Esse humor ácido tão característico das séries britânicas sempre me cativa. Realmente é uma daquelas séries para maratonar, são apenas 6 episódios com 20 minutinhos cada, então tudo acontece muito rápido, porém, é interessante ver a forma como os britânicos conseguem concluir cada episódio bem coerente, te dando pistas entrelinhas, às vezes certeiras, às vezes causadoras de reviravoltas. A rapidez como tudo acontece e a maneira de como a história é contada, como se fôssemos coletores de peças de cada episódio para montar o grande quebra-cabeça, a história central, torna a série tão palatável. O lado cômico é muito bem conduzido principalmente nas quebras de situações dramáticas. Além disso, o rompimento do sentimento de leveza em partes inusitadas, principalmente em seu episódio final, é desnorteador, e é o que torna a série tão intrigante. Estes enredos britânicos são sempre muito incomuns e criativos, sem falar na explêndida fotografia e trilha sonora (no segundo em que começou a tocar Youth num dos episódios, eu já estava em prantos). Mesmo com a previsibilidade do romance e os personagens serem bem caricatos, é possível se cativar e torcer por eles. No final, fiquei com aquela estranha, mas incrível, sensação de "vivenciei todos os sentimentos possíveis em um único episódio".
Sinceramente fiquei em dúvida se achei o filme bom ou ruim. Teve partes legais e engraçadas, sim. Um elenco bem escolhido, com atuações consideravelmente boas, sim (em especial, McAvoy, Evan Peters, Michael Fassbender e Sophie Turner <3). Mas o time dos vilões estragaram tudo, sim, estragaram.
Que série documental incrível! Não é apenas um documentário sobre futebol americano, mas sim sobre vidas de jovens jogadores e, em parte, de seus treinadores a partir do esporte. Não sei se todas as partes passadas no documentário são reais, mas existe um apelo emocional tão aberto em todos os episódios, que acompanha a vida de alguns dos jogadores, com todas as suas dificuldades e seus problemas reais, e nos faz torcer por eles, nos emocionar a cada vitória e entristecer a cada erro ou derrota. Não apenas o modo como o roteiro ou as situações foram expostas, mas também toda a fotografia é lindíssima, a trilha sonora, MEU DEUS, que trilha sonora! Tudo foi muito bem construído, as partes tristes, as emocionantes, quanto as engraçadas também. Acompanhar a vida desses jovens, que perderam tudo ou não possuem auto estima, que enxergam que o único caminho possível para eles é pelo futebol, nos faz querer torcer por eles e que eles realmente consigam vencer na vida. A cumplicidade de todos pela única mulher tutora é lindo de se ver, e por todos os treinadores e entre todos os jogadores, é realmente uma verdadeira família. Ridley e Whiteley fizeram um grande trabalho ao mostrar todo esse lado humano em um esporte tão famoso pela certa brutalidade. Alguns filmes já trataram o esporte de forma negativa para os jogadores (como em Concussion, 2015), mas aqui, para estes jovens, é a única esperança de seguir em frente e conseguir elevar seus estudos. Pensando mais profundamente, a situação é complexa sim, mas como foi dito diversas vezes na série: "A vida não é justa". Recomendadíssimo!
Filme bastante difícil de se ver, o que torna mais agoniante é saber que é baseado na vida de alguém. Não li o livro autobiográfico, porém o filme não é de todo ruim, ele traz alguns pontos interessantes, a fotografia é um ponto forte, desde o sufocante ambiente do quarto improvisado da protagonista e da casa do sequestrador como um todo até quando ela consegue fugir e há uma imensidão, um contrastante mundo que foi perdido em 10 anos. Outro ponto positivo é a atuação de ambas as atrizes que fizeram Natascha (Amelia Pidgeon e Antonia Campbell-Hughes), elas estão realmente incríveis. A forma como Antonia Campbell emagreceu para o papel me aterrorizou muito e o olhar dela de agonia é espetacular. Não achei ruim o papel dúbio do sequestrador, já que a natureza humana não é maniqueísta e deve ter sido isso que o diretor quis passar. Não é um filme revolucionário, é mediano, existem filmes bastante semelhantes a ele (como Room, 2015), além disso, possui suas falhas,
mas nada tão grande que prejudique o andamento do filme. É apenas ok se deixar de considerar que isto realmente aconteceu com alguém. Um daqueles filmes para se ver uma única vez.
Que resgate aos filmes de infância! Difícil não fazer referência à época em que Sessão da Tarde era o jeito mais acessível para assistirmos a algum filme. Tenho certeza que para cada pessoa há um filme diferente que ao assistir a esta nova série da Netflix é lembrado imediatamente. Para mim, foi "Stand By Me" (Rob Reiner, 1986). E o que mais surpreende é que estas referências imediatas não são um problema, pelo contrário, é o que faz a série ser tão instigante. Aqui, a nostalgia é muito bem vinda. Toda a relação de amizade nos três grandes grupos divididos por idade (criança, adolescente e adulto) é absurdamente linda de se acompanhar. É incrível como ela pôde captar um sentimento tão acalentador e muitas vezes adormecido. A série, aos meus olhos, veio num momento muito oportuno, já que, por vezes, esquecemos da velha dinâmica de criar amizades e se aventurar por aí, até mesmo em filmes/séries isto não anda tão presente nos roteiros. Podemos perceber que ela nos mostra mais sobre amizade do que o próprio suspense que norteia toda a produção, mais sobre como encaramos o fato de esquecermos o que realmente importa. Este é o motivo de vir dentro de todos nós, ao assistirmos, o sentimento de nostagia. A série, a cada episódio, carrega uma carga emocional tão intensa que nos faz torcer por todos os personagens, todos os protagonistas foram herois em algum momento. Só queria ressaltar que o professor Clarke foi o heroi mais subestimado de todos (Não será esquecido!
Ele, sozinho, deu todas as diretrizes que tornaram possível o desfecho, que acabou não sendo tão alegre assim
). Todo o elenco está espetacular, claro, com ênfase aos atores mirins, que provavelmente são os que tornaram a série tão cativante. Temporada bem construída, sem enrolações (são apenas 8 episódios) e te faz querer maratonar. Efeitos visuais muito bem produzidos com uma fotografia bastante nostálgica e, sem dúvidas, bem planejada. Série recomendadíssima, principalmente para a gurizada que teve sua infância nos anos 80/90!
PS: Netflix, invista mais em séries e menos em filmes.
A temporada está realmente incrível, o fato de terem deixado o Marco Polo para segundo plano não me incomodou, ao meu ver, abriu espaço para dar valor a outros personagens, o que tornou a temporada tão cativante. O roteiro pareceu-me tão bem construído e sem grandes enrolações que foi como se passasse em 2 segundos, principalmente os dois últimos episódios, que fecharam muito bem um grande arco abrindo naturalmente espaço para outro, sem aquele sentimento de WTF. A fotografia está cada vez melhor, a coreografia nas lutas foram lindas de ver, com um ou outro probleminha sem grande relevância. O que me chateou um pouco foram as poucas cenas dadas a Hundred Eyes, e dentre elas as que não convenciam muito, com uma big ressalva na cena
não sei se é porque ainda não assisti a tantas séries históricas assim e não poder fazer grandes comparações críticas, mas não faço ideia do porquê não há um grande estardalhaço quanto a ela.
Não li o livro de David Mitchell, o que me deixou um pouco limitada criticamente, mas penso que se ao assistir um filme baseado num livro e no final dele fica a vontade de ler o livro-base, podemos dizer que o filme concluiu pelo menos um de seus objetivos. As irmãs Wachowski juntamente com Tykwer realmente pegaram em suas mãos um desafio roteirístico, isto está mais do que claro. Sendo a marca registrada dos Wachowski os efeitos visuais e fotografias futuristas incríveis, era de se esperar que a fotografia deste filme fosse igualmente bela e que não cansa, mesmo em quase 3 horas de filme. Ao começar a assistir, confesso que fiquei um pouco confusa, não sei se foi pelo roteiro complexo (com 6 narrativas temporais) ou a sequência não cronológica, mas não foi um empecilho durante o filme todo, pareceu como se eu tivesse me ajustando a ideia até acostumar a ela (coisa que sempre me incomodou em filmes, com exceção deste, não faço ideia do porquê). As histórias de cada protagonista são excelentes, com exceção a do velho editor na narrativa de 2012 (desculpa!). Achei o elenco maravilhoso e a introdução de diferentes personagens em diferentes anos para cada ator/atriz bastante audaciosa, o que tornou bastante interessante para história central desenvolvida, numa visão mais profunda, podemos perceber que o intuito seria de acompanhar o caminho percorrido por cada alma e suas ascensões ou declínios ao longo do tempo. Primeira vez que assisti a um filme que trazem não apenas um momento futurístico, mas dois (são esses elementos ousados cinematográficos/roteiro que me ganham facilmente). Com relação à maquiagem e vestuário, só fiquei um pouco incomodada com os olhos dos personagens da Seul futurística e a pintura estilo Mad Max no Havaí pós-apocalíptico, mas nada que desfavoreça o filme em seu todo (um adendo, o personagem de Halle Berry em Seul está impecável). Para quem gosta dos trabalhos das irmãs Wachowski ou do Tom Tykwer, ou a procura de um bom entretenimento, recomendo muito.
Perdi a conta de quantos "como fizeram esta cena?" eu disse durante o filme. Fico impressionada de como inovador deve ter sido este filme para a época. Fico mais impressionada pois se tivesse assistido tempos atrás, nunca teria a mentalidade de vê-lo criticamente como um marco importantérrimo para o cinema. O uso de closes e sequências com Efeito Kuleshov foi bastante inteligente e incrivelmente convincente. Difícil não tirar o chapeu pela trilha sonora nas cenas de clímax. Tudo foi muito bem encaixado com um roteiro audacioso para a época de pós revolução. Não só a estrutura estética é incrível como também as metáforas (como no enquadramento da estátua de leão) e questões sociais abordadas em seu enredo. Eisenstein foi bastante genial ao abordar uma ideologia histórica de uma forma que não é maçante sequer cansativa.
Fica aqui só a referência da mãe que levou um tiro (a mesma que perdeu o carrinho na cena da escadaria) e agonizou por mil anos para morrer. Sim, mesmo que o propósito tenha sido dar importância sentimental a cena, nunca consigo levar a sério atuações exageradas assim (mesmo que propositais).
Fui assistir sabendo de que se trataria de um clichê, o que realmente é. Porém não vejo como algo negativo, apesar de haver problemas de roteiro bem superficial, o filme não pretendia ser algo revolucionário como é deixado bem claro. O intuito, talvez, tenha sido apenas para entreter o espectador e tirar uma fagulha do sentimento que Rocky nos fazia sentir. É inegável a superioridade de Rocky, mas ver Gyllenhaal em filmes que não sejam estranhos é um grande marco.
Assisti apenas ao primeiro episódio e me pareceu bastante promissor. Fox, por favor, faça uma série brasileira de qualidade, estava esperando muito por algo assim. Não espero que seja um breaking bad brasileiro pois isto é aumentar muito a expectativa, porém, para dizer o mínimo, a série é interessante e tem potencial para que seja algo bastante cativante e viciante.
A lentidão de 8 episódios medianos foi ofuscada por 2 episódios maravilhosos. (Estrategicamente, os produtores foram muito inteligentes ao fazer isso, ninguém iria largar na metade sem ver o episódio 9). Mas foi evidentemente superior a season passada. Nunca achei que iria decorar o nome de tanto protagonista e mais alguns. Está para nascer outra série tão bem produzida quanto esta e relativamente bem encaixadinha. Por favor, não se perca em clichês, enrolações nem na bagunça que está a UE. Estou só me preparando psicologicamente para um domingo sem GOT.
Todo mundo deveria ter uma opinião sobre este filme e não sei o porquê levei tanto tempo para assisti-lo. A complexidade do relacionamento é tão vasta quanto o lugar em que eles trabalhavam. A luta pelo amor que os protagonistas não queriam sentir foi muito bem representada e a discussão permanece tão atual, mesmo que abordada de forma "maquiada" quase que no estilo de tragédia shakespeariana ao invés de dois pés no peito que hoje em dia pode-se ver em diversos filmes sobre preconceito. Não é a toa que recebeu centenas de prêmios...
A parte em que aparece uma passagem do tempo em forma de acontecimentos e tragédias em uma tela preta foi tão metaforicamente inteligente por demonstrar que existiram tantas outras matanças marcadas pela época e que não deveriam ser esquecidas.
Sempre que assisto a um filme de David Fincher fico com a impressão de ter perdido alguns detalhes relevantes. Mesmo que bastante denso, o filme é daqueles que você vê até o final para saber o que acontece, mesmo já conhecendo a história real em que ele foi embasado.
Não é um filme revolucionário, mas capta uma doçura incrível. Por um tempo fui muito obcecada pelos trabalhos do Craig Roberts, ele é aquele ator que desvirtua todos os estereótipos de protagonista. A simplicidade que permeia todo o filme, sua trilha sonora e a dinâmica do roteiro envolvendo os diferentes pais possuem um sentimento tão agridoce quanto bonita.
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Ultimate Beastmaster: Brasil
4.0 90 Assista AgoraE é aqui que você repensa sobre toda sua vida de sedentarismo.
The Night Of
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Lovesick (1ª Temporada)
4.0 99 Assista AgoraEsse humor ácido tão característico das séries britânicas sempre me cativa. Realmente é uma daquelas séries para maratonar, são apenas 6 episódios com 20 minutinhos cada, então tudo acontece muito rápido, porém, é interessante ver a forma como os britânicos conseguem concluir cada episódio bem coerente, te dando pistas entrelinhas, às vezes certeiras, às vezes causadoras de reviravoltas. A rapidez como tudo acontece e a maneira de como a história é contada, como se fôssemos coletores de peças de cada episódio para montar o grande quebra-cabeça, a história central, torna a série tão palatável. O lado cômico é muito bem conduzido principalmente nas quebras de situações dramáticas. Além disso, o rompimento do sentimento de leveza em partes inusitadas, principalmente em seu episódio final, é desnorteador, e é o que torna a série tão intrigante. Estes enredos britânicos são sempre muito incomuns e criativos, sem falar na explêndida fotografia e trilha sonora (no segundo em que começou a tocar Youth num dos episódios, eu já estava em prantos). Mesmo com a previsibilidade do romance e os personagens serem bem caricatos, é possível se cativar e torcer por eles. No final, fiquei com aquela estranha, mas incrível, sensação de "vivenciei todos os sentimentos possíveis em um único episódio".
X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista AgoraSinceramente fiquei em dúvida se achei o filme bom ou ruim. Teve partes legais e engraçadas, sim. Um elenco bem escolhido, com atuações consideravelmente boas, sim (em especial, McAvoy, Evan Peters, Michael Fassbender e Sophie Turner <3). Mas o time dos vilões estragaram tudo, sim, estragaram.
Last Chance U (1ª Temporada)
4.5 13 Assista AgoraQue série documental incrível! Não é apenas um documentário sobre futebol americano, mas sim sobre vidas de jovens jogadores e, em parte, de seus treinadores a partir do esporte. Não sei se todas as partes passadas no documentário são reais, mas existe um apelo emocional tão aberto em todos os episódios, que acompanha a vida de alguns dos jogadores, com todas as suas dificuldades e seus problemas reais, e nos faz torcer por eles, nos emocionar a cada vitória e entristecer a cada erro ou derrota. Não apenas o modo como o roteiro ou as situações foram expostas, mas também toda a fotografia é lindíssima, a trilha sonora, MEU DEUS, que trilha sonora! Tudo foi muito bem construído, as partes tristes, as emocionantes, quanto as engraçadas também. Acompanhar a vida desses jovens, que perderam tudo ou não possuem auto estima, que enxergam que o único caminho possível para eles é pelo futebol, nos faz querer torcer por eles e que eles realmente consigam vencer na vida. A cumplicidade de todos pela única mulher tutora é lindo de se ver, e por todos os treinadores e entre todos os jogadores, é realmente uma verdadeira família. Ridley e Whiteley fizeram um grande trabalho ao mostrar todo esse lado humano em um esporte tão famoso pela certa brutalidade. Alguns filmes já trataram o esporte de forma negativa para os jogadores (como em Concussion, 2015), mas aqui, para estes jovens, é a única esperança de seguir em frente e conseguir elevar seus estudos. Pensando mais profundamente, a situação é complexa sim, mas como foi dito diversas vezes na série: "A vida não é justa". Recomendadíssimo!
3096 Dias
3.7 627 Assista AgoraFilme bastante difícil de se ver, o que torna mais agoniante é saber que é baseado na vida de alguém. Não li o livro autobiográfico, porém o filme não é de todo ruim, ele traz alguns pontos interessantes, a fotografia é um ponto forte, desde o sufocante ambiente do quarto improvisado da protagonista e da casa do sequestrador como um todo até quando ela consegue fugir e há uma imensidão, um contrastante mundo que foi perdido em 10 anos. Outro ponto positivo é a atuação de ambas as atrizes que fizeram Natascha (Amelia Pidgeon e Antonia Campbell-Hughes), elas estão realmente incríveis. A forma como Antonia Campbell emagreceu para o papel me aterrorizou muito e o olhar dela de agonia é espetacular. Não achei ruim o papel dúbio do sequestrador, já que a natureza humana não é maniqueísta e deve ter sido isso que o diretor quis passar. Não é um filme revolucionário, é mediano, existem filmes bastante semelhantes a ele (como Room, 2015), além disso, possui suas falhas,
principalmente no reencontro com os pais,
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraQue resgate aos filmes de infância! Difícil não fazer referência à época em que Sessão da Tarde era o jeito mais acessível para assistirmos a algum filme. Tenho certeza que para cada pessoa há um filme diferente que ao assistir a esta nova série da Netflix é lembrado imediatamente. Para mim, foi "Stand By Me" (Rob Reiner, 1986). E o que mais surpreende é que estas referências imediatas não são um problema, pelo contrário, é o que faz a série ser tão instigante. Aqui, a nostalgia é muito bem vinda. Toda a relação de amizade nos três grandes grupos divididos por idade (criança, adolescente e adulto) é absurdamente linda de se acompanhar. É incrível como ela pôde captar um sentimento tão acalentador e muitas vezes adormecido. A série, aos meus olhos, veio num momento muito oportuno, já que, por vezes, esquecemos da velha dinâmica de criar amizades e se aventurar por aí, até mesmo em filmes/séries isto não anda tão presente nos roteiros. Podemos perceber que ela nos mostra mais sobre amizade do que o próprio suspense que norteia toda a produção, mais sobre como encaramos o fato de esquecermos o que realmente importa. Este é o motivo de vir dentro de todos nós, ao assistirmos, o sentimento de nostagia. A série, a cada episódio, carrega uma carga emocional tão intensa que nos faz torcer por todos os personagens, todos os protagonistas foram herois em algum momento. Só queria ressaltar que o professor Clarke foi o heroi mais subestimado de todos (Não será esquecido!
Ele, sozinho, deu todas as diretrizes que tornaram possível o desfecho, que acabou não sendo tão alegre assim
PS: Netflix, invista mais em séries e menos em filmes.
Marco Polo (2ª Temporada)
4.1 95 Assista AgoraA temporada está realmente incrível, o fato de terem deixado o Marco Polo para segundo plano não me incomodou, ao meu ver, abriu espaço para dar valor a outros personagens, o que tornou a temporada tão cativante. O roteiro pareceu-me tão bem construído e sem grandes enrolações que foi como se passasse em 2 segundos, principalmente os dois últimos episódios, que fecharam muito bem um grande arco abrindo naturalmente espaço para outro, sem aquele sentimento de WTF. A fotografia está cada vez melhor, a coreografia nas lutas foram lindas de ver, com um ou outro probleminha sem grande relevância. O que me chateou um pouco foram as poucas cenas dadas a Hundred Eyes, e dentre elas as que não convenciam muito, com uma big ressalva na cena
que chamaram o Marco Polo com o nascimento do filho de Jingim, foi tão inesperado o comentário, o que tornou mais engraçado ainda.
É um série linda de se acompanhar,
a estratégia dos cavalos foi tristemente genial,
Mr. Robot (2ª Temporada)
4.4 518O clima desta série realmente me aterroriza mais que a guria do exorcista...
A Viagem
3.7 2,5K Assista AgoraNão li o livro de David Mitchell, o que me deixou um pouco limitada criticamente, mas penso que se ao assistir um filme baseado num livro e no final dele fica a vontade de ler o livro-base, podemos dizer que o filme concluiu pelo menos um de seus objetivos. As irmãs Wachowski juntamente com Tykwer realmente pegaram em suas mãos um desafio roteirístico, isto está mais do que claro. Sendo a marca registrada dos Wachowski os efeitos visuais e fotografias futuristas incríveis, era de se esperar que a fotografia deste filme fosse igualmente bela e que não cansa, mesmo em quase 3 horas de filme. Ao começar a assistir, confesso que fiquei um pouco confusa, não sei se foi pelo roteiro complexo (com 6 narrativas temporais) ou a sequência não cronológica, mas não foi um empecilho durante o filme todo, pareceu como se eu tivesse me ajustando a ideia até acostumar a ela (coisa que sempre me incomodou em filmes, com exceção deste, não faço ideia do porquê). As histórias de cada protagonista são excelentes, com exceção a do velho editor na narrativa de 2012 (desculpa!). Achei o elenco maravilhoso e a introdução de diferentes personagens em diferentes anos para cada ator/atriz bastante audaciosa, o que tornou bastante interessante para história central desenvolvida, numa visão mais profunda, podemos perceber que o intuito seria de acompanhar o caminho percorrido por cada alma e suas ascensões ou declínios ao longo do tempo. Primeira vez que assisti a um filme que trazem não apenas um momento futurístico, mas dois (são esses elementos ousados cinematográficos/roteiro que me ganham facilmente). Com relação à maquiagem e vestuário, só fiquei um pouco incomodada com os olhos dos personagens da Seul futurística e a pintura estilo Mad Max no Havaí pós-apocalíptico, mas nada que desfavoreça o filme em seu todo (um adendo, o personagem de Halle Berry em Seul está impecável). Para quem gosta dos trabalhos das irmãs Wachowski ou do Tom Tykwer, ou a procura de um bom entretenimento, recomendo muito.
O Encouraçado Potemkin
4.2 342 Assista AgoraPerdi a conta de quantos "como fizeram esta cena?" eu disse durante o filme. Fico impressionada de como inovador deve ter sido este filme para a época. Fico mais impressionada pois se tivesse assistido tempos atrás, nunca teria a mentalidade de vê-lo criticamente como um marco importantérrimo para o cinema. O uso de closes e sequências com Efeito Kuleshov foi bastante inteligente e incrivelmente convincente. Difícil não tirar o chapeu pela trilha sonora nas cenas de clímax. Tudo foi muito bem encaixado com um roteiro audacioso para a época de pós revolução. Não só a estrutura estética é incrível como também as metáforas (como no enquadramento da estátua de leão) e questões sociais abordadas em seu enredo. Eisenstein foi bastante genial ao abordar uma ideologia histórica de uma forma que não é maçante sequer cansativa.
Fica aqui só a referência da mãe que levou um tiro (a mesma que perdeu o carrinho na cena da escadaria) e agonizou por mil anos para morrer. Sim, mesmo que o propósito tenha sido dar importância sentimental a cena, nunca consigo levar a sério atuações exageradas assim (mesmo que propositais).
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraSentimento pós-créditos: Obrigada, Proerd.
Nocaute
3.8 688 Assista AgoraFui assistir sabendo de que se trataria de um clichê, o que realmente é. Porém não vejo como algo negativo, apesar de haver problemas de roteiro bem superficial, o filme não pretendia ser algo revolucionário como é deixado bem claro. O intuito, talvez, tenha sido apenas para entreter o espectador e tirar uma fagulha do sentimento que Rocky nos fazia sentir. É inegável a superioridade de Rocky, mas ver Gyllenhaal em filmes que não sejam estranhos é um grande marco.
1 Contra Todos (1ª Temporada)
4.0 51 Assista AgoraAssisti apenas ao primeiro episódio e me pareceu bastante promissor. Fox, por favor, faça uma série brasileira de qualidade, estava esperando muito por algo assim. Não espero que seja um breaking bad brasileiro pois isto é aumentar muito a expectativa, porém, para dizer o mínimo, a série é interessante e tem potencial para que seja algo bastante cativante e viciante.
"Honestidade neste país é considerado defeito"
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KA lentidão de 8 episódios medianos foi ofuscada por 2 episódios maravilhosos. (Estrategicamente, os produtores foram muito inteligentes ao fazer isso, ninguém iria largar na metade sem ver o episódio 9). Mas foi evidentemente superior a season passada. Nunca achei que iria decorar o nome de tanto protagonista e mais alguns. Está para nascer outra série tão bem produzida quanto esta e relativamente bem encaixadinha. Por favor, não se perca em clichês, enrolações nem na bagunça que está a UE. Estou só me preparando psicologicamente para um domingo sem GOT.
O Segredo de Brokeback Mountain
3.9 2,2K Assista AgoraTodo mundo deveria ter uma opinião sobre este filme e não sei o porquê levei tanto tempo para assisti-lo. A complexidade do relacionamento é tão vasta quanto o lugar em que eles trabalhavam. A luta pelo amor que os protagonistas não queriam sentir foi muito bem representada e a discussão permanece tão atual, mesmo que abordada de forma "maquiada" quase que no estilo de tragédia shakespeariana ao invés de dois pés no peito que hoje em dia pode-se ver em diversos filmes sobre preconceito. Não é a toa que recebeu centenas de prêmios...
Zodíaco
3.7 1,3K Assista AgoraSim, é um filme bastante longo, mas ele apresenta algumas cenas muito boas, o que era de se esperar de um elenco tão bem escolhido.
A parte em que aparece uma passagem do tempo em forma de acontecimentos e tragédias em uma tela preta foi tão metaforicamente inteligente por demonstrar que existiram tantas outras matanças marcadas pela época e que não deveriam ser esquecidas.
Amizades Improváveis
3.8 785 Assista AgoraNão é um filme revolucionário, mas capta uma doçura incrível. Por um tempo fui muito obcecada pelos trabalhos do Craig Roberts, ele é aquele ator que desvirtua todos os estereótipos de protagonista. A simplicidade que permeia todo o filme, sua trilha sonora e a dinâmica do roteiro envolvendo os diferentes pais possuem um sentimento tão agridoce quanto bonita.