você tiver prestado atenção Deve ter previsto nos primeiros 30 min de filme. E quando você "descobre" que o clone é a real e a real é o clone (!), aí aparece uma muralha da China humana feita por militantes do PT e o filme acaba Bom, talvez você fique um pouco com uns feelings de Nazaré Tedesco confusa.
spoiler]
Enfim, foi um bom entretenimento. Não há nada de muito ousado ou revolucionário; O roteiro apenas se vale de elementos que já foram bastante usados e mistura isso de uma forma bem agradável, num produto final tecnicamente bem feito, bem dirigido, com boas atuações e uma boa dose de metáforas. Dá pra assistir, se você desligar o cérebro pra engolir as pequenas incongruências que ficam te jogando pra fora daquele universo o tempo todo. Acho que quem gostou de Corra! vai gostar desse Mas EU não consegui ter tanta imersão assim na história. Nota: 6,5 / 10
Aterrorizante 2
2.9 419 Assista AgoraO palhaço Art mais uma vez rouba a cena
O problema é ter que aturar tudo o que acontece entre as aparições dele
[/spoiler]
Muitos, muitos problemas
O filme é longo demais e perde tempo com umas coisas inúteis (vide a cena interminável do sonho) ao invés de desenvolver melhor os personagens e/ou se aprofundar na mitologia do vilão
Qual a parada com o pai da protagonista? Eu realmente não entendi. O filme deixa meio implícito que antes de morrer o pai ficou obcecado pelo palhaço e que ele deu a espada pra filha para que ela pudesse matar o Art (???)
WTF????
Rapaz, não me incomoda o Art ser uma criatura sobrenatural, mas acho que a graça do filme slasher é justamente ver pessoas normais lutando contra um assassino que é quase uma força da natureza de tão imparável. Quando, no final, a protagonista vira uma super saiyajin e revive eu oficialmente desisti do filme.
Sobre a ajudante do Art: foi de dez a zero muito rápido. Quando mostrou ela no começo como algo da cabeça do Art, eu pensei "hm interessante", mas aí depois ela começa interagir com outros personagens e aparecer igual uma assombração, aí já achei que ficou paia demais.
Algumas cenas de morte são mto exageradas, mas não é exagero de ser chocante é exagero de ser ridículo mesmo kk mano parece que as pessoas são feitas de pão nessa bagaça
Fica até meio estranho, pq o resto do filme parece que se leva a sério, mas chega nas mortes parece algo que saiu diretamente de Todo Mundo em Pânico
[spoiler]
Eu ainda prefiro o filme anterior
O primeiro filme eu assistiria deboas num sabado a noite sem nada pra fazer
Mas esse segundo acho mto difícil eu querer reprisar
Mto arrastado
*e se o ~suposto~ terceiro filme tiver mais de 1h30 aviso ao Sr. Leone que não assistirei*
6/10
Ninho do Mal
3.4 139 Assista Agoraa criatura mo fofinha mano
o que dá medo mesmo é a família cheia de gente esquisita
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista Agora[/spoiler]
A veia dando um tiro e caindo pra trás KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
[spoiler]
A Médium
3.4 344 Assista AgoraExistia realmente a necessidade de ser um found footage?
[/spoiler]
Pq isso só funciona nas cenas onde estão "entrevistando" os personagens, fora isso esse recurso só soa muito estranho (principalmente na primeira parte do filme):
a) a equipe está filmando lugares com várias pessoas e todo mundo simplesmente ignorando a câmera, ninguém dá nem uma olhadinha de canto de olho, ninguém solta um "ei, não me filma não oh crlh".
b) em alguns momentos há uma estilização que faz tudo soar extremamente falso. Ex: o cara filmando um inseto na mesa pra em seguida filmar o rosto da personagem e mostrar que tem uma lágrima no olho dela.
c) as trocas de plano (!). Na mesma cena a gente vai de um plano mais fechado pra um plano aberto e vice-versa. Hã? Tinha duas pessoas filmando? O cara correu de um lugar pra outro pra filmar e pediu pra que todo mundo ficasse parado pra não ficar faltando um pedaço da cena?
Se o filme não tivesse estabelecido que a câmera é um elemento que tá dentro da cena e que tem uma pessoa manipulando ela, eu não ia reclamar disso, mas sendo do jeito que foi, a técnica só soou bastante inconsistente. Se era pra fazer assim, fazia logo igual o filme Contatos de 4º grau, mesclando cenas "reais" (as entrevistas) com uma simulação do que aconteceu. Pronto, se livrava dessa estética horrível de found footage.
Outro problema pra mim foi a equipe de filmagem, não dá pra saber nem quantas pessoas são, eles mal aparecem. E o final do filme é basicamente os demônios correndo atrás deles, mas tipo, a gente não se importa com eles (!) não se sabe nem qual é o personagem que tá gravando.
Ah, e tem aquela coisa irritante de filme found footage: tá acontecendo o apocalipse na terra, mas ao invés de correr ou ajudar, o cara simplesmente fica lá filmando. PQP MANO.
Sem falar que, em muitos momentos, parece que essas pessoas por trás da câmera simplesmente não estão lá. Tipo quando o bebê some e o cara tá correndo no mato atrás da Mink, ele escuta um barulho e sequer olha pro camera man (tipo "você ouviu isso também?")
*Sobre a segunda metade do filme*
Quando botaram as câmeras na casa eu só fiquei "putz, ficou com deus". O filme tava indo bem, entregou cenas tensas sem precisar apelar pra esses clichês do gênero.
A Mink loca nas possessão, rasgando a roupa e fazendo aquelas insinuações sexuais; ou quando ela tá brincando com as crianças e começa a agir estranho; pra mim foram cenas muito boas.
Não precisava colocar ela aparecendo na frente da câmera pra dar susto barato.
CRLH MANO 2021
[spoiler]
Mas enfim,
Vale a conferida
Apesar de recorrer a clichês de filmes hollywoodianos, o filme ainda consegue trazer essa carga cultural do lugar onde foi feito, e pelo menos pra mim, que não consumo tanto filme asiático, achei massa.
As ambientações e as atuações também são pontos positivos.
7,8/10
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista AgoraMano que ódio
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Nunca torci tanto pra aparecer um homofóbico e separar um casal LGBT
Que protagonistas mais sem sal nem tempero (!)
Os personagens secundários são mil vezes mais interessantes
Aliás, não aceito o fato de Kate e Simon (R.I.P.) terem morrido por causa dessa Bella do Crepúsculo Sapatão (ou bi) Edition™
Se tivessem matado o irmão da Deena eu ia pistolar demais.
Tem alguns cortes bem estranhos e umas transições bem ??? mas no geral gostei da parte técnica. Quanto ao roteiro (e os clichês) que aparentemente é o que mais estão criticando, acho que esse tipo de filme não é pra ser genial, é pra ser divertido. E pelo menos pra mim ele funcionou nesse sentido. É algo que eu super assistiria com meus amigos numa sexta a noite.
Tem um monte de filme de drama genérico com nota alta aqui nesse site, o pessoal é sempre muito injusto quando se trata de filme de terror. Pelo visto a nota desse vai ficar abaixo de 3, não acho que ele mereça isso.
[spoiler]
8/10
Não Feche os Olhos
2.7 41 Assista AgoraSinceramente
Só gostei da trilha sonora e da fotografia
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Protagonista mega sem graça e mal escrita. Fiquei o tempo todo esperando uma explicação pra questão dela com a mãe. Afinal, por que diabos ela fugiu de casa mesmo?
Sarah não tem background nenhum, nem motivação a coitada parece ter, a impressão que fica é que ela tá só ali vegetando esperando algo acontecer.
Os personagens secundários são todos horríveis (fiquei esperando a Anita cantar Vai Malandra mas não rolou né :/). As sequências naquele plano dos sonhos até que são legais nas duas primeiras vezes, mas aí o filme repete tanto isso que perde o efeito. A mesma coisa vale pras sombras, aparecem tantas vezes que acabam perdendo aquela aura de ameaça.
Toda aquela sequência da Sarah andando é puro enchimento de linguiça, uma cena enorme que não teve serventia nenhuma - quase dropei. Eu sei que o filme aborda alguns conceitos do Carl Jung e tem sua camada de simbologias, mas é aquela coisa: cinema não é só premissa e conceito é DESENROLAR (coisa que esse filme não tem pq parece sair do nada e ir pra lugar nenhum).
Os roteiristas poderiam ter ido por caminhos mais óbvios, mas pelo menos ter feito um feijão com arroz bem feito
a) Se as sombras viessem literalmente pro mundo real e a narrativa adotasse um tom de ameaça sobrenatural mesmo.
b) Se as sombras se apossassem do corpo dos participantes do experimento e tocassem o zaralho naquela clínica.
Seria mais interessante do que essa chatice
Muito fácil ficar plantando mistério e depois lançar era tudo um sonho, ah vá pra casa do car4lh0! Solução mais preguiçosa possível.
[spoiler]
Sonífero
4/10
Pânico na Floresta: A Fundação
2.7 321Tem tanta coisa errada nesse filme que mds do céu mano!!!
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Primeiro que nem deveria se chamar Pânico na Floresta visto que não tem ABSOLUTAMENTE nada a ver com os filmes anteriores. Sem falar que até o gênero do filme parece que mudou, pq isso aqui nem parece mais um filme de terror.
Pra mim o mais imperdoável dos erros foi tirar o trio de canibais que são a marca registrada da franquia (R.I.P.). Mesmo no fiasco que foi o sexto filme eles ainda estavam lá, fazendo figuração né – mas estavam. Ah, e já que estamos falando do sexto filme, esse reboot tem algumas coisas bem parecidas né?! Esse conceito da comunidade já tinha sido "explorado" de maneira igualmente porca no filme anterior e, te contar, escolheram logo o PIOR filme da franquia pra referenciar (!).
Como eu não vi o trailer antes, eu estava certo de que veria algo mais próximo do primeiro filme (que apesar dos pesares é o único da franquia que tem mais qualidades que defeitos).
O filme ser dividido em duas narrativas prejudica (e muito) a imersão que ele supostamente deveria ter - enquanto filme de "terror". O arco do pai da protagonista é completamente xoxo e arrastado, quando chegou no terceiro ato eu já estava cansadíssimo.
Toda a parte dos jovens perdidos na floresta soa como uma ejaculação precoce. Acontece tudo muito rápido, os personagens começam a sumir e reaparecer um atrás do outro num intervalo de tempo muito pequeno. Personagens estes que tem a mesma profundidade de um pires (até pra estereótipos eles estão ruins). Os atores não convencem e certamente seriam reprovados até pra fazer figuração em novela da Record.
E, mano, tem umas parada que não faz sentido nenhum:
- A mudança extremamente brusca na personalidade do casal quando eles passam a fazer parte da comunidade. A mina de uma songamonga vira uma bad ass, aprende arco e flecha do dia pra noite (difícil comprar que aquela filhinha de papai já sabia atirar antes). E o pamonha do namorado dela? DO NADA o cara me vem com um discursinho de "ain eu pertenço a esse lugar” (mesma coisa do filme anterior) VSF CRLH! ESSE GURI NÃO TEM FAMÍLIA? AMIGOS? NÃO TEM UMA VIDA FORA DALI? O background que tentam dar pra esse personagem não sustenta essa decisão.
- Os dois ajudantes que o pai arruma pra subir a montanha morrem em cinco minutos (valeu os 5 mil conto, meu consagrado?)
- O final é extremamente ??? Como que o cara foi até a casa da protagonista???? E como que ela SOZINHA desceu o cacete em uns quatro marmanjo?
PQ DEUS NOS ABANDONOU?
Pois bem, dito isso, algumas coisas que achei legal:
*O dilema moral, de eles estarem sendo punidos por terem matado alguém injustamente. Tipo, não colocando o povo da comunidade como vilão necessariamente
*A sequência do julgamento é de longe a melhor coisa do filme
*Aquele lugar onde ficam todas as pessoas condenadas a escuridão também era interessante, poderia ter sido melhor explorado
Se focassem mais nessas questões e o filme não se chamasse PÂNICO NA FLORESTA talvez poderia ter sido melhor, mas né...
Ah, e uma última coisa imperdoável: MORTES FRAQUÍSSIMAS!!!!!
Mano, isso é era pra ser teoricamente um filme sobre gente morrendo no meio do mato e nem isso conseguiram fazer direito. VSF!!!!!
[spoiler]
Acaba sendo um filme demasiadamente longo e fraco. De fato essa franquia tem muitos filmes ruins, mas, vejam bem, se você pega o quatro ou o dois, são sim filmes cheios de tosqueira mas pelo menos eles conseguem ser divertidos.
Esse aqui é apenas chato. Quase um sonífero.
Nota: 4/10
Aterrorizante
2.9 454 Assista AgoraAchei mediano.
O ponto alto do filme é o palhaço Art, o resto achei meio genérico.
O roteiro tá cheio de situações extremamente manjadas e pra um filme de 2016 isso acaba sendo meio... tá né.
[/spoiler]
Personagens que não matam o vilão quando tem chance (umas quarenta e cinco vezes), personagem olhando por um buraco na parede e do nada a cara do vilão aparece do outro lado, personagens que só entram na trama pra morrer e não faria diferença nenhuma se não estivessem lá, o vilão revivendo no necrotério, dentre outras cenas clichês saturadíssimas.
Acho que o filme ganharia mais se investisse no trio de garotas e no Art e fosse construindo a tensão aos poucos. O Art, apesar de silencioso, tem toda uma personalidade (trabalho foda do ator), ele não é uma locomotiva que sai sentando o braço sem cerimônia em tudo que vê pela frente (como um Jason ou um Leatherface), ele tem uma personalidade que lembra de longe o Freddy Krueger, essa parada mais jocosa, parece que ele tá se divertindo com aquilo tudo; e acho que seria mais interessante explorar esse jogo dele com as vítimas do que ficar empilhando corpos
E uma coisa que eu achei muito daora é que o Art é um assassino mega apelão, tipo, ele usa uma arma (!) qual outro vilão de slasher usa uma arma? haha
Seria massa vê-lo lutar contra personagens um pouco menos burros
[spoiler]
Acho que tem potencial, quero muito ver a continuação
Se não fizerem merda, o Art tem tudo pra sentar na mesma mesa que os outros grandes vilões do slasher.
6/10
Freaky: No Corpo de um Assassino
3.2 464eu daria quatro estrelas
[/spoiler]
se não fosse pela cena final que foi tirada diretamente do toba
[spoiler]
não é um filme difícil de assistir, a narrativa até que flui bem gostosin
as mortes são daora (principalmente as do início)
e no geral eu acho que o conjunto funciona como entretenimento
é certo que o ar de paródia às vezes beira o pastelão
e alguns (muitos) acontecimentos são extremamente previsíveis
mas isso até dá pra relevar
agora
o que ficou meio difícil de engolir foi
[/spoiler]
a) ela matando uma aluna e um professor na escola e isso não ter consequência nenhuma
b) quando ela leva a facada pela primeira vez eles não trocam de corpo imediatamente (ela vai pra delegacia, vai pra casa, bate siririca, dorme) mas no final o filme simplesmente caga pro que foi estabelecido e NA MESMA HORA que a facada acontece Milli Vanilli (trocadalho do carilho) já está de volta a seu corpo. (tá bom né senhor roteiro)
*destaque pra cena em que o crush da protagonista tasca um beijo no açougueiro de Taubaté (rapaz não sei se achei fofo ou se fiquei com vontade de ligar pra polícia federal)
[aliás o roteiro manda altas lacradas né haha a quebrando o tabu curtiu]
[spoiler]
7/10
A Centopéia Humana 2
2.6 936MANO? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK MAS QUE DESGRAÇA FOI ESSA QUE EU ACABEI DE ASSISTIR. SINTO-ME NA OBRIGAÇÃO DE ESCREVER SOBRE (já que amo falar mal de filme que não gosto, mais do que amo falar bem de filmes que gosto)
Passei o olho nos comentários e vi uma galera aqui falando que o filme é “criativo”, “inovador” e “original”, lanço uma pergunta séria: EM QUÊ? O que tem de novo num cara zureta das ideia que resolve sequestrar pessoas pra saciar seus desejos doentios? Essa história nunca foi contada antes? Centopeia Humana II não é ousado em fórmula e seu conteúdo é mais raso que um pires, sendo assim, qual o parâmetro usado para defini-lo com os adjetivos citados acima? Ou agora vai me dizer que o Sr. Tonho Seis reinventou a roda do cinema pq botou um ator com a boca no furico do outro? Ata. O que o filme tem de bom é a atmosfera macabra que consegue criar em ALGUNS (eu disse A-L-G-U-N-S) momentos, bons efeitos práticos e um protagonista que apesar de se passar às vezes e beirar o caricato ainda consegue segurar as pontas. Mas pra mim isso não basta pra classificar o filme nem como regular.
[/spoiler]
A primeira coisa que me incomoda bastante é a falta de tato do “diretor” (ele é diretor mesmo ou é só um cara que pegou uma câmera e convenceu meia dúzia de desocupado? Tenho minhas dúvidas), e como se já não bastasse dirigir essa desgraça o maldito ainda assina o roteiro pq claro ele deve ter a síndrome de Manu Gavassi e se achar um gênio (spoiler: não).
Pois bem, das primeiras vítimas (o casal) até a última (a atriz) não parece que se passou ~assim~ pelo menos UM ANO? QUANTO TEMPO SE PASSOU CRLH? Diabo de montagem bagunçada dos inferno. Fora que essa primeira parte do filme é extremamente arrastada, chata, xoxa, capenga, anêmica, frágil e inconsistente. Primeiro que o protagonista passa CINQUENTA FUCKING MINUTOS (eu pausei pra olhar) indo atrás das partes da centopeia. Se você, como eu, leu a sinopse ou assistiu o trailer antes de ver o filme ou pelo menos sabe do que a história se trata, duvido se não começou a assistir com preguiça tbm. No momento que acontece o primeiro ataque você já consegue prever tudo o que vai acontecer até Marquinhos começar a brincar com seu lego (e tem coisa mais broxante que filme previsível? Tem sim, um filme previsível e chamado Centopeia Humana II – como se o I já não fosse bosta o suficiente ~sem trocadilhos~)
Seguindo o baile: Marquim vai fazendo suas vítimas, meia hora se passou e ainda não tá nem na metade – e eu começando a achar que teria sido melhor ir ver o filme do Pelé pq talvez não tivesse tanto enchimento de linguiça. E olha, te contar, que pra um anão obeso com dificuldade de locomoção e corona vírus (esse safado pensa que me enagana, aquela tosse de tuberculoso não é asma nem aqui nem no Acre), marrapaz, não é que Marquinhos vira quase um Chuck Norris quando se trata da arte de esmagar crânios? (aliás espero que nenhum ator tenha saído dessa produção com traumatismo craniano pq foi tanta polada no coco que nem parecia mais que tavam ali pra virar centopeia humana e sim um tambor-de-batuque-do-araqueto humano).
O primeiro ato é interminável, dinamicidade passa longe e timing mais longe ainda. Fiquei me perguntando como aquelas pessoas ficaram ali sem comida e água por tanto tempo, tiveram tendões rompidos, dentes arrancados na marretada, cus e bocas literalmente arrombados e ainda assim tiveram energia pra ficar rodando ao redor do protagonista quando a centopeia ficou pronta (minha teoria é que tomaram muito biotônico quando crianças pq se não fosse por isso nem ficar de quatro eles conseguiriam de tanta fraqueza).
Outra coisa que o diretor definitivamente não sabe fazer é estabelecer os locais. Onde Marquinhos trabalha? Tá é um estacionamento, MAS DE ONDE? É um prédio residencial? É uma empresa? A sede do PSOL? Pq toda hora desce gente ali e NINGUÉM pega nosso herói no flagra ou encontra sangue no chão (sim, o sangue ficou lá e ninguém viu foi?). E outra, esse povo nasceu de chocadeira? Como que ninguém sente falta dessas pessoas, sendo que na primeira cena um dos personagens tá dizendo que seu pai vai descobrir que ele saiu com o carro e deu merda? (E REPITO: ESSAS SÃO AS PRIMEIRAS VITIMAS!! QUE PASSAM UM MÊS FAZENDO FOTOSSÍNTESE NAQUELE GALPÃO / Com isso a gente conclui que o pai desse guri foi comprar cigarro). Ah, e antes que eu esqueça: COMO NINGUÉM NOTOU UMA PORRA DE UMA CRIANÇA PRESA DENTRO DE UM CARRO POR NO MÍNIMO UNS TRÊS DIAS BERRANDO PRA SE ACABAR? Marquinhos é o único funcionário desse lugar? Não tem gente que trabalha na limpeza? Como ninguém escuta aqueles tiros? (sim pq são vários tiros e todos eles fazem barulho). Ninguém percebe esse homem chegando todo cagado e sujo de sangue? Como ele conseguiu aquele emprego? Enfim a hipotenusa.
Ainda falando sobre lugares: onde Marquinhos mora? É um apartamento? Kitnet? O careca mora lá em cima e, tá, poderia ser o caso da casa ser deles e o andar de cima estar alugado, mas eles não poderiam, sei lá, expulsar a porra do careca zuadento? Só eles e o careca que moram ali? Pq Marquinhos desce a lenha na mãe, faz um estardalhaço da gota, mete um tiro no careca e magicamente ninguém escuta nada. Sendo que: o careca consegue escutar a porra de uma vassora batendo no teto do andar de baixo mesmo como uma música alta pra crlh. Marquinhos sai de lá suavão, como se nada tivesse acontecido. Ave Maria, não tem um vizinho pra ligar pra polícia?
AINDA SOBRE LUGARES (PQ ESSE DIRETOR É O BICHO MAIS BURRO QUE JÁ VI NA VIDA): onde fica aquele galpão? Não parece ser um local isolado, tem carros estacionados ali na frente – de quem são? Parece ser uma rua normal, só que pouco movimentada, mas como raios esse fudido tira os corpos do carro e leva um por um pra dentro do galpão? Sim, pq ele não entra com o carro lá, tem que carregar os pacotes de bosta pra dentro. Qual a probabilidade de ninguém ter visto isso? Não me desce. O maluco consegue nem andar direito, vai encarnar o Edward Cullen e sair correndo com um corpo nas costas?
Mano, não sei pq to procurando lógica nesse filme, mas entendam que fazia tempo que um filme não me deixava tão puto. Uma vez, numa aula de Dramaturgia, participei de uma discussão calorosa sobre o conceito de verossímil e o veredito foi que não há como definir objetivamente o que é verossímil (já que o que te convence pode não me convencer e vice versa), mas se tem uma característica que o que é inverossímil sempre vai ter é ficar te jogando pra fora do universo da obra o tempo todo pra te fazer ficar se questionando sobre todas essas coisas que eu coloquei acima. E se o propósito do diretor foi fazer uma obra imersiva (elemento chave pra construção de tensão né) ele falhou miseravelmente.
Primeiro que o roteiro não dá nada pra nos agarrarmos. Quando a centopeia começa a ser montada vira uma exposição de tortura e humilhação sem propósito nenhum. Isso é coisa de quem não sabe fazer cinema e apela pra soluções fáceis (o choque pelo choque). Algumas cenas são bem feitas e dão agonia? Sim. Mas é tudo tão gratuito e nada dá liga em nada que não tem como gostar do todo. Qual o propósito da cena da grávida, por exemplo? Tá ali só pra chocar pq a mulher vai embora e não temos mais noticia. É um compilado de cenas bizarras conectadas por um fiapo quase invisível. Meu conceito de bom cinema sempre vai levar em consideração o roteiro e o desenrolar dos fatos (e aqui ambos são inexistentes), não é que tudo precise ser um Cidadão Kane da vida, as coisas só precisam fazer sentido dentro do que foi estabelecido, será que é pedir demais? Os atores são ruins e não conseguem me convencer de que estão sofrendo ou sentindo dor, nem mesmo que anseiam escapar dali, parece que estão em estado vegetativo os coitados (a centopeia do primeiro filme parece mais humana nesse sentido, mesmo a história sendo igualmente destrambelhada); aqui eles parecem ratos de laboratório.
[spoiler]
É um filme vazio. Pra mim só tem premissa e algumas boas cenas isoladas. Poderia ser um curta-metragem, seria até mais efetivo. Os cinquenta minutos de filme poderiam ser resumidos em dez minutos ou até menos.
VEREDITO FINAL: Narrativa completamente destrambelhada e inverossímil, duvido que vou lembrar de alguma coisa desse filme daqui dois anos. Forçado e apelão até dizer já chega.
[/spoiler]
PS: Se falar que aquele final com a centopeia no cu não foi catarquico tá mentindo.
Meia estrela por essa cena, meia pelos efeitos e meia pela cena do Marquinhos quebrando a chapa do careca com um martelo.
[spoiler]
K-12
3.8 67É, eu realmente queria ter gostado mais. Mas senti que faltou algo pra dar liga. Se eu fosse analisar - unicamente - como um filme, daria no máximo 2/5 estrelas.
O roteiro é confuso e parece não haver um fio condutor. A diretora/roteirista simplesmente criou um universo (esteticamente interessante, devo admitir) e ficou passeando por ele, sem muita pretensão de contar uma história - bom, nos últimos minutos, o roteiro bem que tentou amarrar tudo o que nos foi apresentado, mas parece que não deu muito certo - pelo menos pra mim.
Mas vamos com calma.
É claro que não estou dizendo que todo filme deve seguir a estrutura tradicional que todos já conhecemos muito bem (personagens sendo apresentados, conflito sendo apresentado, personagens sendo desenvolvidos enquanto o conflito se desenrola e enfim o desfecho).
Não. Não é por isso que eu acho que - enquanto filme - K-12 não funciona.
E olha que eu adoro filmes sensoriais (Enter The Void do Gaspar Noé é minha religião <3)
Mas, vejam só, se o diretor não sabe administrar muito bem o surrealismo que cria, possivelmente a história ou vai ficar confusa ou chata ou parecendo um compilado de cenas bizarras que não se relacionam em uma história que parece não avançar (talvez K-12 tenha um pouco de cada)
Creio que faltou clareza.
O que de fato K-12 quer transmitir?
Catei algumas referências a temas como transfobia, bulimia e etc. Entretanto, quando o roteiro vai tratar desses assuntos, fica apenas na superfície da coisa (ou como diria Paula Fernandes "juntos e rasos agora"). Um exemplo disso é a personagem com bulimia; "ah, você é linda do jeito que você é pipipi popopo" cof cof Sério isso? O que você é, Crybaby? Uma coach?
E não para por aí, o longa está recheado de filosofia pop e frases de efeito. Às vezes deu até uma pontinha de vergonha alheia dos diálogos aleatórios tentando soar reflexivos. Em uma determinada cena, duas personagens estão subindo a escada e eis que uma pergunta a outra "o que será que existe depois da morte?". MASGNT (!) Super normal, acontece comigo toda hora: eu abro a geladeira pra roubar os danones da minha sobrinha e do nada começo a me questionar "crlh, como que é que a água entra no coco?".
(de novo) não é que tudo precise fazer sentido, as ações só precisam se justificar dentro do contexto criado (conceito básico de verossimilhança né).
Ereserhead do David Lych é um filme que (pra mim) faz isso muito bem. É uma história estranha, sobre um cara estranho, com um cabelo estranho e que tem um filho estranho numa cidade estranha. Nos primeiros 40min o filme nos apresenta os personagens e a problemática - de forma até bem convencional eu diria. Mas depois disso o diretor nos taca um belo "foda-se a lógica, agora quero fazer uma viagem locona". E funciona.
O problema de K-12 é não decidir o que quer; acabando por ficar com um aspecto muito fragmentado.
Existem dois planos:
O "concreto" (vou chamar assim)
Que é a história da escola e as questões dos personagens que existem nela
E o plano "abstrato"
Onde entram as músicas
Onde podemos ver o que se passa na cabeça da
Crybaby perante tudo o que está acontecendo.
A forma como os dois planos se misturam é bem arbitrária.
O álbum é muito longo - pra uma proposta como essa - e acaba se tornando cansativo acompanhar o filme também. Às vezes uma música acaba e outra já começa logo em seguida. Outro cenário, outras roupas, outros personagens e, do nada, quando a música acaba, voltamos pra uma outra situação que não tem muita relação com o que acabou de ser mostrado.
Bom, dou 3/5 vista a coragem da diretora em se propor em fazer algo tão difícil.
Poderia se sido bem pior não é?
Acabou que teve algumas cenas muito boas e divertidas. Talvez eu assista de novo daqui a um tempo.
Não vou ficar me prendendo a teorias e easter eggs com referências a coisas de fora, isso eu deixo pro fãs. Hahaha
Acredito que a obra deve fornecer todos os elementos necessários para se fazer entender (seja lá por quem for).
Mas é só minha opinião né :')
Visualmente, não tenho do que reclamar
Gostei muito das cores e dos enquadramentos
É isto, dêem streaming pra lenda
E não se esqueçam:
EU NÃO ME INSCREVI NO CLUBE DE TEATRO CRLH!!
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraUm filme OK apenas.
Lupita Nyong'o é o ponto alto;
Boatos que ela ficou com escoliose depois de ter carregado o filme nas costas.
[/spoiler]
Vamo lá:
*A cena inicial tem uma atmosfera muito bacana :')
*A trilha sonora é realmente muito bem encaixada e cai como uma luva na maior parte do tempo;
*Também gostei de como o tom do filme muda bruscamente. Até a primeira parte, tudo se encaminhava para um home invasion com pitadas de terror psicológico; e eis que, de repente, somos apresentados a um cenário apocalíptico (cheguei até a ficar na ponta da poltrona tipo "qq tá acontecendo, meu parcero?"). Foi uma surpresa, visto que, de início, eu pensei que o filme inteiro se passaria na casa/arredores (e ainda bem que eu tava errado).
Acabou que o problema ganhou uma dimensão mais coletiva e achei isso uma boa sacada (tratando-se de um filme que de fato fala sobre o coletivo / questões referentes às injustiças sociais / imigração / desigualdade / etc.)
A primeira parte do filme é bem água com açúcar.
Pensei que o caldo ia começar a engrossar com a chegada dos "intrusos";
Fui tapeado.
De início, é uma imagem bem "curiosa":
as quatro figuras paradas, de mãos dadas e só conseguimos ver suas silhuetas. Todo um ar macabro e promissor (até certo personagem denominado Gabe arruinar o clima - agindo feito aquele seu primo de doze anos que acha que se acha o engraçadão)
As piadas mal colocadas acabam por diminuir a atmosfera de tensão que devia (?) ser transmitida nesta sequência.
Ora bolas (!) se naquela situação de "perigo" existe alguém fazendo piada, por que raios o espectador deveria se importar?
Ah, e quando os personagens se separam pra que cada um fique a sós com seu respectivo clone, a potência daquela situação (que já estava um tanto comprometida) se perde mais ainda.
Foi meio sem necessidade a filha sair correndo, o clone ir atrás, acontecer meia dúzia de firulas com as duas, até que a primeira volta pra casa (deveras plena) sem aquele auê ter dado em absolutamente nada (??).
O mesmo pode se dizer do embate de Gabe com seu clone - que volta e meia solta uns gemidos bem estranhos '-'
E sobre a família dos brancos,
Que são de uma relevância tão crucial para a trama que eu não me lembro mais do nome de ninguém
Bom, prefiro nem comentar;
Por mim, podiam nem existir, não faria diferença nenhuma pra história.
Enfim,
Aí a gente chega na segunda parte do filme;
E agora parece que realmente as coisas vão fluir.
Até aqui ainda existe o fator mistério,
Que deixa o espectador deveras curioso para saber quem são aquelas pessoas, o que estão fazendo e como aquilo tudo vai acabar.
Pois bem,
Eis que somos apresentados a uma espécie de "The Walking Dead dos Clones Comunistas do Mundo Invertido" (eu tô zuando agora, mas fiquei chocado quando eles retornaram à cidade e tinha gente morta pra tudo quanto era lado).
Em seguida somos brindados com uma cena "peculiar" envolvendo um garoto com uma máscara e um carro em chamas;
- um dos momentos mais ????? do filme. -
Ah, e alguém mais notou que nossa querida Adelaide parece que não pode ver uma oportunidade de morrer que já tem que sair do carro pra fazer altos nada?
(como em outra cena completamente non-sense onde a família "atropela" o clone da filha que é lançado pra dentro de um matagal; e aí, eis que Adelaide-buceta-de-aço-blindada-contra-a-morte sai do carro pra se certificar se a diaba realmente morreu ???.)
Uma pessoa normal,
Não faria algo tipo, sei lá
Dar ré no carro e ir embora?
Depois de muito dedo no cu e gritaria, Adelaide desce até às profundezas do submundo pra tirar toda essa história a limpo e buscar uma de suas crias que fora levada por sua clone malvadona.
"Eita, is now que the jiripoca vai pew pew" (!)
sqn
E aqui, na minha humilde opinião, é onde está a maior fragilidade do filme.
Numa cena demasiadamente longa e expositiva, Adelaide - versão demônia - me solta um singelo "inventaram uma forma de clonar humanos";
Sério, isso foi muito jogado.
Tudo bem, não é um filme de ficção científica, teoricamente ele não têm obrigação de explicar isso.
Mas, sei lá
Isso acaba por tornar a coisa um pouco superficial demais e inverossímil,
Aí fica um tanto difícil comprar a ideia pq fica parecendo que todo o resto da história está sendo tirada diretamente do cu.
(dava pra ter explorado pelo menos um pouquinho mais daquele mundo subterrâneo, pra entendermos melhor as motivações desse povo / que possivelmente tem alguma máfia com uma rede de malharias, pq pra terem conseguido tantos macacões vermelhos e tesouras...)
Por fim, acontece o arranca-rabo.
Adelaide-clone-mas-nem-tanto-assim, que se mostra quase uma ninja numa cena de batalha com seu outro eu (cena esta que me encheu os olhos de tão bem feita que foi), acaba morrendo com uma barra de ferro nos peito.
(!!!!!)
É bom lembrar que o clone poderia ter matado a Adelaide original em muitos momentos, pq chance não faltou; mas não, por algum motivo ela preferiu ficar cozinhando galo até ter a oportunidade de ir fazer um encontro com São Pedro pessoalmente.
E meio que dá pra sacar que o roteiro não teria coragem de matar nenhum dos protagonistas,
Isso meio que me aliviava o tempo todo nas cenas onde eles corriam perigo.
E pra fechar, temos um plot twist
Que se você tiver prestado atenção
Deve ter previsto nos primeiros 30 min de filme.
E quando você "descobre" que o clone é a real e a real é o clone (!), aí aparece uma muralha da China humana feita por militantes do PT e o filme acaba
Bom, talvez você fique um pouco com uns feelings de Nazaré Tedesco confusa.
spoiler]
Enfim, foi um bom entretenimento.
Não há nada de muito ousado ou revolucionário;
O roteiro apenas se vale de elementos que já foram bastante usados e mistura isso de uma forma bem agradável, num produto final tecnicamente bem feito, bem dirigido, com boas atuações e uma boa dose de metáforas.
Dá pra assistir, se você desligar o cérebro pra engolir as pequenas incongruências que ficam te jogando pra fora daquele universo o tempo todo.
Acho que quem gostou de Corra! vai gostar desse
Mas EU não consegui ter tanta imersão assim na história.
Nota: 6,5 / 10
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraEm um futuro não muito distante, vão considerar esse filme um clássico