Minha velha toada vai ser sempre a coisa do sangue... Como é possível se assistir um filme de guerra sem que nenhuma gota desse líquido vital se veja escorrer, por aqui ou por ali? Saiu, isso sim, um veio ralo e miserável da boca de uma certa pessoa que, pela causa mortis, deveria, no mínimo, estar empapada. Isso faria com que o filme fosse melhor? De forma alguma! Há, nas últimas duas obras, uma espécie de tédio que amedronta quem ama a série de livros, como eu. Na primeira parte não fiz nem questão de prestar atenção. A parte II? Fiquei esperando... Esperando... E esperando... Achei que seria tomado por aquele merecido choro de final de saga (pelo quanto passei para assistir todas as obras), mas nada foi capaz de me fazer verter o menor dos suores lacrimais. Pecaram no POLITICAMENTE CORRETO (a tal coisa do sangue ¬¬), nas fórmulas já batidas e, no fundo, só conseguiram fazer com que isso tudo fosse levado a sério por conta dos primeiros filmes. Sabiam que os fãs não deixariam de conferir até o final, e, talvez por isso, descuidaram-se de tornar o final arrebatador e épico. A bem da verdade, os trailers me emocionaram mais.
Eu só posso dizer que é um filme soberbo! Em fotografia, em trilha sonora! Me surpreendeu da melhor maneira possível. O melhor, deixou-me sem condições de explicar o porquê.
Vi naqueles olhos azuis, marejados, a profundeza do oceano. Se ela não houvesse me ganho antes, quando contracenou com Cate Blanchett, teria me cativado agora.
Foi uma indicação da professora de Psicologia. Mais especificamente, tema do trabalho dela. Algumas poucas coisas são presumíveis, pela observação comportamental. Não causaram surpresa, mas o sem-par de reviravoltas que permeiam todo o desenrolar da história, esses são totalmente imprevisíveis. Não se pode dizer que teríamos aí um filme cheio de clichês ou chavões. Nos primeiros minutos, já fui surpreendido. Simplesmente o que dá o pontapé na história toda é o suicídio do filho de Michael Hunter (Andy Garcia). Sensibilidade em demasia? Não sei, mas restei-me emocionado e totalmente captado pela trama. No mais, embora não tenha uma narrativa totalmente fluída, beirando um pouco uma certa demora, não existem grandes defeitos. Gostei de todas atuações, foram espetaculares e por fim, já favoritei (conseguiu me fascinar).
Talvez Tarantino tenha me acostumado mal. Talvez em filmes com guerras eu tenha necessidade de ver sangue. Mas parece que em uma guerra de homens contra gigantes, se fez desnecessário o derramamento de uma só gota desse líquido. Isso por si só bastaria pra eliminar tudo. Mas não uma besteira só nunca é suficiente em filmes assim. Não se pode destacar uma só atuação que impressione ou cause comoção. A não ser, e aí sim, em nível de taquicardia (desespero pelo fim do longa-longa-longa-metragem). Os recursos gráficos me recordou alguns bons jogos de ps3, xbox360. O exagero ficou bem destacado e me questionei com seriedade o motivo de não terem simplesmente feito uma produção à la 'Beowulf'. Em suma, uma péssima e decepcionante escolha. Fruto de desespero ou qualquer outra limitação da cognição.
Há que se considerar, sempre, que um filme partido de um exemplar de livro, deve ao menos, fundamentar sua história pelo texto-base. A perfeição está em ser fiel ao que representa a obra escrita. Não vejo necessidade de se produzir duas coisas distintas, vez que um é a representação de outro. Agora gostar do filme como filme, exigiria no mínimo que ele estivesse se adequando a algum padrão de qualidade. Se fosse um evento seria uma farofada na praia, de tão despropositado e irritante. Foi a primeira ADAPTAÇÃO, e aí pode se imaginar que a OBRA ADAPTADA seja destacada, que me provocou súbitos de ira. Não poderia dizer que não me emocionei, mesmo que tenha sido a nível de enfarte.
Estranho dizer, mas confesso que apaixonei-me por completo por Meryl, em principal por sua risada. Consegue me contagiar. Consegue ser pura e sincera. O filme me surpreendeu. Não me sinto apto a julgar um ser humano sequer. Me sinto diminuído, cada vez mais, e penso, "como é experimentado em dores o pobre coração". As escolhas, são muitas vezes, frutos de uma vida inteira de consequências. Não escolheu trair. Não propositadamente. Encontrou o amor que ultrapassou-lhe o tamanho de todas as limitações. Ainda sim não foi egoísta, e permaneceu ao lado dos que lhe precisavam. Dos que também lhe eram caros. Atuação impecável. Cada risada e cada lágrima do lado de lá, correspondiam com exatidão com risadas e lágrimas do lado de cá. Um filme saboroso. Especial. Sensível.
Joguei Silent Hill 3, que pareceu-me o fio de toda a trama desse filme. Tirando algumas imprecisões, não falha ao roteiro do game. Faltou muita coisa, ainda sim, agradou. Não entendo porque analisar o filme a partir do prisma de "terror". Ocorre-me um termo, talvez impreciso, "limbo", uma suspensão entre céu e inferno. Designa loucura, madness, e não há sentido nenhum na loucura. A partir dessa categoria que deveria ser analisado. Gostei. Ressalve-se que o primeiro foi espetacularmente melhor.
Ainda não consegui entender certos comentários negativos, de roteiro mal-explicado. O filme é bom, sem a menor sombra de dúvidas. De certa forma, é aterrorizante. Não trata-se unicamente de algo natural. Trabalha-se o sobrenatural. A mente humana não é simples e monofásica. Julianne Moore mostra-se excelente atriz para filmes desse nipe. As atuações estiveram impecáveis. E em nota final, há que se reconhecer que tudo se conecta no desenrolar da trama. Final 'tenebrético'.
A pequena empreitada de Eddie Murphy, em "As Mil Palavras", me havia feito pensar acerca da necessidade de pensar no que se fala. De calar-se, por vezes, e deixar que o silêncio trabalhe por si (embora comédia, tenha me despertado essa visão). Com esse filme, me senti pequeno, e me senti aluno. Me senti aprendendo, e olhando para vida, como que pedindo, 'que eu saiba sempre escolher'. Há coisas que não se podem jamais perder, e elas se vão tão-somente por decisões, por vezes, equivocadas. Um filme sensível, de boa fotografia, e trilha sonora excelente. Se deixou algo a desejar, ou algo em branco, eu diria que seria uma página em branco para que eu mesmo escrevesse, com minha vida, e escolhas.
Achei de uma sensibilidade sem igual. O tema, delicado por si só, foi tratado da melhor forma pela dupla titânica de Streep e Jones. Eu gostei de simplesmente tudo, do começo ao fim. Pra não dizer perfeito, eu classificaria como "intouchable".
P.S.: A "cereja do bolo" fica por conta de "Why - Annie Lennox".
Nem precisa entrar no mérito da estória de Stephenie Meyer, com esses vampiros 'tudibom' (Bram Strocker treme na tumba). Me deparei com a atuação de Kristen Stewart em 127 minutos de "Branca de Neve e o Caçador"; torci pela Bruxa, tive três mini-enfartes, e assisti o filme em partes, no prazo de dois mês. Não consigo me imaginar vendo mais que um filme em que ela esteja no elenco.
Podia ter uma avaliação de -5, para casos excepcionais como esse. Eu não sei o que aconteceu nesse filme, mas alguma coisa deu muito errado. O que é pior? Parece que a produção envolvida não percebeu. Do livro para as telas, o abismo não só se fez presente, como engoliu tudo que encontrou pela frente. Único filme, que ao assistir, senti uma vontande tremenda de quebrar a televisão. Ter criado expectativas acerca de uma adaptação de Rick Riordan, que por sinal foi ligeria e sadia, foi perda de tempo precioso da minha vida. Não merece ser assistido.
Não há uma só vez que eu assista sem me emocionar. E olha que já passaram mais de três. Uma das melhores animações que tive o privilégio de assistir. Completo.
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Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraMinha velha toada vai ser sempre a coisa do sangue... Como é possível se assistir um filme de guerra sem que nenhuma gota desse líquido vital se veja escorrer, por aqui ou por ali? Saiu, isso sim, um veio ralo e miserável da boca de uma certa pessoa que, pela causa mortis, deveria, no mínimo, estar empapada. Isso faria com que o filme fosse melhor? De forma alguma! Há, nas últimas duas obras, uma espécie de tédio que amedronta quem ama a série de livros, como eu. Na primeira parte não fiz nem questão de prestar atenção. A parte II? Fiquei esperando... Esperando... E esperando... Achei que seria tomado por aquele merecido choro de final de saga (pelo quanto passei para assistir todas as obras), mas nada foi capaz de me fazer verter o menor dos suores lacrimais. Pecaram no POLITICAMENTE CORRETO (a tal coisa do sangue ¬¬), nas fórmulas já batidas e, no fundo, só conseguiram fazer com que isso tudo fosse levado a sério por conta dos primeiros filmes. Sabiam que os fãs não deixariam de conferir até o final, e, talvez por isso, descuidaram-se de tornar o final arrebatador e épico. A bem da verdade, os trailers me emocionaram mais.
Cinderela
3.4 1,4K Assista AgoraCate Blanchett se eterniza onde quer que esteja. Valeu todo o filme e o ódio que me fez passar <3
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista AgoraEu só posso dizer que é um filme soberbo! Em fotografia, em trilha sonora! Me surpreendeu da melhor maneira possível. O melhor, deixou-me sem condições de explicar o porquê.
Philomena
4.0 925 Assista AgoraVi naqueles olhos azuis, marejados, a profundeza do oceano.
Se ela não houvesse me ganho antes, quando contracenou com Cate Blanchett, teria me cativado agora.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraVeio de Tolkien? Nem precisa perguntar se gostei.
No Limite do Silêncio
3.8 80Foi uma indicação da professora de Psicologia. Mais especificamente, tema do trabalho dela.
Algumas poucas coisas são presumíveis, pela observação comportamental. Não causaram surpresa, mas o sem-par de reviravoltas que permeiam todo o desenrolar da história, esses são totalmente imprevisíveis. Não se pode dizer que teríamos aí um filme cheio de clichês ou chavões.
Nos primeiros minutos, já fui surpreendido. Simplesmente o que dá o pontapé na história toda é o suicídio do filho de Michael Hunter (Andy Garcia). Sensibilidade em demasia? Não sei, mas restei-me emocionado e totalmente captado pela trama.
No mais, embora não tenha uma narrativa totalmente fluída, beirando um pouco uma certa demora, não existem grandes defeitos.
Gostei de todas atuações, foram espetaculares e por fim, já favoritei (conseguiu me fascinar).
Julie & Julia
3.6 1,1K Assista AgoraPassei a apreciar muito a manteiga depois desse filme.
"Nunca vamos comer manteiga o suficiente".
Meryl Streep dispensa observações <3
Jack, o Caçador de Gigantes
3.0 891 Assista AgoraTalvez Tarantino tenha me acostumado mal. Talvez em filmes com guerras eu tenha necessidade de ver sangue. Mas parece que em uma guerra de homens contra gigantes, se fez desnecessário o derramamento de uma só gota desse líquido.
Isso por si só bastaria pra eliminar tudo. Mas não uma besteira só nunca é suficiente em filmes assim.
Não se pode destacar uma só atuação que impressione ou cause comoção. A não ser, e aí sim, em nível de taquicardia (desespero pelo fim do longa-longa-longa-metragem).
Os recursos gráficos me recordou alguns bons jogos de ps3, xbox360. O exagero ficou bem destacado e me questionei com seriedade o motivo de não terem simplesmente feito uma produção à la 'Beowulf'.
Em suma, uma péssima e decepcionante escolha. Fruto de desespero ou qualquer outra limitação da cognição.
Percy Jackson e o Ladrão de Raios
2.8 3,0K Assista AgoraHá que se considerar, sempre, que um filme partido de um exemplar de livro, deve ao menos, fundamentar sua história pelo texto-base. A perfeição está em ser fiel ao que representa a obra escrita. Não vejo necessidade de se produzir duas coisas distintas, vez que um é a representação de outro.
Agora gostar do filme como filme, exigiria no mínimo que ele estivesse se adequando a algum padrão de qualidade. Se fosse um evento seria uma farofada na praia, de tão despropositado e irritante.
Foi a primeira ADAPTAÇÃO, e aí pode se imaginar que a OBRA ADAPTADA seja destacada, que me provocou súbitos de ira.
Não poderia dizer que não me emocionei, mesmo que tenha sido a nível de enfarte.
As Pontes de Madison
4.2 839 Assista AgoraEstranho dizer, mas confesso que apaixonei-me por completo por Meryl, em principal por sua risada. Consegue me contagiar. Consegue ser pura e sincera.
O filme me surpreendeu. Não me sinto apto a julgar um ser humano sequer. Me sinto diminuído, cada vez mais, e penso, "como é experimentado em dores o pobre coração". As escolhas, são muitas vezes, frutos de uma vida inteira de consequências.
Não escolheu trair. Não propositadamente. Encontrou o amor que ultrapassou-lhe o tamanho de todas as limitações. Ainda sim não foi egoísta, e permaneceu ao lado dos que lhe precisavam. Dos que também lhe eram caros.
Atuação impecável. Cada risada e cada lágrima do lado de lá, correspondiam com exatidão com risadas e lágrimas do lado de cá.
Um filme saboroso. Especial. Sensível.
Silent Hill: Revelação
2.7 1,8K Assista AgoraJoguei Silent Hill 3, que pareceu-me o fio de toda a trama desse filme. Tirando algumas imprecisões, não falha ao roteiro do game. Faltou muita coisa, ainda sim, agradou. Não entendo porque analisar o filme a partir do prisma de "terror". Ocorre-me um termo, talvez impreciso, "limbo", uma suspensão entre céu e inferno. Designa loucura, madness, e não há sentido nenhum na loucura. A partir dessa categoria que deveria ser analisado.
Gostei. Ressalve-se que o primeiro foi espetacularmente melhor.
Identidade Paranormal
3.2 661 Assista AgoraAinda não consegui entender certos comentários negativos, de roteiro mal-explicado. O filme é bom, sem a menor sombra de dúvidas. De certa forma, é aterrorizante. Não trata-se unicamente de algo natural. Trabalha-se o sobrenatural. A mente humana não é simples e monofásica. Julianne Moore mostra-se excelente atriz para filmes desse nipe. As atuações estiveram impecáveis. E em nota final, há que se reconhecer que tudo se conecta no desenrolar da trama. Final 'tenebrético'.
As Palavras
3.6 665A pequena empreitada de Eddie Murphy, em "As Mil Palavras", me havia feito pensar acerca da necessidade de pensar no que se fala. De calar-se, por vezes, e deixar que o silêncio trabalhe por si (embora comédia, tenha me despertado essa visão). Com esse filme, me senti pequeno, e me senti aluno. Me senti aprendendo, e olhando para vida, como que pedindo, 'que eu saiba sempre escolher'. Há coisas que não se podem jamais perder, e elas se vão tão-somente por decisões, por vezes, equivocadas. Um filme sensível, de boa fotografia, e trilha sonora excelente. Se deixou algo a desejar, ou algo em branco, eu diria que seria uma página em branco para que eu mesmo escrevesse, com minha vida, e escolhas.
Um Divã Para Dois
3.5 754 Assista AgoraAchei de uma sensibilidade sem igual. O tema, delicado por si só, foi tratado da melhor forma pela dupla titânica de Streep e Jones. Eu gostei de simplesmente tudo, do começo ao fim. Pra não dizer perfeito, eu classificaria como "intouchable".
P.S.: A "cereja do bolo" fica por conta de "Why - Annie Lennox".
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
3.0 4,0K Assista AgoraNem precisa entrar no mérito da estória de Stephenie Meyer, com esses vampiros 'tudibom' (Bram Strocker treme na tumba). Me deparei com a atuação de Kristen Stewart em 127 minutos de "Branca de Neve e o Caçador"; torci pela Bruxa, tive três mini-enfartes, e assisti o filme em partes, no prazo de dois mês. Não consigo me imaginar vendo mais que um filme em que ela esteja no elenco.
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraDormi, acordei, saí, voltei, e por incrível que pareça, senti que não havia perdido nada
As Mil Palavras
3.1 703 Assista AgoraGostei da mensagem, fale apenas o necessário. De resto, nada de grandioso.
Percy Jackson e o Ladrão de Raios
2.8 3,0K Assista AgoraPodia ter uma avaliação de -5, para casos excepcionais como esse. Eu não sei o que aconteceu nesse filme, mas alguma coisa deu muito errado. O que é pior? Parece que a produção envolvida não percebeu. Do livro para as telas, o abismo não só se fez presente, como engoliu tudo que encontrou pela frente. Único filme, que ao assistir, senti uma vontande tremenda de quebrar a televisão. Ter criado expectativas acerca de uma adaptação de Rick Riordan, que por sinal foi ligeria e sadia, foi perda de tempo precioso da minha vida. Não merece ser assistido.
Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista AgoraNão há uma só vez que eu assista sem me emocionar. E olha que já passaram mais de três. Uma das melhores animações que tive o privilégio de assistir. Completo.