Uma obra prima. A série é intensa, envolvente e emocionante. Aborda bem questões sociais como racismo, patriarcado e xenofobia que o povo cigano romani sofre na Europa. Maratonei tudo em um dia e digo que essa foi uma das melhores séries que já assisti.
Mas que porra de programinha heteronormativo hein? Por que não se forma nenhum casal entre 2 homens ou 2 mulheres? Quando mulheres se pegam é só pra "zoar" e vira um fetiche dos caras, o que é totalmente homofóbico e machista. Por que só chamam pessoas héteros, cis e padrãozinho? Que reality mais conservador... Além do mais o povo super fútil e vazio que só sabe falar de bunda e sexo...Com exceção das conversas no final sobre dificuldades de relacionamento, o programa inteiro não mostrou sequer uma conversa entre os participantes com real conteúdo e profundidade. Esse reality não me convenceu. Muitas coisas pareciam que eram combinadas.
A Olga e a Bri escolherem o Nathan pareceu muito jogada do programa para colocar fogo no parquinho e criar rivalidade feminina. Achei decadente as meninas criando rivalidade por causa de um monte de caras safados e superficiais. A Holly precisa aprender a se valorizar mais, foi tenso ela querendo fazer barraco com a Brianna por causa do Nathan, que era o maior safado e não convence ninguém que amadureceu mesmo, pareceu mais um grande fingido. Não deu pra levar a sério o "eu te amo" deles no final. Os únicos que me convenceram e mostraram alguma maturidade ali foram a Georgia, que aprendeu a ser honesta sobre o que sentia, e Harry e a Beaux que começaram com uma amizade que parecia sincera
Achei irresponsável a série associar questões muito sérias e científicas, como as mudanças climáticas e o impacto da pecuária (o veganismo é abordado), ao mesmo tempo em que mostra práticas de atividades espirituais, rodas de manipulação na forma de psicologia barata, entre outras atividades sobre mostrar afeto onde todos são falsos, de forma a fazer uma crítica e ridicularizar os personagens. Inclusive há ainda uma parte onde algumas pessoas zombam do Erik e da Astrid dizendo que são paranoicos com mudanças climáticas. Esse link de conscientização ambiental com charlatanismo espiritual e psicológico só ajuda a perpetuar o estereótipo errôneo de que ambientalistas são como "hippies" exagerados e hipócritas. Talvez eu esteja errada na minha interpretação, mas como trabalho na área ambiental e sei que existe esse estereótipo, trataria dessas questões de forma mais responsável.
Eu amei essa série cheia de suspense, vingança e drama. Nos faz refletir até onde a ganância chega a qualquer preço, mesmo que isso custe a vida de pessoas inocentes. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Achei muito bem desenvolvida, te prende desde o primeiro episódio e as atuações e roteiro estão de parabéns. É bom que as pessoas se abram mais para produções internacionais além das americanas e europeias, e esta sul-africana com certeza irei recomendar. Ansiosa pela 2ª temporada.
Seria muito melhor se a Love tivesse matado ele, mas ele matar ela e ainda sair vencendo foi previsível e totalmente decepcionante. A Love foi uma personagem mil vezes mais interessante do que ele, mas é claro que é o homem egocêntrico que tem que sair ganhando né...
Eu sinceramente nem sei o que é mais bizarro nesse reality... Se é a ideia de que amor genuíno se constrói em poucos dias, se é a decisão de CASAR com alguém que vc nem conhece direito, o desespero e carência da galera, os homens machistas ao extremo, e um monte de mulheres independentes e fodas se diminuindo e fazendo força para dar certo com homens medíocres em nome de uma idealização romântica utópica, opressora e patriarcal.
Shay se mostra ser um dissimulado, manipulador e abusivo tirando a Ana pra louca toda hora. O outro abusivo, Rodrigo, hipersexualiza a Day a todo o tempo, suga tudo que existe nela, expõe a intimidade dela, tira onda pros caras que visitou mais lugares que ela, e a humilha por não ser organizada como ele, fazendo com que ela fique paranoica e passe a arrumar tudo pra ele, e ele ainda tira vantagem disso depois. O típico playboy mimado que sempre teve empregada e agora procura outra numa esposa, ou seja uma Amélia. Hudson parece bonzinho, mas é um machista também, que só respeita o ativismo que o convém e invalida o feminismo da Carolina. Lissio é outro nada confiável, que provoca a Luana a todo tempo querendo tirar ela pra ciumenta, diz que vai demorar pra cortar os contatinhos, usa da profissão dela de forma desonesta para invalidá-la quando ela quer analisar a relação, e ainda tira onda porque ela tem TPM (?). Não quer aturar TPM, fica com homem então, caramba! E quanto ao Thiago, não preciso nem falar nada né... Esse é machista assumido e sem salvação. Fiquei mal pela Nanda, que pareceu ser uma mulher muito forte e independente, porém um pouco ingênua.
Infelizmente ainda estamos atrasados demais, e vemos mulheres empoderadas, feministas que ainda tem no fundo do seu inconsciente a idealização do vestido de noiva e do príncipe encantado... Me dá um ódio quando a mulher do reality fala que o maior sonho de toda mulher é o vestido de noiva! Fale por você, querida. Mulherada, vocês não precisam de casamento nenhum nem de macho pra ter sucesso na vida não! ENTENDAM! O amor vem com respeito, companheirismo, conversa, e muita desconstrução. Não com casamentos fadados ao fracasso para tirar onda e tentar impressionar as pessoas.
A única coisa que valeu a pena ver nesse show de horrores e vergonha alheia foi o cachorro da Nanda morder a cara do escroto do Thiago.
A construção da personalidade do velho foi completamente incoerente. Em todos os episódios ele era doce e bondoso, e simplesmente do NADA no final ele era um sádico cruel, que a série ainda deu a entender que era algum sábio quando ele morre dando lição de moral. A meu ver, faria muito mais sentido se os cruéis criadores do jogo não tivessem intenção de passar mensagem nenhuma e fossem só observados pelo espectador, este sim que faria a crítica.
Eu particularmente não gosto de filmografia violenta assim, mas por um lado o desconforto assistindo essas cenas pode nos fazer refletir o quanto nós também somos violentos e desprovidos de empatia por causa de um sistema capitalista perverso e desumano, que nos manipula para enxergar pessoas como números, dinheiro e força de trabalho, enquanto os ricos gozam e se divertem em assistir de camarote os pobres se matando.
Uma das melhores séries que já vi, com personagens muito bem construídos. A série não faz crítica apenas à violência doméstica, como também ao machismo estrutural, importância de políticas públicas para pessoas em vulnerabilidade (principalmente para mães), as burocracias por trás dessas políticas, relacionamento abusivo, além de depressão e outros transtornos decorrentes de abuso.
O machismo estrutural se apresenta nos 3 homens da vida da Alex: o namorado, o avô e o "cara legal":
O namorado, abusivo, mau caráter, agressivo, que coloca a culpa de sua agressividade, machismo e covardia na bebida. Mas quando vê que a mulher vai deixá-lo, ganha o oscar em interpretação de que vai mudar, manipulando todos para ter a mulher de volta, e de fato o consegue. Mas logo quando conquista o que quer, volta a maltratá-la até sugar tudo que puder.
O avô agressivo, machista, abusivo e covarde, que é visto pelo namorado e por todos como "um cara legal" (e supostamente arrependido), que diz para a Alex que faria tudo por ela, mas no momento que ela pede a ajuda dele para um testemunho de abuso psicológico, ele abandona a própria filha em prol do famoso pacto masculino, em defesa de um abusador, porque afinal, ele também é um. Nessa hora ele coloca a culpa do Sean ser abusador na bebida, e a Alex fala "Mas você não bebia".
O "cara legal", e esse foi o que eu mais gostei. O cara que tira onda que é engenheiro, tem uma vida estável, é bonito, boa pinta, gentil, visto pela sociedade como príncipe encantado, que uma mulher não deve ter o direito de recusar, afinal, de acordo com a sociedade, mulher tem que ser interesseira, e não pode deixar passar uma oportunidade única dessas! O cara que deixa de ser legal e se transforma num babaca desprovido de empatia no momento que fica com o ego ferido porque ela não escolheu um "partidão" como ele, e sim o "desempregado", como ele diz.
O machismo não está apenas no agressor bêbado que bate na namorada, mas também no avô "boa pinta e decente", e no engenheiro "bom partido" egocêntrico que não aceita um fora, tão machista e opressor quanto os outros.
Infâmia
3.6 3 Assista AgoraUma obra prima. A série é intensa, envolvente e emocionante. Aborda bem questões sociais como racismo, patriarcado e xenofobia que o povo cigano romani sofre na Europa. Maratonei tudo em um dia e digo que essa foi uma das melhores séries que já assisti.
Brincando com Fogo (3ª Temporada)
2.7 19 Assista AgoraMas que porra de programinha heteronormativo hein? Por que não se forma nenhum casal entre 2 homens ou 2 mulheres? Quando mulheres se pegam é só pra "zoar" e vira um fetiche dos caras, o que é totalmente homofóbico e machista. Por que só chamam pessoas héteros, cis e padrãozinho? Que reality mais conservador... Além do mais o povo super fútil e vazio que só sabe falar de bunda e sexo...Com exceção das conversas no final sobre dificuldades de relacionamento, o programa inteiro não mostrou sequer uma conversa entre os participantes com real conteúdo e profundidade. Esse reality não me convenceu. Muitas coisas pareciam que eram combinadas.
A Olga e a Bri escolherem o Nathan pareceu muito jogada do programa para colocar fogo no parquinho e criar rivalidade feminina. Achei decadente as meninas criando rivalidade por causa de um monte de caras safados e superficiais. A Holly precisa aprender a se valorizar mais, foi tenso ela querendo fazer barraco com a Brianna por causa do Nathan, que era o maior safado e não convence ninguém que amadureceu mesmo, pareceu mais um grande fingido. Não deu pra levar a sério o "eu te amo" deles no final. Os únicos que me convenceram e mostraram alguma maturidade ali foram a Georgia, que aprendeu a ser honesta sobre o que sentia, e Harry e a Beaux que começaram com uma amizade que parecia sincera
Bem-Vindos ao Éden (1ª Temporada)
3.1 77 Assista AgoraEu fiquei vidrada, assisti tudo de uma vez, porém
Achei irresponsável a série associar questões muito sérias e científicas, como as mudanças climáticas e o impacto da pecuária (o veganismo é abordado), ao mesmo tempo em que mostra práticas de atividades espirituais, rodas de manipulação na forma de psicologia barata, entre outras atividades sobre mostrar afeto onde todos são falsos, de forma a fazer uma crítica e ridicularizar os personagens. Inclusive há ainda uma parte onde algumas pessoas zombam do Erik e da Astrid dizendo que são paranoicos com mudanças climáticas. Esse link de conscientização ambiental com charlatanismo espiritual e psicológico só ajuda a perpetuar o estereótipo errôneo de que ambientalistas são como "hippies" exagerados e hipócritas. Talvez eu esteja errada na minha interpretação, mas como trabalho na área ambiental e sei que existe esse estereótipo, trataria dessas questões de forma mais responsável.
Beleza Impiedosa (1ª Temporada)
3.6 11 Assista AgoraEu amei essa série cheia de suspense, vingança e drama. Nos faz refletir até onde a ganância chega a qualquer preço, mesmo que isso custe a vida de pessoas inocentes. Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Achei muito bem desenvolvida, te prende desde o primeiro episódio e as atuações e roteiro estão de parabéns. É bom que as pessoas se abram mais para produções internacionais além das americanas e europeias, e esta sul-africana com certeza irei recomendar. Ansiosa pela 2ª temporada.
As 7 Vidas de Lea (1ª Temporada)
4.1 51 Assista AgoraUma das melhores séries que já vi sobre viagem no tempo! Vi tudo de uma vez só!!
Você (3ª Temporada)
3.5 361 Assista AgoraQue finalzinho bem bosta hein?
Seria muito melhor se a Love tivesse matado ele, mas ele matar ela e ainda sair vencendo foi previsível e totalmente decepcionante. A Love foi uma personagem mil vezes mais interessante do que ele, mas é claro que é o homem egocêntrico que tem que sair ganhando né...
Casamento às Cegas: Brasil (1ª Temporada)
3.1 157 Assista AgoraEu sinceramente nem sei o que é mais bizarro nesse reality... Se é a ideia de que amor genuíno se constrói em poucos dias, se é a decisão de CASAR com alguém que vc nem conhece direito, o desespero e carência da galera, os homens machistas ao extremo, e um monte de mulheres independentes e fodas se diminuindo e fazendo força para dar certo com homens medíocres em nome de uma idealização romântica utópica, opressora e patriarcal.
Shay se mostra ser um dissimulado, manipulador e abusivo tirando a Ana pra louca toda hora. O outro abusivo, Rodrigo, hipersexualiza a Day a todo o tempo, suga tudo que existe nela, expõe a intimidade dela, tira onda pros caras que visitou mais lugares que ela, e a humilha por não ser organizada como ele, fazendo com que ela fique paranoica e passe a arrumar tudo pra ele, e ele ainda tira vantagem disso depois. O típico playboy mimado que sempre teve empregada e agora procura outra numa esposa, ou seja uma Amélia. Hudson parece bonzinho, mas é um machista também, que só respeita o ativismo que o convém e invalida o feminismo da Carolina. Lissio é outro nada confiável, que provoca a Luana a todo tempo querendo tirar ela pra ciumenta, diz que vai demorar pra cortar os contatinhos, usa da profissão dela de forma desonesta para invalidá-la quando ela quer analisar a relação, e ainda tira onda porque ela tem TPM (?). Não quer aturar TPM, fica com homem então, caramba! E quanto ao Thiago, não preciso nem falar nada né... Esse é machista assumido e sem salvação. Fiquei mal pela Nanda, que pareceu ser uma mulher muito forte e independente, porém um pouco ingênua.
Infelizmente ainda estamos atrasados demais, e vemos mulheres empoderadas, feministas que ainda tem no fundo do seu inconsciente a idealização do vestido de noiva e do príncipe encantado... Me dá um ódio quando a mulher do reality fala que o maior sonho de toda mulher é o vestido de noiva! Fale por você, querida. Mulherada, vocês não precisam de casamento nenhum nem de macho pra ter sucesso na vida não! ENTENDAM! O amor vem com respeito, companheirismo, conversa, e muita desconstrução. Não com casamentos fadados ao fracasso para tirar onda e tentar impressionar as pessoas.
A única coisa que valeu a pena ver nesse show de horrores e vergonha alheia foi o cachorro da Nanda morder a cara do escroto do Thiago.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraAmei a crítica, mas detestei a violência gratuita e o plot twist
A construção da personalidade do velho foi completamente incoerente. Em todos os episódios ele era doce e bondoso, e simplesmente do NADA no final ele era um sádico cruel, que a série ainda deu a entender que era algum sábio quando ele morre dando lição de moral. A meu ver, faria muito mais sentido se os cruéis criadores do jogo não tivessem intenção de passar mensagem nenhuma e fossem só observados pelo espectador, este sim que faria a crítica.
Eu particularmente não gosto de filmografia violenta assim, mas por um lado o desconforto assistindo essas cenas pode nos fazer refletir o quanto nós também somos violentos e desprovidos de empatia por causa de um sistema capitalista perverso e desumano, que nos manipula para enxergar pessoas como números, dinheiro e força de trabalho, enquanto os ricos gozam e se divertem em assistir de camarote os pobres se matando.
Maid
4.5 365 Assista AgoraUma das melhores séries que já vi, com personagens muito bem construídos. A série não faz crítica apenas à violência doméstica, como também ao machismo estrutural, importância de políticas públicas para pessoas em vulnerabilidade (principalmente para mães), as burocracias por trás dessas políticas, relacionamento abusivo, além de depressão e outros transtornos decorrentes de abuso.
O machismo estrutural se apresenta nos 3 homens da vida da Alex: o namorado, o avô e o "cara legal":
O namorado, abusivo, mau caráter, agressivo, que coloca a culpa de sua agressividade, machismo e covardia na bebida. Mas quando vê que a mulher vai deixá-lo, ganha o oscar em interpretação de que vai mudar, manipulando todos para ter a mulher de volta, e de fato o consegue. Mas logo quando conquista o que quer, volta a maltratá-la até sugar tudo que puder.
O avô agressivo, machista, abusivo e covarde, que é visto pelo namorado e por todos como "um cara legal" (e supostamente arrependido), que diz para a Alex que faria tudo por ela, mas no momento que ela pede a ajuda dele para um testemunho de abuso psicológico, ele abandona a própria filha em prol do famoso pacto masculino, em defesa de um abusador, porque afinal, ele também é um. Nessa hora ele coloca a culpa do Sean ser abusador na bebida, e a Alex fala "Mas você não bebia".
O "cara legal", e esse foi o que eu mais gostei. O cara que tira onda que é engenheiro, tem uma vida estável, é bonito, boa pinta, gentil, visto pela sociedade como príncipe encantado, que uma mulher não deve ter o direito de recusar, afinal, de acordo com a sociedade, mulher tem que ser interesseira, e não pode deixar passar uma oportunidade única dessas! O cara que deixa de ser legal e se transforma num babaca desprovido de empatia no momento que fica com o ego ferido porque ela não escolheu um "partidão" como ele, e sim o "desempregado", como ele diz.
O machismo não está apenas no agressor bêbado que bate na namorada, mas também no avô "boa pinta e decente", e no engenheiro "bom partido" egocêntrico que não aceita um fora, tão machista e opressor quanto os outros.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KMelhor série de desgraçamento mental, sem defeitos (apenas algumas explicações pendentes, mas tudo bem).
Aceleradas (1ª Temporada)
4.0 24 Assista AgoraSérie maravilhosa, cheia de reflexões e muito divertida. Vi tudo em um dia.