It’s okay if you fall asleep during the movie. If you do fall asleep, I hope you have pleasant dreams. — Apichatpong Weerasethakul’s sent message to open the US Premiere of Cemetery of Splendor at the 53rd New York Film Festival
Primeiro filme que assisto do xará Pedro Costa <3 E olha... tudo é claustrofóbico! As várias personagens ficam indo e vindo e trocando de lugar, reconstruindo as interações enquanto o espectador as assiste tão de perto, por uma câmera tão indiscreta, mesmo assim sendo tão difícil de entender o que elas sentem. O que elas falam não diz muito, sendo o bebê o elemento que de fato tece fios emocionais entre elas (bebê que é quase um boneco, só sendo humano quando é preciso causar ação em um filme de fotos prolongadas de lugares lúgubres e mal iluminados em uma narrativa sem pressa alguma). A temática de cuidado e caridade x descaso e indiferença é explorada por todo o filme de várias formas e muitas vezes é difícil entender por que lado desse eixo as pessoas estão agindo. Muito bom.
É um trabalho muito interessante que infelizmente precisou de usar cenas demais para ilustrar documentos apenas sonoros de que se serviram para contar a bio do Elliott. Às vezes é muito bonito, às vezes parece mais apenas preencher a tela. De qualquer forma, flui de forma legal e não tem como não ser fascinante para os fãs.
É comédia, né, mas de fato tem momentos engraçados. Quando penso que é uma comédia, tudo fica melhor. O filme se leva a sério sim, tem uma belíssima fotografia e é feito de forma que todos sabemos desde cedo como tudo vai se proceder e por isso a ação fica fluída e não cansa. O grande problema é a tentativa de ser Amélie Poulain. 2016 e ainda fazem isso? O esquema de capítulos divide o filme em curtas com tons diferentes que depois se fundem e até que fica ok a mistura. Destaque para Deus! A personagem é muito boa! haha
Kaspar é inaceitável para a sociedade e a sociedade é inaceitável para Kaspar. Cada um por si e Deus contra todos mesmo. É tão desconfortante quando as pessoas falam com Kaspar como se ele fosse um objeto interessante, não uma pessoa, e Kaspar sente tudo que eles falam, mas permanece quase sempre inerte, de olhos arregalados, olhando para um ponto fixo onde ninguém está. Kaspar é um animalzinho adestrado pelo circo do mundo, mas parece cruel bater em Kaspar, o animalzinho, quando ele se comporta fora do esperado, porque ele se parece demais com um ser humano para que isso seja aceitável.
"He's a real nowhere man Sitting in his nowhere land Making all his nowhere plans for nobody
Doesn't have a point of view Knows not where he's going to Isn't he a bit like you and me?"
É fascinante como a câmera stalkeia as cenas de forma paranóica e como quase todas as personagens falam do mesmo modo peculiar do protagonista. Fica complicado dizer se os eventos ocorreram ou se são uma projeção da mente do protagonista em surto. Há também cenas incríveis que parecem estar sendo observadas por um inseto observador que chega desconfortavelmente perto das personagens e observa seus discursos exagerados. A coisa do perturbador que beira o cômico.
Um desastre de filme que começa a valer a pena depois de uma hora já e logo não vale mais... um desperdício de Jennifer Lawrence (e ninguém aguenta mais ver o Robert De Niro fazer o mesmo papel de novo e de novo). O roteiro é bem pobre e cheio de furos além do mais.
Cemitério do Esplendor
3.8 43It’s okay if you fall asleep during the movie. If you do fall asleep, I hope you have pleasant dreams.
— Apichatpong Weerasethakul’s sent message to open the US Premiere of Cemetery of Splendor at the 53rd New York Film Festival
Ossos
3.8 19Primeiro filme que assisto do xará Pedro Costa <3 E olha... tudo é claustrofóbico! As várias personagens ficam indo e vindo e trocando de lugar, reconstruindo as interações enquanto o espectador as assiste tão de perto, por uma câmera tão indiscreta, mesmo assim sendo tão difícil de entender o que elas sentem. O que elas falam não diz muito, sendo o bebê o elemento que de fato tece fios emocionais entre elas (bebê que é quase um boneco, só sendo humano quando é preciso causar ação em um filme de fotos prolongadas de lugares lúgubres e mal iluminados em uma narrativa sem pressa alguma). A temática de cuidado e caridade x descaso e indiferença é explorada por todo o filme de várias formas e muitas vezes é difícil entender por que lado desse eixo as pessoas estão agindo. Muito bom.
Heaven Adores You
4.2 17É um trabalho muito interessante que infelizmente precisou de usar cenas demais para ilustrar documentos apenas sonoros de que se serviram para contar a bio do Elliott. Às vezes é muito bonito, às vezes parece mais apenas preencher a tela. De qualquer forma, flui de forma legal e não tem como não ser fascinante para os fãs.
O Novíssimo Testamento
3.9 165É comédia, né, mas de fato tem momentos engraçados. Quando penso que é uma comédia, tudo fica melhor. O filme se leva a sério sim, tem uma belíssima fotografia e é feito de forma que todos sabemos desde cedo como tudo vai se proceder e por isso a ação fica fluída e não cansa. O grande problema é a tentativa de ser Amélie Poulain. 2016 e ainda fazem isso? O esquema de capítulos divide o filme em curtas com tons diferentes que depois se fundem e até que fica ok a mistura. Destaque para Deus! A personagem é muito boa! haha
O Enigma de Kaspar Hauser
4.0 328Kaspar é inaceitável para a sociedade e a sociedade é inaceitável para Kaspar. Cada um por si e Deus contra todos mesmo. É tão desconfortante quando as pessoas falam com Kaspar como se ele fosse um objeto interessante, não uma pessoa, e Kaspar sente tudo que eles falam, mas permanece quase sempre inerte, de olhos arregalados, olhando para um ponto fixo onde ninguém está. Kaspar é um animalzinho adestrado pelo circo do mundo, mas parece cruel bater em Kaspar, o animalzinho, quando ele se comporta fora do esperado, porque ele se parece demais com um ser humano para que isso seja aceitável.
"He's a real nowhere man
Sitting in his nowhere land
Making all his nowhere plans for nobody
Doesn't have a point of view
Knows not where he's going to
Isn't he a bit like you and me?"
Estorvo
2.9 31É fascinante como a câmera stalkeia as cenas de forma paranóica e como quase todas as personagens falam do mesmo modo peculiar do protagonista. Fica complicado dizer se os eventos ocorreram ou se são uma projeção da mente do protagonista em surto. Há também cenas incríveis que parecem estar sendo observadas por um inseto observador que chega desconfortavelmente perto das personagens e observa seus discursos exagerados. A coisa do perturbador que beira o cômico.
Joy: O Nome do Sucesso
3.4 778 Assista AgoraUm desastre de filme que começa a valer a pena depois de uma hora já e logo não vale mais... um desperdício de Jennifer Lawrence (e ninguém aguenta mais ver o Robert De Niro fazer o mesmo papel de novo e de novo). O roteiro é bem pobre e cheio de furos além do mais.
Bem Casados
2.3 87uma ofensa ao cinema
O Picolino
4.1 110 Assista Agoramas confesso que a cena com Cheek to Cheek é linda e memorável :)