Em tempos em que a internet ainda engatinhava no Brasil, o melhor caminho para todo pré-adolescente doido para descabelar o palhaço no começo dos anos 2000 era o Cine Band Privê e as Mallandrinhas. Sergio Mallandro tava em alta nesse período, e a Gazeta enchia ele de programas que eram praticamente a mesma coisa, só que com nome diferente. Eu não perdia um, mas acho que o Allegria Geral teve vida curta, deve ter surgido pouco antes de desmoralizarem o Mallandro com aquele lance das pegadinhas falsas. Como se fosse preciso uma nota de jornal pra provar que aquilo era tudo armado. A chamada dos comerciais tá na minha cabeça até os dias de hoje: "Mallandro! Gazeta! Allegria Geral! Roda, roda um comerciaaaal"
O povo peruano venera um tipo de humor feito por humoristas na rua. Geralmente um sujeito ou um pequeno grupo de humoristas em uma alameda com um microfone e uma caixa de som, rodeado de espectadores, fazem um número de humor interagindo com o público, algo que mescla o stand-up com um teatro circense. Na década de 90 as emissoras resolveram levar esses humoristas para a TV e esses programas de cômicos ambulantes tem um enorme carinho do povo peruano. Porém com o tempo, perderam espaço na TV e esses comediantes voltaram para as ruas. Anos mais tarde, um desses humoristas, o Chino Risas, bombou no Youtube reunindo um grupo de humoristas de rua também e fizeram vários vídeos de sketchs de humor de situações cotidianas dos bairros mais pobres de Lima e tinha também algumas dessas apresentações de rua. Eu particularmente gosto muito desses sketchs, mas essa fórmula de humor de rua acho bastante desgastada, ou que só funciona na rua mesmo. Jiron del Humor marca a volta desse velho formato e em um primeiro momento eu prestigiei pois eram personalidades do Youtube que eu e minha família acostumamos a acompanhar seus canais, mas depois de alguns programas a gente inevitavelmente abandona, pois são muitas horas e uma bagunça generalizada em palco além de um formato datado e desgastado. Diferente dos programas de JB que assistimos religiosamente todo fim de semana. A equipe é muito boa e se apostasse mais nos sketchs do que no humor de rua, pra mim seriam mais exitosos. A platéia está ali mais atrapalhando do que ajudando...
Esse programa era foda! Chegou em uma época em que no Youtube ainda não havia tantos canais de conteúdo geek como agora, enquanto as revistas vinham perdendo força nas bancas. O MOK existiu durante a transição. O único defeito é que era um programa muito curto e o Luciano Amaral, que estava ótimo apresentando, tinha que passar as informações de forma muito rápida pra aproveitar o pouco tempo em tela...podia ter mais tempo de tela sem exigir tanto conteúdo. A Play TV deixou saudades.
Hoje eu sinto até falta de programas com esse tipo de humor popularesco. Uma Escolinha Muito Louca passava em um horário bem acessível e mesclava personagens muito engraçados, com personagens ok, dispensáveis ou horríveis. No geral, valia a pena pela diversão despretensiosa e pelas gostosas, e que gostosas! Carol Rios, Luziane Baierle e Renata Takahashi são gatas demais. Orival Pessini é um dos meus humoristas favoritos, infelizmente o personagem dele não é tão engraçado aqui, embora seja carismático...o personagem que mais me arrancava risadas era o Chekyn No Moon.
Jorge Benavides é talvez o melhor humorista e imitador do Peru, bastou ter o primeiro contato com um sketch de El Wasap de JB pra eu maratonar tudo que tinha desse programa e de seus antecessores no Youtube até chegar o ponto de eu acompanhar semanalmente o que é lançado lá no Peru. Em 2021 surgiu a bomba, Jorge Benavides iria trocar de emissora, aí já surgiu varios receios, será que a trupe toda iria pra outra emissora?! Inclusive Carlos Vilchez que era um dos apresentadores do talk-show Noche de Patas?! Pra minha surpresa foi a trupe inteira e deu a sensação de alívio, pois considerava aquele grupo perfeito, qualquer um que saísse ali iria ser uma perda irreparável...no início foi um pouco impactante a diferença de recursos técnicos da Frecuencia Latina para a ATV, produtores e alguns membros da parte técnica o JB não conseguiu levar para ATV e os primeiros sketchs foram bastante precários, mas pouco a pouco foram melhorando...alguns membros foram saindo e sendo substituidos por outros e pra minha queimada de língua, foram mudanças que fizeram até bem na maioria das vezes. É verdade que constantemente o JB vai caindo na zona de conforto e nem faz questão de criar personagens novos ou de variar entre os muitos personagens que ele criou, teve programas que ele foi a Tia Gloria o programa inteiro, mas é impressionante que sempre que a água bate na bunda, ele dá um gás novo pro programa. Em dois momentos que eu pensei que tudo ia ruir que foi a saída de Carlos Vilchez e a estréia do Jiron del Humor na Frecuencia Latina no mesmo horário, JB sempre tira uma carta na manga e mostra uma inspiração que a gente nem sabia que ele tinha mais. A entrada do seu irmão, Alfredo Benavides, acrescentou demais ao programa. Uma pena o quanto foi mau aproveitado o Cômico Lucky no programa, ele entrou, saiu e nem mostrou a que veio....
Uma fórmula legal de talk show, é como se os convidados e os apresentadores estivessem em um bar ou na sala da casa de um deles. É verdade que depende muito do carisma dos convidados pro episódio ser legal, mas na maioria dos casos, os convidados são muito bem escolhidos. Em alguns momentos irrita o fato do Carlos Vilchez querer falar mais do que todo mundo, até mais que o convidado...e também a apatia do Gonzalo e do Andrés (que cresceu e melhorou demais após a saída do Vilchez)...por outro lado o Oscar é a peça-chave pro programa fluir bem, ele é o condutor de fato. O episódio com o Melcochita, Miguelito Barraza e Danny Rosales foi o primeiro que assisti e sem dúvida o melhor de todos. Também gostei das participações da Johanna San Miguel com a Magdyel Ugaz e do Erick Elera com o Junior Silva. É um formato que eu acho que seria legal vir aqui pro Brasil...
Eu tinha um carinho muito grande por esse programa. Se parar pra pensar era cafona pra caramba, ou seja, a alma do SBT estava ali. Embora esses programas infantis nunca sejam totalmente espontâneos, aqui se não era, pelo menos enganava bem. Os teatros no final do programa era um atrativo a parte e algumas entrevistas eram muito divertidas. Quem fim será que levou aquela mulecada?! É lamentável o programa ter passado antes do apogeu da internet...mas lembro que a parte musical ficava por conta do grupo Via Lactea, um grupo que eram todos irmãos e eram figurinhas carimbadas nos programas infantis dos anos 90, inclusive eles fizeram toda a parte instrumental do cd do MARKITO, que eu comprei em uma apresentação do mesmo em um circo aqui na minha cidade. Da mulecada que trampava ali no programa, lembro que tinha o Tuca Laranjeira que hoje está na Praça é Nossa, um guri que era filho do Moacyr Franco, que viria a trabalhar com ele em Meu Cunhado e tinha um menino que diziam que era filho do Zacarias também...
O nome do DVD não poderia ser mais justo: Lendas. Dois remanescentes de duas das duplas com o repertório mais rico do meio sertanejo! Prova disso é que o show não perdeu o ritmo em nenhum momento, abusaram dos pot-porri e ainda assim, tem muita música legal da carreira de ambos que ficaram de fora.
Me impressionei porque o show foi produzido pelo Fernando do Fernando & Sorocaba. Aí me pergunto, se um nego de uma dupla das mais novas tem visão pra produzir algo raíz dessa qualidade, porque insiste em tocar essas músicas "universitárias" ridículas que não agregam nada para essa mulecada acéfala que no ano seguinte nem lembra quais foram as musicas que eles estão escutando agora.
Parabéns aos envolvidos no projeto e pela grande sacada de introduzir artistas circenses e citando o quanto o circo foi importante para difundir a música sertaneja raíz por todo o país no passado.
Sem dúvida foi uma das novelas que eu mais curti. Assisti quando passou pela primeira vez e vi as duas reprises também.
Cheguei a matar aula de um curso técnico que eu fazia pra ver as ultimas semanas.
A única falha da novela foi em relação a ordem cronológica. Lembro que pelos acontecimentos da primeira fase, quando saltou para a segunda não fazia nenhuma lógica os personagens terem a idade que tinham.
Mas isso era o de menos, tinha muita cavala nessa novela. Lembro até hoje das cenas da Tânia Khalil, Maria Maya e Ludmila Dayer no desfile da Escola de Samba.
Tinha dois dos vilões mais antológicos pra mim, Nazaré e Naldo. A Suzana Vieira já é irritante, com aquele sotaque nordestino tava pior ainda, acabava me identificando mais com os vilões.
E o personagem Giovanni Improtta era um espetáculo a parte.
Do tempo que Malhação era bom. E essa temporada nem foi das melhores da minha adolescência mas já dava de 10x0 nas mais atuais. O casalzinho era meio osso, mas teve uma boa vilã. O vilão interpretado pelo Paulo Nigro não engrenou, o cara era gente boa demais kkkk. Essa temporada teve um elenco-base maneiro, alguns vindos da temporada anterior e teve alguns acréscimos bacanas como o Kiko, a Miyuki.
Destaque pra atriz Thiara Palmieri, um verdadeiro pitéu, pena que se converteu evangélica, daquelas que parece que sofreu uma lavagem cerebral, tipo a Mara Maravilha.
No passado tinha tanto personagem bom, que personagens como o Canarinho e o Coronel acabavam sendo os mais sem graça.
Hoje salva pouquíssimos. Tirando o Paulinho Gógó, o Ceará, o Porpetone e algumas imitações do pessoal que era do Café com Bobagem, o resto é completamente descartável. Não sei se o Pessini ainda está no elenco, ele é bom.
Muito da falta de graça se deve ao Cazalbé que parece que ficou lélé por causa da perua que ele tá casado. Dá espaço pra essa mina sem graça e vive arrumando treta com um pessoal do elenco, dando a desculpa de que precisa de sangue novo, mas o sem graça do João Plenário tá na Praça desde que eu era criança.
As vezes eu quero até assistir pra ver uns personagens que acho engraçado, mas depois de um combo de quadros sem graça, acabo desligando a TV.
Podiam ter um bloco só de quadros dos programas antigos, seria bom rever a Véia Surda, a Catifunda, o Cocada, o Golias...
O tema da novela em si era bem interessante, as novelas da Gloria Perez são sempre uma boa oportunidade de conhecer mais sobre uma determinada cultura.
Essa novela abordava tanto o ambiente rural dos rodeios, como a imigração aos EUA, passando pela fronteira. Dois temas que muito me agradam e ainda de praxe tinha um excelente elenco, muitos nomes que fizeram A Casa das Sete Mulheres.
Foda que assim como é de praxe da Gloria Perez, o casal central não rolou quimica e aí teve uma baita desculpa esfarrapada pra justificar que eles não iriam ficar juntos.
Gostava da Liga no começo, e isso variava muito o tema. O formato do programa é interessante, mas já teve muito episódio que eles estavam tratando de temas bem desconexos, cada integrante falando de uma coisa que não tinha a menor ligação.
Os episódios que eles falaram da Rua Augusta, dos ciganos, naturistas e de prostituição foram bem marcantes para mim.
O mais engraçado do CQC é que as mesmas pessoas que colocaram eles em um pedestal na época que o programa estreou, foram os mesmos que, com a ascensão do movimento militonto de internet pós-resultado daquela maldita pesquisa sobre estupro, são os que hoje tem repudio total a alguns integrantes.
A princípio eu gostava do programa, adorava o Top 5, o Proteste Já e varias matérias, depois daquele papelão que rolou no episódio Wanessa Camargo, optei por boicotar o programa, mas vez ou outra via um top five.
Acontece que depois desse programa esses caras não foram mais os mesmos, basta ver onde as grandes revelações do humor nacional, e as mentes brilhantes que iam revolucionar a TV foram parar. Encontro, Video Show, Carrossel - O Filme, Rafinha Bastos protagonizando cenas lamentáveis para mendigar uns likes no Face.
Eu curtia pra caramba essa novela, uma bela fotografia e uma chance rara de ver Reynaldo Gianecchini atuando bem (porque depois de Da Cor do Pecado foi um desastre em tudo). A novela tinha uma bela fotografia e uma idéia inicial interessante, mas sofreu de audiência e tiveram que mudar muita coisa de ultima hora e ficou muito bagunçado. Personagens bons se tornaram vilões, algumas mortes forçadas desnecessariamente, alguns personagens sumiram. Uma galera que entrou do meio pra frente.
É que aqui no Brasil a turma tem mais interesse em ver novela com núcleo na favela, cheio de piriguete, o povo se identifica mais, melhor do que ter uma aula sobre os imigrantes e o que eles passaram no Brasil.
A Globo deveria ter mantido o foco que teria um material de qualidade pra vender para o exterior depois.
Essa novela foi uma boa chance de ver varios atores da velha guarda que nos deixariam pouco tempo depois, como os lendários Claudio Correa e Castro, Raul Cortez e Walmor Chagas.
Apesar do título trash, essa novela era muito boa. Rodada em uma cidade vizinha de onde moro, Iracemápolis.
Lembro que tinha um elenco bem reduzido e assim como é de praxe do SBT, era uma novela muito na pegada das novelas mexicanas, com vilões que fazem a maioria dos vilões globais parecerem a Madre Teresa de Calcutá.
O elenco era relativamente bom para uma novela do SBT, com nomes como Debora Duarte, Jandir Ferrari, Oscar Magrini, Victor Fasano, Thierry Figueira, Helena Ranaldi.
Essa última roubou a cena na novela, e me rendeu muitos fap's posteriormente.
Ô tempo bão em que não se ouvia falar de politicamente correto. Isso aqui sim é humor! Esse grupo formado pelo quarteto + Pincel + Macalé + Polaco são verdadeiras autarquias do humor. Se completam!
Quem diria que o malandro Didi Mocó com o tempo iria virar um tiozinho sem graça que pra tentar arrancar alguma risada desesperadamente tem que recorrer ao uso fail de um extintor...
Que o Mussum e o Zacarias são os maiores responsáveis pelas risadas não tenho dúvida, mas o Didi e o Dédé podiam ter se unido a gente melhor do que Jacaré, Marcelão e Bambam pra continuar tendo graça.
Recomendo muito a compra do box com os melhores momentos da trupe. Cada disco tem mais de três horas é um verdadeiro deleite para os fãs saudosos de um humor de verdade.
Esse trio aí é tudo menos humoristas. Vão ser sem graça assim na casa do capeta!
Se filmar o véio que trabalha comigo em um loop infinito contando o causo do cara que matou duas onça com uma bala é muito mais engraçado que esse DVD inteiro. E olha que essa história perdeu a graça na segunda vez que ele contou.
Pra não dizer que foi um fiasco total, o cara que interpreta o gaúcho no fim do DVD até que foi divertido. Mas os outros personagens não funcionaram. Tem um maluco aí do trio aliás que não sei o que tá fazendo no DVD, o maluco não tem o menor timing pra piadas. Se fizer um teste pra Praça é Nossa, não passa nem pra figuração.
O grunge não é meu estilo preferido, mas Pearl Jam eu curto pra caralho!
Achei esse dvd muito bom. Nas primeiras músicas, tava dificil levar a sério o Eddie Vedder ainda novão, pois tava me lembrando muito o Randal de O Balconista. O show foi impecável, todas as músicas ficaram boas na versão acústica.
Só acho que poderia ter rolado Release também. Ten é um album e tanto que merecia ser tocado na íntegra.
Item obrigatório não só para os fãs de Dire Straits mais para os apreciadores de música de qualidade.
Não tenho o que reclamar do repertório. Impressionante como Dire Straits combina com tudo. Pra se ouvir em um churrasco, na jukebox de algum buteco, no toca-cd do carro ou do caminhão pegando uma estrada, em encontro de motos, em barzinho, rodeio, parque.
É uma das poucas bandas que escuto a vida toda sem correr o risco de enjoar.
Eu não sou bem um grande fã de Pink Floyd mas esse DVD é algo bonito de se ver, tudo se encaixa perfeitamente, até a Cyndi Lauper que foi malhada por alguns me agradou.
Seria bom que outras bandas se inspirassem nesse DVD, tem muita banda boa, com muita história, fazendo DVD's bem nas coxas...
A princípio pensei seriamente em boicotar isso e tive motivos de sobra. A presença de Bruno Mazzeo, Marcelo Adnet e Dani Calabresa por exemplo. E não botava fé no resto do elenco.
Até pensei que juntando uma galera que conheço, conseguiria fazer uma Escolinha melhor. Alguns desses exemplos estão aqui no Filmow mesmo. O Julio Cezar faria um Seu Buneco de qualidade, já que não seria a primeira vez que ele incorpora o personagem. Enenra por outro lado, nasceu para ser o Galeão Cumbica. Enquanto o Geovanny ficaria bem natural interpretando o camarão Bertoldo Brecha.
Mas meu pai teimou em assistir e eu tentei ver com ele, pensando: "quando ficar tenso eu abandono a tv e volto ao PC".
Tive uma puta surpresa agradável. Já começou me ganhando quando mostra o velho Lucio Mauro já bem debilitado, conduzindo o novo Prof. Raimundo até a sala de aula. Aquilo foi algo bonito de se ver pra quem era fã da Escolinha desde guri, como no meu caso.
E foi justamente os "não-comediantes" no elenco que mais me surpreenderam. Mateus Solano e Marcos Caruso roubaram a cena interpretando respectivamente Zé Bonitinho e Seu Peru. Otavio Muller fez um bom Baltazar da Rocha. E o Lucio Mauro Filho fez um Aldemar Vigário tão perfeito que parecia o mesmo feito pelo pai dele.
Até o Mazzeo mandou bem. Agora o Adnet e a Calabresa, se eles se divorciaram, tem que reatar, se merecem. Vão ser sem graça na casa do chapéu. Quem falou que esses dois são humoristas? Puta que pariu...
Allegria Geral
3.5 1Em tempos em que a internet ainda engatinhava no Brasil, o melhor caminho para todo pré-adolescente doido para descabelar o palhaço no começo dos anos 2000 era o Cine Band Privê e as Mallandrinhas. Sergio Mallandro tava em alta nesse período, e a Gazeta enchia ele de programas que eram praticamente a mesma coisa, só que com nome diferente. Eu não perdia um, mas acho que o Allegria Geral teve vida curta, deve ter surgido pouco antes de desmoralizarem o Mallandro com aquele lance das pegadinhas falsas. Como se fosse preciso uma nota de jornal pra provar que aquilo era tudo armado. A chamada dos comerciais tá na minha cabeça até os dias de hoje: "Mallandro! Gazeta! Allegria Geral! Roda, roda um comerciaaaal"
Jiron del Humor
5.0 1O povo peruano venera um tipo de humor feito por humoristas na rua. Geralmente um sujeito ou um pequeno grupo de humoristas em uma alameda com um microfone e uma caixa de som, rodeado de espectadores, fazem um número de humor interagindo com o público, algo que mescla o stand-up com um teatro circense. Na década de 90 as emissoras resolveram levar esses humoristas para a TV e esses programas de cômicos ambulantes tem um enorme carinho do povo peruano. Porém com o tempo, perderam espaço na TV e esses comediantes voltaram para as ruas. Anos mais tarde, um desses humoristas, o Chino Risas, bombou no Youtube reunindo um grupo de humoristas de rua também e fizeram vários vídeos de sketchs de humor de situações cotidianas dos bairros mais pobres de Lima e tinha também algumas dessas apresentações de rua. Eu particularmente gosto muito desses sketchs, mas essa fórmula de humor de rua acho bastante desgastada, ou que só funciona na rua mesmo.
Jiron del Humor marca a volta desse velho formato e em um primeiro momento eu prestigiei pois eram personalidades do Youtube que eu e minha família acostumamos a acompanhar seus canais, mas depois de alguns programas a gente inevitavelmente abandona, pois são muitas horas e uma bagunça generalizada em palco além de um formato datado e desgastado. Diferente dos programas de JB que assistimos religiosamente todo fim de semana. A equipe é muito boa e se apostasse mais nos sketchs do que no humor de rua, pra mim seriam mais exitosos. A platéia está ali mais atrapalhando do que ajudando...
MOK
3.8 1Esse programa era foda! Chegou em uma época em que no Youtube ainda não havia tantos canais de conteúdo geek como agora, enquanto as revistas vinham perdendo força nas bancas. O MOK existiu durante a transição. O único defeito é que era um programa muito curto e o Luciano Amaral, que estava ótimo apresentando, tinha que passar as informações de forma muito rápida pra aproveitar o pouco tempo em tela...podia ter mais tempo de tela sem exigir tanto conteúdo. A Play TV deixou saudades.
Uma Escolinha Muito Louca
3.1 4Hoje eu sinto até falta de programas com esse tipo de humor popularesco. Uma Escolinha Muito Louca passava em um horário bem acessível e mesclava personagens muito engraçados, com personagens ok, dispensáveis ou horríveis. No geral, valia a pena pela diversão despretensiosa e pelas gostosas, e que gostosas! Carol Rios, Luziane Baierle e Renata Takahashi são gatas demais. Orival Pessini é um dos meus humoristas favoritos, infelizmente o personagem dele não é tão engraçado aqui, embora seja carismático...o personagem que mais me arrancava risadas era o Chekyn No Moon.
JB en ATV
5.0 1Jorge Benavides é talvez o melhor humorista e imitador do Peru, bastou ter o primeiro contato com um sketch de El Wasap de JB pra eu maratonar tudo que tinha desse programa e de seus antecessores no Youtube até chegar o ponto de eu acompanhar semanalmente o que é lançado lá no Peru. Em 2021 surgiu a bomba, Jorge Benavides iria trocar de emissora, aí já surgiu varios receios, será que a trupe toda iria pra outra emissora?! Inclusive Carlos Vilchez que era um dos apresentadores do talk-show Noche de Patas?! Pra minha surpresa foi a trupe inteira e deu a sensação de alívio, pois considerava aquele grupo perfeito, qualquer um que saísse ali iria ser uma perda irreparável...no início foi um pouco impactante a diferença de recursos técnicos da Frecuencia Latina para a ATV, produtores e alguns membros da parte técnica o JB não conseguiu levar para ATV e os primeiros sketchs foram bastante precários, mas pouco a pouco foram melhorando...alguns membros foram saindo e sendo substituidos por outros e pra minha queimada de língua, foram mudanças que fizeram até bem na maioria das vezes. É verdade que constantemente o JB vai caindo na zona de conforto e nem faz questão de criar personagens novos ou de variar entre os muitos personagens que ele criou, teve programas que ele foi a Tia Gloria o programa inteiro, mas é impressionante que sempre que a água bate na bunda, ele dá um gás novo pro programa. Em dois momentos que eu pensei que tudo ia ruir que foi a saída de Carlos Vilchez e a estréia do Jiron del Humor na Frecuencia Latina no mesmo horário, JB sempre tira uma carta na manga e mostra uma inspiração que a gente nem sabia que ele tinha mais. A entrada do seu irmão, Alfredo Benavides, acrescentou demais ao programa. Uma pena o quanto foi mau aproveitado o Cômico Lucky no programa, ele entrou, saiu e nem mostrou a que veio....
Noche de Patas
5.0 1Uma fórmula legal de talk show, é como se os convidados e os apresentadores estivessem em um bar ou na sala da casa de um deles. É verdade que depende muito do carisma dos convidados pro episódio ser legal, mas na maioria dos casos, os convidados são muito bem escolhidos. Em alguns momentos irrita o fato do Carlos Vilchez querer falar mais do que todo mundo, até mais que o convidado...e também a apatia do Gonzalo e do Andrés (que cresceu e melhorou demais após a saída do Vilchez)...por outro lado o Oscar é a peça-chave pro programa fluir bem, ele é o condutor de fato. O episódio com o Melcochita, Miguelito Barraza e Danny Rosales foi o primeiro que assisti e sem dúvida o melhor de todos. Também gostei das participações da Johanna San Miguel com a Magdyel Ugaz e do Erick Elera com o Junior Silva.
É um formato que eu acho que seria legal vir aqui pro Brasil...
Pequenos Brilhantes
2.8 1Eu tinha um carinho muito grande por esse programa. Se parar pra pensar era cafona pra caramba, ou seja, a alma do SBT estava ali. Embora esses programas infantis nunca sejam totalmente espontâneos, aqui se não era, pelo menos enganava bem. Os teatros no final do programa era um atrativo a parte e algumas entrevistas eram muito divertidas. Quem fim será que levou aquela mulecada?! É lamentável o programa ter passado antes do apogeu da internet...mas lembro que a parte musical ficava por conta do grupo Via Lactea, um grupo que eram todos irmãos e eram figurinhas carimbadas nos programas infantis dos anos 90, inclusive eles fizeram toda a parte instrumental do cd do MARKITO, que eu comprei em uma apresentação do mesmo em um circo aqui na minha cidade. Da mulecada que trampava ali no programa, lembro que tinha o Tuca Laranjeira que hoje está na Praça é Nossa, um guri que era filho do Moacyr Franco, que viria a trabalhar com ele em Meu Cunhado e tinha um menino que diziam que era filho do Zacarias também...
Temperando o Papo
2.5 2Orra...até esse programa por aqui?! kkkkkkkkk
Lendas - Milionário e Marciano
3.8 1O nome do DVD não poderia ser mais justo: Lendas. Dois remanescentes de duas das duplas com o repertório mais rico do meio sertanejo! Prova disso é que o show não perdeu o ritmo em nenhum momento, abusaram dos pot-porri e ainda assim, tem muita música legal da carreira de ambos que ficaram de fora.
Me impressionei porque o show foi produzido pelo Fernando do Fernando & Sorocaba. Aí me pergunto, se um nego de uma dupla das mais novas tem visão pra produzir algo raíz dessa qualidade, porque insiste em tocar essas músicas "universitárias" ridículas que não agregam nada para essa mulecada acéfala que no ano seguinte nem lembra quais foram as musicas que eles estão escutando agora.
Parabéns aos envolvidos no projeto e pela grande sacada de introduzir artistas circenses e citando o quanto o circo foi importante para difundir a música sertaneja raíz por todo o país no passado.
Senhora do Destino
3.9 387Sem dúvida foi uma das novelas que eu mais curti. Assisti quando passou pela primeira vez e vi as duas reprises também.
Cheguei a matar aula de um curso técnico que eu fazia pra ver as ultimas semanas.
A única falha da novela foi em relação a ordem cronológica. Lembro que pelos acontecimentos da primeira fase, quando saltou para a segunda não fazia nenhuma lógica os personagens terem a idade que tinham.
Mas isso era o de menos, tinha muita cavala nessa novela. Lembro até hoje das cenas da Tânia Khalil, Maria Maya e Ludmila Dayer no desfile da Escola de Samba.
Tinha dois dos vilões mais antológicos pra mim, Nazaré e Naldo. A Suzana Vieira já é irritante, com aquele sotaque nordestino tava pior ainda, acabava me identificando mais com os vilões.
E o personagem Giovanni Improtta era um espetáculo a parte.
Malhação 2003
3.1 75Do tempo que Malhação era bom. E essa temporada nem foi das melhores da minha adolescência mas já dava de 10x0 nas mais atuais. O casalzinho era meio osso, mas teve uma boa vilã. O vilão interpretado pelo Paulo Nigro não engrenou, o cara era gente boa demais kkkk. Essa temporada teve um elenco-base maneiro, alguns vindos da temporada anterior e teve alguns acréscimos bacanas como o Kiko, a Miyuki.
Destaque pra atriz Thiara Palmieri, um verdadeiro pitéu, pena que se converteu evangélica, daquelas que parece que sofreu uma lavagem cerebral, tipo a Mara Maravilha.
A Praça é Nossa (1ª Temporada)
3.2 20No passado tinha tanto personagem bom, que personagens como o Canarinho e o Coronel acabavam sendo os mais sem graça.
Hoje salva pouquíssimos. Tirando o Paulinho Gógó, o Ceará, o Porpetone e algumas imitações do pessoal que era do Café com Bobagem, o resto é completamente descartável. Não sei se o Pessini ainda está no elenco, ele é bom.
Muito da falta de graça se deve ao Cazalbé que parece que ficou lélé por causa da perua que ele tá casado. Dá espaço pra essa mina sem graça e vive arrumando treta com um pessoal do elenco, dando a desculpa de que precisa de sangue novo, mas o sem graça do João Plenário tá na Praça desde que eu era criança.
As vezes eu quero até assistir pra ver uns personagens que acho engraçado, mas depois de um combo de quadros sem graça, acabo desligando a TV.
Podiam ter um bloco só de quadros dos programas antigos, seria bom rever a Véia Surda, a Catifunda, o Cocada, o Golias...
América
3.3 139 Assista AgoraO tema da novela em si era bem interessante, as novelas da Gloria Perez são sempre uma boa oportunidade de conhecer mais sobre uma determinada cultura.
Essa novela abordava tanto o ambiente rural dos rodeios, como a imigração aos EUA, passando pela fronteira. Dois temas que muito me agradam e ainda de praxe tinha um excelente elenco, muitos nomes que fizeram A Casa das Sete Mulheres.
Foda que assim como é de praxe da Gloria Perez, o casal central não rolou quimica e aí teve uma baita desculpa esfarrapada pra justificar que eles não iriam ficar juntos.
A Liga (1ª temporada)
4.2 48Gostava da Liga no começo, e isso variava muito o tema. O formato do programa é interessante, mas já teve muito episódio que eles estavam tratando de temas bem desconexos, cada integrante falando de uma coisa que não tinha a menor ligação.
Os episódios que eles falaram da Rua Augusta, dos ciganos, naturistas e de prostituição foram bem marcantes para mim.
Custe o Que Custar
4.0 67O mais engraçado do CQC é que as mesmas pessoas que colocaram eles em um pedestal na época que o programa estreou, foram os mesmos que, com a ascensão do movimento militonto de internet pós-resultado daquela maldita pesquisa sobre estupro, são os que hoje tem repudio total a alguns integrantes.
A princípio eu gostava do programa, adorava o Top 5, o Proteste Já e varias matérias, depois daquele papelão que rolou no episódio Wanessa Camargo, optei por boicotar o programa, mas vez ou outra via um top five.
Acontece que depois desse programa esses caras não foram mais os mesmos, basta ver onde as grandes revelações do humor nacional, e as mentes brilhantes que iam revolucionar a TV foram parar. Encontro, Video Show, Carrossel - O Filme, Rafinha Bastos protagonizando cenas lamentáveis para mendigar uns likes no Face.
Tá foda!
Esperança
3.0 53 Assista AgoraEu curtia pra caramba essa novela, uma bela fotografia e uma chance rara de ver Reynaldo Gianecchini atuando bem (porque depois de Da Cor do Pecado foi um desastre em tudo). A novela tinha uma bela fotografia e uma idéia inicial interessante, mas sofreu de audiência e tiveram que mudar muita coisa de ultima hora e ficou muito bagunçado. Personagens bons se tornaram vilões, algumas mortes forçadas desnecessariamente, alguns personagens sumiram. Uma galera que entrou do meio pra frente.
É que aqui no Brasil a turma tem mais interesse em ver novela com núcleo na favela, cheio de piriguete, o povo se identifica mais, melhor do que ter uma aula sobre os imigrantes e o que eles passaram no Brasil.
A Globo deveria ter mantido o foco que teria um material de qualidade pra vender para o exterior depois.
Essa novela foi uma boa chance de ver varios atores da velha guarda que nos deixariam pouco tempo depois, como os lendários Claudio Correa e Castro, Raul Cortez e Walmor Chagas.
Canavial de Paixões
3.5 52Apesar do título trash, essa novela era muito boa. Rodada em uma cidade vizinha de onde moro, Iracemápolis.
Lembro que tinha um elenco bem reduzido e assim como é de praxe do SBT, era uma novela muito na pegada das novelas mexicanas, com vilões que fazem a maioria dos vilões globais parecerem a Madre Teresa de Calcutá.
O elenco era relativamente bom para uma novela do SBT, com nomes como Debora Duarte, Jandir Ferrari, Oscar Magrini, Victor Fasano, Thierry Figueira, Helena Ranaldi.
Essa última roubou a cena na novela, e me rendeu muitos fap's posteriormente.
Os Trapalhões
4.0 28Ô tempo bão em que não se ouvia falar de politicamente correto. Isso aqui sim é humor! Esse grupo formado pelo quarteto + Pincel + Macalé + Polaco são verdadeiras autarquias do humor. Se completam!
Quem diria que o malandro Didi Mocó com o tempo iria virar um tiozinho sem graça que pra tentar arrancar alguma risada desesperadamente tem que recorrer ao uso fail de um extintor...
Que o Mussum e o Zacarias são os maiores responsáveis pelas risadas não tenho dúvida, mas o Didi e o Dédé podiam ter se unido a gente melhor do que Jacaré, Marcelão e Bambam pra continuar tendo graça.
Recomendo muito a compra do box com os melhores momentos da trupe. Cada disco tem mais de três horas é um verdadeiro deleite para os fãs saudosos de um humor de verdade.
Primeiro as Damas
3.7 3Nossa velho, na moral.
Esse trio aí é tudo menos humoristas. Vão ser sem graça assim na casa do capeta!
Se filmar o véio que trabalha comigo em um loop infinito contando o causo do cara que matou duas onça com uma bala é muito mais engraçado que esse DVD inteiro. E olha que essa história perdeu a graça na segunda vez que ele contou.
Pra não dizer que foi um fiasco total, o cara que interpreta o gaúcho no fim do DVD até que foi divertido. Mas os outros personagens não funcionaram. Tem um maluco aí do trio aliás que não sei o que tá fazendo no DVD, o maluco não tem o menor timing pra piadas. Se fizer um teste pra Praça é Nossa, não passa nem pra figuração.
Pearl Jam - MTV Unplugged
4.7 28O grunge não é meu estilo preferido, mas Pearl Jam eu curto pra caralho!
Achei esse dvd muito bom. Nas primeiras músicas, tava dificil levar a sério o Eddie Vedder ainda novão, pois tava me lembrando muito o Randal de O Balconista. O show foi impecável, todas as músicas ficaram boas na versão acústica.
Só acho que poderia ter rolado Release também. Ten é um album e tanto que merecia ser tocado na íntegra.
Sultans of Swing: The Very Best of Dire Straits
4.5 7Item obrigatório não só para os fãs de Dire Straits mais para os apreciadores de música de qualidade.
Não tenho o que reclamar do repertório. Impressionante como Dire Straits combina com tudo. Pra se ouvir em um churrasco, na jukebox de algum buteco, no toca-cd do carro ou do caminhão pegando uma estrada, em encontro de motos, em barzinho, rodeio, parque.
É uma das poucas bandas que escuto a vida toda sem correr o risco de enjoar.
Roger Waters - The Wall - Ao Vivo em Berlim
4.5 8Eu não sou bem um grande fã de Pink Floyd mas esse DVD é algo bonito de se ver, tudo se encaixa perfeitamente, até a Cyndi Lauper que foi malhada por alguns me agradou.
Seria bom que outras bandas se inspirassem nesse DVD, tem muita banda boa, com muita história, fazendo DVD's bem nas coxas...
Chico Rey e Paraná - Ao Vivo
4.1 1O fera que cadastrou esse show tem o meu respeito!
Escolinha do Professor Raimundo (1ª Temporada)
3.7 9A princípio pensei seriamente em boicotar isso e tive motivos de sobra. A presença de Bruno Mazzeo, Marcelo Adnet e Dani Calabresa por exemplo. E não botava fé no resto do elenco.
Até pensei que juntando uma galera que conheço, conseguiria fazer uma Escolinha melhor. Alguns desses exemplos estão aqui no Filmow mesmo. O Julio Cezar faria um Seu Buneco de qualidade, já que não seria a primeira vez que ele incorpora o personagem. Enenra por outro lado, nasceu para ser o Galeão Cumbica. Enquanto o Geovanny ficaria bem natural interpretando o camarão Bertoldo Brecha.
Mas meu pai teimou em assistir e eu tentei ver com ele, pensando: "quando ficar tenso eu abandono a tv e volto ao PC".
Tive uma puta surpresa agradável. Já começou me ganhando quando mostra o velho Lucio Mauro já bem debilitado, conduzindo o novo Prof. Raimundo até a sala de aula. Aquilo foi algo bonito de se ver pra quem era fã da Escolinha desde guri, como no meu caso.
E foi justamente os "não-comediantes" no elenco que mais me surpreenderam. Mateus Solano e Marcos Caruso roubaram a cena interpretando respectivamente Zé Bonitinho e Seu Peru. Otavio Muller fez um bom Baltazar da Rocha. E o Lucio Mauro Filho fez um Aldemar Vigário tão perfeito que parecia o mesmo feito pelo pai dele.
Até o Mazzeo mandou bem. Agora o Adnet e a Calabresa, se eles se divorciaram, tem que reatar, se merecem. Vão ser sem graça na casa do chapéu. Quem falou que esses dois são humoristas? Puta que pariu...