Pedro Borges

Assim como logo aparece na abertura, a proposta do filme é ser "uma fábula baseada numa tragédia real". Spencer não almeja contar a história do jeito que ela é mas sim construir um imaginário que preenche as lacunas do que sabemos que aconteceu, por mais que seja absurdo às vezes. O filme é incrível pois traz um questionamento sobre a imagem de Diana e realmente esfrega seu desconforto na cara de quem assiste. A atuação da Kristen tá maravilhosa e eu achei o filme único.

Que documentário arrastado, meu deussss. Dois episódios já seriam suficiente pra contar tudo.

Na parte da narrativa, senti um pouco de falta da personalidade da Elize. O diferencial da minissérie seria contar a história através das lentes dela, mas, se você parar pra analisar as cenas de entrevista com ela, os comentários feitos são muito superficiais e adicionados pelo valor emocional dela. Sei que ela mesma disse que contar tudo seria reviver um trauma insuportável, mas fico pensando quais perguntas fizeram pra ela e o material que deixaram de fora na edição.

Superestimado. Por mais que eu entenda toda a apreciação perante a gama sentimental que o filme carrega, isso não muda o fato de que ele é entediante.