Tem como pontos positivos a fotografia, a atuação da Zendaya e o carisma da Hunter Schafer. De resto, é extremamente maçante - não consegui passar do episódio 6. Minha desistência também se deve muito a isso aqui:
Que o Nate é um criminoso, todo mundo concorda. Mas o tanto que o fandom enaltece a Maddy é uma coisa que jamais vou entender. Ela é pior do que ele - e o que me levou a largar a série de vez foi a situação de um cara ser acusado e preso por algo que ele NÃO FEZ. E o pior é que, ao que parece, na segunda temporada quem é acusada de v4g4bund4 é a Cassie por ter ficado com o alecrim dourado e traído a "amiga". Spoiler pra quem é jovem e assiste a série: uma pessoa que faz outra ser presa por algo que ela não fez é incapaz de ser amiga de alguém.
Assisti até o episódio 3 e, por enquanto, foi o único que eu realmente gostei. Sensível, intenso, belíssimo. De resto, não sobra muita coisa. Os protagonistas têm o carisma de uma geladeira e eu simplesmente não consegui me conectar com ninguém. Espero que melhore.
Assistindo pela terceira (?) vez e afirmo com tranquilidade: Mizumono é um dos melhores momentos já criados na história da televisão. Gostaria de ser capaz de apagar da minha memória só pra ter a sensação de assistir pela primeira vez novamente.
As duas primeiras temporadas são ótimas, uma série leve e lindíssima visualmente. Essa terceira deixou muito a desejar. Sai do nada pra lugar nenhum. Os quatro primeiros episódios, em que a ex chefe da Emily aínda aparece, são sofríveis.
E o Gabriel abusou do salvo-conduto de ser um gostoso e se tornou insuportável.
Excelente. Gosto de quase tudo aqui: desde o visual inconfundível do Tim Burton, até a atuação impecável da Jenna Ortega (que mesmo de cara fechada é extremamente carismática). Tirei meia estrelinha por causa dos dois episódios finais que, infelizmente, diminuem o ritmo construído até então e prometem mais do que entregam.
É bem produzida e o roteiro se mantém seguro mesmo com tantas reviravoltas. Pretendo continuar assistindo, mas não é a reinvenção da roda. Um pouquinho superestimada.
Cheia de personagens e plots completamente desnecessários e descartáveis. Conseguiram estragar o arco da Carolyn, que foi de uma mulher bem-sucedida e sexualmente emponderada (e divertidíssima de assistir em cena) para uma personagem distante com diálogos insuportáveis com a filha insossa (e o problema aqui é de roteiro, não de interpretação, já que a Fiona Shaw segue impecável). Os personagens secundários da empresa em que o Kenny trabalhava mais parecem parte do cenário, de tão pouco que acrescentam. A Eve praticamente virou coadjuvante, sendo que o grande triunfo da série é justamente a obsessão entre ela e a Villanelle - sempre que a história se afasta da relação das duas, perde força.
O único ponto realmente interessante foi o desenvolvimento da história da Villanelle, essa "abertura" para que seja explorado um lado mais humano e, consequentemente, mais multifacetado dela. Se a quarta temporada apostar em aprofundar nisso e trouxer de volta a complexidade da relação das duas, até que a terceira terá valido a pena.
Todo mundo adorando o plot twist dos últimos episódios e eu detestando. Quando anunciaram 10 episódios para explorar a história do "purge", imaginei que teriam uma história grandiosa para contar. O plot twist serviu apenas para demonstrar que não. Enrolaram até o sétimo episódio com histórias que se mostraram aleatórias para só no final da temporada contarem o plot que realmente queriam desde o início.
Como outra menina falou aqui, é quase impossível simpatizar com algum personagem, já que todos se mostram extremamente estúpidos em suas atitudes. Os que se salvam são Pete, Miguel e Jane, esse última não por ausência de ações estúpidas, mas porque, ainda assim, seu arco é interessante. No início, havia simpatizado com o triângulo entre o casal e Laila, mas essa última se mostrou tão desequilibrada que realmente não dá pra defender.
Vou assistir o último episódio sem nenhuma expectativa, o que é uma pena, tendo em vista que os dois primeiros episódios da temporada foram excelentes e prometiam muito mais. Uma pena.
Fazia algum tempo que eu não perdia tanta "vida" assistindo algo tão ruim. Que série fraca. E que pena por isso! A ideia era promissora, embora não exatamente inovadora. Quem não gosta de assistir uma personagem mulher, forte e independente, buscando vingança? Eu, particularmente, adoro.
O roteiro não tem qualquer coesão, é cheio de soluções inverossímeis e mirabolantes pra "encher a linguiça" de uma história que não engrena em nenhum momento. A protagonista, embora conte com uma boa atuação da atriz, faz escolhas burras que não ajudam em nada no seu objetivo. Ela, claramente mais fraca que seu algoz, precisava de uma preparação antes da tão esperada vingança, além de parcerias que pudessem lhe ajudar. A trama conta com diversos personagens interessantes, que poderiam ter servido a esse papel de "partners in crime" (como a caminhoneira maori), mas que são desperdiçados com aparições inúteis. A cena do pai criador de cobras que na verdade era o assassino da filha, e a cena do moço que decepou a mão aparecendo no exato momento em que ela seria morta por um dos vários inimigos que conquistou pelo caminho (mais do que o próprio vilão) são ridículas de tão forçadas. No fim, ela vai enfrentar o vilão sem qualquer plano, só com a cara e a coragem que, convenhamos, não são suficientes contra um serial killer daquele porte.
Falando nele, não curti nem um pouco a atuação do ator. Achei o personagem caricato, atuação clichê, risadinha medonha (no sentido de ridícula, e não no sentido de dar calafrios). Pra falar a verdade, só gostei da "explicação" que deram para a origem do comportamento dele. É só dar uma googleada pra conferir que existem vários estudos relacionando abusos físicos sofridos por crianças com comportamentos violentos na vida adulta (apesar de que, particularmente, acho que o perfil "assassino" dele estaria mais voltado pra pura e simples psicopatia, que não tem necessariamente uma causa).
O personagem do policial mais parece um enfeite na história. Não serve pra nada durante 2/3 da trama, e reaparece só no final pra forçarem um pseudo romance que eu preferia ter visto acontecer nas vias de fato do que apenas nas intenções.
E o final com aquela "volta dos que não foram", não preciso nem comentar, né? As pessoas precisam aprender a famigerada hora de parar.
- Realmente me incomodou bastante a reviravolta final. Primeiro, porque o suspense construído até então sugere um desfecho muito mais surpreendente do que o que foi entregue. Não que isso seja necessariamente ruim, mas confesso que eu já tava imaginando alguma trama grotesca envolvendo fetiches bizarros e uma conspiração com o tal clube privado. Segundo, porque o pouco interesse da Cora pelo destino da irmã me pareceu pouco crível. Ora, ela não se lembrava de nada. Quando voltou à casa dos pais, não encontrou a irmã, a mãe pensava que a irmã estava com ela... logo, o mínimo que se esperava era que ela ainda estivesse buscando a verdade sobre esse lapso de memória, pra pelo menos descobrir se ela tinha algo a ver com o sumiço da irmã (que, pelo que foi mostrado, era tão próxima a ela). Esse é o principal furo da série, que tira um pouco o brilhantismo do suspense tão bem desenvolvido até então.
- Não vejo qualquer falta de verossimilhança no comportamento das irmãs (exceto naquela cena da masturbação, realmente muito desconfortável - talvez até mais do que o clímax da retomada das memórias de Cora). Pessoas submetidas a uma criação tão rígida e repleta de dogmas religiosos normalmente podem tomar dois rumos: ou se adaptam perfeitamente ao modo de vida imposto pela família, ou acabam indo para um caminho completamente oposto. Nem acho que a Cora se tornou o oposto do que a mãe queria, pelo contrário. De certa forma, o papel que ela passou a ocupar é bastante condizente com as bases religiosas com que foi criada (casada, monogâmica, mãe de família, etc). Sem contar a culpa que ela sempre carregou, em cada pequeno prazer a que se permitia.
- Por falar em culpa, esse é o grande acerto da série. Explorar esse sentimento e dissecá-lo através de uma história com tantas boas referências a conceitos da psicanálise é delicioso de se assistir. Inclusive, já que a opção foi por contar essa história em forma de série (eu acho que um filme teria aproveitado melhor a narrativa), acho que seria especialmente interessante se transformassem The Sinner em uma espécie de True Detective, contando uma história a cada temporada, mas com o foco na exploração do sentimento da culpa.
- A atuação de Bill Pullman me incomodou bastante. Acho que uma atuação mais convincente teria enriquecido MUITO a série. Já a Jessica Biel tá simplesmente maravilhosa, impecável. A menina que faz a Phoebe já adolescente também é muito carismática (a ponto de quase deixar convincente a conexão instantânea que ela teve com o Frankie).
Enfim, uma série que vale muito a pena. É relevar os deslizes e aproveitar o que ela nos oferece de bom.
Quando eu acho que o Rick tá exagerando um pouquinho, vem um episódio desses pra nos lembrar que ele tá certo - e quem ainda tem o coração "puro" nesse novo mundo, inevitavelmente acaba morrendo (Tyresse, Beth e Bob podem nos lembrar disso).
E pra não perder o costume: Carol dona do mundo <3
E pensar que eu fiquei me perguntando como a série conseguiria manter o mesmo nível de excelência deixado pela segunda temporada e seu inesquecível Mizumono... Os caras não só mantiveram o excelente nível, como se superaram de forma magistral.
Ah, Hannibal... minha querida série que me fez voltar a ter quinze anos, quando eu me apaixonava de tal forma por algo, que só pensava, lia e suspirava por esse algo. Paixão adolescente mesmo, incontrolável e intensa, mas dessa vez, tendo a certeza de que estava diante de uma obra diferenciada, de qualidade inigualável.
Confesso que nem sei se quero taanto assim uma continuação. Claro, por um lado, seria maravilhoso, especialmente com tanta história a ser explorada (adoraria ver uma releitura aprofundada de Hannibal Rising). Por outro, mais uma vez tenho medo (que ao menos se mostrou infundado até então) de que as próximas temporadas "estraguem" o final tão perfeito dessa terceira. Sim, sou fangirl descarada de "Hannigram" e explico-me: poucas vezes na história da ficção dois personagens tiveram tanta química e fizeram tanto sentido juntos. O suposto aspecto sexual é um ~mero~ detalhe. A relação de Hannibal e Will é tão mais complexa e intensa... "amor" talvez resumiria por hora.
Nenhuma outra será tão poética, questionadora, ousada e competente como foi Hannibal. De uma trilha sonora escolhida com maestria (algum dia alguém conseguirá ouvir Love Crime sem lembrar da season finale?), passando pelas cenas visualmente lindíssimas, até a improvável desconstrução de Hannibal Lecter como um personagem supostamente imortalizado (todos os méritos ao Hopkins, mas Mads honrou e elevou a elegância e energia do personagem): tudo foi cadenciado, milimetricamente costurado de forma a nos entregar um trabalho tão prazeroso de ser assistido.
Tenho sugestões mais interessantes para você resolver esse... "problema" com o Will. Maiores informações, consulte sua amiga Alana Bloom.
Att.
Brincadeiras e ships destruídos à parte, episódio incrível! E a promo do próximo sugere que tudo vai ficar ainda melhor :3 Em tempo: não estou preparada pro fim :'(
JENT, que premiere foi essa? Impecável em cada detalhe. Diálogos incríveis e cenas visualmente lindas. Nem acredito que sobrevivi a toda essa espera, rs.
Não que alguém precise de muito pra se apaixonar pela Gillian Anderson em cena (ou fora dela), mas essa Stella Gibson é simplesmente magnífica! E não é exagero dizer que essa é uma das séries mais feministas dos últimos tempos. Uma série que não tem medo de dar à violência contra as mulheres o nome que ela merece: misoginia.
"Foi da forma que tinha de ser. Da forma que sempre é. Simples assim."
E esse episódio 9 hein? Retorno sensacional que serviu pra lembrar porque TWD é a série que é. Fotografia linda, escolha muitíssimo acertada por uma narrativa não linear, cenas incríveis (a cena das mortes dos zumbis em câmera lenta foi simplesmente demais). As alucinações do Tyresse deram um tom tão poético e desolador pra esse episódio... e a doçura do canto da Beth na hora da morte dele? Pela primeira vez em muito tempo, TWD proporcionou aquela reflexão que sempre acontecia (pelo menos comigo) no começo da série: "e se EU estivesse naquela situação? E se tudo aquilo fosse, de fato, real? Em algum momento a morte se tornaria tão banal que deixaria de causar dor?". Serviu também pra amenizar a péssima impressão deixada pelo episódio anterior e a morte forçada e bobinha da Beth. Que essa temporada continue nesse ritmo! <3
Que tristeza ver uma série tão querida como The Big Bang Theory tomando esse rumo. Fiz um enorme esforço pra conseguir me divertir com os episódios até agora lançados, mas não dá. Não tem graça, as piadas são fracas, os personagens estão estagnados... parece que os roteiristas não sabem mais que caminho seguir. O que mais desanima é que, depois do final da sétima temporada, que parecia preparar uma enorme reviravolta, simplesmente NADA aconteceu. Dá a impressão de que certas cenas da temporada passada (tais como a ida do Sheldon à cartomante, que falou que a Amy seria a chave da felicidade dele) foram simplesmente inúteis, tempo perdido.
Espero de coração que os próximos episódios sejam melhores! :(
Euphoria (1ª Temporada)
4.3 892Tem como pontos positivos a fotografia, a atuação da Zendaya e o carisma da Hunter Schafer. De resto, é extremamente maçante - não consegui passar do episódio 6. Minha desistência também se deve muito a isso aqui:
Que o Nate é um criminoso, todo mundo concorda. Mas o tanto que o fandom enaltece a Maddy é uma coisa que jamais vou entender. Ela é pior do que ele - e o que me levou a largar a série de vez foi a situação de um cara ser acusado e preso por algo que ele NÃO FEZ. E o pior é que, ao que parece, na segunda temporada quem é acusada de v4g4bund4 é a Cassie por ter ficado com o alecrim dourado e traído a "amiga". Spoiler pra quem é jovem e assiste a série: uma pessoa que faz outra ser presa por algo que ela não fez é incapaz de ser amiga de alguém.
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraAssisti até o episódio 3 e, por enquanto, foi o único que eu realmente gostei. Sensível, intenso, belíssimo.
De resto, não sobra muita coisa. Os protagonistas têm o carisma de uma geladeira e eu simplesmente não consegui me conectar com ninguém.
Espero que melhore.
Hannibal (2ª Temporada)
4.5 802Assistindo pela terceira (?) vez e afirmo com tranquilidade: Mizumono é um dos melhores momentos já criados na história da televisão. Gostaria de ser capaz de apagar da minha memória só pra ter a sensação de assistir pela primeira vez novamente.
Emily em Paris (3ª Temporada)
3.4 118 Assista AgoraAs duas primeiras temporadas são ótimas, uma série leve e lindíssima visualmente. Essa terceira deixou muito a desejar. Sai do nada pra lugar nenhum. Os quatro primeiros episódios, em que a ex chefe da Emily aínda aparece, são sofríveis.
E o Gabriel abusou do salvo-conduto de ser um gostoso e se tornou insuportável.
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 682 Assista AgoraExcelente. Gosto de quase tudo aqui: desde o visual inconfundível do Tim Burton, até a atuação impecável da Jenna Ortega (que mesmo de cara fechada é extremamente carismática). Tirei meia estrelinha por causa dos dois episódios finais que, infelizmente, diminuem o ritmo construído até então e prometem mais do que entregam.
Killing Eve - Dupla Obsessão (4ª Temporada)
2.6 103 Assista AgoraComo falaram aí embaixo, essa temporada inteira (e não só o final) foi a pior coisa que já assisti em anos, nunca vou superar.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KÉ bem produzida e o roteiro se mantém seguro mesmo com tantas reviravoltas. Pretendo continuar assistindo, mas não é a reinvenção da roda. Um pouquinho superestimada.
Killing Eve - Dupla Obsessão (3ª Temporada)
3.8 168 Assista AgoraUma temporada inteira em que só o episódio final se salva - e olhe lá.
Cheia de personagens e plots completamente desnecessários e descartáveis. Conseguiram estragar o arco da Carolyn, que foi de uma mulher bem-sucedida e sexualmente emponderada (e divertidíssima de assistir em cena) para uma personagem distante com diálogos insuportáveis com a filha insossa (e o problema aqui é de roteiro, não de interpretação, já que a Fiona Shaw segue impecável). Os personagens secundários da empresa em que o Kenny trabalhava mais parecem parte do cenário, de tão pouco que acrescentam. A Eve praticamente virou coadjuvante, sendo que o grande triunfo da série é justamente a obsessão entre ela e a Villanelle - sempre que a história se afasta da relação das duas, perde força.
O único ponto realmente interessante foi o desenvolvimento da história da Villanelle, essa "abertura" para que seja explorado um lado mais humano e, consequentemente, mais multifacetado dela. Se a quarta temporada apostar em aprofundar nisso e trouxer de volta a complexidade da relação das duas, até que a terceira terá valido a pena.
The Sinner (2ª Temporada)
3.6 352Instiga menos do que a primeira, porém o final é melhor amarrado, sem deixar furos.
Jigoku Shoujo (1ª Temporada)
4.3 46Assistindo novamente. Esse anime é uma pequena obra de arte ♥ como eu amo!
The Purge (1ª Temporada)
3.2 246Todo mundo adorando o plot twist dos últimos episódios e eu detestando. Quando anunciaram 10 episódios para explorar a história do "purge", imaginei que teriam uma história grandiosa para contar. O plot twist serviu apenas para demonstrar que não. Enrolaram até o sétimo episódio com histórias que se mostraram aleatórias para só no final da temporada contarem o plot que realmente queriam desde o início.
Como outra menina falou aqui, é quase impossível simpatizar com algum personagem, já que todos se mostram extremamente estúpidos em suas atitudes. Os que se salvam são Pete, Miguel e Jane, esse última não por ausência de ações estúpidas, mas porque, ainda assim, seu arco é interessante. No início, havia simpatizado com o triângulo entre o casal e Laila, mas essa última se mostrou tão desequilibrada que realmente não dá pra defender.
Vou assistir o último episódio sem nenhuma expectativa, o que é uma pena, tendo em vista que os dois primeiros episódios da temporada foram excelentes e prometiam muito mais. Uma pena.
Wolf Creek (1ª Temporada)
3.1 60Fazia algum tempo que eu não perdia tanta "vida" assistindo algo tão ruim. Que série fraca. E que pena por isso! A ideia era promissora, embora não exatamente inovadora. Quem não gosta de assistir uma personagem mulher, forte e independente, buscando vingança? Eu, particularmente, adoro.
O roteiro não tem qualquer coesão, é cheio de soluções inverossímeis e mirabolantes pra "encher a linguiça" de uma história que não engrena em nenhum momento. A protagonista, embora conte com uma boa atuação da atriz, faz escolhas burras que não ajudam em nada no seu objetivo. Ela, claramente mais fraca que seu algoz, precisava de uma preparação antes da tão esperada vingança, além de parcerias que pudessem lhe ajudar. A trama conta com diversos personagens interessantes, que poderiam ter servido a esse papel de "partners in crime" (como a caminhoneira maori), mas que são desperdiçados com aparições inúteis. A cena do pai criador de cobras que na verdade era o assassino da filha, e a cena do moço que decepou a mão aparecendo no exato momento em que ela seria morta por um dos vários inimigos que conquistou pelo caminho (mais do que o próprio vilão) são ridículas de tão forçadas. No fim, ela vai enfrentar o vilão sem qualquer plano, só com a cara e a coragem que, convenhamos, não são suficientes contra um serial killer daquele porte.
Falando nele, não curti nem um pouco a atuação do ator. Achei o personagem caricato, atuação clichê, risadinha medonha (no sentido de ridícula, e não no sentido de dar calafrios). Pra falar a verdade, só gostei da "explicação" que deram para a origem do comportamento dele. É só dar uma googleada pra conferir que existem vários estudos relacionando abusos físicos sofridos por crianças com comportamentos violentos na vida adulta (apesar de que, particularmente, acho que o perfil "assassino" dele estaria mais voltado pra pura e simples psicopatia, que não tem necessariamente uma causa).
O personagem do policial mais parece um enfeite na história. Não serve pra nada durante 2/3 da trama, e reaparece só no final pra forçarem um pseudo romance que eu preferia ter visto acontecer nas vias de fato do que apenas nas intenções.
E o final com aquela "volta dos que não foram", não preciso nem comentar, né? As pessoas precisam aprender a famigerada hora de parar.
Enfim, uma grande pena.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraBoa série, suspense bem construído, não tem como não seguir adiante nos episódios morrendo de curiosidade. Algumas observações:
- Realmente me incomodou bastante a reviravolta final. Primeiro, porque o suspense construído até então sugere um desfecho muito mais surpreendente do que o que foi entregue. Não que isso seja necessariamente ruim, mas confesso que eu já tava imaginando alguma trama grotesca envolvendo fetiches bizarros e uma conspiração com o tal clube privado. Segundo, porque o pouco interesse da Cora pelo destino da irmã me pareceu pouco crível. Ora, ela não se lembrava de nada. Quando voltou à casa dos pais, não encontrou a irmã, a mãe pensava que a irmã estava com ela... logo, o mínimo que se esperava era que ela ainda estivesse buscando a verdade sobre esse lapso de memória, pra pelo menos descobrir se ela tinha algo a ver com o sumiço da irmã (que, pelo que foi mostrado, era tão próxima a ela). Esse é o principal furo da série, que tira um pouco o brilhantismo do suspense tão bem desenvolvido até então.
- Não vejo qualquer falta de verossimilhança no comportamento das irmãs (exceto naquela cena da masturbação, realmente muito desconfortável - talvez até mais do que o clímax da retomada das memórias de Cora). Pessoas submetidas a uma criação tão rígida e repleta de dogmas religiosos normalmente podem tomar dois rumos: ou se adaptam perfeitamente ao modo de vida imposto pela família, ou acabam indo para um caminho completamente oposto. Nem acho que a Cora se tornou o oposto do que a mãe queria, pelo contrário. De certa forma, o papel que ela passou a ocupar é bastante condizente com as bases religiosas com que foi criada (casada, monogâmica, mãe de família, etc). Sem contar a culpa que ela sempre carregou, em cada pequeno prazer a que se permitia.
- Por falar em culpa, esse é o grande acerto da série. Explorar esse sentimento e dissecá-lo através de uma história com tantas boas referências a conceitos da psicanálise é delicioso de se assistir. Inclusive, já que a opção foi por contar essa história em forma de série (eu acho que um filme teria aproveitado melhor a narrativa), acho que seria especialmente interessante se transformassem The Sinner em uma espécie de True Detective, contando uma história a cada temporada, mas com o foco na exploração do sentimento da culpa.
- A atuação de Bill Pullman me incomodou bastante. Acho que uma atuação mais convincente teria enriquecido MUITO a série. Já a Jessica Biel tá simplesmente maravilhosa, impecável. A menina que faz a Phoebe já adolescente também é muito carismática (a ponto de quase deixar convincente a conexão instantânea que ela teve com o Frankie).
Enfim, uma série que vale muito a pena. É relevar os deslizes e aproveitar o que ela nos oferece de bom.
Lista Negra (1ª Temporada)
4.2 280 Assista AgoraTinha potencial pra muito mais. Mas a atuação irretocável de James Spader e a trilha sonora incrível quase nos fazem esquecer disso.
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraQuando eu acho que o Rick tá exagerando um pouquinho, vem um episódio desses pra nos lembrar que ele tá certo - e quem ainda tem o coração "puro" nesse novo mundo, inevitavelmente acaba morrendo (Tyresse, Beth e Bob podem nos lembrar disso).
E pra não perder o costume: Carol dona do mundo <3
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 766 Assista AgoraE pensar que eu fiquei me perguntando como a série conseguiria manter o mesmo nível de excelência deixado pela segunda temporada e seu inesquecível Mizumono... Os caras não só mantiveram o excelente nível, como se superaram de forma magistral.
Ah, Hannibal... minha querida série que me fez voltar a ter quinze anos, quando eu me apaixonava de tal forma por algo, que só pensava, lia e suspirava por esse algo. Paixão adolescente mesmo, incontrolável e intensa, mas dessa vez, tendo a certeza de que estava diante de uma obra diferenciada, de qualidade inigualável.
Confesso que nem sei se quero taanto assim uma continuação. Claro, por um lado, seria maravilhoso, especialmente com tanta história a ser explorada (adoraria ver uma releitura aprofundada de Hannibal Rising). Por outro, mais uma vez tenho medo (que ao menos se mostrou infundado até então) de que as próximas temporadas "estraguem" o final tão perfeito dessa terceira. Sim, sou fangirl descarada de "Hannigram" e explico-me: poucas vezes na história da ficção dois personagens tiveram tanta química e fizeram tanto sentido juntos. O suposto aspecto sexual é um ~mero~ detalhe. A relação de Hannibal e Will é tão mais complexa e intensa... "amor" talvez resumiria por hora.
Nenhuma outra será tão poética, questionadora, ousada e competente como foi Hannibal. De uma trilha sonora escolhida com maestria (algum dia alguém conseguirá ouvir Love Crime sem lembrar da season finale?), passando pelas cenas visualmente lindíssimas, até a improvável desconstrução de Hannibal Lecter como um personagem supostamente imortalizado (todos os méritos ao Hopkins, mas Mads honrou e elevou a elegância e energia do personagem): tudo foi cadenciado, milimetricamente costurado de forma a nos entregar um trabalho tão prazeroso de ser assistido.
Vai deixar saudades (eu, inclusive, já estou). ❤
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 766 Assista AgoraDear Hannibal,
Tenho sugestões mais interessantes para você resolver esse... "problema" com o Will. Maiores informações, consulte sua amiga Alana Bloom.
Att.
Brincadeiras e ships destruídos à parte, episódio incrível! E a promo do próximo sugere que tudo vai ficar ainda melhor :3
Em tempo: não estou preparada pro fim :'(
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 766 Assista Agoraai gente, sei nem o que dizer :'( não tô acreditando ainda (denial, the first stage of grief)
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 766 Assista AgoraJENT, que premiere foi essa? Impecável em cada detalhe. Diálogos incríveis e cenas visualmente lindas. Nem acredito que sobrevivi a toda essa espera, rs.
E pra não perder o costume: Mads, seu lindo <3
Hannibal (3ª Temporada)
4.3 766 Assista AgoraQuando a gente acha que não pode melhorar...
http://cinepop.virgula.uol.com.br/3a-temporada-de-hannibal-tera-zachary-quinto-90239
The Fall (1ª Temporada)
4.3 210Não que alguém precise de muito pra se apaixonar pela Gillian Anderson em cena (ou fora dela), mas essa Stella Gibson é simplesmente magnífica! E não é exagero dizer que essa é uma das séries mais feministas dos últimos tempos. Uma série que não tem medo de dar à violência contra as mulheres o nome que ela merece: misoginia.
Só me pergunto como não assisti antes <3
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista Agora"Foi da forma que tinha de ser.
Da forma que sempre é.
Simples assim."
E esse episódio 9 hein? Retorno sensacional que serviu pra lembrar porque TWD é a série que é. Fotografia linda, escolha muitíssimo acertada por uma narrativa não linear, cenas incríveis (a cena das mortes dos zumbis em câmera lenta foi simplesmente demais). As alucinações do Tyresse deram um tom tão poético e desolador pra esse episódio... e a doçura do canto da Beth na hora da morte dele? Pela primeira vez em muito tempo, TWD proporcionou aquela reflexão que sempre acontecia (pelo menos comigo) no começo da série: "e se EU estivesse naquela situação? E se tudo aquilo fosse, de fato, real? Em algum momento a morte se tornaria tão banal que deixaria de causar dor?". Serviu também pra amenizar a péssima impressão deixada pelo episódio anterior e a morte forçada e bobinha da Beth. Que essa temporada continue nesse ritmo! <3
Hannibal (2ª Temporada)
4.5 802Voltando aqui pra ler os comentários mais recentes e ser lembrada de que essa série é uma obra-prima. Suspirando de saudades já <3
Big Bang: A Teoria (8ª Temporada)
4.2 219 Assista AgoraQue tristeza ver uma série tão querida como The Big Bang Theory tomando esse rumo. Fiz um enorme esforço pra conseguir me divertir com os episódios até agora lançados, mas não dá. Não tem graça, as piadas são fracas, os personagens estão estagnados... parece que os roteiristas não sabem mais que caminho seguir. O que mais desanima é que, depois do final da sétima temporada, que parecia preparar uma enorme reviravolta, simplesmente NADA aconteceu. Dá a impressão de que certas cenas da temporada passada (tais como a ida do Sheldon à cartomante, que falou que a Amy seria a chave da felicidade dele) foram simplesmente inúteis, tempo perdido.
Espero de coração que os próximos episódios sejam melhores! :(