série bonitinha, mas insossa. Joga todos os problemas mal resolvidos pra uma 2a temporada, o que é meio covarde, visto que essa temporada não se sustenta sem essa expectativa. Não tem UM núcleo interessante nessa joça, principalmente o dos harfoot que, meu deus, que bagulho chato. E não, não dá pra 2 episódios mais ou menos legais redimirem uma série que tem quase 8 horas de duração.
Uenoyama é um jovem guitarrista que, após tanto aprimorar suas habilidades, perde o fascínio inicial que tinha pela música. Ainda adolescente, ele é um prodígio reconhecido no circuito underground do Japão e sua carreira como musicista é bastante promissora. A despeito disso, Uenoyama está quase sempre entediado com a rotina de adolescente e um dos seus maiores prazeres do dia é cochilar em paz numa escadaria pouco movimentada da escola. Quem chega para mudar esse cenário é Mafuyu, um colega de escola que Uenoyama encontra sentado no seu sagrado “lugar de cochilo”. O menino está com uma guitarra com cordas estouradas e enferrujadas, algo que o músico experiente resolve sem pestanejar tamanho o seu amor por guitarras. Mafuyu logo se encanta com a habilidade do guitarrista e o pede que o ensine a tocar.
Esse é o início de Given, um anime de gênero boys love ou shonen ai (amor de garotos). Confesso que é minha primeira aventura no gênero, mas o que impressiona em Given é como o romance é só mais uma faceta da obra, que não se garante apenas no shipping de personagens carismáticos como outras obras de romance.
O drama inicial da história está em Uenoyama não querer dar aulas a Mafuyu, pois o guitarrista autodidata nunca ensinou a ninguém. Além disso, e mais importante, ele está assustado pelo fascínio de Mafuyu que o lembra de uma época em que ele estava descobrindo a música pela primeira vez. Mafuyu o desafia a voltar a esse sentimento, o que é estimulante e igualmente assustador. A relação entre os dois se confunde com a carreira musical de Uenoyama que eventualmente convida o aprendiz a entrar na sua banda de rock.
A trama se aprofunda em torno desses dois garotos, principalmente sobre o misterioso Mafuyu, cujo interesse em música não parece se justificar em nada da sua personalidade (da qual ele fala muito pouco). O anime tem um ótimo ritmo, cada episódio é uma descoberta nova e é simplesmente prazeroso acompanhar essa história com uma animação tão linda e aconchegante. A paleta de cores de Given é quente e os números musicais não deixam a desejar mesmo se comparados a animes “de banda” clássicos como Beck.
Como é de se esperar, o tema principal do anime é o amor, ou melhor dizendo, o ato de amar. Entretanto, o que Given tem a contribuir com um tema tão comum é comentar como esse sentimento pode ser perigoso. O próprio Mafuyu é atormentado por eventos passados de um amor intenso e inesquecível, enquanto Uenoyama está experimentando o sentimento pela primeira vez.
Outros personagens centrais também são retratados através de suas paixões. O baterista da banda, Akihiko, um jovem adulto já experiente em relacionamentos, define amor como uma experiência violenta. Nas palavras dele, é como “ter seu corpo dilacerado”, pois é uma relação de exposição de suas fragilidades, como se você desse ao outro as armas para te ferir com precisão. “O amor é uma bomba”, diz o personagem, mas como tão bem coloca niLL na música Atari Level 2, “é tão bom”.
Tamanha exposição e entrega é um desafio para Uenoyama, que claramente tem um perfil controlador e resoluto. Mas não é diferente para Mafuyu, cuja timidez é quase incapacitante. Ver esses dois lidando com esse sentimento é uma das coisas mais lindas do anime e nos faz refletir sobre a poesia e as desvantagens de se entregar a uma paixão.
Given tem apenas 11 episódios e já tem uma segunda temporada anunciada, além de um mangá ainda em publicação segundo o MyAnimeList, mas essa primeira temporada é redonda o suficiente para servir com um final. Aberto, claro, porém não menos emocionante.
tenho boas lembranças do anime, mas sempre defendi a liberdade criativa. E, a bem da vdd, nessa falta de criatividade q domina a indústria cultural, não tem jeito: se tu quiser catar algo pra ver de bobeira, eventualmente vai se deparar com adaptações/remakes/reboots. Porém, o problema dessa série, falando como alguém q não conseguiu passar dos primeiros minutos do 2º ep, parece ser o excesso de fidelidade. Os personagens parecem cosplays, no pior sentido possível. Já no roteiro, parece q a produção se permitiu ousar mais, o q seria legal, se funcionasse. As cenas de ação são dignas de curta de yt feito por fã, na vdd todo o resto tem essa vibe, o q é bem frustrante. Fraco.
rever Serial Experiments Lain é como reassistir a NGE; o anime dificilmente se esgota nos temas no primeiro contato. É um daqueles animes que te dá a sensação de novidade, principalmente num mar de mesmice que é a indústria de animes, além de, claro, se manter pertinente mais de 2 décadas depois de seu lançamento. É interessante como nada é gratuito no anime - você tem que aplaudir um anime que consegue fazer até a reciclagem das cenas servir bem à história -, até a opening tem uma função narrativa , e a falta de orçamento contribui pra essa estética trash, suja e depressiva, dando tons de terror ao anime, principalmente pelas feições uncanny da Lain. Um dos animes mais excepcionais que já vi.
Essa temporada veio pra aprofundar todas as questões que as temporadas anteriores só pincelaram: os paralelos com a Alemanha, o militarismo, a alienação do povo, os horrores da guerra, etc. Mais cinza do que nunca, o título de "Game of Thrones dos animes" faz muito sentido agora.
Fanservice de anime é complicado... Não vou entrar no mérito do quão nocivo é, mas eu não gosto, me tira da narrativa, principalmente quando ele é sutil, quase subliminar às vezes e não totalmente escrachado como no ótimo Kill la Kill. Infelizmente, o ecchi disfarçado não é o único problema de Elfen Lied, que é também mal animado e mal dirigido. Não dá pra comprar o romance que se desenvolve, assim como a maioria das atitudes dos personagens. O plot é até interessante, mas é bizarramente rushado, ainda que o anime perca tempo com momentos slice of life que só servem pra tentar (em vão) justificar o romance e te jogar fanserve. Quanto ao gore, gosto da ideia de um design mais "clássico" - meio infantil, até - em oposição a uma trama ultraviolenta, mas isso também é uma das boas ideias mal executadas do anime.
Obra pra reassistir em momentos diferentes da vida e cujos temas parecem nunca se esgotar. Me pergunto se Hideaki Anno tinha ideia do quanto ele estava revolucionando ao transformar cortes orçamentário em linguagem. Simplesmente genial.
JoJo está quase sempre transitando entre o bom e o medíocre e se tem algo que é constante nesse anime são seus altos e baixos, momentos em que você simplesmente não aguenta mais tanta enrolação, personagens secundários ruins e soluções que não convencem. Mas aí acontece algo que faz você querer continuar e você (às vezes) se sente recompensado por ter persistido. Em Diamond is Unbreakble, essas recompensas demoram demais pra chegar e quando vêm, são muito mais frustrantes que o que se espera da série. Os twists absurdos, marca registrada do anime, aqui são só... irritantes. De mal gosto mesmo, te fazendo questionar se não era melhor ver o filme do Pelé. É uma experiência ruim que não vale nem pelas openings e endings que perderam o tom épico e empolgante (sdds End of The World). Uma pena, pois o Josuke nem é um JoJo tão ruim, mas o personagem é engolido por todo o resto do anime q é horrível. Enquanto a parte 3 tem o pior JoJo (uma porta que às vezes grita "Ora!"), mas o resto do anime compensa, a parte 4 é o completo oposto. Triste.
Poderia ser melhor animado, deixando a desejar nas coreografias de luta e na fluidez, mas a impressão que fica é que o tempo ainda vai conceder a Megalo Box o status de clássico que o anime merece. Um viva aos Joe's do amanhã!
Essa 2a temporada veio mais responsável, mas menos interessante. O "fantasma" da Hanna não funciona, nem como metáfora, nem como problema psicológico, nem como, bem... fantasma. A personagem já estava presente nos flashbacks, trazê-la assim foi desnecessário (e irritante algumas vezes). Não sei se a série pretende nos manter reféns de uma conclusão que nunca chega, mas, apesar dos erros, ainda tem o mérito de usar o alcance que tem pra colocar em pauta assuntos tão delicados. Talvez 13 Reasons valha mais pela discussão do que pela trama em si.
O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (1ª Temporada)
3.9 785 Assista Agorasérie bonitinha, mas insossa. Joga todos os problemas mal resolvidos pra uma 2a temporada, o que é meio covarde, visto que essa temporada não se sustenta sem essa expectativa. Não tem UM núcleo interessante nessa joça, principalmente o dos harfoot que, meu deus, que bagulho chato. E não, não dá pra 2 episódios mais ou menos legais redimirem uma série que tem quase 8 horas de duração.
Hillsong: O Escândalo por Trás da Megaigreja
3.4 14 Assista Agoratá ligado aquela igreja de The Boys? É tipo isso
Cavaleiro da Lua
3.5 420 Assista Agorasérie do dinsney+ é o novo "série da cw"?
Given (1ª Temporada)
4.5 36 Assista AgoraUenoyama é um jovem guitarrista que, após tanto aprimorar suas habilidades, perde o fascínio inicial que tinha pela música. Ainda adolescente, ele é um prodígio reconhecido no circuito underground do Japão e sua carreira como musicista é bastante promissora. A despeito disso, Uenoyama está quase sempre entediado com a rotina de adolescente e um dos seus maiores prazeres do dia é cochilar em paz numa escadaria pouco movimentada da escola. Quem chega para mudar esse cenário é Mafuyu, um colega de escola que Uenoyama encontra sentado no seu sagrado “lugar de cochilo”. O menino está com uma guitarra com cordas estouradas e enferrujadas, algo que o músico experiente resolve sem pestanejar tamanho o seu amor por guitarras. Mafuyu logo se encanta com a habilidade do guitarrista e o pede que o ensine a tocar.
Esse é o início de Given, um anime de gênero boys love ou shonen ai (amor de garotos). Confesso que é minha primeira aventura no gênero, mas o que impressiona em Given é como o romance é só mais uma faceta da obra, que não se garante apenas no shipping de personagens carismáticos como outras obras de romance.
O drama inicial da história está em Uenoyama não querer dar aulas a Mafuyu, pois o guitarrista autodidata nunca ensinou a ninguém. Além disso, e mais importante, ele está assustado pelo fascínio de Mafuyu que o lembra de uma época em que ele estava descobrindo a música pela primeira vez. Mafuyu o desafia a voltar a esse sentimento, o que é estimulante e igualmente assustador. A relação entre os dois se confunde com a carreira musical de Uenoyama que eventualmente convida o aprendiz a entrar na sua banda de rock.
A trama se aprofunda em torno desses dois garotos, principalmente sobre o misterioso Mafuyu, cujo interesse em música não parece se justificar em nada da sua personalidade (da qual ele fala muito pouco). O anime tem um ótimo ritmo, cada episódio é uma descoberta nova e é simplesmente prazeroso acompanhar essa história com uma animação tão linda e aconchegante. A paleta de cores de Given é quente e os números musicais não deixam a desejar mesmo se comparados a animes “de banda” clássicos como Beck.
Como é de se esperar, o tema principal do anime é o amor, ou melhor dizendo, o ato de amar. Entretanto, o que Given tem a contribuir com um tema tão comum é comentar como esse sentimento pode ser perigoso. O próprio Mafuyu é atormentado por eventos passados de um amor intenso e inesquecível, enquanto Uenoyama está experimentando o sentimento pela primeira vez.
Outros personagens centrais também são retratados através de suas paixões. O baterista da banda, Akihiko, um jovem adulto já experiente em relacionamentos, define amor como uma experiência violenta. Nas palavras dele, é como “ter seu corpo dilacerado”, pois é uma relação de exposição de suas fragilidades, como se você desse ao outro as armas para te ferir com precisão. “O amor é uma bomba”, diz o personagem, mas como tão bem coloca niLL na música Atari Level 2, “é tão bom”.
Tamanha exposição e entrega é um desafio para Uenoyama, que claramente tem um perfil controlador e resoluto. Mas não é diferente para Mafuyu, cuja timidez é quase incapacitante. Ver esses dois lidando com esse sentimento é uma das coisas mais lindas do anime e nos faz refletir sobre a poesia e as desvantagens de se entregar a uma paixão.
Given tem apenas 11 episódios e já tem uma segunda temporada anunciada, além de um mangá ainda em publicação segundo o MyAnimeList, mas essa primeira temporada é redonda o suficiente para servir com um final. Aberto, claro, porém não menos emocionante.
Jujutsu Kaisen (1ª Temporada)
4.4 153 Assista AgoraJennifer Lawrence é forte demais, não tem jeito
Cowboy Bebop (1ª Temporada)
3.2 111tenho boas lembranças do anime, mas sempre defendi a liberdade criativa. E, a bem da vdd, nessa falta de criatividade q domina a indústria cultural, não tem jeito: se tu quiser catar algo pra ver de bobeira, eventualmente vai se deparar com adaptações/remakes/reboots. Porém, o problema dessa série, falando como alguém q não conseguiu passar dos primeiros minutos do 2º ep, parece ser o excesso de fidelidade. Os personagens parecem cosplays, no pior sentido possível. Já no roteiro, parece q a produção se permitiu ousar mais, o q seria legal, se funcionasse. As cenas de ação são dignas de curta de yt feito por fã, na vdd todo o resto tem essa vibe, o q é bem frustrante. Fraco.
Serial Experiments Lain
4.4 152rever Serial Experiments Lain é como reassistir a NGE; o anime dificilmente se esgota nos temas no primeiro contato. É um daqueles animes que te dá a sensação de novidade, principalmente num mar de mesmice que é a indústria de animes, além de, claro, se manter pertinente mais de 2 décadas depois de seu lançamento. É interessante como nada é gratuito no anime - você tem que aplaudir um anime que consegue fazer até a reciclagem das cenas servir bem à história -, até a opening tem uma função narrativa , e a falta de orçamento contribui pra essa estética trash, suja e depressiva, dando tons de terror ao anime, principalmente pelas feições uncanny da Lain. Um dos animes mais excepcionais que já vi.
Ataque dos Titãs (3ª Temporada)
4.4 224 Assista AgoraEssa temporada veio pra aprofundar todas as questões que as temporadas anteriores só pincelaram: os paralelos com a Alemanha, o militarismo, a alienação do povo, os horrores da guerra, etc. Mais cinza do que nunca, o título de "Game of Thrones dos animes" faz muito sentido agora.
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraBackground da Tia Lydia é a melhor coisa dessa temporada até agora. Que personagem!
Elfen Lied
4.2 315 Assista AgoraFanservice de anime é complicado... Não vou entrar no mérito do quão nocivo é, mas eu não gosto, me tira da narrativa, principalmente quando ele é sutil, quase subliminar às vezes e não totalmente escrachado como no ótimo Kill la Kill. Infelizmente, o ecchi disfarçado não é o único problema de Elfen Lied, que é também mal animado e mal dirigido. Não dá pra comprar o romance que se desenvolve, assim como a maioria das atitudes dos personagens. O plot é até interessante, mas é bizarramente rushado, ainda que o anime perca tempo com momentos slice of life que só servem pra tentar (em vão) justificar o romance e te jogar fanserve. Quanto ao gore, gosto da ideia de um design mais "clássico" - meio infantil, até - em oposição a uma trama ultraviolenta, mas isso também é uma das boas ideias mal executadas do anime.
Neon Genesis Evangelion
4.5 328 Assista AgoraObra pra reassistir em momentos diferentes da vida e cujos temas parecem nunca se esgotar. Me pergunto se Hideaki Anno tinha ideia do quanto ele estava revolucionando ao transformar cortes orçamentário em linguagem. Simplesmente genial.
JoJo's Bizarre Adventure: Diamond is Unbreakable (3ª Temporada)
4.3 36Ô temporada cansativa... Mas vamos lá.
JoJo está quase sempre transitando entre o bom e o medíocre e se tem algo que é constante nesse anime são seus altos e baixos, momentos em que você simplesmente não aguenta mais tanta enrolação, personagens secundários ruins e soluções que não convencem. Mas aí acontece algo que faz você querer continuar e você (às vezes) se sente recompensado por ter persistido. Em Diamond is Unbreakble, essas recompensas demoram demais pra chegar e quando vêm, são muito mais frustrantes que o que se espera da série. Os twists absurdos, marca registrada do anime, aqui são só... irritantes. De mal gosto mesmo, te fazendo questionar se não era melhor ver o filme do Pelé. É uma experiência ruim que não vale nem pelas openings e endings que perderam o tom épico e empolgante (sdds End of The World). Uma pena, pois o Josuke nem é um JoJo tão ruim, mas o personagem é engolido por todo o resto do anime q é horrível. Enquanto a parte 3 tem o pior JoJo (uma porta que às vezes grita "Ora!"), mas o resto do anime compensa, a parte 4 é o completo oposto. Triste.
Megalo Box (1ª Temporada)
4.0 37Poderia ser melhor animado, deixando a desejar nas coreografias de luta e na fluidez, mas a impressão que fica é que o tempo ainda vai conceder a Megalo Box o status de clássico que o anime merece. Um viva aos Joe's do amanhã!
Community (3ª Temporada)
4.4 191 Assista Agorao ep 20 é melhor que o filme de Jogador Nº 1
13 Reasons Why (2ª Temporada)
3.2 587 Assista AgoraEssa 2a temporada veio mais responsável, mas menos interessante. O "fantasma" da Hanna não funciona, nem como metáfora, nem como problema psicológico, nem como, bem... fantasma. A personagem já estava presente nos flashbacks, trazê-la assim foi desnecessário (e irritante algumas vezes). Não sei se a série pretende nos manter reféns de uma conclusão que nunca chega, mas, apesar dos erros, ainda tem o mérito de usar o alcance que tem pra colocar em pauta assuntos tão delicados. Talvez 13 Reasons valha mais pela discussão do que pela trama em si.
La Casa de Papel (Parte 2)
4.2 942 Assista AgoraFui ver uma série e acabei assistindo a uma novela. Uma novela maneira, mas, ainda assim uma novela.